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  • Equoterapia exige coordenação motora, concentração e agilidade. (Foto: Arquivo Setec)A criação de centros de equoterapia ligados aos institutos federais e a formação de recursos humanos nas áreas de equitação e hipologia são alguns dos objetivos do termo de cooperação assinado nesta quinta-feira, 10, entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, a Associação Nacional de Equoterapia (ANDE) e o Instituto Federal de Brasília (IFB).

    A equoterapia é uma atividade que integra as áreas de saúde, educação e equitação para o desenvolvimento psicológico e social de pessoas com deficiência. A atividade reúne exercícios de coordenação motora, flexibilidade, concentração e agilidade para promover um maior equilíbrio físico e psíquico.

    O método já é utilizado no campus Concórdia, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense; no campus Barbacena, do Instituto Federal Sudeste de Minas; nos campus Rio Verde e Ceres, do Instituto Federal Goiano; e no campus Iguatu, do instituto do Ceará.

    “O termo assinado hoje é mais um passo na consolidação dos institutos federais como instituições inclusivas e inovadoras”, disse Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional do MEC. A criação dos centros de equoterapia é uma iniciativa do programa Tecnep, da Setec.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, campus Ceres, possui um centro de equoterapia, método terapêutico que utiliza a equitação para reabilitar pessoas com deficiências. O centro trata portadores de síndromes raras, doença degenerativa, acidente vascular cerebral (AVC), paralisia cerebral, dislexia e déficit de atenção e hiperatividade. Estão envolvidos nesse trabalho profissionais como fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e equitadores.


    A fonoaudióloga Sheila Patrícia Duarte informou que o centro de equoterapia foi criado em 2005 graças ao empenho do professor de educação física, André Luís Neto. Na época, ele foi a Brasília fazer um curso de ciências da saúde. Lá conheceu e se interessou pelo método terapêutico da equoterapia. Fez então o projeto do centro de equoterapia e o apresentou à direção do campus de Ceres, antiga escola agrotécnica.


    Para os cursos de equoterapia, o centro conta com o apoio da prefeitura, que cede fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, serviços gerais e fonoaudiólogos. A escola contribui com o espaço físico (uma gruta e um picadeiro), equitadores, pedagogos e bolsistas que trabalham como guias.

    Ana Júlia de Souza

  • A rede federal de educação profissional, científica e tecnológica possui cinco centros de equoterapia espalhados pelo país. A tendência é que este número aumente. Por esta razão, a rede precisa formar mais recursos humanos para atuar neste método de reabilitação. Nos dias 23 e 24, ocorre em Brasília reunião dos institutos federais que possuem estes centros especializados com representantes da Associação Nacional de Equoterapia, instituição que tem experiência na área há 40 anos.

    Equoterapia é um método terapêutico e educacional, que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência e/ou com necessidades especiais. O cavalo influencia, através do movimento, o desenvolvimento motor, psíquico, cognitivo e social do praticante.

    Na rede federal, os centros situam-se no campus Concórdia, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense; no campus Barbacena, do instituto federal sudeste de Minas; nos campus Rio Verde e Ceres, do instituto federal goiano; e no campus Iguatu, do instituto federal do Ceará.

    O Centro de Equoterapia do campus Barbacena foi criado há um ano e funciona efetivamente desde outubro de 2008. Ele atende 42 portadores de necessidades especiais. Entre eles, podem ser encontrados praticantes com síndrome de down, acidente vascular cerebral (AVC) e autismo. Segundo o professor de zootecnia, Jorge Baumgratz, a proposta do centro de Barbacena é atender pessoas com necessidades especiais da região, abrir as portas para a comunidade e qualificar alunos do campus para integrar a equipe multidisciplinar de equoterapia.

    A criação dos centros de equoterapia tem o apoio do programa Tecnep, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec).

    Ana Júlia Silva de Souza
  • O campus de Planaltina, do Instituto Federal de Brasília (IFB), atende a cerca de 80 praticantes de equoterapia, método terapêutico e educacional dirigido a pessoas com transtornos e deficiências. O mais novo participante tem quatro anos e o mais velho, 88. Eles vêm de todo o Distrito Federal e de cidades do Entorno, como Formosa e Planaltina de Goiás (GO).

    O método é baseado no movimento tridimensional do cavalo, voltado para abordagem multidisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação.  Visa não apenas benefícios na saúde dos seus praticantes, mas também de aprendizagem e comportamento.  O tratamento é gratuito e dura, no mínimo, dois anos, variando de acordo com cada praticante.

    Cada participante recebe um programa específico elaborado pela equipe do programa, composta por 11 profissionais, que incluem fisioterapeuta, psicólogo, professor de educação física, pedagogo e equitador. São 13 cavalos para atender os inscritos no programa.

    A atividade é aberta a todo o público. São 80% das vagas destinados aos alunos da rede pública do DF, 10% aos alunos do IFB e os outros 10% são distribuídos para a comunidade em geral, sem vínculo com escola ou instituição pública. Contudo, para a prática é necessária indicação médica e avaliação da equipe do programa.

    “Os benefícios de são ordem biopsicossocial: físico, emocional, psicológico, de comportamento, de aprendizagem na escola”, explica o coordenador de equoterapia do campus, Luciano Cedraz. De acordo com ele, a lista de espera tem cerca de 100 pessoas.  

    A cada seis meses a equipe faz a avaliação dos resultados obtidos pelos praticantes. Os interessados podem procurar o IFB, pois a medida que os praticantes concluem suas participações, novas candidatos são chamados. O critério é o tempo de inscrição.

    Em março, o programa completa 18 anos. Teve início no antigo Colégio Agrícola e foi mantido, com a instalação do IFB, por meio de parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal. O IFB oferece o espaço físico e a secretaria, os profissionais. O projeto é filiado à Associação Nacional de Equoterapia (Ande).

    Obtenha outras informações na página do IFB

    Assessoria de Comunicação Social

     

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