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  • O Ministério da Educação vai oferecer curso de especialização em educação digital a professores da rede pública. O objetivo da capacitação, que integra as ações do Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (Proinfo Integrado), é ampliar a interação das tecnologias educacionais com as disciplinas do currículo, como biologia, matemática e química, entre outras.

    O curso tem diretrizes diferentes de outros promovidos pelo Proinfo. Nos anteriores, os professores aprendiam a usar a tecnologia, e a aplicação em sala de aula era mais pontual. O objetivo do novo curso é integrar a tecnologia em sala de aula de forma estruturante.

    O conteúdo do curso está em fase de finalização por professores e especialistas em educação digital das universidades federais, sob a coordenação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A partir de outubro próximo, formadores da rede do Proinfo atuarão como agentes multiplicadores de conteúdo e poderão realizar cursos locais. Para participar, os professores precisam ter domínio de ferramentas de edição de texto, navegação na internet e visualização de imagens, entre outras mais usadas cotidianamente.

    O curso, que terá 360 horas, com a maioria das aulas a distância e atividades presenciais, inclui conteúdo comum a todos os professores e aulas específicas para cada disciplina que o docente escolher.

    O MEC desenvolve, por meio do Proinfo Integrado, cursos de formação voltados para o uso didático-pedagógico das tecnologias da informação e comunicação (TIC) no cotidiano escolar. A oferta de cursos está articulada à distribuição de equipamentos tecnológicos nas escolas e de conteúdos e recursos multimídia e digitais no Portal do Professor, na TV Escola, no projeto DVD Escola, no portal Domínio Público e no Banco Internacional de Objetos Educacionais.

    Paula Filizola


    Matéria republicada com correções

     

     

     

  • O ministro Mercadante destacou que a escola tem de acompanhar o processo de evolução da sociedade do conhecimento: “É muito importante que a gente construa uma estratégia sólida para que a escola possa preparar essa nova geração para o uso de tecnologias da informação” (foto Fabiana Carvalho)O Ministério da Educação vai investir cerca de R$ 150 milhões neste ano para a compra de 600 mil tablets para uso dos professores do ensino médio de escolas públicas federais, estaduais e municipais. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os equipamentos serão doados às escolas e entregues no segundo semestre.

    O objetivo do projeto Educação Digital – Política para computadores interativos e tablets, anunciado pelo ministro Mercadante nesta quinta-feira, 2, é oferecer instrumentos e formação aos professores e gestores das escolas públicas para o uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação (TICs) no processo de ensino e aprendizagem.

    Para o ministro, o mundo evolui em direção a uma sociedade do conhecimento e a escola tem que acompanhar esse processo. “É muito importante que a gente construa uma estratégia sólida para que a escola possa formar, preparar essa nova geração para o uso de tecnologias da informação”, disse. Segundo o ministro, esse é um processo e o governo federal quer acelerar, sem atropelos. “É evidente que a tecnologia não é um objetivo em si, nada substitui a relação professor-aluno.”

    A tecnologia, afirmou, vai ser tão mais eficiente quanto maiores forem os cuidados pedagógicos e quanto maior for o envolvimento dos professores no processo. “Estamos definindo que, na educação, a inclusão digital começa pelo professor.”

    O projeto compreende o computador interativo - equipamento desenvolvido pelo MEC, que reúne projeção, computador, microfone, DVD, lousa e acesso à internet, e o tablet. Os computadores interativos já foram distribuídos para as escolas do ensino médio e no segundo semestre chegam os tablets. Esses tablets serão nos modelos de 7 ou 10 polegadas, bateria com duração de 6 horas, colorido, peso abaixo de 700 gramas, tela multitoque, câmera e microfone para trabalho multimídia, saída de vídeo, conteúdos pré-instalados, entre outras características.

    Aos computadores serão integradas as lousas eletrônicas, compostas de caneta e receptor. Acopladas ao computador interativo (equipamento com computador e projetor, ofertado pelo MEC aos estados e municípios), permitirão ao professor trabalhar os conteúdos disponíveis em uma parede ou quadro rígido, sem a necessidade de manuseio do teclado ou do computador.

    Além de enviar equipamentos, o MEC oferece cursos de formação aos professores. Segundo Mercadante, mais de 300 mil professores já fizeram o curso do ProInfo, e agora os 600 mil que lecionam no ensino médio terão à disposição um curso de 360 horas para trabalhar com as novas mídias. A qualificação será feita pela rede de formadores do ProInfo, que já trabalha com especialistas de universidades públicas.

    Fundamental
    - Pelo cronograma do projeto Educação Digital, assim que for concluída a entrega de tablets para as escolas do ensino médio, terá início a distribuição para os estabelecimentos do ensino fundamental que oferecem os anos finais e a seguir para os anos iniciais. Foram pré-requisitos para definir por onde começar a distribuição de tablets: ser escola urbana de ensino médio, ter internet banda larga, laboratório do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) e rede sem fio (wi-fi).

    Conforme o ministro da Educação, com a entrega de novas tecnologias da informação, professores e escolas públicas vão poder combinar esses instrumentos com as demais mídias. Ele citou o Portal do Professor, que é um dos espaços mais consultados pela categoria e que ainda pode e deve ser ampliado. Hoje, disse, estão disponíveis no portal 15 mil aulas criadas por educadores e aprovadas por um comitê editorial do MEC. Mercadante anunciou que vai lançar editais e constituir um comitê nacional para selecionar e recomendar as melhores aulas que estarão disponíveis para todos os professores.

    Ionice Lorenzoni


    Ouça a entrevista do ministro Aloizio Mercandante






  • O número de candidatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) chegou a 4.765.717, de acordo com levantamento realizado às 18h15 desta quinta-feira, 23. O período de inscrição, que não será prorrogado, se estenderá até as 23h59 do dia 27próximo.  

    São Paulo registra o maior número de inscrições por estado, com 747.645. Depois aparece Minas Gerais, com 515.890. O Ceará vem em terceiro, com 354.242, seguido do Rio de Janeiro, com 353.166 candidatos. A Bahia tem 347.886.

    Para os candidatos não isentos, a taxa de inscrição, de R$ 35, deve ser paga até o dia 29. Estão isentos os concluintes do ensino médio em 2013, matriculados em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar da Educação Básica. Também não precisa pagar a taxa o participante com renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio.

    As provas serão aplicadas em outubro próximo, nos dias 26(sábado) e 27(domingo), com início às 13 horas (de Brasília). Os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12 horas e fechados às 13 horas, também de acordo com o horário de Brasília. Será proibida a entrada do participante que se apresentar após o fechamento dos portões.

    O Enem, que avalia o desempenho escolar e acadêmico do estudante ao fim do ensino médio, é aplicado em todos os estados e no Distrito Federal. O resultado no exame permite ao candidato a participação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior.

    O desempenho no Enem é também requisito para participação do estudante nos programas Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Estudantes maiores de 18 anos que ainda não obtiveram a certificação do ensino médio podem fazê-lo por meio do Enem.

    As inscrições e demais informações sobre o exame estão na página do Enem na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira o número de candidatos por estado, até 18h15 desta quinta, 23
  • Disposto a atrair o interesse dos alunos pelas aulas de sociologia, o professor Roniel Sampaio Silva desenvolveu, com eles, uma atividade considerada então diferente e inovadora. Surgiu assim o projeto Podcast – Café com Sociologia como Recurso Didático para (re) Encantar Educandos no Processo Ensino-Aprendizagem. O trabalho, com estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, câmpus de Ariquemes, foi um dos vencedores da sétima edição do Prêmio Professores do Brasil, promovido pelo Ministério da Educação.

    Arquivo de áudio, cujo armazenamento é feito na internet e pode ser baixado no computador, tablet ou celular, de forma automática, a cada nova edição, o podcast pode ser ouvido a qualquer hora e em qualquer lugar.

    Aplicado desde março de 2013, como atividade de ensino, o Podcast Café com Sociologia era transmitido na sala de aula. Os programas, com duração aproximada de 20 minutos, continham conceitos, temas e categorias da sociologia, intercalados com músicas e poemas, de forma descontraída. A novidade obteve sucesso imediato entre os estudantes. “O entusiasmo foi tanto que alguns alunos quiseram desenvolver seus próprios podcasts, e pediram ajuda para isso”, revela Roniel.

    Um dos principais resultados foi a redução da rejeição a “ouvir falar de sociologia”. De acordo com o professor, houve mais motivação dos estudantes em relação às aulas e melhor rendimento escolar na disciplina. Foi constatado também o aumento no interesse pelos assuntos da “agenda da sociologia”.

    A iniciativa do projeto surgiu fora da escola, a partir da parceria que Roniel desenvolve, desde 2012, com Cristiano Bodart, criador do blogue Café com Sociologia e editor-chefe da revista eletrônica Café com Sociologia. Eles participam da construção do roteiro dos podcasts. Enquanto a narração é feita por Cristiano, a montagem e a edição dos programas cabem a Roniel. “Realizada a montagem, o arquivo é salvo em formato mp3 e posto à disposição no blogue, em outros sites específicos para podcasts, como o www.brasilpodcast.com, e no iTunes”, explica Roniel. Isso permite que os telefones celulares dos alunos e de outros professores, previamente cadastrados, baixem automaticamente o novo programa.

    “Queremos multiplicar nossas ideias, dar uma dimensão cada vez maior aos nossos trabalhos”, adianta Roniel. Professor há pouco mais de um ano, com bacharelado e licenciatura em ciências sociais, e aluno de mestrado em educação na Universidade Federal de Rondônia (Unir), ele comemora a premiação recebida. “É muito bom ter o trabalho reconhecido”, destaca. O projeto foi incluído entre os cinco premiados na categoria Temas Específicos, subcategoria Educação Digital.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Para Salman Khan, a tecnologia não substitui o professor, mas tem função complementar: “As experiências com a tecnologia permitem que os professores tenham mais tempo para atender a individualidade dos alunos” (foto: Letícia Verdi/MEC)Em seminário realizado na manhã desta quarta-feira, 16, no Ministério da Educação, o professor norte-americano Salman Khan disse ser necessário rever o funcionamento do sistema educacional. De acordo com Khan, o sistema tradicional de ensino baseia-se em reunir crianças da mesma idade e fazê-las aprender no mesmo ritmo. A mudança deve estar na forma de ensino.

    “Precisamos rever como o sistema educacional funciona”, disse. “As provas identificam o grau de domínio do estudante sobre um conteúdo, mas logo se passa para o próximo tópico, sem cobrir as lacunas deixadas no anterior.” O professor salienta que, dessa forma, chega um momento em que o estudante passa a não entender novos conteúdos.

    Fundador da Khan Academy, organização sem fins lucrativos com mais de 3,8 mil videoaulas gratuitas postadas na internet, Salman Khan foi recebido pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante e participou, no MEC, de seminário sobre educação digital. Para o professor, que tem três graduações pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e MBA (master of business administration) pela Harvard Business School, a tecnologia não assume papel de substituição de professor, mas uma função complementar na sala de aula. “Pode parecer paradoxal, mas as experiências com a tecnologia permitem que os professores tenham mais tempo para atender a individualidade dos alunos”, afirmou.

    Com mais de 6 milhões de acessos mensais, a Khan Academy oferece videoaulas de ciências como matemática, física, química e biologia, além de tópicos de humanidades, como história e história da arte, ciências da computação e economia. Os vídeos, traduzidos em dez idiomas, entre eles o português, estão disponíveis gratuitamente no Portal do Professor do Ministério da Educação.

    Mercadante defende a adoção da metodologia de Salman Khan pelas escolas públicas de tempo integral: “Podemos usar essa experiência no contraturno, permitindo o reforço pedagógico, o aprendizado individualizado, e avançar no processo de formação das crianças” (foto: João Neto/MEC)Tablets— De acordo com Mercadante, o conteúdo de matemática, física, química e biologia traduzido para o português será liberado a professores da rede pública por meio de tablets e, às escolas, nos laboratórios de informática. As aulas estão disponíveis na internet para os estudantes.

    Para o ministro, a metodologia apresentada por Khan pode ser assimilada pelas escolas em tempo integral do programa Mais Educação. “Podemos usar essa experiência no contraturno, permitindo o reforço pedagógico, o aprendizado individualizado, e avançar no processo de formação das crianças”, afirmou.

    Ouça o ministro Aloizio Mercadante sobre inclusão de conteúdo digital e tablets

    Diego Rocha
  • Responsável por um dos mais democráticos e revolucionários métodos de educação digital, o professor Salman Khan participa de seminário nesta quarta-feira, 16, às 11 horas, no auditório do Ministério da Educação. O especialista norte-americano é fundador da Khan Academy, fundação sem fins lucrativos que já colocou mais de 3,8 mil videoaulas na internet. O convite para Khan vir ao Brasil partiu do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que também participa do evento.

    Salman Khan, 36 anos, tem três graduações pelo conceituado Massachusetts Institute of Technology (MIT) e MBA (master of business administration) pela Harvard Business School. Antes de fundar a Khan Academy, o professor trabalhou em empresas de tecnologia no Vale do Silício, na Califórnia (EUA), e atuou como analista no mercado financeiro.

    Com mais de 6 milhões de acessos mensais, a Khan Academy surgiu das lições que Salman dava à sobrinha que tinha dificuldades em matemática. Os resultados da tutoria foram tão bons que outros parentes passaram a requisitar as aulas de Khan. Para superar o problema com os horários, ele passou a filmar as aulas e a liberá-las pela internet.

    A Khan Academy oferece videoaulas de ciências como matemática, física, química e biologia, além de tópicos de humanidades, como história e história da arte, ciências da computação e economia. Os vídeos, traduzidos em dez idiomas, entre eles o português, estão disponíveis gratuitamente no Portal do Professor do Ministério da Educação.

    Parceira e financiadora, a Fundação Lemann trabalha na tradução da ferramenta pedagógica da Khan Academy. São vídeos, exercícios e uma árvore do conhecimento para estimular o estudante.

    Em sua passagem pelo país, Khan lança ainda o livro Um Mundo, uma Escola, no qual fala da visão de escola do futuro, que abraça a tecnologia para oferecer educação gratuita de padrão internacional e acessível, universal e democrática. Ele defende a participação ativa dos estudantes e a valorização da responsabilidade individual, comportamento algumas vezes desencorajado pelo modelo atual, marcado por aulas expositivas, com pouca participação dos alunos.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O programa Salto para o Futuro, da TV Escola, aborda nesta semana a cultura digital e a escola. Com novo visual e trilhas, o programa debate o assunto com a participação de especialistas e tem a participação de professores de todo o país.

    O primeiro programa da série vai ao ar nesta segunda-feira, 16, às 19h. Com o tema O que é Cultura Digital, ele explica o que é a internet e como os alunos e professores podem usar o seu espaço a favor da educação.

    Os apresentadores Bárbara Pereira e Murilo Ribeiro mostram novas formas de pensar, de fazer e de se comunicar. E destacam que a escola precisa participar, de forma ativa, na construção coletiva do conhecimento, integrando-se na chamada cultura digital ou cibercultura.

    O segundo episódio, Comunicação e Educação em Rede, propõe uma reflexão maior sobre o tema. Será que as escolas realmente estão preparadas para ensinar e aprender em rede?

    O que podemos fazer com a tecnologia digital que não fazíamos antes sem ela é assunto do terceiro episódio, Possibilidades das Tecnologias Digitais.

    O quarto e o quinto episódios trazem estudiosos e especialistas que comentam a inserção da tecnologia no cotidiano. O programa vai ao ar todos os dias às 19h. Com uma hora de duração, os programas serão reprisados de terça-feira a sábado, às 8h e às 15h.

    A TV Escola pode ser sintonizada via antena parabólica (digital ou analógica), em todo o país, e por meio da internet no Portal do MEC. O sinal está disponível também nas TVs por assinatura via Embratel (canal 123), Sky (canal 112) e Telefônica (canal 694).  

    Assessoria de Imprensa Seed/MEC


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