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  • Ao destacar a agenda de mudanças promovidas pelo Ministério da Educação, o ministro Mendonça Filho afirmou que “toda contribuição para melhoria da qualidade do ensino no país é bem-vinda”. A afirmação foi feita nesta segunda-feira, 25, durante lançamento do Lide Educação em Pernambuco. O Lide é um grupo de empresários de diversas corporações voltado a debater assuntos referentes ao desenvolvimento econômico e social. 

    “Creio que já é perceptível essa mudança na agenda regulatória do Ministério da Educação, focando em resultados, buscando competição e, ao mesmo tempo, transparência. Por tudo isso, eu diria que a nossa agenda no MEC é desafiadora”, afirmou o ministro. “Sabemos que são poucos passos dentro de um desafio que é gigante, mas estamos conseguindo avançar até mais do que a expectativa de muitos.”

    Durante sua apresentação, Mendonça Filho citou algumas políticas públicas da pasta como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Alfabetização na Idade Certa. A reforma no ensino médio, que inclui a política de fomento à educação em tempo integral, a flexibilização curricular e o incentivo ao ensino técnico também foram destacados.

    “O Novo Ensino Médio é a maior mudança da educação, cujo debate no Congresso, de 20 anos, infelizmente, estava estagnado. Faltava vontade política para enfrentar essa realidade e valorizar o protagonismo juvenil. A gente enfrentou com uma nova base legal proporcionada pela Medida Provisória [nº 746, que criou o Novo Ensino Médio], dando flexibilidade aos itinerários formativos e acadêmicos e à oferta de cursos técnicos e profissionalizantes”, disse o ministro.

    Presente ao evento, o secretário de Educação de Pernambuco, Frederico da Costa Amâncio, pontuou que a educação sempre foi vista no Brasil como um fenômeno social, de como cuidar de jovens e crianças, mas que deveria ser mais que isso. “Educação também tem a ver com desenvolvimento econômico. Não existe nenhum país desenvolvido que não tenha uma educação de qualidade. Desenvolvimento é atrelado à educação. São muitos os casos de países que construíram sua estratégia de desenvolvimento totalmente baseada na educação”, frisou.

    Os programas de alimentação escolar, de alfabetização e a reforma do ensino médio foram destacados pelo ministro como exemplos de mudança (Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    O Lide Educação buscará integrar líderes do ambiente educacional do estado de Pernambuco, oriundos da educação básica, técnica e superior. Entre os objetivos da organização está o de estabelecer uma ponte que construa e motive o diálogo contínuo entre a iniciativa privada, o poder público e o terceiro setor.

    “O grupo assume a responsabilidade de trazer debates de alto nível e de buscar adesões de dirigentes que se engajem para ampliar e dar ressonância à nossa voz. Não pretendemos ser apenas mais um movimento; temos a pretensão de ser o grupo mais seleto de dirigentes da educação, de pessoas que tenham o real poder e, principalmente, a vontade de mudar a realidade da educação nessa região”, afirmou o presidente do Lide, Júlio Borba. Fundado no Brasil em 2003, o grupo tem, atualmente, 32 unidades regionais e internacionais e 26 frentes de atuação.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • No encontro com o ministro Janine Ribeiro, o físico israelense Dan Shechtman, Nobel de Química em 2011, disse ser importante que as universidades formem mais engenheiros e profissionais da área de tecnologia e inovação (foto: Paula Filizola/MEC)

    Durante painel sobre educação superior no Fórum Mundial de Educação, realizado em Incheon, Coreia do Sul, as universidades federais brasileiras do ABC (UFABC) e do Sul da Bahia (UFSB) ganharam destaque. A partir do modelo bem-sucedido nas duas instituições, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, explicou que o Brasil acredita na importância dos bacharelados interdisciplinares.

    Esse modelo é visto como uma solução futura para a educação superior, na opinião do ministro. “Algumas áreas, como saúde e engenharia, precisam ser bem rígidas. Mas há cursos em que podemos investir nos bacharelados interdisciplinares”, explicou Janine Ribeiro.

    Em sua fala nesta quarta-feira, 20, o ministro ainda lembrou que, há 12 anos, o Brasil tinha cerca de 3 milhões de estudantes no ensino superior. Com as políticas bem sucedidas de expansão e democratização do ensino superior, o país foi capaz de atingir o número atual de mais de 7 milhões de matrículas.

    O esforço do Brasil para aumentar a modalidade do ensino a distância foi outro ponto tocado. Entre as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), há estratégias que usam essa modalidade para melhoria dos números da educação no país.

    Engenharia – Um dos palestrantes da tarde desta quarta-feira foi o físico israelense Dan Shechtman, prêmio Nobel de Química em 2011. Ele considera importante que as universidades formem mais engenheiros e profissionais da área de tecnologia e inovação. Vale lembrar que, entre os cursos mais procurados por alunos que utilizam o Fies, estava justamente a engenharia.

    O pesquisador ainda falou sobre a importância do inglês como língua universal para expandir as pesquisas de ciência no mundo. “Os países podem manter a língua local, mas na ciência é preciso falar inglês”, disse Shechtman. “Para encorajar as pessoas a quer ser cientistas, comece cedo. Nos primeiros anos escolares”, concluiu o físico israelense, que desenvolve um projeto em 60 escolas com treinamento de professores para ensinar ciências desde cedo e tornar a área atrativa.

    O Fórum Mundial da Educação é promovido pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Em Fortaleza (CE), Rossieli Soares sobre a importância do uso da tecnologia para o desenvolvimento do país. (Foto: André Nery/MEC)

    Começou nesta segunda-feira, 29, o VII Congresso Brasileiro de Informática da Educação (CBIE) com o tema Educação e Empreendedorismo. O evento acontece até o dia 1º de novembro, em Fortaleza (CE), e é promovido pela Sociedade Brasileira de Computação.  São 600 participantes interessados em discutir, compartilhar e divulgar suas atividades e experiências no âmbito das tecnologias na educação.

    O ministro da Educação, Rossieli Soares, participou da abertura do Congresso e destacou que o MEC tem apostado na inovação, tecnologia e no desenvolvimento. “Não tem como disputar com o que está acontecendo no mundo afora se não nos aproximarmos cada vez mais do uso da tecnologia. Temos alta capacidade de criação. Se tivermos ferramentas, certamente vamos desenvolver muito mais do que outros países”, ressaltou.

    De acordo com a organização do evento, apesar de o Brasil ocupar boas colocações em índices de pesquisas, os números de inovação e empreendedorismo ainda estão abaixo do desejado. “É um tema de relevância, embora o Brasil tenha avançado muito na pesquisa, nós ainda estamos engatinhando. A nossa área, informática na educação, é propícia e de fundamental importância para a inovação e empreendedorismo”, discursou o coordenador do CBIE, José Aires.

    Concomitante ao Congresso, está sendo realizado em parceria com o MEC o III Seminário Nacional de Educação Conectada, e que que conta com a presença de 145 coordenadores de tecnologia educacional de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal. O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Aléssio Costa Lima, disse que é preciso investir em tecnologia para melhorar a educação no país. “Para que a gente possa, de fato, retomar investimentos para garantir que cada escola no Brasil tenha acesso a internet e acesso com velocidade”, frisou Aléssio.

    CBIE - O Congresso Brasileiro de Informática da Educação (CBIE) é um evento anual da SBC, de caráter internacional, que busca promover e incentivar as trocas de experiências entre as comunidades científica, profissional, governamental e empresarial na área de Informática na Educação. A programação conta com palestras, minicursos, mostra de softwares e objetos de aprendizagem, apresentações orais e pôsteres.   

    A Sociedade Brasileira de Computação é uma sociedade científica sem fins lucrativos com 38 anos de atuação, que reúne estudantes, professores, profissionais, pesquisadores e entusiastas da área de computação e informática de todo o Brasil. A SBC tem como função fomentar o acesso à informação e cultura por meio da informática, promover a inclusão digital, incentivar a pesquisa e o ensino em computação no Brasil, além de contribuir para a formação do profissional da computação com responsabilidade social.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Estudantes de licenciatura em letras-inglês do Instituto Federal de Brasília participaram de desafios que envolviam a matemática (Foto: Luís Fortes/MEC)
    O estande do Ministério da Educação na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), em Brasília, tem diversas atrações para pessoas de todas as idades. As atividades, gratuitas, vão de desafios para serem resolvidos por estudantes dos institutos federais a oficinas de brigadeiro e pipoca gourmet, e uso de impressora 3D. O evento vai até domingo, 29, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade.

    No estande do MEC são desenvolvidas atividades durante todo o dia, promovidas pelas secretarias de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), de Educação Básica (SEB) e de Educação Superior (Sesu). O governo do Distrito Federal tem levado estudantes das escolas da rede pública para participarem das ações, que incluem ainda palestras, oficinas e demonstrações de novas tecnologias.

    Uma das inovações apresentadas é um veículo aéreo não tripulado para captura de imagens para uso na agricultura. Luiz Fernando Gomes, mestrando em engenharia aplicada e sustentabilidade no Instituto Federal Goiano (IF Goiano), esclarece que o drone é utilizado para fazer o mapeamento de áreas monitoradas pelos pesquisadores. O objetivo é identificar pragas nas plantações para combatê-las o quanto antes, de preferência com uso de tecnologias menos agressivas do que os defensivos agrícolas tradicionais. “Funciona como um raio-X, que consegue identificar as plantas sadias e as que estão passando por algum estresse, provocado por alguma uma doença ou deficiência nutricional”, explica.  

    A estudante de licenciatura em letras-inglês do Instituto Federal de Brasília (IFB) Fernanda Santos Teixeira, de 19 anos, conta que antes de chegar ao evento sabia apenas que participaria de um desafio. Ela e seus colegas fizeram parte do 5º Desafio de Projetos IFB, que busca soluções para questões da área da educação por meio do uso de tecnologias.

    Os alunos se disseram assustados ao descobrir que o projeto teria que ter alguma relação com a matemática – tema central da SNCT –, mas não pensaram em desistir. “Está sendo uma experiência muito diferente, muito interessante. Foi um salto muito grande para a gente, como estudantes da licenciatura”, conta Fernanda. Os jovens tiveram a ideia de um projeto que aumentasse a participação dos estudantes em sala de aula e os estimulasse, a partir da criação de uma rede social, na qual alunos e professores estivessem em situação de igualdade para debater e estudar os temas das aulas.

    Renê Lima, um dos instrutores do desafio, explica que foram trabalhadas as questões práticas de como pensar um problema e desenvolver uma solução. “Eles mergulharam no contexto da educação do país, pensaram sobre todos os problemas, aplicaram essas técnicas e saíram de lá com um resultado, com uma proposta de trabalho”, detalha.

    Semana – O evento, que começou na segunda-feira, 23, tem como objetivo aproximar a ciência e tecnologia da população, ao promover oficinas, palestras, exposições e jogos que congregam centenas de instituições, a fim de realizar atividades de divulgação científica em todo o país.

    Coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), essa edição da SNCT tem como tema A matemática está em tudo. No estande do MEC, além dos projetos inovadores dos institutos federais, são apresentados trabalhos de alunos e professores de universidades federais e de escolas públicas de educação básica.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) vai realizar, de 8 a 14 de maio, a 4ª Semana Nacional de Educação Financeira. Por meio de ações gratuitas, a iniciativa busca promover a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), uma mobilização multissetorial em prol da promoção de ações na área.

    O evento é realizado anualmente desde 2014. Na última edição, no ano passado, houve palestras, cursos, workshops, gincanas, concursos culturais e aulas, totalizando mais de mil ações presenciais e virtuais, organizadas por 153 instituições. O alcance foi de, aproximadamente, 1,3 milhão de pessoas em 458 municípios em todo país.

    O Conef é um colegiado do qual o MEC participa em caráter permanente, que tem o objetivo de promover a educação financeira e previdenciária da população, a começar da escola. O comitê – este ano presidido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – visa ainda contribuir para o fortalecimento da cidadania, a eficiência e solidez do sistema financeiro nacional e a tomada de decisões conscientes por parte do cidadão.

    Planejamento - A educação financeira, um dos temas transversais presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é voltada a conscientizar sobre a importância do planejamento, para que o cidadão possa desenvolver uma relação equilibrada com o dinheiro e tomar decisões acertadas sobre finanças e consumo. Um dos pilares é o hábito de poupar.

    “A educação financeira vai além do que comumente as pessoas entendem, como algo vinculado apenas à matemática; é planejar para ver seus sonhos realizados. É poupar em todas as áreas, como economizar água fechando a torneira. E essas são ações que podemos trabalhar desde a educação infantil até adolescentes e adultos nas universidades”, detalha Sandra Tiné, presidente do Grupo de Apoio Pedagógico do Conef.

    Mais informações sobre a 4ª Semana Nacional de Educação Financeira podem ser obtidas na página eletrônica da iniciativa.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Ministros da educação, lideranças educacionais e outros representantes de 14 países estão reunidos para debater como a escola pode preparar, de maneira inovadora, crianças, adolescentes e jovens para o mundo, estimulando as chamadas competências socioemocionais ou não cognitivas. O Fórum Internacional de Políticas Públicas: Educar para as competências do século XXI, acontece nesta segunda-feira, 24, e terça-feira, 25, em São Paulo.

    Perseverança, colaboração, autocontrole, curiosidade, otimismo e confiança são exemplos de competências socioemocionais que devem ser trabalhadas no ambiente escolar, a fim de estimular o desenvolvimento integral da criança, do adolescente e do jovem.

    Na manhã desta segunda-feira, o ministro da Educação, Henrique Paim, debateu com os demais ministros sobre os desafios políticos, práticas de ensino e ideias inovadoras para o desenvolvimento dessas competências. “Este debate no Brasil é recente. Essas competências (não cognitivas) devem estar presentes no âmbito das políticas públicas educacionais”, disse.

    O ministro afirmou ainda que programas como o Mais Educação, de fomento à educação integral, permitem trabalhar essas competências no ambiente escolar.

    O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares, observou que as crianças, adolescentes e jovens brasileiros precisam desenvolver no seu período de educação básica todas as capacidades necessárias para inserção nos mundos da cidadania e do trabalho. “Isso envolve adquirir, ao mesmo tempo, conhecimentos e habilidades, cognitivas e socioemocionais”, afirmou.

    Acordo – Na manhã desta segunda-feira, o MEC, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Instituto Ayrton Senna assinaram protocolo de intenções para incentivar pesquisas sobre o desenvolvimento e papel de habilidades socioemocionais no ensino. O documento prevê a criação de um programa de formação de pesquisadores e professores no campo das competências não cognitivas. Além disso, a Capes lançará, em até 90 dias, edital para a concessão de bolsas de estudos na área. “O que queremos é criar uma massa crítica neste debate sobre as competências socioemocionais”, destacou o presidente da Capes, Jorge Guimaraes.

    O evento prossegue nesta terça-feira, 25, com mesas-redondas e a apresentação de iniciativas ligadas ao tema. O presidente do Inep, Chico Soares, coordena o fórum de pesquisadores no segundo dia.

    O Fórum Internacional é promovido pelo Ministério da Educação, pelo Inep, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pelo Instituto Ayrton Senna.

    Danilo Almeida

  • O secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, participa nesta segunda e terça-feira, 16 e 17, de reunião da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em Paris, França. Costa vai debater as políticas de educação e os instrumentos de avaliação da entidade. Na quarta-feira, 18, o secretário participa da 3ª Reunião de Ministros da Educação dos Brics (grupo de países em desenvolvimento que inclui Rússia, Índia, China e África do Sul, além do Brasil), na Rússia.

    Na OCDE será apresentada uma nova série de publicações que fazem uma análise comparativa sobre as políticas e reformas educacionais em seus países membros. O relatório Education Police Outlook – Brazil, foi elaborado com o envolvimento direto da Secretaria Executiva, e traz um balanço tanto dos principais avanços da educação no Brasil quanto dos desafios.

    Um dos pontos destacados no documento é o regime descentralizado de educação no Brasil, pautado pela colaboração e pactuação federativa e pelos esforços para a solução de disparidades entre regiões e instituições em termos de acesso, qualidade e financiamento da educação. Também será apresentada a melhoria dos resultados do Brasil em matemática, leitura e ciências no Pisa 2012.

    Costa, que é vice-presidente do Comitê de Governança do Pisa, acompanhará reunião que discute a participação brasileira nas avaliações Pisa e Talis.  Enquanto o Pisa avalia os primeiros anos do ensino fundamental, a Talis tem como foco o ambiente de aprendizagem e as condições de trabalho que as escolas oferecem aos professores do ensino fundamental regular do sexto ao nono ano.

    Em reunião do Comitê Políticas Educacionais da OCDE, serão debatidas as políticas de integração migratória nas escolas públicas.
    Brics - Na terceira reunião de ministros da Educação do Brics serão discutidos temas como educação superior e mobilidade; educação profissional e aprendizagem ao longo da vida; harmonização de indicadores de educação dos Brics; e qualidade da educação.

    Também será discutido o estabelecimento da Universidade em Rede, que tem como temas prioritários para a cooperação a energia, a ciência da computação e segurança da informação, estudos do Brics; ecologia e mudanças climáticas, recursos hídricos e tratamento da poluição e economia.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, iniciou as negociações para a realização de um evento internacional sobre educação nos próximos anos, já autorizado pela presidenta Dilma Rousseff. “Não necessariamente precisa ser o próximo fórum, mas podemos pensar em uma forma de reunir os ministros da área”, explicou nesta quinta-feira, em Incheon, Coreia do Sul, durante a participação no Fórum Mundial de Educação da Unesco.

    A intenção é ampliar o debate sobre o tema. Durante a semana, ministros de diversos países se mostraram curiosos para saber como o programa Bolsa-Família melhorou os índices de educação do Brasil, tanto citado por Janine durante os dias na Ásia. Ele se colocou à disposição de quem quisesse receber informações sobre esse e outros programas.

    Dados – Esta quinta-feira, 21, foi o último dia do Fórum Mundial de Incheon. No painel temático sobre a criação de uma agenda educacional pós-2015, Renato Janine Ribeiro falou sobre a importância de ter dados para avaliar a qualidade da educação e guiar ações, como, no caso brasileiro, o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e a Prova Brasil. Os índices ajudam a aprimorar as políticas federais, estaduais e municipais.

    Ainda no último dia, o ministro participou de discussão sobre como a educação atua no desenvolvimento sustentável, e se encontrou com o ministro da Educação do Chile, Nicolás Eyzaguirre.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • O Conselho Nacional de Educação (CNE) promove, nesta segunda-feira, 30, a primeira edição do seminário Paulo Freire: Educador. O evento contará com a participação de professores e gestores de todo o país, além de palestrantes que tiveram a oportunidade de conviver com o educador. Paulo Freire, considerado o patrono da educação brasileira, defendia que o processo de formação e construção do saber está ligado ao contexto sociocultural de cada um.

    O seminário será realizado no Auditório Anísio Teixeira, no edifício sede do CNE (Avenida L2 Sul, quadra 607, em Brasília), das 14 às 18 horas.

     

    A intenção é que o público participe da discussão sobre a relevância do conceito freiriano e suas implicações na conjuntura educacional brasileira, especialmente as relacionadas à educação de jovens e adultos. Neste ano, a experiência pioneira de alfabetização desenvolvida por Paulo Freire no município de Angicos (RN) completou 50 anos.

     

    Um dos objetivos do CNE é discutir o conceito de educação emancipadora e refletir sobre o legado do educador e sua contribuição para o aprimoramento do pensamento crítico e didático-pedagógico.

     

    Convidados –Entre os palestrantes estão o professor e pesquisador da Universidade de Massachusetts (EUA) Donaldo Macedo; a diretora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, Lisete Arelaro; a professora, historiadora e doutora em Educação Ana Maria Freire, viúva do educador, e o conselheiro José Eustáquio Romão, da Câmara de Educação Superior do CNE.

     

    A mesa de abertura terá a presença do presidente do CNE, José Fernandes de Lima, do secretário de Educação Básica do MEC, Romeu Caputo, e do presidente interino do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Antônio Corrêa Neto.

     

    Segundo o presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, Moacir Feitosa, a intenção do CNE é promover outras edições do Seminário Paulo Freire: Educador. “O conselho considera necessário refletir, de modo efetivo, a importância do pensamento freiriano para o processo de ensino-aprendizagem e em que ele pode contribuir para o futuro. Esses momentos devem ocorrer nos meses de setembro, em alusão ao aniversário do patrono da educação brasileira”, pontuou.


    Assessoria de Comunicação Social do CNE

     

     

  • Representantes do Ministério da Educação estiveram presentes nesta terça-feira, 19, no seminário 20 anos do Código de Trânsito Brasileiro, em Brasília. O encontro foi promovido pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, com o objetivo de avaliar os resultados alcançados durante as duas décadas da legislação. O evento é realizado durante a Semana Nacional de Trânsito, que ocorre entre os dias 18 e 25 de setembro.

    De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ocorrem 47 mil mortes no trânsito por ano no Brasil e cerca de 400 mil pessoas ficam com alguma sequela. O Observatório Nacional de Segurança Viária calcula que os acidentes de trânsito custam ao Brasil cerca de R$ 56 bilhões.

    O diretor substituto de Currículos e Educação Integral e coordenador-geral de Ensino Médio da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Wisley Pereira, que representou o ministro Mendonça Filho no evento, lembra a importância da educação para mudar esse cenário. “Qualquer mudança significativa dos indicadores que temos hoje no Brasil precisa passar pela educação. Por isso, precisamos garantir a formação integral dos nossos estudantes”, disse.

    Durante o seminário, o MEC recebeu uma coleção de 20 livros encomendados pelo Ministério das Cidades e produzidos pelo Observatório Nacional de Segurança Viária. Uma equipe do órgão vai avaliar o material e fazer adaptações, caso necessário, para que as obras possam ser enviadas a escolas de todo o país. A intenção é auxiliar no processo de mudança de cultura e ajudar a reduzir a violência no trânsito.

    Semana – Minha escolha faz diferença no trânsito é o tema deste ano da Semana Nacional do Trânsito. O objetivo é alertar a sociedade sobre os altos índices de mortos e feridos e propor atitudes que mudem essa realidade. Nesses dias, órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito promovem eventos em todo o país.

    Assessoria de Comunicação Social

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