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  • Professores de 400 escolas multisseriadas e quilombolas do Pará, um educador por escola, começam na próxima semana um curso de aperfeiçoamento pelo programa Escola da Terra, ministrado pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Outros mil educadores do estado iniciaram o mesmo tipo de formação entre maio e julho. No conjunto, o programa abrange 1,4 mil docentes de nove municípios paraenses. A certificação está prevista para abril e maio de 2015.

    De acordo com o coordenador do programa Escola da Terra na UFPA, Salomão Hage, o professor faz o curso no município onde reside, em regime de alternância, que compreende um período de frequência presencial no polo da universidade (tempo-escola) e outro de atividades realizadas em serviço (tempo-comunidade). Este, com acompanhamento de tutores. No modelo de formação da universidade estão previstos sete encontros do tempo-escola, que somam 140 horas, e mais 60 horas do tempo-comunidade.

    Como os educadores trabalham com alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, 20 mestres e doutores da UFPA ministram a formação em pedagogia e outros 20, nas áreas de ciências humanas, matemática, linguagem e ciências naturais. Tutores indicados pelas secretarias estadual e municipais de Educação acompanham os cursistas nas atividades nas escolas. É responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a entrega de material didático e pedagógico, que compreende mapas, jogos e recursos para alfabetização, letramento e matemática.

    Salomão Hage salienta que é grande o universo de docentes que trabalham em escolas multisseriadas e quilombolas no Pará. Ele estima em dez mil o número de educadores espalhados pelos 144 municípios e salienta que expressiva maioria precisa de formação continuada. O perfil desses docentes, segundo Hage, é de um profissional que tem pouco acesso a cursos de licenciatura, vive no campo ou na sede do município, mas passa a semana na comunidade rural ou quilombola onde leciona. “Muitas deles moram na própria escola”, diz.

    Além desse isolamento, Hage admite que esse educador tem pouco apoio da rede municipal a que pertence. Fluxo de transporte deficiente, estradas precárias, escolas sem água, luz e saneamento, contratos temporários, são alguns problemas enfrentados. “Educadores das escolas no campo, multisseriadas e quilombolas, sempre são os últimos a receber formação”, afirma.

    Estímulo — Hage avalia ainda que a convivência por cerca de dez meses com mestres e doutores em educação dos quadros da universidade valoriza professores submetidos a uma rotina de isolamento. “Eles passam a ser vistos pelos gestores municipais e podem contar conosco”, diz Hage, doutor pelo Instituto de Ciências da Educação da UFPA.

    O curso de aperfeiçoamento da UFPA atende professores dos municípios de Acará, Augusto Corrêa, Bragança, Breves (na Ilha de Marajó), Cametá, Mocajuba, Mojuí dos Campos, Santarém e Tracuateua.

    A Escola da Terra é um programa do Ministério da Educação para a formação continuada de professores em serviço em escolas do campo. Todas as atividades formativas são realizadas por universidades públicas, mediante adesão. Em 2013, o MEC selecionou sete universidades federais para participar de um projeto-piloto da Escola da Terra, em quatro das cinco regiões do país, com 7,5 mil vagas: universidades federais do Amazonas (Ufam), da Bahia (UFBA), do Pará (UFPA), de Pernambuco (UFPE), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Minas Gerais (UFMG) e do Maranhão (UFMA).

    Ionice Lorenzoni

  • Secretários estaduais e municipais de educação, que tenham em suas redes escolas multisseriadas no campo ou quilombolas, já podem aderir ao Escola da Terra, programa do Ministério da Educação que oferece formação continuada a professores que lecionam nessas unidades. A adesão foi aberta nesta terça-feira, 20, e se estende até 19de setembro.

     

    Para aderir, o gestor precisa entrar na página eletrônica do Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec) e informar seu CPF e senha. Dentro do Simec, acessa o Plano de Ações Articuladas (PAR) e o programa Escola da Terra. De acordo com Antônio Lídio Zambom, coordenador geral de políticas de educação no campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), nesta etapa do processo, o gestor informa apenas o número de escolas multisseriadas e quilombolas de sua rede e o número de professores.

     

    Dados do Censo Escolar informados pela Secadi indicam que o país tem hoje 865 escolas quilombolas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental e 53.713 escolas com classes multisseriadas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. Em 2013, o programa Escola da Terra atenderá 7,5 mil professores. As escolas selecionadas para esta edição, explica Antônio Lídio, deverão informar, posteriormente, o nome dos educadores e CPF.


    O programa – O Escola da Terra compreende quatro ações: formação continuada e acompanhada de professores que trabalham com estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental em escolas multisseriadas no campo e em escolas quilombolas, além dos assessores pedagógicos que terão a função de tutores; oferta de materiais didáticos e pedagógicos; monitoramento e avaliação; gestão, controle e mobilização social.

     

    Educadores e tutores terão curso de aperfeiçoamento com carga horária mínima de 180 horas. A formação terá dois períodos – a frequência no curso denominada tempo-universidade e outro para as atividades realizadas em serviço (escola-comunidade) que será acompanhada por tutores. A qualificação dos docentes será de responsabilidade das instituições públicas de ensino superior que aderirem ao programa.

     

    A produção e oferta dos materiais didáticos e pedagógicos são de responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). São jogos, mapas, recursos para alfabetização, letramento e matemática. Já o coordenador estadual e o tutor que acompanham e orientam os educadores durante sua formação serão remunerados com bolsas a serem pagas pelo FNDE.


    Piloto – Em 2013, sete universidades federais foram selecionadas para participar de um projeto piloto do Escola da Terra em quatro das cinco regiões do país. O piloto terá 7.500 vagas distribuídas entre as universidades federais do Amazonas (UFAM) com 1.500 vagas, da Bahia (UFBA), do Pará (UFPA), de Pernambuco (UFPE), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Minas Gerais (UFMG) e do Maranhão (UFMA), com mil vagas cada. Em todos os estados, os cursos estão previstos para 2014.

     

    Ionice Lorenzoni

     

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  • Com a Escola da Terra, professores de escolas quilombolas passarão a receber formação continuada e recursos didático-pedagógicos para melhor desempenhar a atividade profissional (foto: Geyson Magno/MEC – 2/6/11)Professores de todo o país que lecionam em escolas no campo e quilombolas receberão, a partir deste ano, formação continuada e recursos didáticos e pedagógicos para desenvolver as atividades docentes. As ações para esses educadores estão descritas na Portaria nº 579, de 3 de julho de 2013, do Ministério da Educação, que cria a Escola da Terra.

     

    Os recursos para a formação dos professores provirão do MEC, mas a execução das atividades caberá a estados, Distrito Federal, municípios e instituições públicas de educação superior. Para que os docentes tenham acesso aos cursos, os gestores das secretarias de Educação, além das instituições públicas, devem aderir à Escola da Terra.

     

    A quantidade de recursos a serem investidos pelo governo federal nas ações vai depender das adesões. A liberação das verbas, segundo a portaria, será feita sem necessidade de convênio, acordo ou contrato.

     

    A Escola da Terra compreende quatro ações:

     

    • Formação continuada e acompanhada de professores que trabalham com estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental em escolas multisseriadas no campo e em escolas quilombolas, além dos assessores pedagógicos, que terão a função de tutores

    • Oferta de material didático e pedagógico

    • Monitoramento e avaliação

    • Gestão, controle e mobilização social

     

    Todos os educadores e tutores passarão por curso de aperfeiçoamento, com carga horária mínima de 180 horas. A formação compreende um período de frequência no curso, denominado tempo-universidade, e outro para as atividades realizadas em serviço (escola-comunidade), acompanhado por tutores. A qualificação dos docentes será de responsabilidade das instituições públicas de educação superior que aderirem à Escola da Terra.

     

    A produção e a oferta do material didático e pedagógico — jogos, mapas, recursos para alfabetização, letramento e matemática — ficarão a cargo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que também garantirá a remuneração, por meio de bolsas, do coordenador estadual e do tutor responsáveis pelo acompanhamento e orientação dos educadores durante a formação.


    Piloto — Em 2013, sete universidades federais foram selecionadas para participar de projeto-piloto da Escola da Terra, em quatro das cinco regiões do país. De acordo com Antônio Lídio Zambom, coordenador-geral de políticas de educação no campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, o projeto distribuirá 7,5 mil vagas. A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) terá 1,5 mil. As da Bahia (UFBA), do Pará (UFPA), de Pernambuco (UFPE), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Minas Gerais (UFMG) e do Maranhão (UFMA), mil vagas cada uma.

     

    Para que a formação tenha início, segundo Antônio Lídio, é fundamental que as secretarias de Educação providenciem a adesão.  Os recursos para o projeto-piloto constam do orçamento deste ano. Para todas as unidades federativas, os cursos estão previstos para 2014. Dados da Secadi indicam que há cerca de 50 mil escolas multisseriadas e quilombolas distribuídas em todo o território nacional. O número de professores que precisam de formação será informado ao MEC pelos gestores das escolas nos estados, municípios e Distrito federal. A Escola da Terra é uma das ações do Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo) do MEC.

     

    A regulamentação, a ser publicada, da Portaria nº 579/2013 tratará dos prazos de adesão, valor das bolsas e transferência de recursos. A Portaria do MEC nº 579/2013 foi publicada no Diário Oficial da União do dia 3 último, seção 1, páginas 11 e 12.


    Ionice Lorenzoni

  • Cerca de 1.800 professores de escolas do campo e de comunidades quilombolas das redes estaduais e municipais de educação básica vão concluir, no primeiro semestre deste ano, cursos de formação continuada pelo programa Escola da Terra, do Ministério da Educação. O objetivo é promover o aperfeiçoamento do ensino, com foco na realidade local, nas zonas rurais do país. Ceará, Alagoas, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal e Rio Grande do Sul serão os próximos estados contemplados com a iniciativa até julho de 2019.     

    No Rio Grande do Norte, 188 professores finalizaram, nesta sexta-feira, 22, o curso de formação continuada, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e com a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC/RN). Para Josélia Cardoso, professora do município de Santa Cruz há 31 anos, o programa a ajudou no aprimoramento, bem como inovação da prática pedagógica, pois trabalha mais a realidade do aluno na região.

    “O que mais me chamou a atenção foi o aprendizado sobre agroecologia. Isso será muito importante para nossa comunidade. Espero que outras edições aconteçam e que sejamos contemplados”, afirmou a professora. A iniciativa está em sua terceira edição no Rio Grande do Norte e já contemplou 638 professores de escolas do campo no estado.

    À frente do programa, o secretário de Modalidades Especializadas de Educação, Bernardo Goytacazes de Araújo, destaca que o intuito do projeto é que os conhecimentos adquiridos possam ser aplicados em benefícios à comunidade local, na geração de emprego e renda, na manutenção das pessoas no campo e na melhora da qualidade de vida nessas regiões.

    Goytacazes afirma também que já há uma parceria em andamento com a UFRN e a secretaria estadual para estender o curso de formação aos professores do ensino médio, além da construção de uma Escola da Terra com ensino técnico no estado.

    “Buscamos identificar as necessidades de ensino nessas regiões, como quais cursos técnicos são mais adequados à demanda da comunidade rural. Focamos no fortalecimento de conhecimentos em empreendedorismo e tecnologias aplicadas para garantir o melhor aproveitamento das disciplinas e conhecimentos ministrados”, explica o secretário. O programa já contemplou 22 mil professores de escolas do campo e comunidades quilombolas de 23 estados do país.

    Formação – A Escola da Terra é um programa do Ministério da Educação para a formação continuada de professores em serviço em escolas do campo. Todas as atividades formativas são realizadas por universidades públicas, mediante adesão. Em 2013, o MEC selecionou sete universidades federais para participar de um projeto-piloto da Escola da Terra, em quatro das cinco regiões do país, com 7,5 mil vagas: universidades federais do Amazonas (Ufam), da Bahia (UFBA), do Pará (UFPA), de Pernambuco (UFPE), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Minas Gerais (UFMG) e do Maranhão (UFMA).

    Entre os principais objetivos do programa estão a melhoria das condições de acesso, permanência e aprendizagem dos estudantes do campo e quilombolas em suas comunidades, por meio do apoio à formação de professores que atuam nas turmas dos anos iniciais do ensino fundamental. A intenção é fortalecer a escola, compostas por estudantes de variadas idades, como espaço de vivência social e cultural. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • Até o fim do próximo ano, serão abertas 15 mil vagas para a formação continuada de professores de escolas multisseriadas do campo ou quilombolas (foto: Geyson Magno/MEC — 9/3/10)Municípios dos 26 estados e o Distrito Federal informaram ao Ministério da Educação que professores de 34.588 escolas multisseriadas situadas no campo ou quilombolas precisam de formação continuada. Esse conjunto de educadores está distribuído em escolas de 2.587 municípios. A adesão à Escola da Terra, que é uma ação do MEC dirigida aos professores da área rural e quilombolas, foi encerrada na quinta-feira, 19.

     

    Concluído o prazo de adesão, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC vai agora consolidar os dados e encaminhá-los para as universidades. Cabe às instituições planejar a formação e definir o calendário das atividades.

     

    Entre os estados da Federação, cinco se destacam pelo número de municípios que aderiram à Escola da Terra. A Bahia aparece com 306 municípios e 5.868 escolas, Minas Gerais, com 306 municípios e 1.858 escolas, o Maranhão tem 175 municípios e 4.550 escolas, a Paraíba, 171 municípios e 1.840 escolas, e o Rio Grande do Sul tem 166 municípios e 609 escolas.

     

    A meta do MEC é oferecer, até o final de 2014, 15 mil vagas para formação continuada desses professores. O curso de aperfeiçoamento, que é gratuito, tem duração de 180 horas e é semipresencial. As responsabilidades de qualificar e certificar os educadores são de sete universidades federais que aderiram à Escola da Terra.

     

    Cada turma terá 7,5 mil vagas. Os cursos serão ministrados pelas universidades federais do Amazonas (UFAM), com 1.500 vagas, da Bahia (UFBA), do Pará (UFPA), de Pernambuco (UFPE), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Minas Gerais (UFMG) e do Maranhão (UFMA), com 1 mil vagas cada.


    A Escola – A Escola da Terra compreende a formação continuada e acompanhada de professores que trabalham com estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental em escolas multisseriadas no campo, e em escolas quilombolas, e dos assessores pedagógicos que terão a função de tutores; distribuição de materiais didáticos e pedagógicos; monitoramento e avaliação; gestão, controle e mobilização social.

     

    Educadores e tutores terão curso de aperfeiçoamento com carga horária mínima de 180 horas. A formação compreende dois períodos – um de frequência no curso e outro para as atividades realizadas em serviço, com acompanhamento de tutores. A produção dos materiais didáticos e pedagógicos e o pagamento de bolsas ao coordenador estadual e ao tutor, que vão acompanhar e orientar os educadores durante o curso, são de responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).


    Ionice Lorenzoni

     

    Conheça a Escola da Terra.

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