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  • Cooperação para o desenvolvimento da educação é o enfoque da Reunião Regional de Ministros de Educação da América Latina e do Caribe, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e encerrada nesta terça-feira, 24, em Buenos Aires, Argentina. Com o tema E2030: Educação e Habilidades para o Século XXI, o encontro reúne delegações de 32 países da região para debater os caminhos para uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, além de oferecer oportunidades de aprendizado ao longo da vida.

    O Brasil representa, ao lado de Argentina e Bolívia, a região no comitê diretivo da Educação 2030, a agenda para educação dentro dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas. “O Brasil tem uma relevância importante para os países da América Latina e do Caribe e tem a responsabilidade de colaborar para que nossa região ponha em prática políticas públicas que enfatizem a qualidade, que valorizem a formação dos professores, que fortaleçam a base de uma alfabetização de qualidade e que, ao mesmo tempo, aprimorem a educação como um todo”, afirmou o ministro da Educação, Mendonça Filho, que participou da reunião.

    O ministro também apresentou um panorama da educação brasileira. O país conseguiu, nos últimos 12 anos, triplicar os recursos destinados para a educação, porém não vê este investimento refletido em qualidade. “A Unesco valoriza a necessidade de você ampliar cada vez mais o investimento na área da educação, especialmente com a proporção do Produto Interno Bruto superando os 6%, o que é algo que o Brasil já alcançou” disse o ministro. “O que precisamos é investir com qualidade para proporcionar qualidade e equidade na educação de jovens do nosso país.”

    Mendonça reforçou que “a meta até 2030 é global e o Brasil vai colaborar junto aos países latino-americanos e do Caribe em políticas públicas voltadas à qualidade e a valorização dos professores.”

    Delegações de 32 países da América Latina e Caribe estão em Buenos Aires para debater os caminhos para uma educação de qualidade (Foto: Rafael Carvalho/MEC)Objetivos – Esta foi a primeira reunião voltada para debater o objetivo 4, que prevê educação inclusiva, equitativa e de qualidade, além de oportunidades de aprendizado ao longo da vida. Ao todo são 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável: (1) acabar com a miséria, (2) acabar com a fome, (3) garantir saúde e bem estar da população, (5) igualdade de gênero, (6) água potável e saneamento, (7) energia acessível e limpa, (8) trabalho decente e crescimento econômico, (9) indústria, inovação e infraestrutura, (10) redução das desigualdades, (11) cidades e comunidades sustentáveis, (12) produção e consumo responsável, (13) ações pelo clima, (14) vida submarina, (15) vida de ecossistemas terrestres, (16) paz, justiça e instituições sólidas e (17) alianças para alcançar os objetivos.      

    A Unesco reconhece as melhoras nas taxas de alfabetismo e o aumento do acesso à educação primária e secundária na região, assim como a expansão do ensino superior. Mas, apesar dos esforços, avalia que ainda há áreas de preocupação e afirma ser necessário acelerar o acesso universal à educação básica e secundária.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • No início do ano letivo de 2012, o Ministério da Educação enviará vídeo sobre meio ambiente às escolas públicas do país. A proposta da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC é levar professores e estudantes a discutir as questões que serão abordadas, em junho, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Estarão em pauta temas como economia verde, governança, leis ambientais e a história da luta pela preservação do meio ambiente no planeta.

    “A política do MEC não é propor a criação de uma disciplina nas escolas, mas que a educação ambiental seja um tema transversal; ou seja, não apenas um assunto a ser tratado no Dia da Árvore ou na Semana do Meio Ambiente”, diz o coordenador de educação ambiental da Secadi, José Vicente de Freitas. “O que o MEC propõe, e oferece suporte, por meio de metodologia, material didático e recursos, é que as escolas desenvolvam ações permanentes e continuadas para que os alunos desenvolvam a consciência ambiental.”

    O Programa Dinheiro Direto da Escola (PDDE) do Fundo de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prevê a liberação de R$ 350 milhões, a serem aplicados pelas escolas públicas, em três anos, em projetos ambientais, como hortas escolares, eficiência energética, coleta de água da chuva e até adaptação de espaços físicos em prédios sustentáveis.

    As ações educacionais propostas pela Secadi integram a Política Nacional de Educação Ambiental (Pnea), instituída pela Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, e do Programa Nacional de Educação Ambiental (Pronea). Entre essas ações está a realização, em 2012, da quarta edição da Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. Na última, realizada em 2009, mais de 3 milhões de estudantes de 11,6 mil escolas públicas do Brasil participaram dos debates sobre consciência ambiental.

    O Pronea é o marco central das ações do órgão gestor da política nacional de educação ambiental, formado pela Coordenação-Geral de Educação Ambiental do MEC, pelo Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente e por redes e parceiros da sociedade civil.

    Rovênia Amorim

    Ouça na Rede de Comunicadores entrevista com José Vicente de Freitas sobre a Lei nº 9.795/1999, que institui a política nacional de educação ambiental

  • Novo Hamburgo (RS), 23/10/2018 –  A Comissão do Bicentenário da Imigração Alemã no Brasil apresentou nesta terça-feira, 23, em Novo Hamburgo (RS), o projeto Educação em 1º Lugar, do Instituto São Leopoldo 2024, que representa a contribuição de voluntários para o desenvolvimento sustentável de São Leopoldo e da região, berço da imigração alemã. Presente ao evento, o ministro da Educação, Rossieli Soares, conheceu a iniciativa, que tem como objetivo motivar as comunidades de 52 municípios para o desafio de atingir as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), até 2024.

    “Vocês estão tentando começar algo aqui que tem que ir muito mais longe”, disse o ministro. “Um projeto para pensar o futuro do Brasil passa pela educação. Eu vejo aqui o projeto 2024 e a gente precisa olhar para frente. Em educação, isso é um prazo curto.”

    Rossieli Soares destacou também a importância dos municípios para o desenvolvimento da educação. “A vida da gente é dentro do município. Acho que vocês estão no caminho certo. Vocês têm na mão algo muito importante nesse momento, que é pensar o desenvolvimento regional a partir de educação. Vocês são, sim, prefeitos para o desenvolvimento dos seus municípios. Discutam que tipo de ensino médio devem ter dentro das suas cidades observando o que precisam aqui na região.”

    Na ocasião, os municípios de Feliz, Campo Bom e Três Coroas, todos do Rio Grande do Sul, receberam a diplomação por terem atingido integralmente as metas estabelecidas pelo Ideb, desde a sua criação, em 2005, até a avaliação de 2017.

    Ideb – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é uma iniciativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, para mensurar o desempenho do sistema educacional brasileiro a partir da combinação entre a proficiência obtida pelos estudantes em avaliações externas de larga escala – feita pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) – e a taxa de aprovação, indicador que tem influência na eficiência do fluxo escolar.

    Tais avaliações são calculadas sobre a progressão dos estudantes entre etapas/anos na educação básica. Essas duas dimensões – o desempenho e a taxa de aprovação –, que refletem problemas estruturais da educação básica brasileira, precisam ser aprimoradas para que o país alcance níveis educacionais compatíveis com seu potencial de desenvolvimento e também para garantir o direito educacional expresso na Constituição Federal.

    Auditório – Também nesta terça-feira, antes do lançamento do projeto, Rossieli Soares participou da cerimônia de reinauguração do auditório do Colégio Estadual 25 de Julho. Ex-aluno da instituição de ensino, que hoje oferta ensino fundamental II e ensino médio, o ministro destacou a importância de investimentos como esse, em Novo Hamburgo, além da participação dos jovens na reforma do ensino médio.

    “Quando a gente, hoje, discute a reforma do ensino médio, a primeira coisa que defendemos é que não dá para fazer educação nessa etapa sem ter o protagonismo dos jovens”, explicou o ministro. “É importante ter esses jovens participando dessa discussão, de qual educação nós temos que ter, o projeto de vida de vocês. Discutir isso dentro da escola é fundamental”.

    No total, o MEC liberou R$ 205 mil, via Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), recursos destinados à revitalização do auditório, que tem capacidade para 200 pessoas; reforma e aquisição de equipamentos para 22 salas de aulas; e à compra de um equipamento para a sala multimídia.

    Para a diretora da escola, Janaína Barbosa de Souza, a revitalização do auditório atende a uma demanda antiga da população de Novo Hamburgo. “Ao longo dos anos, o Colégio 25 de julho convive com o reflexo de uma sociedade que perdeu valores, cultura, poder aquisitivo e, hoje, se remodela diante de uma clientela que clama por respeito e valorização através da educação”, destacou. “Nossa escola está se reerguendo estrutural e culturalmente. A reforma do nosso auditório, a revitalização de salas de aula e a aquisição de um equipamento multimídia serão fundamentais para que o nosso aluno fortaleça, com mais desenvoltura, todo o seu potencial.”

    O secretário de Educação do Rio Grande do Sul, Ronald Krummenauer, reforçou a competitividade do mercado atual e a importância de investir na área da educação. “Nesse mercado de trabalho que vocês, alunos, vão encontrar, a escola vai ser ainda mais decisiva, tanto [da parte dos] professores quanto da escola propriamente dita, da estrutura de educação”, disse. “O estado do Rio Grande do Sul e o Brasil, de um modo geral, precisam se adaptar a essa necessidade de mudança, de modernização, para podermos ajudar vocês a ingressar nesse novo mercado de trabalho.”  

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Criada com a proposta de abordar o tema sustentabilidade e meio ambiente de maneira atrativa entre estudantes do ensino fundamental, a publicação Educação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável será lançada nesta terça-feira, 15, em São Paulo. No mesmo evento, previsto para ocorrer às 15h30 no Teatro João Caetano, o público conhecerá a série de oito vídeos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para Crianças.

    Os materiais foram produzidos por meio de parceria entre o Ministério da Educação, a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA). A coleção vai integrar o projeto de educação e desenvolvimento sustentável do novo currículo da rede municipal de São Paulo.

    De acordo com o coordenador-geral de Educação Ambiental e Temas Transversais da Educação Básica do MEC, Felipe Felisbino, o órgão tem recomendado que a rede pública de educação básica em todo o país use os vídeos em sala de aula. “A prefeitura de São Paulo apresenta à sociedade paulista nesse momento seu projeto de desenvolvimento sustentável. Em todas as orientações que o MEC dá aos professores e interlocutores, por meio do Portal do Professor, esses materiais serão lembrados e recomendados”, afirma.

    Em 2015, o Brasil formalizou a adoção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), decorrente de um processo iniciado na Conferência Rio+20, realizada em 2012 no Rio de Janeiro. O documento deverá orientar as políticas nacionais e atividades de cooperação internacional nos próximos 15 anos, sucedendo e atualizando os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

    São 17 objetivos e 169 metas a serem cumpridos até 2030, que envolvem temáticas como segurança alimentar e agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, mudança do clima, infraestrutura, industrialização e governança. As publicações a serem lançadas em São Paulo servirão de material de apoio aos professores para explicar o assunto de maneira didática aos estudantes do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental e aumentar a consciência da comunidade escolar sobre desenvolvimento sustentável.

    Felisbino também destaca que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que define quais áreas de aprendizagens são essenciais aos alunos ao longo da educação básica, aborda o desenvolvimento sustentável e meio ambiente de maneira transversal. “A BNCC trata do tema de forma integradora em cada área do conhecimento por meio de temáticas de relevância social: sustentabilidade e meio ambiente, aspectos nutricionais, respeito ao envelhecimento, direitos humanos, sexualidade”, explica.

    Ainda durante o evento desta terça-feira, será lançada a versão em português do curso on-line introdutório sobre mudança climática, desenvolvido pelo governo federal, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e por outras 35 agências das Nações Unidas. As aulas são gratuitas e indicadas aos professores da educação básica.

    Os vídeos da coleção Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para Crianças estão disponíveis no portal da Unesco e no canal da organização no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Janine Ribeiro participou do encontro promovido em Brasília pela Frente Nacional dos Prefeitos e lembrou que as metas do PNE devem ser apresentadas até junho próximo (foto: Isabelle Araújo/MEC)O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, disse nesta terça-feira, 7, que melhorar a qualidade dos serviços públicos é o novo desafio dos gestores. Ele participou do debate Nova Governança Federativa e o Papel das Cidades no Brasil e no Mundo, que faz parte do 3º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, realizado pela Frente Nacional dos Prefeitos, em Brasília.

    Para Ribeiro, a sociedade brasileira conquistou avanços importantes na democracia, como a articulação do fim do regime militar, o controle da inflação e a inclusão social. Porém uma nova demanda, pela maior qualidade nos serviços públicos, torna-se, segundo ele, o novo desafio dos gestores. “A nova agenda dos serviços públicos envolve todo o Brasil, não só uma esfera do governo”, disse.

    Um dos objetivos do encontro de prefeitos é mobilizar gestores públicos dos três níveis de governo para incluir o tema da sustentabilidade em seus programas. A terceira edição, que se realiza no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, vai até quinta-feira, 9.

    PNE— O ministro aproveitou o encontro parar lembrar a prefeitos e governadores que, de acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), estados, Distrito Federal e municípios devem aprovar suas metas para a área até junho próximo. “Temos uma rota traçada pelo PNE”, afirmou.

    Para que os estados e municípios consigam cumprir o prazo, o Ministério da Educação colocou à disposição dos gestores municipais e estaduais uma estrutura de assistência técnica. As orientações estão disponíveis na página do PNE na internet, com roteiro completo, da elaboração à aprovação dos planos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já tem três milhões de inscritos para a edição de 2019. O número foi alcançado às 21h56 de quinta-feira, 9. Um total de 62% (1.779.650) desses participantes estão isentos do pagamento da taxa de inscrição. Os interessados podem se inscrever até as 23h59 do dia 17, pelo horário de Brasília, exclusivamente pela página do participante, na internet.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ressalta que todos os interessados em fazer o Enem precisam se inscrever, mesmo aqueles que obtiveram o direito à gratuidade da taxa de inscrição. Quem não foi isento da taxa, no valor de R$ 85, terá até 23 de maio para realizar o pagamento. As provas do Enem 2019 serão aplicadas em dois domingos, 3 e 10 de novembro.

    O Inep lançou um sistema de inscrição mais interativo e personalizado para esta edição do exame, além de um passo a passo de todas as etapas. As informações são solicitadas por meio de um robô de internet, em um formato similar a um chat. Os personagens da Galera do Enem comandam a inscrição e apresentam as perguntas de acordo com a resposta do participante.

    Enem – O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é realizado anualmente pelo Inep, autarquia vinculada ao Ministério da Educação. Em 21 edições, o exame recebeu quase 100 milhões de inscrições.

    O Enem avalia o desempenho do estudante e viabiliza o acesso à educação superior, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (ProUni) e instituições portuguesas. O exame também possibilita o financiamento e apoio estudantil, por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Os dados do Enem também permitem autoavaliação do estudante o desenvolvimento de estudos e indicadores educacionais. O exame é aplicado em dois domingos e tem quatro provas objetivas, com 180 questões, além de uma redação.

     

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    Confira o passo a passo da inscrição do Enem 2019 

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

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