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  • O Trilhas da Educação desta semana conta a história do estudante Cesar Pinheiro, que com 19 anos já é diretor de planejamento em uma empresa júnior

    Entrar para uma universidade é o sonho de muitos jovens, principalmente, pelas oportunidades no mercado de trabalho. A vontade de trabalhar é tanta que vários acabam conciliando a vida acadêmica com empresas juniores. É o caso de Cesar Sanchez Pinheiro, 19 anos, um dos universitários brasileiros que colocou a “mão na massa” antes mesmo de pegar o diploma.

    Ele ingressou em uma empresa júnior da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB). O estudante cursa o terceiro semestre de Comunicação Organizacional e já assume o papel de diretor de planejamento da agência Dois Nove Meia. “O meu desempenho acadêmico acabou andando colado com o desempenho da empresa júnior onde a gente acaba aprendendo muito com a prática”, conta o jovem.

    Segundo Tomas Dias Sant’Ana, coordenador-geral de Expansão, Gestão e Planejamento acadêmico do Ministro da Educação (MEC), o objetivo de uma empresa júnior é dar ao estudante a oportunidade de praticar o que ele aprende em sala de aula em situações reais e com clientes reais.

    “Participar de uma empresa júnior oportuniza esse contato com o dia a dia de uma empresa real. Os empresários juniores podem ocupar cargos que dificilmente eles teriam a chance nessa fase da carreira. Quando eles entram no mercado de trabalho ou resolvem empreender estão mais preparados e mais qualificados”, explica Tomas.

    Hoje, existem mais de 900 empresas juniores no país, de acordo com a Brasil Junior, organização que reúne empresas desse tipo. Elas estão presentes em todos os estados e no Distrito Federal e desenvolvem mais de 17 mil projetos e são tocadas por mais de 20 mil empresários juniores.

    Os resultados devem ser ainda maiores com a implementação do Future-se, programa lançado pelo ministério para impulsionar o empreendedorismo nas universidades federais. “O MEC vem criando mecanismos para aproximar estudantes e as empresas juniores é um dos caminhos importantes definidos no Future-se. O programa visa impulsionar o crescimento dos alunos, da sociedade e das universidades”, pontua Tomas.

    Saiba mais – O estudante empenhado no trabalho de empresas juniores é o tema da edição desta sexta-feira, 27 de setembro, do programa Trilhas da Educação, da Rádio do MEC.

  • MEC pretende incluir três propostas para as EJs no programa: contar como estágio, dispensa de licitação e criação de rede social especializada

     

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    As empresas juniores, instaladas dentro das universidades, terão prioridade no Future-se, programa do Ministério da Educação (MEC) para instituições federais de ensino superior. O secretário de Ensino Superior do MEC, Arnaldo Lima, afirma que a proposta é incentivar alunos que participam das empresas para que obtenham o apoio na promoção da vivência empresarial como universitários.

    De acordo com Lima, o MEC pretende inserir três propostas para as empresas juniores no texto do Future-se:

    • o trabalho em uma empresa júnior deve contar como estágio;
    • a administração pública (União, estados e municípios) poderá dispensar licitação para contratar empresas juniores;
    • criação de uma rede social para aproximar empresários e os projetos que são tocados pelas empresas juniores.

    “A gente vai ter e-commerce, assim como crowdfunding na angariação de recursos para mais projetos”, afirmou o secretário. Lima também destacou que serão realizados eventos nas universidades para fomentar o empreendedorismo nas universidades.

    A aproximação do MEC com as empresas juniores já começou. No dia 15 de agosto, o secretário recebeu membros da Confederação Brasileira de Empresas Juniores, a Brasil Júnior, que impulsiona a vivência empresarial nas universidades. A entidade representa mais de 900 empresas juniores nas 27 unidades da Federação.

    Lima destacou que quer a contribuição da Brasil Júnior com sugestões de aperfeiçoamento para o Future-se, idealizado também com o intuito de promover experiências para formação empreendedora. “Quero que eles [Brasil Júnior] se vejam mais dentro do projeto”, disse.

    Para Renan Nishimoto, presidente da Brasil Júnior, o primeiro diálogo com o secretário foi positivo. Ele acredita na construção de um país empreendedor e com diálogo para a educação avançar.

    Future-se - Lançado em 17 de julho, o Future-se é o principal programa desta gestão do MEC para a educação superior pública federal. O objetivo é dar maior autonomia na gestão financeira das universidades e institutos e incentivar o empreendedorismo.

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