Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Integrantes do Fórum Nacional de Educação discute a organização da Conae (Foto: Letícia Verdi/MEC) A plenária do Fórum Nacional de Educação (FNE) reuniu-se nesta quarta-feira, 10, na sede do Ministério da Educação, em Brasília, para discutir a organização da Conferência Nacional de Educação (Conae). O encontro aprovou a publicação do documento Cenário da Educação Nacional, que servirá de apoio aos debates em todas as conferências preparatórias, municipais e intermunicipais.

    O documento apresenta dados e diretrizes que servem de complemento ao documento-referência O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação – Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração, publicado pelo fórum em outubro último.

    O coordenador do Fórum e da Conae 2014, Francisco das Chagas Fernandes, explicou que a conferência vem sendo preparada desde 2012. “Este ano nós estamos promovendo as etapas municipais e as etapas estaduais”, disse. A Conae será realizada de 17a 21 de fevereiro de 2014, em Brasília. Nela serão elaboradas propostas para auxiliar o Distrito Federal, estados e municípios a implementar o PNE.

    O FNE é o espaço de interlocução entre a sociedade civil e o Estado. Composto por 39 entidades e órgãos ligados à educação brasileira, o fórum avalia os impactos da implementação do Plano Nacional de Educação (PNE) e acompanha, junto ao Congresso Nacional, a tramitação de projetos legislativos referentes à política nacional de educação.

    Pela manhã, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou do lançamento da Conae na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

    Diego Rocha

    Conheça o documento-referência O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação

    Leia mais...
    Deputados fazem lançamento da Conferência Nacional da Educação

  • A realização da próxima Conferência Nacional de Educação (Conae) em 2014 e a construção de um calendário geral para as ações ligadas ao evento são os principais temas da reunião geral do Fórum Nacional de Educação (FNE), que acontece nesta terça-feira, 20, em Brasília.

    O encontro, com representantes de entidades do governo e da sociedade civil, se resume em duas grandes discussões, de acordo com o secretário-executivo adjunto do Ministério da Educação, Francisco Chagas, coordenador do fórum. “Nossa pauta hoje são basicamente dois pontos. O primeiro a respeito das emendas ao Plano Nacional de Educação, outro sobre a deflagração de um calendário geral para a construção da próxima Conferência Nacional de Educação”, explica.

    A última Conae aconteceu em 2010 e contou com a participação de 2,5 mil delegados de todo o país. Na ocasião, o texto aprovado nos seis eixos temáticos da conferência serviu de base para a elaboração do atual Plano Nacional de Educação (PNE), cujo projeto tramita no Congresso Nacional.

    Na plenária desta terça-feira, ainda serão discutidas as emendas apresentadas na Câmara dos Deputados ao PNE e elaborado um documento com o posicionamento do fórum a respeito. “A intenção é oferecer ao relator do plano na Câmara as emendas recomendadas e não recomendadas de acordo com a última Conae”, afirma Chagas.

    Assessoria de Comunicação Social
  • As entidades integrantes do Fórum Nacional de Educação (FNE), bem como os fóruns estaduais, estão organizando para a terceira semana de março uma série de eventos de mobilização nos estados e municípios brasileiros para divulgar a Conferência Nacional de Educação (Conae) de 2014, lançada no final do ano passado.

    “O objetivo é mostrar para a sociedade que o que está em debate na Conae 2014 são temas importantes para a educação”, salienta o coordenador do FNE, Francisco das Chagas Fernandes. “Sabemos, por exemplo, que o Rio Grande do Sul vai organizar um debate aberto sobre educação no dia 19”, pontuou.

    No próximo dia 14, o FNE organiza uma videoconferência para preparar as conferências municipais e intermunicipais em todo o Brasil, etapas que antecedem a Conferência Nacional de Educação (Conae) de 2014. A videoconferência poderá ser acompanhada na página do FNE na internet.

    Segundo o coordenador do FNE, a mobilização nas etapas municipal e intermunicipal é importante para garantir uma boa participação dos segmentos da sociedade na Conae. As propostas debatidas nesses encontros serão levadas às conferências estaduais, que servirão de orientação aos delegados designados para a conferência nacional.

    Agenda– Está prevista para abril uma cerimônia na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados para o lançamento oficial da Conae de 2014 no Legislativo. Parlamentares das comissões de educação da Câmara e do Senado participarão como delegados no evento.

    A Conae será realizada de 17 a 21 de fevereiro de 2014, em Brasília. Serão elaboradas propostas para auxiliar o Distrito Federal, estados e municípios a implementar o Plano Nacional de Educação (PNE). A conferência terá como base para os debates o documento-referência O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação – Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração, publicado pelo fórum em outubro último.

    História– O Fórum Nacional de Educação (FNE), espaço de interlocução entre a sociedade civil e o Estado, é composto por 39 entidades e órgãos ligados à educação brasileira. Instituído pela portaria 1.407, de 2010, o FNE defende a necessidade de ampliação de recursos para a manutenção e o desenvolvimento de ensino diante da urgência do país em estabelecer novas fontes para financiar a educação pública.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse o documento-referência publicado pelo Fórum

    Acesse a página do FNE na internet
  • O ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, participa da abertura do FNE (Foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação interino, Luiz Cláudio Costa, convocou o Fórum Nacional de Educação (FNE) para participar ativamente da construção do Brasil como Pátria Educadora. Costa participou da abertura da primeira reunião do FNE de 2015, na manhã desta terça-feira, 24, em Brasília.

    Para Costa, o Fórum deve participar das discussões sobre a construção da Pátria Educadora.  “Evidentemente que a Pátria Educadora não é uma função exclusiva do Ministério da Educação, é também e preponderante, mas é função de todos nós, nós estamos falando de cidadania, nós estamos de valores, nós estamos falando de ações que mostram que, de fato, o Brasil é uma pátria educadora”, disse o ministro interino.

    O Fórum Nacional de Educação é um espaço de interlocução entre a sociedade civil e o Estado brasileiro. Tem entre suas principais atribuições acompanhar e avaliar os impactos da implementação do Plano Nacional de Educação (PNE). O Fórum foi criado a partir das discussões e por deliberação da Conferência Nacional de Educação de 2010 e instituído por lei em 2014, com a aprovação do PNE.  É composto por 44 entidades representantes da sociedade civil e do poder público. 

    Diego Rocha

  • Foi encerrada nesta terça-feira, 20, a reunião do Fórum Nacional de Educação (FNE), que antecede as primeiras etapas da Conferência Nacional de Educação (Conae) de 2018. No evento, que reuniu representantes da sociedade civil e do poder público, foram promovidos debates sobre os temas da próxima edição da Conae: a consolidação do Sistema Nacional de Educação (SNE) e o Plano Nacional de Educação (PNE). Monitoramento, avaliação e proposição de políticas para a garantia do direito à educação de qualidade social, pública, gratuita e laica foram alguns dos temas discutidos.

    A secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, ao abrir os trabalhos da conferência, lembrou que a educação pública brasileira “é o principal objetivo da luta da equipe do Ministério da Educação”. Ela defendeu o “diálogo franco, aberto e respeitoso”, de forma que prevaleçam “as diferenças e o pluralismo de ideias”.  

    O coordenador do FNE, Heleno Araújo, explicou que entre as definições que devem ser encaminhadas pelo fórum está a criação de um documento de referência para orientar as conferências municipais previstas para março de 2017. “Esse trabalho que nós discutimos aqui foi feito para organizar a atuação do FNE e tomar as providências necessárias para que, até o final do ano, o documento referência esteja pronto e em condições de iniciar a etapa municipal em março do ano que vem”, observou Heleno. Ele explicou que o monitoramento do Plano Nacional de Educação e a organização da Conae são atribuições do FNE, realizadas a cada quatro anos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Aloizio Mercadante participa de audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Com ele, o presidente da comissão, deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP), ao centro, e o deputado Artur Bruno (PT-CE), à direita (Foto: João Neto/MEC)O lançamento da Conferência Nacional da Educação (Conae) 2014 foi realizado nesta quarta-feira, 10, para parlamentares da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou do ato simbólico. Ele leu a declaração solene dando início oficial aos trabalhos.

    A deputada Fátima Bezerra (PT-RN) coordenou o ato de lançamento na Câmara da segunda edição da Conae. A intenção, segundo ela, era divulgar a importância do evento para os demais parlamentares que acompanham a temática da educação. “A Conae é um ato estratégico para discutir as ações dos próximos anos”, salientou.

    Segundo a deputada, a Conae precisa do apoio dos deputados para avançar na discussão do Plano Nacional da Educação (PNE) e do financiamento para a educação. Fátima também ressaltou a importância de levar debates sobre a Conae para as assembleias legislativas.

    A Conae é organizada pelo Fórum Nacional de Educação (FNE), um espaço inédito de interlocução entre a sociedade civil e o Estado brasileiro, e reivindicação histórica da comunidade educacional. O FNE é composto por 35 entidades representantes da sociedade civil e do poder público. De caráter permanente, o FNE foi criado em 2010.

    Paula Filizola

    Leia mais...
    Encontro aprova documento que orientará eventos preparatórios
  • Instituído em dezembro de 2010, o Fórum Nacional de Educação teve sua primeira reunião nesta terça-feira, 29, na sede do Ministério da Educação, em Brasília. O encontro rendeu uma nota pública sobre a tramitação do projeto do Plano Nacional da Educação (PNE) no Congresso. O documento será publicado até o fim da semana.

    A nota traz recomendações como, por exemplo, a necessidade de celeridade. “Também discorremos sobre a participação dos deputados na comissão especial da Câmara criada para acompanhar o PNE”, explicou Francisco Chagas, coordenador do fórum, composto por representantes do MEC e de entidades da educação, estudantes, trabalhadores, movimentos sociais, comunidade científica, organizações sindicais e empresariais. A entidade tem caráter permanente e seus membros devem se reunir, no mínimo, duas vezes a cada ano.

    Atribuições – A criação do fórum foi uma demanda levantada durante a Conferência Nacional da Educação (Conae), realizada em abril de 2010. Uma de suas principais atribuições é convocar, planejar e coordenar as conferências nacionais de educação, previstas pelo projeto de lei do PNE 2011-2020, que tramita no Congresso. A proposta é que as conferências nacionais ocorram de quatro em quatro anos, sendo precedidas por conferências estaduais e municipais.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Fórum Nacional de Educação (FNE) lançou na internet petição pública para mobilizar a sociedade em defesa da Medida Provisória nº 592, do dia 3 último, que destina à educação 100% das receitas dos futuros contratos dos royalties da exploração do petróleo. No documento, a entidade defende ainda que 50% do Fundo Social do Pré-Sal sejam repassados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino.

    O texto do FNE faz apelo por uma decisão que torne possível ao país oferecer educação pública de qualidade e pede ao Poder Legislativo que indique a fonte de financiamento.

    O documento com as assinaturas coletadas on-line será entregue ao Congresso Nacional em fevereiro, quando os parlamentares retornam à atividade após o período de recesso.

    A petição on-line é baseada em nota técnica divulgada pelo FNE, na qual o fórum defende a vinculação integral dos royalties à educação.

    Paula Filizola

    Confira a Medida Provisória nº 592/2012
  • A plenária do Fórum Nacional de Educação (FNE) reuniu-se nesta quarta-feira, 31, na sede do Ministério da Educação, em Brasília, para discutir a tramitação dos projetos de lei do Plano Nacional de Educação (PNE) e da destinação dos royaltiesdo pré-sal para o setor. O encontro contou com a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

    Para o presidente do FNE, Francisco das Chagas Fernandes, a reunião serviu para que o fórum reiterasse as posições definidas na Conferência Nacional de Educação, realizada em 2010, para implementação do PNE. “O Fórum volta a defender que os royaltiesdo pré-sal sirvam para o financiamento da educação e do Plano Nacional de Educação”, disse o presidente.

    Durante o encontro, o ministro Aloizio Mercadante apresentou os objetivos do programa Mais Médicos. De acordo com o ministro, caberá ao MEC fazer uma expansão no número de vagas nos cursos de medicina e reforçar a residência médica com mecanismo para suprir o déficit de médicos no Brasil. “Precisamos fortalecer a formação médica na atenção básica e formar médicos com experiência de urgência e emergência, formar o médico no coração do Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou.

    O FNE é o espaço de interlocução entre a sociedade civil e o Estado. Composto por 39 entidades e órgãos ligados à educação brasileira, o fórum avalia os impactos da implementação do PNE e acompanha, junto ao Congresso Nacional, a tramitação de projetos legislativos referentes à política nacional de educação.

    Diego Rocha
  • Exploração do pré-sal: fórum nacional defende que 100% das receitas sejam destinadas à educação (foto: t0.gstatic.comimages) Com o retorno das atividades no Congresso Nacional após o recesso, o Fórum Nacional de Educação (FNE) volta a pedir o empenho dos parlamentares pela aprovação da Medida Provisória nº 592, de 3 de dezembro de 2012. A MP destina à educação 100% das receitas dos futuros contratos dos royalties da exploração do petróleo.

    Em dezembro do ano passado, pouco depois de a presidenta da República, Dilma Rousseff, instituir a MP, o FNE lançou na internet petição pública para coletar assinaturas da população em favor da vinculação dos royaties à educação. Em breve, o documento será entregue ao Poder Legislativo.

     

    A petição on-line é baseada em nota técnica divulgada pelo FNE, na qual o fórum pede a vinculação integral dos royalties à educação. No documento, a entidade defende ainda que 50% do Fundo Social do Pré-Sal sejam repassados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino.

     

    Paula Filizola

    Confira a Medida Provisória nº 592/2012


     

  • No final da tarde desta segunda-feira, 19, o ministro da Educação, Mendonça Filho, participou da solenidade de lançamento da Conferência Nacional de Educação (Conae) 2018, no auditório do edifício sede do Ministério da Educação (MEC). Com o objetivo geral de monitorar e avaliar o cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE), a Conae 2018 também contribuirá com sugestões de metas e estratégias para políticas educacionais. “Estamos dispostos a cumprir o calendário, dentro do quadro orçamentário, e a realizar, como está prevista, a Conferência Nacional da Educação”, afirmou o ministro. Participaram ainda do lançamento secretários do MEC e representantes de mais de 50 entidades que compõem o Fórum Nacional de Educação (FNE).

    Na avaliação do ministro, esse tipo de debate partilha ideias divergentes, permitindo chegar a um senso comum, onde o objetivo é promover uma educação pública inclusiva e com equidade social. “Vamos apoiar, dentro do quadro orçamentário do MEC, a realização das conferências preparatórias, e desejamos que, dentro dessa pluralidade, dessa abertura, possamos divergir e possamos também estabelecer o mínimo de convergência”, salienta Mendonça Filho.

    O presidente do FNE, Heleno Araújo, defendeu a participação da União como fundamental e necessária para garantir o trabalho da Conae 2018. Segundo ele, a expectativa é que sejam necessários investimentos de, aproximadamente, R$ 40 milhões, como ocorreu em 2015. Um documento base deverá estar pronto até dezembro deste ano para orientar os estados e municípios como devem trabalhar o conteúdo no ano que vem.

    “É uma conferência que deve ser precedida pelas etapas municipais, distrital e estaduais e é importante que o MEC garanta o orçamento par a realização das mesmas”, reforçou Heleno.

    Durante o evento, o ministro Mendonça Filho esclareceu ainda que o MEC vai manter as políticas públicas de grande relevância como o Fies, Prouni, o Brasil Alfabetizado e a formação de professores. De acordo com Mendonça Filho, com respaldo do presidente da República, Michel Temer, houve a decisão de repor R$ 4,7 bilhões dos mais de R$ 6 bilhões contingenciados no início do ano pelo governo anterior. “Mesmo com a reposição, não estamos em situação de conforto ou folga financeira, mas isso permitiu que o Ministério pudesse quase dobrar o repasse de recursos para as instituições federais de ensino”, explicou o ministro.

    Mendonça Filho lembrou que, nos últimos 12 anos, apesar de o orçamento ter triplicado, passando de R$ 40 bilhões para mais de R$ 130 bilhões, a qualidade e o desempenho da educação nos últimos anos não são compatíveis com esse crescimento.

    Conae - A Conferência Nacional de Educação é realizada de quatro em quatro anos. Em 2018, o tema será "A Consolidação do Sistema Nacional de Educação (SNE) e o Plano Nacional de Educação (PNE): monitoramento, avaliação e proposição de políticas para a garantia do direito a educação de qualidade social, pública, gratuita e laica".

    De acordo com Regina de Assis, secretária de Articulação com as Instituições de Ensino (Sase), o Fórum é uma conquista da população brasileira. A secretária destacou ações práticas de gestão, necessárias para que os estados, o distrito federal e os municípios, articulando seus orçamentos, sejam capazes de desenvolver políticas públicas que levam ao êxito o trabalho de ensinar e aprender. “Nunca podemos perder de vista isso, esse arcabouço e toda essa arquitetura que visa que as escolas brasileiras, onde quer que estejam, tenham a capacidade de atender o direito de professores e alunos”, concluiu.  

    Assessoria de Comunicação Social

  • Na abertura da 2ª Conferência Nacional de Educação (Conae), nesta quarta-feira, 19, o ministro da Educação, Henrique Paim, disse aos 3,5 mil delegados que o Brasil vive um momento muito importante de conquistas na educação e também de novos desafios. “É a educação que vai emancipar o país e dar esperança a crianças e jovens”, afirmou.

    De acordo com o ministro, a história mostra que o país perdeu várias oportunidades de se emancipar pela educação. “O período da industrialização não se preocupou com a educação; na modernização da agricultura, a educação ficou fora”, lembrou. “Apesar do despertar tardio, precisamos recuperar o tempo perdido, com dedicação e luta. Não se faz educação sem paixão e sem compromisso.”

    Entre as conquistas importantes alcançadas na última década pelo setor, o ministro destacou a criação de um padrão de financiamento, especialmente da educação básica, onde o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) aparece como elemento de destaque. Paim citou ainda a formação de professores, que evoluiu, mas precisa avançar mais; o resgate da educação profissional; a criação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia e a expansão das universidades federais em direção ao interior do país.

    PNE ─ Sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), que constitui o tema central da conferência, Paim falou de sua importância na integração entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios na condução de todas as etapas educacionais e nas 20 metas que devem ser alcançadas até 2024. O formato do plano, na avaliação do ministro, permite a todos acompanhar sua execução, especialmente em questões relevantes como acesso, qualidade e equidade.

    Na questão do acesso, segundo Paim, dois gargalos que precisam ser superados são o da educação infantil e o do ensino médio. Ele lembrou também que o PNE tem metas ousadas na educação profissional e compromisso com a expansão da educação superior pública. Sobre equidade, destacou a redução das desigualdades entre campo e cidade, a inclusão de pessoas com deficiência, negros e indígenas e a atenção adequada à educação de jovens e adultos.

    Mobilização ─ O coordenador do Fórum Nacional de Educação (FNE), Francisco das Chagas, falou sobre o processo de mobilização nacional preparatório da Conae, iniciado em 2013. Para ele, os delegados que representam todos os setores envolvidos com a educação devem aproveitar os quatro dias da conferência para aprovar estratégias que permitam a estados e municípios construir seus planos. O prazo de elaboração vence em junho de 2015.

    Chagas também prestou homenagem ao patrono da educação brasileira, Paulo Freire [1921-1997], que há 50 anos alfabetizou a primeira turma de adultos no município de Angicos, no Rio Grande do Norte. No vídeo mostrado na abertura da Conae, Paulo Freire diz que gostaria de ser lembrado como “um sujeito que amou profundamente as gentes, os bichos, as árvores, a vida”.

    Conferência ─ Para debater e deliberar sobre o tema central da 2ª Conae ─ O Plano Nacional de Educação na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração ─, o Fórum Nacional de Educação organizou as atividades em sete eixos, que serão tratados pelos 3,5 mil delegados:

    Eixo 1 ─ O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação: Organização e Regulação.

    Eixo 2 ─ Educação e Diversidade: Justiça Social, Inclusão e Direitos Humanos.

    Eixo 3 – Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: Cultura, Ciência, Tecnologia, Saúde, Meio Ambiente.

    Eixo 4 ─ Qualidade da Educação: Democratização do Acesso, Permanência, Avaliação, Condições de Participação e Aprendizagem.

    Eixo 5 ─ Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social.

    Eixo 6 – Valorização dos Profissionais da Educação: Formação, Remuneração, Carreira e Condições de Trabalho.

    Eixo 7 – Financiamento da Educação, Gestão, Transparência e Controle Social dos Recursos.

    Na sexta-feira, 21, serão realizadas as plenárias dos eixos e no sábado, 22, a plenária final da conferência. Os debates convergem para o compromisso nacional de execução das metas do PNE 2014-2024.

    A Conferência Nacional de Educação vai até domingo, 23, no Centro Internacional de Convenções Brasil (Cicb), no Setor de Clubes Esportivos Sul, trecho 2, conjunto 63, lote 50, em Brasília.

    Trajetória ─ A primeira edição da Conae foi realizada entre 28 de março e 1º de abril de 2010, em Brasília. Naquele ano, os 2,5 mil delegados debateram e decidiram criar o Sistema Nacional de Educação e propuseram diretrizes e estratégias para a construção do PNE. O plano foi concluído em dezembro de 2010 e enviado ao Congresso Nacional.

    Criado em dezembro de 2010, o Fórum Nacional de Educação tem, entre suas atribuições, convocar, planejar e coordenar a conferência, que é realizada a cada quatro anos. A próxima está prevista para 2018.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça o PNE 2014-2024, instituído pela Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014

  • Representantes de 19 entidades que compõem o Fórum Nacional de Educação (FNE) se reuniram na manhã desta quarta-feira, 13, com o ministro da Educação, Cid Gomes. O encontro teve como objetivo apresentar a composição do fórum e discutir as demandas para seu fortalecimento.

    De acordo com Cid Gomes, as políticas públicas do Ministério da Educação vão priorizar a valorização do professor, o aumento da oferta de vagas em creche, a ampliação das vagas em tempo integral e a revisão do currículo do ensino médio. “Direito a oportunidades iguais se faz pela educação, não há outro caminho”, disse o ministro.

    O Fórum Nacional de Educação é um espaço de interlocução entre a sociedade civil e o Estado brasileiro, composto por 44 entidades. Tem entre suas principais atribuições acompanhar e avaliar os impactos da implementação do Plano Nacional de Educação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Durante o encontro, Mercadante falou sobre a valorização da carreira do magistério: “Se não continuar havendo um crescimento sustentável do piso salarial, não teremos qualidade da educação nesse país” (foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou, nesta terça-feira, 10, a importância de uma carreira sólida para o magistério, que passa pela valorização profissional e pelo aumento real do salário dos professores para uma educação de qualidade. Ele participou, em Brasília, do 1º Encontro Nacional dos Fóruns Permanentes de Educação – Direito à Educação para uma Sociedade Democrática.

    “Se não continuar havendo um crescimento sustentável do piso salarial, nós não teremos qualidade da educação nesse país”, disse o ministro. “Sem carreira e sem salário é muito fácil falar em qualidade da educação; difícil é ir para a sala de aula e trabalhar 40 horas semanais ‘comendo’ pó de giz para receber um piso de R$ 2 mil.”

    Organizado pelo Fórum Nacional de Educação (FNE), o encontro teve a participação das secretarias de educação dos 26 estados e do Distrito Federal e das 50 entidades que formam o fórum. Os debates abordaram as políticas de valorização profissional, o Plano Nacional de Educação (PNE), a Conferência Nacional de Educação (Conae) em 2018 e a Base Nacional Comum Curricular (BNC). Mercadante destacou que o Ministério da Educação lançou o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Sinaeb), na semana passada.

    Para o ministro, o Fórum Nacional de Educação (FNE) teve atuação fundamental na construção e na implementação do PNE e nos planos dos estados e municípios, bem como na construção da Base Comum Curricular, que está em fase de avaliação no Conselho Nacional de Educação (CNE).

    Na solenidade, Mercadante assinou portaria que institui a Rede de Assistência Técnica dos Planos de Carreira e Remuneração, que tem como objetivo estabelecer o diálogo entre o MEC e as secretarias estaduais e municipais de educação para a cooperação técnica na criação e aprimoramentos dos planos de carreira dos professores.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

  • O secretário-executivo e o coordenador do FNE, Walisson Maurício de Pinho e Heleno de Araújo; o ministro Renato Janine Ribeiro; o secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, e o secretário substituto da Sase do MEC, Geraldo Grossi Junior, na mesa da reunião do FNE e fóruns estaduais (Foto: João Neto/MEC) “Nós temos um caminho a seguir, o Plano Nacional de Educação (PNE), que foi amplamente discutido no Congresso Nacional e sancionado sem vetos pela presidenta”, disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, na reunião do Fórum Nacional de Educação (FNE) e coordenadores dos fóruns estaduais e distrital de educação, nesta quarta-feira, 29, em Brasília.

    Para Janine Ribeiro, as principais metas do Ministério da Educação na implementação do PNE são garantir o financiamento e a qualidade da educação brasileira, assunto também debatido na reunião com o secretariado do MEC com as autarquias, na noite de terça-feira. “O dinheiro público é precioso e como todos os recursos é finito. Precisamos eliminar o desperdício desses recursos”, afirmou.

    “Estamos falando com todos os atores da educação brasileira”, disse o ministro, ao destacar a importância do FNE na construção das políticas públicas. “Todo debate sobre educação é bem-vindo, toda contribuição séria, mesmo que discordante, é bem-vinda”.

    Janine Ribeiro reafirmou o compromisso de manter um diálogo com os diversos setores da sociedade, com a qualidade da educação, com a universalização do acesso à educação, especialmente nas creches e no ensino médio, e com a criatividade na educação. “A educação não pode parar, mas precisa ser repensada o tempo todo”, concluiu.

    Na reunião, o FNE entregou ao ministro o documento O Brasil como efetiva Pátria Educadora, com colaborações para o debate sobre as políticas públicas de educação e a criação de planos estaduais e municipais de educação.

    O FNE é o espaço de interlocução entre a sociedade civil e o Estado. Composto por 44 entidades e órgãos ligados à educação brasileira, o fórum avalia os impactos da implementação do PNE e acompanha, junto ao Congresso Nacional, a tramitação de projetos legislativos referentes à política nacional de educação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Uma das principais novidades do Fórum Nacional de Educação (FNE) é abrir espaço para que membros de diversos setores da sociedade civil, e não apenas aqueles diretamente ligados à área, participem do debate sobre os temas mais relevantes da educação, cumprindo assim o que determina o Plano Nacional de Educação (PNE).  

    A primeira reunião do Fórum com a sua nova composição aconteceu nesta terça-feira, 24, no auditório da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e contou com a presença de 38 entidades que compõem o espaço de discussão.

    Responsável pela abertura da reunião, a secretária executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Castro, destacou a importância desse espaço para diálogo. “O Fórum agora tem uma representação ampliada. Estão todos interessados em fazer um bom debate sobre as políticas educacionais e os grandes desafios, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a reforma do ensino médio e a formação de professores”, explicou a secretária.

    Os membros do Fórum também devem promover a diversidade étnico-racial, de gênero e religiosa por meio de políticas pedagógicas. Para Gilmar Veron, representante da Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena (CNEEI), o FNE é o primeiro passo para aprimorar a educação escolar indígena do país. “É um espaço de discussão importante para nós. Aqui temos a oportunidade de colocar os anseios dos povos indígenas em relação à educação, respeitando a diversidade cultural, não só dos povos indígenas, mas de todo o Brasil. Assim, eles podem conhecer a nossa realidade, discutir os nossos direitos e também os nossos deveres”, completou Veron, da etnia Terena, no Mato Grosso do Sul.

    Para Gilmar Veron, o FNE é o primeiro passo para aprimorar a educação escolar indígena do país (Foto: Luiz Fortes/MEC)

    Compete também ao FNE coordenar as conferências nacionais de educação, acompanhar a execução do PNE e o cumprimento de suas metas, além de promover a articulação das conferências nacionais de educação com as conferências regionais, estaduais e municipais que as precederem.

    Mudanças – Em abril deste ano, o MEC corrigiu distorções do FNE com relação a medidas adotadas pela gestão anterior, tanto na realização da Conferência Nacional de Educação 2018 (Conae) quanto na composição do FNE.

    Sobre a data de realização da Conae, a atual gestão alterou um decreto publicado em 9 de maio de 2016 que determinava que a conferência fosse realizada no primeiro semestre de 2018. O novo calendário criava dificuldades para estados e municípios que, de acordo com a Lei 13.005 de junho de 2014, precisariam realizar conferências locais antes da nacional.

    Por isso, o MEC ampliou o prazo para até o fim de 2018. Com isso, será possível que municípios e estados façam suas conferências a tempo e, também, que a Conae 2018 seja realizada com maior planejamento e sem interferência político-partidária.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Encerramento da 2ª Conae, em Brasília: encontro reuniu 3,6 mil pessoas para debater a articulação de um sistema nacional de educação com base no que estabelece o PNE (foto: Sandro Damasceno/Conae/FNE)Os 2,6 mil delegados que estiveram reunidos ao longo de cinco dias em Brasília, na 2ª Conferência Nacional de Educação (Conae), encerrada no domingo, 23, deliberaram que a regulamentação do Sistema Nacional de Educação (SNE) é uma das prioridades a serem buscadas. O coordenador do Fórum Nacional de Educação (FNE), órgão responsável pela organização da conferência, Francisco das Chagas Fernandes, destacou que o Plano Nacional de Educação (PNE) já estabeleceu que o SNE deve ser organizado por meio de regulamentação.

    “Durante a conferência, aprovamos a instituição do SNE. Portanto, o que a Conae de 2014 deliberou vai ao encontro daquilo que o PNE aprovou”, afirmou Chagas. “Se conseguirmos regulamentar o artigo 23 da Constituição, segundo o qual a educação deve ser feita em regime de cooperação e colaboração entre os entes federados, teremos um bom andamento em relação à construção do sistema.”

    Nos cinco dias da Conae, representantes de todas as etapas da educação pública e particular, de setores sociais, das três instâncias do Poder Executivo, gestores, trabalhadores, pais e estudantes participaram de colóquios e debates sobre o tema O Plano Nacional de Educação na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração. A partir das discussões, divididas em sete eixos temáticos, foram aprovadas propostas sobre os rumos a serem seguidos pela educação brasileira. Elas integrarão o documento final do encontro.

    Na primeira edição da Conae, em 2010, o documento final resultante dos debates serviu de base para a elaboração do PNE. O projeto de lei resultou na Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que reúne as metas na área educacional para o período de 2014 a2024.

    Expectativa — Fábio Aparecido Pereira Barbosa, representante dos trabalhadores da educação pública, considerou os debates proveitosos. “A esperança é a de que os poderes Legislativo e Executivo possam analisar esse documento final e dar um encaminhamento favorável às propostas apresentadas”, disse.

    Para Adamskely Rolim de Oliveira, representante dos estudantes da educação superior, a Conae proporcionou uma visão da totalidade do ambiente educacional. “Tive a oportunidade de manter contato com a realidade alheia”, disse. “Não só pensar no que eu preciso, no que eu vivencio dentro da sala de aula, mas saber a realidade dos profissionais da educação, dos técnicos, das pessoas da educação no campo, por exemplo. É a riqueza da diversidade cultural.”

    Conforme Francisco das Chagas, as expectativas em relação à Conae foram alcançadas. “Aprovamos as melhores propostas, mesmo levando em consideração as polêmicas que tivemos, temos e vamos continuar a ter”, afirmou. “Todos estão no mesmo espaço de debate, e fica claro para cada um o lugar em que estão as divergências e os motivos de elas existirem em determinadas propostas e concepções.”

    Balanço — A etapa final da Conferência Nacional de Educação recebeu 3,6 mil participantes — 2.658 delegados de todo o país. Os debates obrigatórios, que precedem o encontro nacional, ocorreram em 2013. No total, foram realizadas 2.824 conferências municipais e intermunicipais, que reuniram 776.142 pessoas. Também houve 26 conferências estaduais, além de uma no Distrito Federal, que agruparam 23.085 delegados.

    O Fórum Nacional de Educação reúne-se em 9 de dezembro próximo. Na pauta, o balanço da conferência, a incorporação de mais entidades e a eleição da nova coordenação.

    Assessoria de Comunicação Social

Fim do conteúdo da página