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  • Disponível na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o sistema de inscrições para a edição de 2017 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrou 1.654.118 participantes até as 11h desta quarta-feira, 10. O número de candidatos continua crescendo, e as inscrições poderão ser feitas até as 23h59 do dia 19 de maio.

    Em caso de dúvidas, o Inep divulga várias dicas importantes, como a orientação de que o candidato, caso o município onde pretende fazer a prova não esteja no sistema de inscrição, selecione a cidade mais próxima de sua residência.

    Demais questões relativas ao processo de inscrição podem ser resolvidas pela central de atendimento do Inep – 0800-616161 – ou no hotsite do Enem.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Ministério da Educação reuniu nesta sexta-feira, 19, em Brasília, gestores e técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para tirar as dúvidas e falar sobre o funcionamento do novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Para o diretor do Fies, Pedro Pedrosa, o encontro, que teve a participação de cerca de 100 pessoas, tem como objetivo discutir as mudanças que começam neste ano para que todos os canais de atendimento fiquem atentos às novas regras e garantam o bom funcionamento do programa. “Reunimos o pessoal que está lá na ponta todos os dias, operacionalizando o Fies, atendendo os nossos alunos, as mantenedoras”, explicou Pedro Pedrosa. “Pedimos para eles reunirem as dúvidas e a gente foi tirando com bastante calma para garantir uma boa prestação de serviço”, completou o diretor do Fies.

    O coordenador-geral de Programas de Ensino Superior do MEC, Fernando Bueno, participou da reunião e enumerou quais foram as principais dúvidas trazidas pelos participantes. “Uma das questões foi a diferença entre o antigo Fies e o novo modelo, assim como a forma de pagamento”, disse Fernando Bueno, lembrando que o novo modelo traz maior segurança para os estudantes.

    O coordenador-geral do MEC disse ainda que muitos participantes achavam que o Fies era uma bolsa estudantil e não um financiamento. “Com o novo Fies, as famílias vão poder se planejar melhor para obter o financiamento”, afirmou Fernando Bueno.

    As mantenedoras também terão um papel de destaque no Novo Fies, participando da gestão do fundo, assim como no incremento de recursos para o fundo. Fernando Bueno lembrou que esse tipo de encontro vai se estender para outros atores importantes no processo do Fies. “Temos uma nova reunião marcada, mas agora não com as nossas equipes, mas sim com as associações e as federações de ensino superior para esclarecer e tirar dúvidas sobre processo de inscrição”, finalizou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Este espaço foi criado para você tirar suas dúvidas sobre as mudanças que ocorrerão no Ensino Médio nos próximos anos. Envie suas perguntas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As dúvidas mais frequentes serão postadas nesta página. 

    O que é o Novo Ensino Médio?
    A Lei nº 13.415/2017 alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e estabeleceu uma mudança na estrutura do ensino médio, ampliando o tempo mínimo do estudante na escola de 800 horas para 1.000 horas anuais (até 2022) e definindo uma nova organização curricular, mais flexível, que contemple uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a oferta de diferentes possibilidades de escolhas aos estudantes, os itinerários formativos, com foco nas áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional. A mudança tem como objetivos garantir a oferta de educação de qualidade à todos os jovens brasileiros e de aproximar as escolas à realidade dos estudantes de hoje, considerando as novas demandas e complexidades do mundo do trabalho e da vida em sociedade.

    O que é a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)?
    É um conjunto de orientações que deverá nortear a (re)elaboração dos currículos de referência das escolas das redes públicas e privadas de ensino de todo o Brasil. A Base trará os conhecimentos essenciais, as competências, habilidades e as aprendizagens pretendidas para crianças e jovens em cada etapa da educação básica. A BNCC pretende promover a elevação da qualidade do ensino no país por meio de uma referência comum obrigatória para todas as escolas de educação básica, respeitando a autonomia assegurada pela Constituição aos entes federados e às escolas. A carga horária da BNCC deve ter até 1800, a carga horária restante deverá ser destinada aos itinerários formativos, espaço de escolha dos estudantes.

    E o que são os itinerário formativos?
    Os itinerários formativos são o conjunto de disciplinas, projetos, oficinas, núcleos de estudo, entre outras situações de trabalho, que os estudantes poderão escolher no ensino médio. Os itinerários formativos podem se aprofundar nos conhecimentos de uma área do conhecimento (Matemáticas e suas Tecnologias, Linguagens e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas) e da formação técnica e profissional (FTP) ou mesmo nos conhecimentos de duas ou mais áreas e da FTP. As redes de ensino terão autonomia para definir quais os itinerários formativos irão ofertar, considerando um processo que envolva a participação de toda a comunidade escolar.

    Quais serão os benefícios para os estudantes com a nova organização curricular?
    O Novo Ensino Médio pretende atender às necessidades e às expectativas dos jovens, fortalecendo o protagonismo juvenil na medida em que possibilita aos estudantes escolher o itinerário formativo no qual desejam aprofundar seus conhecimentos. Um currículo que contemple uma formação geral, orientada pela BNCC, e também itinerários formativos que possibilitem aos estudantes aprofundar seus estudos na(s) área(s) de conhecimento com a(s) qual(is) se identificam ou, ainda, em curso(s) ou habilitações de formação técnica e profissional, contribuirá para maior interesse dos jovens em acessar a escola e, consequentemente, para sua permanência e melhoria dos resultados da aprendizagem.

    Os estudantes serão orientados para a escolha dos itinerários formativos?
    A lei dispõe sobre o desenvolvimento de projetos de vida dos estudantes, o que será o momento desencadeador para refletir sobre o que se deseja e conhecer as possibilidades do Novo Ensino Médio. A escola deverá criar os espaços e tempos de diálogo com os estudantes, mostrando suas possibilidades de escolha, avaliando seus interesses e, consequentemente, orientando-os nessas escolhas. Ou seja, é fundamental trabalhar o desenvolvimento do projeto de vida dos estudantes, para que sejam capazes de fazer escolhas responsáveis e conscientes, em diálogo com seus anseios e aptidões.

    Como será a formação profissional e técnica do estudante?
    A formação profissional e técnica será mais uma alternativa para o aluno. O Novo Ensino Médio permitirá que o jovem opte por uma formação profissional e técnica dentro da carga horária do ensino médio regular. Ao final dos três anos, os sistemas de ensino deverão certificá-lo no ensino médio e no curso técnico ou nos cursos profissionalizantes que escolheu.

    O Novo Ensino Médio exclui disciplinas dos currículos?
    Não. Pelo contrário, a proposta atual da BNCC, aprovada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), mobiliza conhecimentos de todos os componentes curriculares em suas competências e habilidades e, portanto, torna seu desenvolvimento obrigatório. Os currículos de referência das redes e os Projetos Pedagógicos das escolas que irão definir a organização e a forma de ensino dos conteúdos e conhecimentos de cada um desses componentes, considerando as particularidades e características de cada região.

    Como ficará a oferta de educação física, arte, sociologia e filosofia? E língua portuguesa e matemática?
    A LDB inclui, no ensino médio, obrigatoriamente, estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia (Art. 35-A, § 2°). Já o ensino de língua portuguesa e matemática será obrigatório nos três anos do ensino médio, assegurada às comunidades indígenas, também, a utilização das respectivas línguas maternas (LDB, Art. 35-A, §3°), independente da(s) área(s) de aprofundamento que o estudante escolher em seu itinerário formativo.

    E a língua inglesa? Por que foi escolhida como obrigatória?
    Anteriormente, a LDB não trazia a língua inglesa como estudo obrigatório. A Lei nº 13.415/2017 torna o inglês obrigatório desde o 6º ano do ensino fundamental até o ensino médio. Os sistemas de ensino poderão ofertar outras línguas estrangeiras se assim desejarem, preferencialmente o espanhol.

    Profissionais com notório saber poderão atuar como docentes no itinerário de formação profissional e técnica?
    A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Art. 61, IV) permite a atuação dos profissionais com notório saber exclusivamente para atender a formação técnica e profissional e estes profissionais deverão ser reconhecidos pelos respectivos sistemas de ensino, para ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação ou experiência profissional, atestados por titulação específica ou prática de ensino em unidades educacionais da rede pública ou privada ou das corporações privadas em que tenham atuado.

    Como ficará o ENEM com a implementação da nova estrutura do Ensino Médio?
    A Lei do Novo Ensino Médio, que altera a LDB, não trata especificamente do ENEM. O MEC compreende que o ENEM deverá se adequar à BNCC, portanto a mudança será gradual e só deverá ocorrer a partir de 2020.

    Como será a formação de professores?
    A formação de professores para atuar na educação básica, conforme disposto na LDB, será realizada em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a formação em nível médio, na modalidade normal (LDB, Art. 62). Os profissionais graduados que tenham feito complementação pedagógica também podem atuar na educação básica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educação (Art. 61, V).

    Quando será ofertado o novo currículo nas escolas de ensino médio?
    A oferta do novo currículo depende da aprovação do documento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) pelo CNE e homologação pelo MEC, o que está previsto para acontecer em 2018. Após a homologação, no primeiro ano letivo subsequente à data de publicação da BNCC, os sistemas de ensino deverão estabelecer um cronograma de implementação. O início da implementação da BNCC nas escolas de ensino médio deve ocorrer a partir do segundo ano subsequente à sua data de publicação. Ou seja, as redes não precisarão implementar todas as mudanças de uma só vez. Haverá um período para planejamento e implementação do Novo Ensino Médio.

    Como serão implementadas as escolas em tempo integral?
    O Ministério da Educação, por meio da Portaria nº 1.145/2016 substituída pela Portaria nº. 727/2017, instituiu o Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral, e a Lei nº 13.415/2017 instituiu a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, estabelecendo um período de 10 anos para repasse de recursos às SEE.

    O investimento do governo federal será de R$ 1,5 bilhão até 2018, correspondendo a R$ 2.000 por aluno/ano com previsão de atender, aproximadamente, 500 mil novas matrículas de tempo integral. Os recursos são repassados às SEE e estas executam Plano de Trabalho já aprovado pelo MEC, quando da adesão ao programa. Vale lembrar que o PNE estabelece que, até 2024, o país deve atender, pelo menos, 25% das matrículas da educação básica em tempo integral. É importante ressaltar que a lei do Novo Ensino Médio não determina que todas as escolas passem a ter o ensino médio integral, mas sinaliza que, progressivamente, as matrículas em tempo integral sejam ampliadas.

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  • Rio de Janeiro - A falta de um memorial – registro das ações realizadas, deixado pelo secretário municipal de educação anterior – incomoda alguns dos novos gestores municipais que assumiram o cargo este ano. É o caso de Elizabeth Gaigher, secretária de educação de Nova Venécia (ES), que veio à capital fluminense esta semana conhecer as ações do MEC no encontro de técnicos do órgão com os secretários municipais dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.


    Elizabeth descobriu apenas nesta terça-feira, 17, qual era o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Nova Venécia: 4,9. Ficou aliviada ao saber que está acima da média nacional, de 4,2. A secretária também ficou sabendo que o gestor anterior fez o Plano de Ações Articuladas (PAR) do município, mas Elizabeth não chegou a ver o documento. “Me fez muita falta não ter um memorial da gestão passada, porque entrei sem saber o que eu deveria continuar a fazer ou o que eu precisaria mudar”, conta.


    A secretária de Nova Venécia aproveitou o encontro com os técnicos do MEC para receber todas as informações de que necessita. Além das palestras sobre os programas, ela conta com uma ajuda individualizada nos estandes de atendimento. Um deles é referente ao PAR, onde Elizabeth fez questão de gastar vários minutos para tirar todas as suas dúvidas e sobre o plano de seu município.


    Édia Littig, secretária de educação de Marechal Floriano (ES), também passou pelo problema da falta de informação sobre tudo o que seu antecessor havia feito. Só depois de um tempo, Édia descobriu que o antigo secretário havia deixado diversas pendências, inclusive financeiras. “Foi uma transição de gestão tumultuada, mas agora já estou conseguindo colocar tudo em ordem”, diz.


    Os secretários municipais de educação estarão reunidos até sexta-feira, 20, no Rio de Janeiro, para sanar todas as dúvidas e dificuldades do início de sua gestão. Os que vieram ao encontro receberam computadores portáteis, doados pelo MEC aos municípios, com informações, programas e sistemas para auxiliá-los nas tramitações referentes à educação.


    Letícia Tancredi

  • Estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que tenham qualquer dúvida a respeito das provas podem contar com a central de atendimento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Responsável pela aplicação do exame, o Inep, órgão vinculado ao Ministério da Educação, preparou plantões com funcionamento diário, das 8h às 20h, para atender a todas as demandas dos participantes. As dúvidas podem ser tiradas também neste fim de semana e no feriado de Finados, em 2 de novembro próximo. Basta o candidato ligar para 0800-616161.

    Este ano, o Enem será aplicado em 1.727 municípios e no Distrito Federal. No total, 8.627.195 de brasileiros farão as provas — é a edição com segundo maior número de inscrições confirmadas, superada somente pela de 2014, que registrou 8,7 milhões.

    As provas, quatro objetivas, com 45 questões de múltipla escolha cada uma, e uma de redação, serão aplicadas em 5 e 6 de novembro. No primeiro dia, serão testados os conhecimentos em ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, com tempo total de 4 horas e 30 minutos. No segundo dia, com o tempo ampliado para 5 horas e 30 minutos, será a vez da redação e das provas de linguagens, códigos e suas tecnologias e de matemática e suas tecnologias.

    Na redação, é importante o candidato estar atento ao tema proposto e, principalmente, à forma de conduzi-lo. Assim como nas edições anteriores do Enem, serão anulados os textos que fugirem do tema, que desrespeitarem os direitos humanos, desobedecerem à estrutura dissertativo-argumentativa, tiverem extensão inferior ou igual a sete linhas, contiverem impropérios, desenhos ou partes desconectadas do tema proposto ou forem entregues em branco, ainda que haja texto na folha de rascunho. Em 2015, cerca de 10 mil redações receberam nota zero no exame por infringirem esses princípios.

    Mais informações sobre o Enem de 2016 na página do exame na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

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