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  • Membros do comitê temático em formação profissional em energias renováveis e eficiência energética vão se reunir no próximo dia 14, em Brasília. O objetivo do encontro é planejar e alinhar a oferta de educação profissional e tecnológica da rede federal nesta área para o ano de 2017.

    As instituições da rede federal trabalham, desde o ano passado, na construção de cursos piloto de qualidade na área, mapeando as necessidades do setor produtivo, desenvolvendo novos itinerários formativos, elaborando currículos e estimando as especificações de equipamentos e infraestrutura. Algumas já preparam a implantação de centros de treinamento para cursos na temática de energia fotovoltaica – produzida a partir da luz solar.

    Cerca de 50 professores de institutos federais e do Centro Federal Tecnológico do Rio de Janeiro (Cefet-RJ) começaram a ser capacitados para atuar nos futuros cursos, tanto para dar aulas como para formar multiplicadores nas instituições.

    Comitê – Criado em 2015 para expandir a formação profissional e o treinamento de recursos humanos em energia solar fotovoltaica, energia eólica, biogás e eficiência energética, o comitê temático tem o apoio da Agência de Cooperação Alemã de Desenvolvimento Sustentável (GIZ), que já impulsionou cursos de formação inicial e continuada na área de energia fotovoltaica. Participam do grupo representantes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, dos institutos federais, do Ministério de Minas e Energia e do setor produtivo de energias renováveis.

    Solar – A fim de se comprometer com a geração de energia limpa e a economia dos recursos, 16 institutos federais das regiões Sudeste, Sul, Norte e Centro-Oeste aderiram ao projeto IF Solar, criado pelo Instituto Federal do Sul de Minas. O objetivo é implantar painéis solares fotovoltaicos para gerar energia elétrica em 82 campi da rede federal. No total, serão 20.172 painéis fotovoltaicos.

    De acordo com o instituto, a capacidade de todas as usinas, se instaladas, será de 5.470 MWp, o que daria para atender uma cidade com mais de 16 mil habitantes, ou ainda gerar energia solar para 2,6 mil casas. A proposta é que as usinas proporcionem uma economia de aproximadamente R$ 615 mil mensais e R$ 7,380 milhões por ano nos campi dos institutos que participam do projeto.

    Confira o vídeodo treinamento de recursos humanos em energia solar fotovoltaica.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • O Comitê Temático de Formação Profissional em Energias Renováveis e Eficiência Energética esteve reunido nesta terça-feira, 14, em Brasília, a fim de definir estratégias para 2017. O comitê é formado por gestores da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC e por representantes de instituições que integram a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    O comitê foi criado em 2015 e, desde então, vem elaborando propostas para o setor, como a implementação de novos cursos, o mapeamento das necessidades do mercado e especificações de equipamentos de infraestrutura. É um trabalho com diversas frentes de atuação, que constam de um programa que em breve deverá ser anunciado pelo Ministério da Educação.

    “O que a gente está tentando propor são ações criativas, consideradas essenciais nos dias de hoje para, num primeiro instante, reduzir o custeio das instituições”, explicou o diretor de Desenvolvimento da Rede Federal, Romero Portella. “Depois, podemos jogar essa eficiência no núcleo básico delas, ou seja, na preparação dos alunos, certificação, pesquisas e inovações”.

    Segundo Romero Portella, o objetivo é colocar os institutos na vanguarda do ensino e da eficiência energética e entrar no mercado, já que existe uma demanda reprimida no país. O trabalho envolve 41 unidades da rede federal, que tem 644 campus. Na visão do diretor, é um desafio. “Precisamos da adesão de todas elas, partir para a otimização de recursos e conquistar parceiros externos, públicos ou o privados”.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ampliar a oferta de cursos para a qualificação de profissionais nas áreas de energias renováveis e eficiência energética é o tema central da agenda de discussões iniciada na manhã da segunda-feira, 24, por um comitê temático formado por gestores da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, da Agência de Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), representantes de empresas do setor e servidores indicados pelas instituições que integram a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. As discussões serão encerradas nesta terça-feira, 25.

    O diretor de desenvolvimento da Rede Federal, Luciano de Oliveira Toledo, destacou a importância da agenda para aproximar as instituições da rede e o setor produtivo. Para Toledo, a rede, por sua capilaridade e qualificação de seus pesquisadores, apresenta um grande potencial de contribuição. “Temos uma perspectiva de atuação muito forte”, afirmou. “A rede federal está presente em quase 80% das microrregiões brasileiras, com um alto índice de pesquisadores que são mestres e doutores, com capacidade técnica para atender às demandas do setor produtivo de forma positiva.”

    De acordo com Toledo, é necessário aproximar cada vez mais as instituições de ensino e pesquisa do setor produtivo.

    O coordenador de educação profissional e capacitação da GIZ, Christoph Budke, lembra que a pauta da energia renovável está presente nos acordos de intenção para cooperação assinados entre presidenta da República, Dilma Rousseff, e a chanceler Angela Merkel, em visita recente da primeira-ministra alemã ao Brasil.

    Budke também destacou o potencial de geração de emprego e renda que as discussões podem gerar. “Na Alemanha, por exemplo, mais de 300 mil postos de trabalhos foram gerados no setor de energias renováveis”, salientou. “Acreditamos que o mesmo cenário possa ser repetido no Brasil.”

    Comitê — O Comitê Temático de Formação Profissional em Energias Renováveis e Eficiência Energética foi criado pela Setec, em parceria com a GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), para promover o alinhamento da oferta de educação profissional da rede federal ao setor produtivo de energias renováveis e eficiência energética.

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    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

     

  • A eficiência energética das edificações brasileiras é o tema de mostra itinerante que pode ser visitada, até sexta-feira, 16, no saguão térreo dos anexos do Ministério da Educação. Trata-se de material do projeto Transformação do Mercado de Eficiência Energética no Brasil (Projeto 3E), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), e financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF).  

    Por meio de quatro totens interativos, o público tem acesso aos conceitos e programas de eficiência desenvolvidos em edificações públicas e particulares. São mostradas alternativas criadas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 2 milhões de toneladas de carbono, de forma a proporcionar economia de até 4 milhões de megawatts-hora (MWh) de eletricidade nos próximos 20 anos.

    Exibida em diferentes prédios públicos do Distrito Federal, a mostra itinerante seguirá, posteriormente, para o Rio de Janeiro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Universidade Federal do Piauí (UFPI) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) foram as duas instituições vencedoras do Prêmio Ideia, promovido pela Subsecretaria de Planejamento e Orçamento (SPO) do Ministério da Educação. O prêmio promoveu uma consulta pública para identificar e avaliar ideias e boas práticas de redução de gastos e incentivo à sustentabilidade.

    Ao todo, 13.452 pessoas cadastradas apresentaram 18.277 ideias. Participaram representantes das 63 universidades federais e das 41 instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. As propostas receberam mais de 1,6 milhão de comentários.

    A consulta pública recebeu propostas que respondiam as questões: “Como reduzir os gastos com consumo de energia elétrica nas instituições federais de ensino?” e “Como reduzir os gastos com consumo de água nas instituições federais de ensino?”

    Na categoria economia de energia, o estudante de graduação em engenharia elétrica da UFPI, Lucas Cruz Souza, apresentou uma proposta de integrar painéis solares no revestimento da fachada dos prédios da universidade, com isso, além de gerar energia, também é possível reduzir os custos de construção dos edifícios. “Todo mundo se movimentou gerando um fluxo de ideia na comunidade acadêmica, abraçando a questão da sustentabilidade”, afirmou.

    De acordo com a coordenadora de programação e monitoramento da SPO, Carolina Cristina Martins Cavalcante, foram apresentadas desde propostas de alta complexidade, como a instalação de painéis fotovoltaicos, até ideias muito simples, como colocar garrafas plásticas com areia nas caixas dos sanitários para economizar até um litro de água por descarga. “O mais importante é que o desafio gerou a pesquisa de alunos sobre economia em água e energia, agora os próprios alunos estão cobrando ações das instituições para reduzir os gastos”, disse.

    Agora 12 especialistas em água e energia estão fazendo uma coletânea das ideias e análise técnica das propostas. O MEC pretende fazer uma publicação com as melhores ideias para reduzir os gastos com água e energia nas unidades das redes federais.

    Premiação – O projeto premiará as quatro propostas mais bem classificadas em cada uma das categorias. Os prêmios para os participantes chegam a R$ 20 mil; para as instituições de ensino, a R$ 8 milhões.

    A premiação dos vencedores ocorrerá no dia 15 de abril de 2015 em um congresso que será promovido pelo MEC, por meio da Secretaria Executiva, com parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), que abordará temas relacionados à inovação no setor público com a apresentação de boas práticas e casos de sucesso no MEC e em outras instituições públicas federais, estaduais e municipais.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Como forma de incentivar o uso de energias limpas, o Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) promove na primeira quinzena de maio um curso sobre a produção de biogás para técnicos da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Um dos caminhos para a geração deste gás – proveniente da decomposição de matéria orgânica e passível de se transformar em energia elétrica – é o tratamento do esgoto sanitário.

    O curso terá 40 horas de duração, dividido em cinco módulos. “Queremos motivar, mostrando a importância desses técnicos no tratamento do esgoto e água e como isso pode ser reaproveitado para geração de gás e de energia”, disse o pró-reitor de pesquisa do IFMG, Neimar Freitas, que tem a expectativa de que outra turma seja aberta ainda neste semestre. “Queremos ampliar a parceria com a Copasa para outras formações, podendo evoluir para o campo de desenvolvimento de pesquisas.”

    Outros institutos federais vão oferecer capacitações semelhantes a técnicos de companhias de saneamento brasileiras. Os cursos decorrem de uma qualificação promovida pela Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ), que mantém parceria com o Brasil. A Alemanha é um dos países pioneiros no uso de energia limpa. “O IFMG trata da produção de biogás em vários cursos, mas um curso específico sobre o tema é algo que podemos desenvolver no futuro como desdobramento destas parcerias”, completou Neimar Freitas.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Formadas por placas solares, as usinas fotovoltaicas transformam a energia do sol em elétrica e geram descontos proporcionais nas contas a serem pagas pelo consumidor (foto: mastersolar.com)O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) obteve, em 2014, economia de R$ 85,8 mil em contas de energia elétrica. Esse foi o resultado da produção de três microgeradores fotovoltaicos instalados na Reitoria e nas unidades de São Paulo do Potengi e de Ceará-Mirim, responsáveis pela geração de 340.532 quilowatts-hora (kWh) no ano. Além disso, foi possível evitar a emissão de 30,3 toneladas de dióxido de carbono (CO2), já que o produto dos microgeradores é uma energia limpa.

    A primeira usina de energia solar do IFRN começou a funcionar na Reitoria, em 30 de dezembro de 2013. A segunda, no campus de Ceará-Mirim, entrou em funcionamento em 24 de março do ano passado e a terceira, também em 2014, na unidade de São Paulo do Potengi. O IFRN é a primeira instituição pública do Rio Grande do Norte a aderir ao sistema de compensação de energia a partir da produção de fontes alternativas, regulamentado pela Resolução Normativa nº 482, de 17 de abril de 2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

    Formadas por placas solares, as usinas fotovoltaicas transformam a energia do sol em elétrica e, interligadas diretamente à Companhia de Energia Elétrica do Rio Grande do Norte (Cosern), geram descontos proporcionais na conta de luz.

    O instituto instalará usinas também nas unidades Canguaretama, Currais Novos e Natal–Central. Além disso, os campi avançados de Parelhas e de Lajes, em fase de conclusão de obras, passarão a funcionar, ainda este ano, com usinas fotovoltaicas. As usinas das unidades Natal-Central e de Currais Novos devem entrar em funcionamento até o final de março.

    Mais informações na página do IFRN na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFRN

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