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  • O estudante Henrique Tortelli, 18 anos, do curso técnico em agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus de Sertão, fará um estágio na França, na área de grãos. Natural de Jacutinga (RS), Henrique ficará na França por três meses, mas pode prolongar o estágio por até um ano.


    “Quando eu voltar, um de cada cem técnicos, ou menos, terá a mesma experiência de ter estagiado fora do país. Muitas vezes, isso conta até mais do que uma faculdade”, destaca o estudante. “Pretendo ficar lá o máximo que eu puder.”


    O campus de Sertão envia estudantes regularmente para estágios fora do país, mas para a França é a primeira vez. A tradição dos 52 anos da instituição foi decisiva para a obtenção do estágio, um reconhecimento pela eficiência na formação de técnicos. “O instituto proporciona toda a preparação. Tenho certeza de que o estágio vai ampliar meu campo de atuação”, disse o estudante.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Estudantes universitários interessados em realizar pesquisas de ponta e inovações mundiais em algumas das mais prestigiadas instituições acadêmicas canadenses têm uma ótima oportunidade para desenvolver seus projetos. Estão abertas, até 18 de setembro, as inscrições para o estágio de pesquisa Globalink, da Mathematics of Information Technology and Complex Systems (Mitacs).

    Os candidatos selecionados participarão de um estágio de pesquisa entre maio e setembro de 2018, com duração de 12 semanas, sob a supervisão de professores universitários canadenses em diversas disciplinas acadêmicas, desde ciências, engenharia, matemática até as ciências humanas e sociais. Os estudantes receberão auxílio financeiro para os custos de vida no local, como passagens aéreas para o Canadá, transporte do aeroporto, hospedagem e seguro de saúde, além de vagas em workshops para desenvolvimento profissional e acompanhamento de professores locais da Globalink.

    Para concorrer ao programa de estágio, é necessário ter, no mínimo, 18 anos; ser fluente em inglês ou francês; estar cursando uma graduação em universidade brasileira, com previsão de conclusão do curso de um a três semestres; ter notas médias entre 8 e 10; apresentar o histórico escolar oficial de sua universidade traduzido e juramentado para o inglês; apresentar uma carta de recomendação de um professor ou supervisor de pesquisa; e, por fim, apresentar currículo detalhado da experiência em pesquisas.

    Os interessados podem se candidatar em, no mínimo, três e, no máximo, sete pesquisas das universidades. As instituições de ensino canadenses serão responsáveis pela escolha dos alunos. As inscrições podem ser feitas no portal da organização.

    Parceria – A Mathematics of Information Technology and Complex Systems é uma organização sem fins lucrativos que tem projetado e entregue programas de pesquisa e formação no Canadá há 15 anos. Trabalhando com mais de 45 universidades, empresas e governos federal e municipais, a Mitacs estabelece parcerias de apoio à inovação industrial e social no Canadá. Os estágios são ofertados para estudantes do Brasil, Austrália, China, França, Índia, Alemanha, México, Arábia Saudita, Tunísia e Ucrânia.

    Desde 2009, a organização tem acompanhado mais de 160 estudantes universitários brasileiros em faculdades canadenses através da sua iniciativa de estágios de pesquisa Globalink.

    Acesse a página da Mitacs para mais informações

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Toda vez que algo dá errado em uma empresa, a culpa recai sobre eles: os esforçados estagiários. A brincadeira é fácil de fazer, mas a realidade é diferente disso. De acordo com a Lei nº 11.788/2008, o estágio “é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos”. Ou seja, é fundamental para a formação dos futuros profissionais.

    No caso da professora de inglês Ariane Freitas França, 23 anos, o estágio determinou os rumos que quer tomar na carreira. Ao se deparar com a obrigatoriedade curricular para concluir o curso de letras, ela encontrou sua vocação na escola pública. Mais especificamente, na educação de jovens e adultos. Depois de algumas semanas observando os professores e absorvendo técnicas de ensino, foi sua vez de assumir uma turma.

    O que Ariane não esperava é que, no dia de sua primeira aula, um professor de outro ano estaria de atestado médico. A missão impossível foi dada à estagiária: ela deveria assumir as duas turmas, ao mesmo tempo. “Eu me vi com essas duas turmas, de séries diferentes, quase 70 pessoas na sala de aula. Acabei dando as duas aulas ao mesmo tempo, enquanto uma turma copiava o conteúdo do quadro, eu passava a matéria para a outra. A reação dos alunos foi boa. Até hoje alguns deles me perguntam se eu não vou prestar concurso público para voltar a dar aula lá”, lembra.

    Concluído o estágio, Ariane buscou o primeiro emprego em escolas particulares. Mas seu sonho é prestar um certame e ser professora da rede pública. “O estágio me animou para passar em concurso e tentar ser o diferencial. Ouvi histórias de professores que conseguiram revolucionar o ensino de inglês nas escolas públicas, não era só o verbo to be, quadro de giz e livro. Minha intenção, apesar de estar apenas começando na profissão, é fazer a diferença na vida dos alunos”, garante.

    Data – O dia do estagiário, comemorado em 18 de agosto, foi estabelecido em 1982, com a publicação do Decreto nº 87.497/82. O documento regulamentou a lei existente sobre estágio, além de estabelecer regras e limites para a atividade.

    Acesse a Lei nº 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Brasileiros que fazem doutorado em ciências humanas, ciências sociais, letras e artes podem se candidatar à seleção de bolsas de estágio em instituições de educação superior nos Estados Unidos. São 30 bolsas, de nove meses de duração, com início em agosto–setembro de 2015 e conclusão em abril–maio de 2016. As inscrições podem ser feitas até 12 de outubro próximo.

    A seleção dos candidatos cabe à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação e à Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos e o Brasil (Comissão Fulbright), instituições que também vão custear o envio dos estudantes.

    Para concorrer, o pós-graduando deve cumprir, entre outros requisitos:

    • Estar matriculado em curso de doutorado no Brasil recomendado pela Capes.
    • Ter proficiência em língua inglesa.
    • Não ultrapassar 48 meses do período total do doutorado.
    • Morar no Brasil no momento da candidatura e durante o processo de seleção.


    O candidato deve preencher on-line um formulário com dados pessoais e educacionais, apresentar projeto de pesquisa e encaminhar os documentos solicitados no edital do programa Capes–Fulbright Estágio de Doutorando em Ciências Humanas, Ciências Sociais, Letras e Artes nos Estados Unidos.

    Benefícios— Caberá a Capes a cobertura das principais despesas dos bolsistas:

    • Moradia, alimentação e transporte local, no valor de US$ 1,3 mil [R$ 3.021,72, em cotação do dia 12 último] mensais e adicional de U$ 400 [R$ 929,76], no caso de o bolsista estudar em cidade considerada de alto custo.
    • Auxílio-deslocamento de U$ 1.604 [R$ 3.728,34] para permanência de até seis meses ou U$ 3.208 [R$ 7.456,68], se a permanência for de sete a nove meses, valor dividido em duas parcelas.
    • Auxílio-instalação de U$ 1,3 mil [R$ 3.021,72], em parcela única, para permanência de nove meses.
    • Auxílio-seguro-saúde de U$ 90 [R$ 209,20] mensais.


    Será responsabilidade da Comissão Fulbright, custear a aquisição de livros ou computadores, até o valor de U$ 2 mil [R$ 4.648,80]; a mensalidade complementar, fixa, de U$ 700 [R$ 1.627,08], durante a permanência do bolsista nos Estados Unidos, e o auxílio para participação em eventos relacionados ao projeto de pesquisa do estudante, no valor máximo de U$ 1,2 mil [R$ 2.789,28].

    Conforme o cronograma da seleção, a relação dos aprovados será divulgada em dezembro deste ano. As inscrições, gratuitas, devem ser feitas pela internet, com o preenchimento do formulário da Comissão Fulbright, em inglês, conforme estabelecido no Edital nº 54/2014, divulgado em 3 de setembro último.

    Ionice Lorenzoni


  • Jerrany Pereira da Silva, aluno de engenharia do Instituto Federal Goiano, voltou entusiasmado de um estágio na França (Arte: ACS/MEC)Experiências vividas fora do lugar de origem podem, muitas vezes, aprimorar a compreensão do cotidiano do qual temporariamente alguém se distancia. Assim aconteceu com Jerrany Pereira da Silva, de 23 anos, estudante de engenharia do campus Urutaí do Instituto Federal Goiano (IFG). Ele conta sua história na edição desta sexta, 20, do programa Trilhas da Educação, produzido e transmitido pela Rádio MEC. 

    Há três anos, ao observar a movimentação de estudantes estrangeiros no campus, Jerrany se interessou pela possibilidade de fazer um intercâmbio. A convivência com os colegas franceses lhe deu mais estímulo para escolher seu destino. Dedicou-se, então, ao aprendizado da língua francesa, o primeiro passo para alcançar seu objetivo. Ao ser aprovado para um estágio na França, ele talvez nem imaginasse o quanto essa experiência viria a enriquecer seu aprendizado profissional e pessoal.

    Selecionado para um intercâmbio de três meses em Saint-Etiénne-de-Fougères, um vilarejo no interior da França localizado em uma região de fazendas, ele escolheu a área de horticultura orgânica. “Fiquei muito feliz com essa oportunidade porque, além de ser uma realização profissional, era um sonho pessoal”, conta o jovem, que, durante o estágio, entre outras atividades, trabalhou na construção de estufas, aprendeu técnicas de irrigação locais e ampliou seus horizontes.

    Interação – “Para mim, foi tudo enriquecedor e bem amplo”, resume. O estágio o aproximou de questões locais e provocou reflexões em torno de algumas diferenças existentes entre a França e o Brasil. A primeira percepção foi nítida: “A França está sempre um pouco à frente de nós, não só em de tecnologia, mas em saúde”.  Estava dada a largada para Jerrany juntar à bagagem conhecimentos para aplicar em sua área.

    A convivência com a cultura de outro povo, para ele, também tem teve lugar de importância nesse aprendizado. “Em questão de costumes, de religião, foi tudo bem enriquecedor”, afirma. “Pude ter uma experiência incrível vivendo na fazenda, podendo ver os costumes, como é o dia a dia de uma família francesa. Pude fazer novas amizades, adquirir novos conhecimentos. Pude agradecer pessoalmente às professoras que me ajudaram. ”

    Durante o período vivido em Saint-Etienne-de-Fougères, o estudante goiano aproveitou para aprimorar o nível de aprendizado da língua e viajar pelo país, nos fins de semana de folga. Visitou universidades, fez novos amigos e estreitou seus laços com a cultura francesa – o suficiente para incluir em seus projetos a meta de voltar àquele país. “Para um futuro próximo, penso em fazer uma pós-graduação, um mestrado, até um doutorado”, afirma.

    Oportunidades de intercâmbio, conforme Jerrany pôde avaliar, vêm sendo ampliadas. “Creio que estão abrindo novas portas para outros estudantes com interesse em um estágio internacional”, observa ele, que, a partir dessa experiência, reforçou a convicção de apostar no ensino como fator de desenvolvimento. “Somente a educação pode mudar muitos problemas que a gente vem enfrentando em nosso país”, conclui.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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