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  • Documentos dos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome foram elaborados e divulgados como parte da estratégia do governo de acompanhamento e aprimoramento do Pronatec (foto: Mariana Leal/MEC)O Ministério da Educação divulgou na tarde desta quinta-feira, 24, em reunião aberta, estudos elaborados pelos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e da Fazenda sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Os documentos fazem parte da estratégia do governo de acompanhamento e aprimoramento do programa.

    Cada ministério usou metodologias, critérios e universos diferentes para analisar a importância do programa. Os estudos abordam os cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional (FIC) ofertados pela Bolsa-Formação, uma das cinco iniciativas do Pronatec.

    O estudo do MDS trabalha com os princípios de eficiência das atividades e dos recursos, eficácia no cumprimento dos objetivos e efetividade em impacto social.

    No primeiro princípio, o MDS destaca que o Pronatec oferece cursos com grande aderência às demandas do mercado formal de diferentes municipios. Cerca de 65% dos municípios apresentam alta adesão entre cursos ofertados e oportunidades do mercado de trabalho local. No quesito eficácia, em outros números, o programa conseguiu chegar a quase 4 milhões de pessoas em mais de 4mil municípios de todas as unidades da federação.

    Em efetividade, o destaque fica por conta do aumento da formalização no mercado de trabalho em 11,8 pontos percentuais entre os que fizeram o curso do Pronatec/Bolsa-Formação, mais que o dobro do aumento de formalização (4,9 pontos percentuais).

    “Pegamos pessoas praticamente idênticas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais; o mesmo sexo, cidade, idade, escolaridade, entre outros quesitos”, disse o secretário de avaliação e gestão da informação do MDS, Paulo Jannuzzi. “A única diferença é que um é parte do Pronatec e outro, não.” O cenário usado pelo MDS teve como base quase 1,8 milhão de pessoas, número que corresponde aos inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).

    Modelo — O estudo do Ministério da Fazenda compreende um universo pequeno, de 161.985 pessoas pré-matriculadas no programa que tinham sido desligadas de empregos formais. Dessas, 79.658 não tiveram a matrícula confirmada (grupo de controle); outras 82.327 conseguiram a confirmação (grupo de tratamento). Embora bem focado na população pobre, e conseguindo promover emprego, em poucos casos conseguiu promover aumento de salários na recolocação obtida

    O estudo visa a analisar os estados em que houve índice elevado de reinserção no mercado de trabalho formal. “Temos de usá-los como modelo para aplicar em outros que não atingiram um níveis similares”, explicou o secretário-adjunto de políticas macroeconômicas do Ministério da Fazenda, Fernando de Holanda Filho.

    Apesar de ressalvas, o documento lembra que o Pronatec foi bem-sucedido na rápida expansão da cobertura e no atendimento a indivíduos menos favorecidos.

    Pronatec — De 2011 a 2015, o Pronatec realizou mais de 8,1 milhões de matrículas, em mais de 4.300 municípios brasileiros. Além da oferta de vagas gratuitas em todas as redes de educação profissional do país, o programa contempla a expansão físicas das redes públicas de educação profissional e a organização didático-pedagógica dos cursos técnicos e de qualificação profissional.

    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • Instituições federais de educação profissional e escolas técnicas vinculadas a universidades que ofereçam cursos na área de ciências agrárias podem apresentar projetos de implantação e consolidação de núcleos de estudo em agroecologia. Os projetos devem ser encaminhados ao Ministério da Educação até 4 de junho. A iniciativa tem a parceria dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Ciência e Tecnologia.

    Os núcleos têm a missão de ampliar a produção científica de pesquisas relacionadas a agroecologia e a sistemas orgânicos de produção e de contribuir para a formação de professores e estudantes. A eles também cabe ampliar o acesso da comunidade escolar a conhecimentos, tecnologia e material didático específicos da área.

    Segundo Luiz Augusto Caldas Pereira, diretor de políticas da educação profissional do MEC, no processo de ensino e aprendizagem devem ser repassados princípios e valores tais como consumo responsável ou sustentável, valorização da biodiversidade e da cultura local e respeito às questões de gênero e etnia. Caldas enfatizou que assim pode ser suprida a carência de profissionais preparados para conduzir trabalhos em agroecologia e agricultura orgânicos.

    Como estabelece a carta-convite, serão selecionados 30 projetos, agrupados de acordo com as cinco regiões geográficas do país — pelo menos cinco projetos de cada região. A análise de viabilidade será feita por equipe designada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC.

    Os projetos devem ser encaminhados ao endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com cópia para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Podem ser enviados também por Sedex, para Ministério da Educação, Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, Diretoria de Formulação de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica. Esplanada dos Ministérios, bloco L, anexo l, sala 200. CEP 70047-900, Brasília, DF.

    Ana Júlia Silva de Souza
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