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  • Um grupo de 35 professores brasileiros, de 25 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, teve propostas aprovadas em chamada pública para capacitação em universidades de ciências aplicadas na Finlândia. Eles participaram nesta segunda-feira, 15, no Ministério da Educação, de reunião com representantes da embaixada daquele país.

    A reunião é parte da ambientação dos selecionados para o país europeu, e os professores tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre o programa, sobre as universidades que os receberão e sobre a Finlândia. Na terça-feira, 16, o grupo irá à embaixada para emissão dos vistos.

    A capacitação faz parte do programa Professores para o Futuro, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

    Para o professor Roberto Pereira Santos, do Instituto Federal do Espírito Santo, o modelo de formação profissional e tecnológica finlandês é um dos melhores do mundo e a capacitação no exterior deve melhorar a qualidade do ensino brasileiro. “A expectativa é trazer para o Brasil a experiência finlandesa com o setor produtivo e para a gente poder fazer uma boa educação profissional”, disse.

    Modelo– Os professores selecionados passarão por um período de cinco meses de capacitação profissional nas universidades finlandesas de ciências aplicadas Hamk, Haaga-Helia e Tamk. Com duração máxima de 12 meses para execução, os projetos estão voltados para o desenvolvimento local em ações de pesquisa aplicada, a partir do modelo finlandês de educação profissional. Após o período na Finlândia, os docentes retomarão o projeto no Brasil.

    O financiamento das propostas selecionadas ocorrerá com a concessão de bolsas de desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior – uma bolsa por projeto pelo período de cinco meses. As propostas aprovadas receberão também recursos de 9,6 mil euros [mais de R$ 30 mil] para despesas com taxas escolares. Outras despesas serão de responsabilidade do autor ou da instituição de execução do projeto, como contrapartida.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Tiveram início nesta semana as aulas de especialização em agroecologia que têm como público 50 professores e gestores de escolas técnicas estaduais financiadas pelo Programa Brasil Profissionalizado. Criado em 2008 para fortalecer e ampliar as redes estaduais de educação profissional, o programa Brasil Profissionalizado já firmou convênios de R$ 1,5 bilhão para 23 unidades da federação. Até 2014, serão repassados aos estados R$ 1,8 bilhão para construção, reforma, ampliação e compra de material pedagógico das escolas técnicas estaduais.

    A formação em agroecologia, assim como outros cursos de especialização para gestores educacionais, é uma parceria entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná.

    “Temos um expressivo número de escolas agrotécnicas nas redes estaduais de educação”, observa Marcelo Camilo Pedra, coordenador geral de projetos de fortalecimento e acompanhamento aos sistemas públicos da Setec. Ele explica que o objetivo do curso é incentivar os professores dessas instituições e possibilitar que levem estes conhecimentos a suas localidades.

    Com duração de 390 horas de aula e formação semipresencial, o curso tem término previsto para março de 2013. O primeiro dos quatro encontros presenciais terminou na sexta-feira, 25. políticas e diretrizes para a educação profissional, globalização e ideologia, metodologia da pesquisa científica, princípios e perspectivas da agroecologia foram os temas abordados nesta primeira semana.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Até 2015, universidades e institutos federais vão abrir 15 mil vagas em cursos de licenciatura específicos para professores sem graduação que lecionam em escolas públicas do campo (foto: João Bittar/MEC – 20/8/04) Com 30 vagas na habilitação em ciências da natureza e matemática e 30 vagas em ciências agrárias, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) se prepara para selecionar professores que lecionam em escolas públicas do campo, mas não têm licenciatura. A UFMA participa de um grupo de instituições federais de ensino superior selecionado em 2012, por edital, para abrir licenciaturas específicas para educadores que trabalham no campo.

    De acordo com o coordenador do curso na UFMA, José de Ribamar, a próxima turma de professores fará a formação no câmpus Bacabal, município da região central do estado, distante 260 quilômetros de São Luís. A escolha do câmpus visa atender educadores de vários municípios do entorno de Bacabal. As duas primeiras turmas, que ingressaram em 2009 e 2010, fazem a formação em São Luís.

    A licenciatura específica para professores de escolas do campo construída pela UFMA tem parte intensiva em regime de internato na universidade e parte de pesquisas na comunidade onde o educador trabalha. A cada ano, explica José de Ribamar, os professores ficam 81 dias na universidade, divididos quatro períodos do ano; e as demais tarefas eles desenvolvem na comunidade, com orientação de professores da UFMA.

    A licenciatura em ciências da natureza e matemática tem 4.605 horas, das quais 2.975 horas presenciais no regime de internato; a licenciatura em ciências agrárias tem 4.885 horas de duração, sendo 2.855 horas presenciais. As licenciaturas do campo têm carga horária maior que as demais, explica José de Ribamar, porque a maior parte dos alunos vem com grande defasagem na sua formação. “Antes de começar o curso é preciso recuperar conteúdos pouco ou mal estudados, especialmente de matemática e língua portuguesa”, diz.

    Outra dificuldade dos educadores é combinar estudo e trabalho. Quase 100% deles não são liberados pelas secretarias municipais de educação para estudar, segundo o coordenador. “Nos casos mais tranquilos, o educador paga um colega para dar as aulas, enquanto ele faz a formação presencial na universidade.” Mesmo com problemas dessa ordem, a UFMA constatou que a evasão é baixa. Da turma de 60 alunos que ingressou em 2009, 51 deles vão concluir o curso e da turma de 2010, 20 desistiram. Nas duas primeiras turmas, a maior parte dos alunos está na faixa de 35 a 40 anos, mas tem estudante com 63 anos e com 25.

    Pelo país– De 2013 a 2015, um conjunto de universidades e institutos federais, selecionados pelo Ministério da Educação, por edital, deve abrir 15 mil vagas em cursos de licenciaturas presenciais, específicos para professores sem graduação que lecionam em escolas públicas do campo.  Para 2013, são 4.865 vagas em instituições espalhadas nas cinco regiões do país.

    Pelo Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo (Procampo), o MEC repassa recursos para a implantação de cursos regulares de licenciatura no campo, que integrem ensino, pesquisa e extensão. A abertura de vagas anuais, por instituição, varia de 120 para cursos novos e 60 para ampliação de cursos existentes. A prioridade no atendimento é a professores dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, sem licenciatura, que trabalham em escolas no campo.

    As sete universidades e um instituto que ingressaram no Procampo nas seleções de 2008 e 2009, e que participaram do edital de 2012, estão autorizados a abrir 60 vagas por ano – universidades federais do Amapá, de Santa Catarina, do Maranhão, do Piauí, de Roraima, dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, a Universidade de Brasília e o Instituto Federal do Maranhão; as demais devem abrir cursos com 120 vagas anuais, no período de 2013 a 2015.

    Para apoiar as instituições que estão no Procampo, o Ministério do Planejamento autorizou, no final de maio deste ano, a realização de concursos públicos para contratação de professores e técnicos administrativos. Os novos ingressos devem acontecer em 2013 e 2014.

    O projeto pedagógico da licenciatura, conforme o edital de seleção, deve ter períodos intensivos de formação presencial dentro do câmpus universitário e períodos intensivos de formação presencial nas comunidades onde o educador leciona, com orientação da universidade ou do instituto onde o aluno está matriculado.

    O currículo é multidisciplinar, contendo cinco áreas: linguagens e códigos; ciências humanas e sociais; ciências da natureza; matemática; ciências agrárias. A recomendação do MEC é de que as instituições deem preferência para as habilitações que contemplem as áreas de ciências da natureza e matemática, que é onde estão as maiores carências na rede escolar do campo.

    Trajetória– A formação superior de professores das escolas do campo é uma das ações do Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo) lançado em fevereiro de 2013. O Pronacampo compreende ações para o acesso, a permanência e a aprendizagem nas escolas com a valorização do universo cultural da população residente no campo, formação inicial e continuada de professores, infraestrutura física e tecnológica.

    Ionice Lorenzoni

    Leia a Portaria nº 86/2013, que criou o Pronacampo

    Conheça as instituições que oferecerão cursos para professores do campo
  • Como estágio para aprimoramento docente, 26 professores da primeira turma do Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat) embarcaram no dia 14 para a França, onde passarão um mês fazendo estágio no Centre International d'Études Pédagogiques (Ciep), em Paris. O período de estudos é parte do Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Matemática na França (PDPM) desenvolvido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    O Profmat é um curso semipresencial realizado por uma rede de instituições de ensino superior, por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB), e coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática. O programa atende professores de matemática em exercício no ensino básico, especialmente na escola pública, para aprimorar a formação do docente.

    O mestrado tem impacto na carreira dos professores, como avalia Aucenei da Fonseca, de Porto Velho, Rondônia. “Minha participação no Profmat foi proveitosa em todos os sentidos, em conhecimento, financeiro e realização profissional”, disse o professor. “Vale salientar que jamais sairia de minha cidade para fazer um mestrado, mas o programa, nos moldes em que foi feito, propiciou a realização deste sonho. A idéia agora é continuar o aperfeiçoamento buscando um doutorado”, concluiu.

    De norte a sul, o mestrado profissional tem aberto novos horizontes para os professores. De acordo com Alessandro da Silva Saadi, de Rio Grande (RS), o curso permite que os docentes repensem a prática e articulem novos projetos. “No meu caso, estava formado há 10 anos e tinha uma esperança de fazer um mestrado, o Profmat veio a calhar, pois tive autonomia para gerir os meus estudos”, afirmou.

    Para o professor mineiro Neilon de Oliveira, de Patrocínio, o programa oferece uma oportunidade de “estudar e revisar disciplinas importantes que nos ajudam na nossa prática pedagógica”. Foram dois anos de dedicação e luta para conseguir chegar a esta etapa final. “Como professor, minha visão e atuação em sala mudou muito”, disse.

    A experiência na França é outro ponto de destaque para os professores, e gera muita expectativa. “Eu espero trazer para a minha cidade novidades pedagógicas que possam melhorar significativamente o aprendizado dos alunos nesta matéria tão intrigante para a grande maioria dos estudantes”, explicou Aucenei. Para Neilon, conhecer outra cultura educacional permite trazer o que há de positivo para o Brasil. “Espero que possamos entender a dinâmica do sistema educacional francês, como professores atuam em sala de aulas, quais as metodologias e que tipo de material didático utilizam”, disse. Neilon acredita que o estágio permite trazer o que há de positivo para o Brasil. “Qual é a estrutura oferecida pelas escolas francesas, a importância do professor na sociedade, nível de aceitação da escola na sociedade francesa”, finalizou.

    Diego Rocha
  • Melhorar a formação continuada dos professores é o objetivo da Rede Universidade do Professor, que oferece 105 mil vagas para docentes da rede pública (Foto: João Bittar/Arquivo MEC)Professores efetivos dos anos finais do ensino fundamental e médio, que ainda não tiveram a oportunidade de se graduar nas disciplinas que lecionam, podem fazê-lo por intermédio da Rede Universidade do Professor. O Ministério da Educação está oferecendo 105 mil vagas de nível superior para a formação inicial e continuada de professores da rede pública de ensino.

    As inscrições podem ser feitas até 5 de maio, na internet, pela Plataforma Freire, no Portal do MEC. Na modalidade a distância, no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), são ofertados os cursos de primeira licenciatura. E, na modalidade presencial regular, a segunda licenciatura, respeitadas as vagas remanescentes das instituições federais de ensino superior. Os cursos de licenciatura oferecidos são em matemática, química, física, biologia, letras-português, ciências, história e geografia. E as aulas começam a partir do segundo semestre de 2016.

    De acordo com o último censo escolar, o Brasil possui 200 mil professores da rede pública de ensino sem formação na própria área de atuação. Para o ministro Aloizio Mercadante, não há como melhorar a educação pública se não houver melhora na formação continuada dos professores. “Estamos oferecendo vagas para esses professores completarem a sua formação e assim poderem dar um salto de qualidade em sala de aula”, avaliou.

    O ministro ressalta a vantagem do uso da educação a distância combinada com a educação presencial. “Mesmo com todas as dificuldades, os professores estão se matriculando e querendo estudar. O que é excepcional, principalmente em educação a distância, porque eles continuam os estudos onde moram, no interior, sem prejuízo de jornada de trabalho, fazendo a complementação nos horários que têm.”

    Mercadante lembrou que o Conselho Nacional de Educação (CNE) ajustou as diretrizes curriculares para agilizar a formação desses professores. Ao invés de 3,6 mil horas, que é um curso médio de formação, esses profissionais poderão concluir sua formação superior em 700, 900 ou em 1,8 mil horas, dependendo de cada caso. “Não é um curso de graduação completo, ele vai fazer uma trajetória muito mais rápida de formação”, afirmou. “E fazendo tudo isso sem custo nenhum”, finalizou.

    Acesse a Plataforma Freire, onde pode ser feita a inscrição

    Assessoria de Comunicação Social

  • Professores formados em língua inglesa, que estejam lecionando na rede pública de ensino, podem completar seus estudos no exterior com bolsa concedida pelo Ministério da Educação. O Programa de Ensino de Inglês como Língua Estrangeira, gerenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), está com inscrições abertas até 20 de abril.

    O edital pode ser consultado na página da Capes. São oferecidas até 30 vagas para curso de aperfeiçoamento em didática da língua inglesa no Instituto de Educação da Universidade de Londres. Para se candidatar, o professor tem de ter nacionalidade brasileira e licenciatura em língua inglesa e comprovar proficiência no idioma e vínculo com a rede pública de educação básica.

    As inscrições são gratuitas e feitas exclusivamente pela internet. É preciso preencher um formulário e enviar documentação até 20 de abril. Os professores selecionados receberão 910 libras para custear as despesas de alimentação, hospedagem e transporte, além de passagens aéreas, seguro saúde e pagamento de taxas escolares. O curso terá duração de cinco semanas.

    A Professora Estela Knitter leciona desde 2000 na rede pública de ensino de Teresina e participou ano passado do programa oferecido pela Universidade de Oregon (EUA). “Eu nunca tinha tido a oportunidade de vivenciar a língua, de ver na prática o idioma com o qual eu trabalho. Foi uma experiência incrível, tanto pessoal quanto profissional e extensiva aos meus alunos”, conta.

    Rovenia Amorim

    Acesse o edital na página da Capes

    Mais informações por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (61) 2022-6668

    Ouça o depoimento da professora Estela Knitter

  • Professores de Minas Gerais começam nesta segunda-feira, 8, os cursos de formação em alfabetização e linguagem e de matemática do programa Pró-Letramento. Nessa oportunidade, serão atendidos 256 tutores selecionados para os polos de Juiz de Fora, entre os dias 8 e 12 de novembro, e Teófilo Otoni, de 16 a 19 deste mês. Após o término do curso, os tutores serão responsáveis pela formação de cerca de 4.700 professores em seus municípios.

    O Pró-Letramento é um programa de formação continuada de professores das séries iniciais do ensino fundamental, para melhoria da qualidade de aprendizagem da leitura, escrita e matemática.

    A carga horária total do curso é de 180 horas, divididas em 120 horas presenciais e 60 horas a distância. Na área de linguagem, serão abordados os seguintes temas: capacidades linguísticas da alfabetização e avaliação; alfabetização e letramento: questões sobre avaliação; a organização do tempo pedagógico e o planejamento de ensino; organização e uso da biblioteca escolar e das salas de leitura; o lúdico na sala de aula: projetos e jogos; o livro didático em sala de aula: algumas reflexões, e modos de falar e modos de escrever.

    Já na área de matemática, os temas serão os seguintes: números naturais, operações com números naturais, espaço e forma, frações, grandezas e medidas, tratamento da informação; resolver problemas: o lado lúdico do ensino da matemática; avaliação da aprendizagem em matemática nos anos iniciais.

    A formação é uma parceria do Ministério da Educação com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e com a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Ambas fazem parte da Rede Nacional de Formação de Professores da Educação Básica.

    O Pró-Letramento ainda atenderá professores de escolas públicas de Minas Gerais em mais quatro polos: Belo Horizonte, Montes Claros, Uberlândia e Varginha.

    Assessoria de imprensa da SEB

    Veja a lista de municípios atendidos pelos polos de Juiz de Fora e Teófilo Otoni.




  • Os professores premiados desenvolvem experiências que tornam mais fácil e prazeroso o aprendizado (Foto: João Neto/MEC)Professores da rede pública de todo o país estiveram em Brasília, nesta quinta-feira, 12, para participar da sétima edição do Prêmio Professores do Brasil. Foram mais de 3 mil projetos inscritos, e 40 docentes receberam premiações pelas melhores experiências pedagógicas, em duas categorias com oito subcategorias. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, acompanhou a cerimônia, junto com o secretário de educação básica do MEC, Romeu Caputo.

    Mercadante parabenizou os premiados e agradeceu a todos os professores brasileiros pela dedicação em sala de aula. “O professor é o mediador do conhecimento e nas escolas os alunos aprendem a voar. O espaço da sala de aula pode ser um espaço de criatividade”, pontuou. “Os professores brasileiros são construtores de sonhos. É muito importante mostrar esses exemplos, para que eles continuem fazendo esse trabalho tão decisivo, que é formar as crianças e jovens”, completou.

    O concurso consiste na seleção e premiação das melhores experiências pedagógicas desenvolvidas ou em desenvolvimento por professores das escolas públicas, em todas as etapas da educação básica e que, comprovadamente, tenham sido ou estejam sendo exitosas no enfrentamento de situações-problema. Os autores das experiências selecionadas pela Comissão Julgadora Nacional receberam a importância de R$ 6 mil, além de troféus e certificados. Este ano, a organização do evento ainda premiou um professor em cada uma das oito subcategorias com um prêmio extra de R$ 5 mil.

    O prêmio Professores do Brasil é organizado em duas categorias. A primeira, Temas Livres, premiou cinco professores em cada uma das subcategorias, sendo um por região geográfica do país. Abrange as subcategorias: educação infantil; séries ou anos iniciais do ensino fundamental; séries ou anos finais do ensino fundamental; ensino médio. A segunda categoria, Temas Específicos, abrange as subcategorias: educação integral e integrada; ciências para os anos iniciais; alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental; e educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo.

    O professor Wanderley Campos, de Rondônia, desenvolve um projeto de alfabetização baseado na leitura de jornais (Foto: João Neto/MEC) Experiências –Uma das vencedoras na categoria ciências para os anos iniciais, Margarete Marcia Plebani Rosa, 42 anos, de Jaguará do Sul, Santa Catarina, desenvolveu um projeto multidisciplinar para crianças de seis a sete anos. A professora alfabetizadora disse que a melhor parte da experiência foi a descoberta dos alunos e o interesse deles. “Após 25 anos de magistério, faço tudo como se tivesse começado hoje. É muito bom ver os alunos te desafiando para pesquisar mais. Há uma troca”, ressaltou ela. A proposta era ampliar os conhecimentos na área de ciências. Para isso, os alunos tinham que acessar o site do zoológico de Pomerode, cidade vizinha a Jaguará. “Eles avançaram na escrita, nos conhecimentos sobre os animais. Descobriram muitas coisas”, concluiu Margarete.

    Já Wanderley Ricardo Campos, 29 anos, de Vilhena, Rondônia, recebeu um dos prêmios na categoria alfabetização para os anos iniciais. Ele desenvolveu um projeto com seus alunos de seis e sete anos com base nos classificados disponíveis nos jornais. Três vezes por semana, os estudantes faziam a leitura do jornal, escolhiam um objeto e o anunciavam nos classificados criados na sala de aula. Ao final do projeto, os alunos fizeram um quadro de tampinhas de garrafas pet para vender nos classificados do jornal local.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa no Timor-Leste (PQLP) oferece neste ano 50 bolsas a brasileiros que desejem trabalhar naquele país em 2014. Podem se candidatar professores das redes públicas da educação básica, estudantes de cursos de pós-graduação e professores de instituições de ensino superior. As bolsas são oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As inscrições podem ser feitas até 17de dezembro, pela internet.

     

    Do total de bolsas, 44 são de estágio docente, com auxílio mensal de 2.100 euros; há até seis vagas na modalidade articulador pedagógico, com bolsa de 2.300 euros mensais. Além das bolsas, os educadores selecionados receberão auxílio instalação (cota única paga no Brasil), seguro saúde de 90 euros ao mês, um adicional denominado localidade, de 400 euros mensais, e passagem aérea internacional, de ida e volta, em classe econômica promocional.

     

    Nesta edição do programa, o edital relaciona seis áreas prioritárias no quesito de formação dos educadores – biologia, física, geografia, geologia, matemática e química, seguidas de antropologia, ciências da computação, comunicação, educação, filosofia, história, psicologia e sociologia. A seleção abrange também educadores de letras e linguística, formação de professores da educação básica e ensino de língua portuguesa.


    Atividades – Os profissionais que seguem para o Timor-Leste vão desenvolver uma série de atividades sob a coordenação acadêmica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): elaborar e revisar materiais didáticos a serem usados no contexto educacional timorense; atuar na formação de professores nas etapas primária, pré-secundária e secundária vigentes no país; orientar pesquisas de iniciação científica; ensino da Língua Portuguesa como segunda língua; elaborar materiais didáticos apropriados ao tipo e nível de curso no contexto do Timor-Leste.  O articulador pedagógico terá a responsabilidade de planejar o desenvolvimento do projeto para a área onde foi selecionado, organizar, articular e supervisionar as ações descritas no edital.

     

    A seleção de educadores compreende três etapas: verificação da consistência dos documentos informados pelo candidato na ficha de inscrição; análise do mérito em diversos campos, tais como formação acadêmica, experiência profissional na área e o projeto proposto; provas oral e escrita. Conforme o calendário descrito no edital, as atividades no Timor Leste terão início a partir de março de 2014. A permanência no país será de seis a 18 meses.


    Ionice Lorenzoni

     

    Confira o Edital nº 76/2013

  • O Ministério da Educação amplia para todo o Brasil, a partir desta quinta-feira, 15, o programa Computador Portátil para Professores. Criado para facilitar a aquisição de notebooks por docentes, oferece equipamentos de baixo custo com condições diferenciadas de empréstimo. O programa, lançado no dia 31 de agosto em sua fase piloto, atendia a 64 municípios com 62 mil docentes. Agora, passa a atender cerca de 3,4 milhões de professores da rede pública e privada, em todos os níveis de ensino no país.

    São oferecidos três modelos de computador portátil e os preços variam entre R$1.199 e R$1.399. O valor pode ser financiado em 24 ou 36 parcelas. Para participar, é preciso acessar a página do projeto ou o portal dos Correios para escolher o equipamento que mais se adequar à sua necessidade.

    Todos os professores em atividade do ensino básico, profissional e superior de instituições públicas e privadas credenciadas junto ao MEC podem participar. O programa funciona como instrumento para a inclusão digital, e possibilita aos professores de todo o país levar mais dinâmica para a sala de aula, com o acesso às novas tecnologias educacionais.

    Para financiar o computador, o professor deverá procurar as agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal ou Banco Postal dos Correios para aprovação de crédito. Os bancos garantem taxas de juros mais baixas para atender ao programa. Após esse processo, deve ir até uma agência dos Correios para efetuar a compra, com contra-cheque com código da instituição de ensino ao qual está vinculado ou declaração da direção. O prazo médio de entrega é de 30 dias, após a aprovação do crédito. O processo pode ser acompanhado pelo portal dos Correios. Cada professor só poderá adquirir um computador pelo programa. Aqueles que preferirem, poderão comprá-lo à vista.

    O projeto Computador Portátil para Professores é resultado da articulação entre Presidência da República, ministérios da Educação, da Ciência e Tecnologia (MCT), e da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos com o setor privado. Ele foi elaborado em continuidade ao projeto Cidadão Conectado – Computador para Todos, parte integrante das demais iniciativas de qualificação da educação brasileira.

    Rafania Almeida
  • Para melhorar a qualidade dos cursos de licenciatura, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoas de Nível Superior (Capes) instituiu nesta sexta-feira, 27, por meio de portaria, o Programa de Fomento à Formação de Professores da Educação Básica. A iniciativa pretende promover a integração de instituições de educação superior e escolas. Os recursos serão voltados para o custeio de atividades que envolvam a participação dos graduandos em projetos desenvolvidos nas escolas.

    Serão apoiados os projetos aprovados pelos programas de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e de Residência Pedagógica. O primeiro, que já atendeu mais de 200 mil licenciados desde 2009, proporciona aos estudantes da primeira metade do curso uma aproximação prática com a rotina das escolas públicas. O segundo, que destinará 45 mil bolsas em 2018, busca o aperfeiçoamento do estágio curricular supervisionado a partir da segunda metade da licenciatura. Ambos fazem parte da Política Nacional de Formação de Professores, lançada em outubro de 2017 pelo Ministério da Educação.

    Poderão participar do novo programa da Capes as instituições públicas e privadas sem fins lucrativos. É necessário que a instituição tenha, pelo menos, dois núcleos do Pibid ou do Residência Pedagógica e não apresentem situação de inadimplência junto à Capes e à administração pública federal.

    A Capes destinará ao programa R$ 8 milhões, em 2018. Com o recurso, a instituição poderá custear produtos de consumo, como material educativo, esportivo e de pesquisa, serviços de terceiros, como gráfica e ingressos para atividades culturais, passagens e despesas com locomoção. É proibido o uso da verba para pagamento de pessoa física e despesas em atividades não previstas no Pibid e no Residência Pedagógica.

    Além do Pibid e do Residência Pedagógica, a Capes, que coordena as atividades do Ministério da Educação voltadas à pós-graduação, possui mais dois programas que contribuem para a formação inicial e continuada de professores: Parfor e Universidade Aberta do Brasil.

    O Parfor, Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, tem como objetivo capacitar os profissionais do magistério que dão aula na rede pública e não têm formação específica na área em que atuam em sala de aula. Já são mais de 2.900 turmas desde a implantação do programa em 2009. Mais de 94 mil professores matriculados e 44 mil formados. São docentes de 3.300 municípios. Ao todo, 510 municípios possuem turmas implantadas.

    Outro programa que auxilia na formação de profissionais é a Universidade Aberta do Brasil. O foco desse programa é levar o ensino superior para os municípios do interior do país, capacitando as pessoas para que possam contribuir para o desenvolvimento da região. Os cursos da Universidade Aberta são ministrados a distância e já atenderam mais de 220 mil alunos. São cerca de 800 polos de educação a distância em todo o Brasil. Os cursos são ministrados por 135 instituições públicas de ensino superior.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Apesar de gostar do que fazem, cerca de 600 mil dos 1,8 milhão de professores brasileiros não contam com um diploma de curso superior para atuar em sala de aula. Além disso, outros 127 mil têm apenas bacharelado e não poderiam dar aula. Para facilitar a mudança desse cenário e garantir maior número de profissionais qualificados nas escolas, o governo federal criou programas que facilitam o ingresso na universidade.


    Entre esses programas estão o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino superior (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Plano Nacional de Formação de Professores, que oferecerá 330 mil vagas em cursos superiores para docentes da rede pública de ensino.


    Estudante do curso de biologia, Karyne Baptista de Souza, 24 anos, quase desistiu do sonho de ser professora. No fim do segundo ano na faculdade, ela percebeu que não conseguiria mais pagar os estudos. Para ajudar a família a pagar o curso, dividia-se entre os empregos em um supermercado, uma loja e na prefeitura de São José dos Pinhais (PR). A correria do dia-a-dia não lhe permitia maior dedicação à profissão e a impedia de fazer estágio na área. “Resolvi fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, com a nota, garanti uma bolsa no ProUni. Só continuei os estudos graças a essa oportunidade”, conta.


    Hoje, Karyne está no sexto período na Pontifícia Universidade Católica de São José dos Pinhais, com bolsa integral. “É a realização de um sonho. Posso ter a carreira e a profissão que eu amo. Já estou dando aula em dois colégios da cidade. Biologia é a minha vida, e eu não teria esse prazer se não fosse pela oportunidade de ganhar a bolsa.”


    Criado em 2004, o ProUni oferece bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específica em instituições particulares de educação superior. Em contrapartida, as instituições que aderem ao programa recebem isenção de tributos. Os candidatos devem ter renda familiar de até três salários mínimos por pessoa e ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou, em caso de escola particular, com bolsa integral. Pode ainda ter cursado o ensino médio parcialmente em escola pública e parcialmente em escola privada, com bolsa integral. O programa também atende pessoas com deficiência e professores da rede pública de ensino básico, em efetivo exercício, que estejam concorrendo a vaga em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia.


    São realizados dois processos seletivos por ano, um em cada semestre. Para concorrer, os estudantes devem participar do Enem, na edição anterior ao processo seletivo do ProUni, e obter a nota mínima estabelecida pelo Ministério da Educação.


    Financiamento — O Fies financia a graduação de estudantes sem condições de arcar integralmente com os custos de um curso superior em instituições particulares. Com a política de incentivo à formação de professores, têm prioridade aqueles que optam por cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia. Bolsistas parciais do ProUni matriculados nesses cursos podem financiar até 100% do valor da mensalidade. Para os não bolsistas, o limite do financiamento é de 75%.


    Para se candidatar, o aluno deve estar regularmente matriculado em instituição particular cadastrada no programa e com avaliação positiva nos processos de avaliação do MEC. A ficha de inscrição está disponível na página eletrônica da Caixa Econômica Federal.


    Enquanto cursa a faculdade, o aluno paga, a cada três meses, um valor de até R$ 50 ao fundo. Nos seis primeiros meses após a conclusão do curso, o beneficiado tem um período de carência para recompor o financiamento. Durante a carência, paga apenas os R$ 50 por trimestre, como parte dos juros. No primeiro ano após o término da carência, paga, mensalmente, o mesmo valor que vinha pagando à faculdade enquanto estudava. Em seguida, o saldo devedor é dividido em prestações iguais, por um prazo de até duas vezes o período de utilização do empréstimo. A taxa de juros para o financiamento é de 3,5% ao ano para todos os cursos.


    Desde o início do Fies, 531.601 estudantes já foram contemplados. Pelo ProUni, 593.399 estudantes receberam bolsas de estudos. Para 2009, estarão disponíveis aproximadamente R$ 1,2 bilhão para os financiamentos. Considerado o valor médio de uma mensalidade em um curso de quatro anos, o aluno pagará cerca de R$ 24 mil durante toda a graduação. Essa é a economia de um bolsista integral que conseguiu o benefício logo no primeiro período. Os bolsistas parciais economizarão cerca de 50% desse valor.

    Rafania Almeida

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  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) está com estande no Pavilhão do Parque da Cidade, em Brasília, participando da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). O evento prossegue até 21 de outubro, com o tema economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza.

    A Capes apresenta no estande os programas voltados à formação de professores da educação básica, como Universidade Aberta do Brasil (UAB), Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor), entre outros.

    Além dos professores, os alunos do ensino fundamental e médio praticam atividades que a Capes oferece em parceria com o Espaço Ciência de Pernambuco. Cada exposição apresenta um painel de síntese e um experimento interativo. Quatro monitores e os expositores da Capes animam a visitação. Também está disponível para uso dos estudantes do ensino fundamental a Britannica Escola Online, portal de aprendizagem, fruto de parceria entre a Capes e a Enciclopédia Britannica.

    A feira em Brasília está aberta à visitação do público no Pavilhão do Parque da Cidade até domingo, dia 21, no horário das 8h30 às 20h.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Acesse a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em diversas cidades do país

    Conheça o programa Universidade Aberta do Brasil

    Conheça o Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional

    Conheça o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

    Conheça o Plano Nacional de Formação de Professores

    Conheça o programa Novos Talentos
  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com a Universidade de Coimbra, de Portugal, lança nesta quarta-feira, 16, a nova edição do Programa de Licenciaturas Internacionais Capes-UC, que seleciona projetos de melhoria do ensino e da qualidade na formação inicial de professores nas áreas de química, física, matemática, biologia, português, artes e educação física. As inscrições vão até o dia 28 de abril.

    O objetivo é estimular o intercâmbio de estudantes de graduação em licenciaturas em nível de graduação-sanduíche, com apoio do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB). Os projetos de parceria institucional selecionados terão atividades iniciadas em setembro de 2011.

    Modalidades de Apoio – Para os estudantes brasileiros de graduação, cujo período de permanência no exterior deve ser de 24 meses, os benefícios são seguro saúde e auxílio instalação, pagos em uma única vez, no Brasil; bolsa no valor de € 600 por mês, e passagem aérea.

    O programa prevê, ainda, missões de trabalho, com duração mínima de dez e máxima de 30 dias, com o objetivo de facilitar a integração dos alunos à nova cultura universitária; ajustar as respectivas estruturas curriculares; acompanhar o desenvolvimento do projeto; avaliar os seus impactos; manter comunicação permanente entre as instituições envolvidas, e sistematizar informações a respeito do programa que possibilitem a geração de banco de dados.

    Entre os benefícios estão seguro saúde e diárias, além de passagens aéreas de ida e volta, no trecho Brasil-Portugal. O número máximo de participantes é de duas pessoas por ano, incluindo o coordenador do projeto. Os recursos devem ser utilizados conforme previsto no Manual de concessão e prestação de contas de auxílio financeiro a pesquisador.

    Serão apoiados até 30 projetos. Cada projeto poderá contemplar até sete estudantes, totalizando o número máximo de 210 estudantes.

    Candidaturas– Para inscrição, as propostas devem ter caráter institucional e priorizar ações preferencialmente para um conjunto de cursos de licenciatura da respectiva instituição. Além disso, a instituição brasileira deve possuir acordo com a Universidade de Coimbra, em Portugal, e ser membro de rede de universidades com vocação para cooperação internacional. O coordenador deve ser um docente com título de doutor há pelo menos cinco anos, que detenha reconhecida competência na área e disponibilidade de tempo para as atividades acadêmicas e administrativas referentes ao projeto. A equipe deve ter, ainda, pelo menos outros dois docentes doutores.

    Os bolsistas devem ter cursado dois semestres da graduação (licenciatura ou sistema de ciclos) nas áreas elencadas no edital, ter cursado todo o ensino médio e pelo menos dois anos do ensino fundamental em escolas públicas brasileiras e ter obtido aprovação integral nos estudos realizados.

    Outros requisitos para inscrição encontram-se no edital.

    Inscrição– As inscrições serão gratuitas e efetuadas por meio do preenchimento de formulários e envio de documentos discriminados no edital, exclusivamente via internet, pela página da Capes. A documentação complementar deverá ser incluída, obrigatoriamente, no ato do preenchimento da inscrição na internet, em arquivo eletrônico.

    A seleção se desenvolverá em quatro fases, todas de caráter eliminatório, sendo elas verificação da consistência documental, análise de mérito, priorização das propostas e reunião conjunta. Os resultados serão divulgados em agosto deste ano.

    Mais informações podem ser obtidas pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Comunicação da Capes
  • Instituições de ensino superior, públicas e privadas sem fins lucrativos, que tenham curso de licenciatura nas áreas intercultural indígena ou educação no campo, podem apresentar projetos dentro do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) para a Diversidade. São 3 mil bolsas para estudantes, orientadores e supervisores e mais uma verba de custeio anual no valor de R$ 4 mil por estudante de licenciatura, durante 48 meses.

    A inscrição de projetos vai de 30de setembro a 18de outubro, pela internet. O objetivo do Pibid Diversidade é selecionar projetos de universidades, institutos federais, faculdades que visem o aperfeiçoamento da formação inicial de professores para o exercício do magistério em escolas indígenas ou no campo, que inclui unidades quilombolas, extrativistas e ribeirinhas. Os projetos que receberão recursos do Pibid Diversidade deverão ser desenvolvidos de forma articulada entre a instituição de ensino superior e uma rede pública de educação básica.

    Na elaboração da proposta, cada instituição pode desenvolver um ou mais subprojetos entre nove áreas descritas no edital, sendo quatro relativas à educação no campo e cinco intercultural indígena. Cada subprojeto deve ser formado, no mínimo, por cinco alunos de licenciatura, um professor orientador e um supervisor.

    Bolsas- As bolsas mensais concedidas para os projetos selecionados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que é responsável pelo Pibid Diversidade, são de R$ 400 para o estudante, R$ 765 para o supervisor, R$ 1,4 mil para o coordenador de área (que orienta os alunos), R$ 1,4 mil para o coordenador de gestão do curso na instituição de ensino superior, e R$ 1,5 mil para o professor que coordena o projeto institucional.

    A proposta aprovada receberá recursos de custeio no valor de até R$ 4 mil por aluno da licenciatura, ao ano, que se destina ao pagamento de despesas da instituição, entre as quais, material didático, pedagógico, científico e tecnológico, passagens, hospedagem, alimentação. O prazo de execução é de 48 meses. Pelo cronograma, as instituições de ensino superior devem iniciar as atividades até 14 de março de 2014.

    Ionice Lorenzoni

    Confira no Edital nº 66/2013 requisitos de participação, inscrição de projetos, calendário

  • Com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino oferecido aos estudantes ao mesmo tempo em que valoriza o professor, o Ministério da Educação entregou ao Conselho Nacional de Educação (CNE), na última sexta-feira, 14, a proposta da Base Nacional Comum para Formação de Professores da Educação Básica. A entidade vai agora abrir o debate com as instituições formadoras, estados, municípios e escolas, para aperfeiçoar, complementar e, a partir da proposta, reformular as normativas para a formação de docentes no Brasil. Após esse trâmite, o documento será devolvido ao MEC para homologação.

    Pela proposta, a formação deve ter uma visão sistêmica que inclua a formação inicial, a formação continuada e a progressão na carreira. Nesse sentido, alinhamento e articulação são requisitos indispensáveis em uma política pública que envolve vários setores educacionais: MEC, instituições formadoras, conselhos de educação, estados, Distrito Federal e municípios. Cada ente com responsabilidades complementares no que diz respeito à formação de professores.

    A BNC-Professores é baseada em três eixos que vão nortear a formação inicial e continuada dos docentes de todo o país: conhecimento, prática e engajamento. No conhecimento, o professor deverá dominar os conteúdos e saber como ensiná-los, demonstrar conhecimento sobre os alunos e seus processos de aprendizagem, reconhecer os diferentes contextos e conhecer a governança e a estrutura dos sistemas educacionais.

    Já no eixo da prática, o professor deve planejar as ações de ensino que resultem na aprendizagem efetiva, saber criar e gerir ambientes de aprendizagem, ter plenas condições de avaliar a aprendizagem e o ensino, e conduzir as práticas pedagógicas dos objetos do conhecimento, competências e habilidades previstas no currículo.

    No terceiro e último eixo está o engajamento. É necessário que o professor se comprometa com seu próprio desenvolvimento profissional, com a aprendizagem dos estudantes e com o princípio de que todos são capazes de aprender. Também deve participar da elaboração do projeto pedagógico da escola e da construção de valores democráticos. Além de ser engajado com colegas, famílias e toda a comunidade escolar.

    O documento também propõe mudanças no tempo da formação inicial para a pedagogia. A intenção é que, nos quatro anos de curso, sejam dois anos de formação comum e um ano de aprofundamento para cada etapa da educação a que o professor queira se dedicar em sua carreira, como educação infantil, alfabetização ou polivalência do terceiro ao quinto anos, por exemplo. Também está prevista a possibilidade de cursar mais um ano de especialização com foco em gestão escolar e outro de mestrado.   

    Partida – A premissa da proposta da BNC-Professores são os recorrentes resultados insuficientes de aprendizagem dos estudantes e da baixa qualidade da formação dos docentes. Em geral, os cursos contam com muita teoria e pouca prática, falta aprofundamento na formação inicial para a educação infantil, alfabetização e anos iniciais, além de estágios curriculares sem planejamento e sem vinculação com as escolas.

    Diante desse quadro, a proposta do MEC preza que a formação esteja inserida em um regime de colaboração entre a União, os sistemas de ensino e as instituições formadoras. Tudo a partir de uma abordagem sistêmica, pautada pela interdisciplinaridade, interculturalidade e contextualização. Sem deixar de lado a criatividade, a inovação e a formação humana integral. Tendo sempre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como norte.

    Estudos – A elaboração do documento foi embasada em estudos nacionais e internacionais, e contou com a colaboração de pesquisadores de instituições renomadas, como a Universidade de São Paulo (USP), a Fundação Carlos Chagas e Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre outras.

    Foram avaliadas ainda 12 experiências internacionais exitosas, como as da Austrália, do Chile, de Portugal e dos Estados Unidos. Casos brasileiros também inspiraram o documento, como os de Manaus, Jacareí (SP) e do estado do Espírito Santo.

    Visão – Pela primeira vez é feito um documento que prevê ações interligadas que partem da formação inicial e projeta toda a vida do docente ao longo da carreira. “Não é possível mais pensar em programas isolados ou atuar só num dos componentes da docência, é preciso olhar o todo e planejar o passo a passo da implementação dessa nova visão de carreira", diz a professora Maria Alice Carraturi, diretora de formação do MEC.

    Instituto – Para que as ações sejam sistêmicas, o documento ainda sugere a criação de um organismo que concentre todas as ações hoje distribuídas nos vários setores e autarquias, como políticas de formação, acreditação de instituições alinhadas com a BNC, monitoramento, avaliação das ações de formação e programas de fomento à docência.

    Chamada – O MEC vai lançar uma Chamada Pública de Didáticas Específicas. Serão destinados R$ 15 milhões para até 100 projetos de pesquisa em todo o país. Os recursos serão destinados a pesquisadores de instituições de pesquisa públicas ou privadas e para as escolas que serão objeto de pesquisa. O objetivo é incentivar a pesquisa na educação básica e o uso e a produção de evidências para buscar a melhoria da aprendizagem nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio.

    Serão foco das pesquisas as áreas de conhecimento de língua portuguesa, matemática, ciências e dos itinerários formativos. Entre os resultados esperados estão a identificação de práticas inovadoras aplicáveis a diferentes realidades, de maneira mais acessível nas diferentes regiões. A duração das pesquisas será de até 24 meses. Poderão participar da chamada instituições de pesquisa (públicas ou privadas) associadas a escolas públicas de todo o país.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação recebe, até 29 de março, propostas de instituições de ensino superior públicas para a oferta de cursos de formação continuada nas modalidades presencial e semipresencial. A ação faz parte do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica.

    O objetivo do MEC, além de ampliar a rede de instituições de formação de docentes, é promover uma articulação entre elas e as escolas públicas de educação básica para assegurar o direito de crianças, jovens e adultos a uma educação de qualidade. A partir do envio de projetos pelas instituições, também será possível associar a pesquisa e a produção acadêmica à formação de professores, com a finalidade de contribuir para a melhoria do aprendizado dos estudantes.

    Podem apresentar projetos as universidades federais e estaduais que desenvolvam atividades de pesquisa, ensino e extensão nas áreas especificadas no edital e os institutos federais de educação, ciência e tecnologia que ofereçam cursos de licenciatura. Entre as áreas descritas na chamada pública estão as de desenvolvimento e consolidação de novas metodologias articuladas aos componentes curriculares; ensino médio (ciência, cultura e trabalho) e diversidade no ambiente escolar.

    De acordo com o edital, terão prioridade projetos de formação continuada com carga horária mínima de 60 horas e máxima de 280 horas. Entre os critérios a serem analisados pelo MEC estão a consistência do projeto, a experiência acadêmica da equipe docente responsável e a coerência com os planos estratégicos elaborados pelos fóruns estaduais permanentes de apoio à formação docente.

    As propostas de formação continuada aprovadas receberão apoio financeiro — de R$ 50 mil a R$ 500 mil. Os recursos serão destinados à coordenação dos projetos, ao pagamento de professores formadores e orientadores, ao deslocamento de equipe técnica para encontros presenciais, a contratações e à produção de material didático.

    O recebimento de propostas vai até 29 de março. A seleção será feita de 5 a 8 de abril. A divulgação dos resultados deve ocorrer até 20 de abril.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Foi prorrogado até a próxima sexta-feira, 3 de junho, o prazo para que diretores de escolas públicas de educação básica inscrevam os professores de suas escolas em cursos de extensão ou aperfeiçoamento. Os professores, por sua vez, terão até o dia 5 de junho, domingo, para confirmar o seu interesse em realizar o curso. Após esse prazo, as secretarias de educação devem validar as pré-inscrições dos educadores até o dia 16 de junho.

    São mais de 86 mil vagas em extensões das mais variadas áreas. Todos os estados têm cursos disponíveis, cuja inscrição, gratuita, é feita pela Plataforma Freire, sistema desenvolvido pelo MEC por meio do qual o professor se inscreve em diversos cursos. A formação, também gratuita, é feita no horário de trabalho do docente, sem aumentar a sua carga horária.

    A partir de 18 de junho, a lista dos docentes inscritos em cursos de extensão ou aperfeiçoamento estará disponível na página eletrônica da Plataforma Freire. A lista com os cursos oferecidos em cada estado está disponível na plataforma.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a Plataforma Freire
  • O Ministério da Educação publicou nesta quinta-feira, 3, no Diário Oficial da União, portaria normativa que institui a prova nacional de concurso para o ingresso na carreira docente, que será realizada uma vez por ano, de forma descentralizada, em todas as unidades da Federação. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) será o responsável pela coordenação e aplicação da prova, prevista para 2012.

    A participação do professor é voluntária. O uso dos resultados para seleção de docentes pelas redes estaduais, municipais e do Distrito Federal se dará por adesão ao exame. A realização da prova nacional tem uma série de objetivos. Entre eles, subsidiar as redes públicas de educação na realização de concurso para admissão de docentes e conferir parâmetros de auto-avaliação aos participantes.

    A regulamentação da prova nacional de avaliação de professores, segundo o ministro Fernando Haddad, resulta de um pacto celebrado por entidades ligadas à formação de docentes em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (Cnte) e o MEC.

    A portaria também instituiu o comitê de governança, de caráter consultivo, vinculado ao Inep, que tem entre suas atribuições avaliar a matriz de referência da prova nacional, opinar sobre a periodicidade de atualização da matriz e sobre formas de adesão à prova.

    Matriz – De acordo com a presidente do Inep, Malvina Tuttman, cerca de 70 especialistas em educação, convocados por chamada pública, elaboraram a proposta de matriz de referência da prova que será submetida ao comitê e colocada em consulta pública no sítio do Inep.

    Quando a matriz for fechada – a previsão é que isso aconteça no final de março – o Inep começa construir um banco de itens elaborados por especialistas em educação, que serão convocados por chamada pública. Os itens serão testados para que a prova possa ser aplicada em 2012.

    A realização da prova nacional de avaliação, segundo o ministro, integra um conjunto de ações do MEC que visa qualificar cada vez mais a formação dos educadores. O acesso à graduação em instituições públicas de ensino superior ou em particulares com bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) ou com o Financiamento Estudantil (Fies), que agora pode ser quitado com atividade docente, fazem parte dessas ações.

    A formação continuada, a definição do piso nacional para a categoria e a oferta de 30 mil bolsas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) em 2011, complementam a iniciativa. A bolsa do Pibid permite ao estudante de licenciatura fazer uma integração prática em escolas da educação básica nos dois últimos anos da graduação.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a Portaria Normativa no 3, de março de 2011

    Confira a Matriz de Referência

  • Instituições de ensino superior públicas e privadas que tiveram projetos de iniciação à docência pré-selecionados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) têm prazo até a próxima sexta-feira, 29, para apresentar recursos em casos de restrição a seus projetos. O resultado preliminar traz 281 projetos, dos quais 64 receberam aprovação parcial e outros 71 serão financiados se a Capes tiver disponibilidade orçamentária. O resultado final será publicado no Diário Oficial da União em 11de dezembro. O início das atividades está previsto para março de 2014.

    O edital nº 61/2013, que trata do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), coordenado pela Capes, informa que serão concedidas 72 mil bolsas a alunos dos cursos de licenciatura, a professores das instituições de ensino superior com projetos selecionados e a educadores de escolas das redes públicas de educação básica. Das 72 mil bolsas, 10 mil serão destinadas a estudantes de cursos de licenciaturas do Programa Universidade para Todos (ProUni) e a professores envolvidos na sua orientação e supervisão.

    Conforme o edital, a seleção de projetos institucionais de iniciação à docência visa aperfeiçoar a formação inicial de professores. Para conhecer a prática do magistério durante a formação, os alunos irão para as escolas públicas e lá serão acompanhados por um coordenador da faculdade e por um supervisor da escola.

    Bolsas– Todos os envolvidos no Pibid receberão bolsas mensais da Capes: R$ 400 para o estudante de licenciatura e R$ 765 para o supervisor da escola pública. Para profissionais da instituição de ensino superior haverá três tipos de bolsas: R$ 1,4 mil para o coordenador de subprojeto; R$ 1,4 mil para o coordenador da área de gestão de processos educacionais; e R$ 1,5 mil para o coordenador institucional. No caso das instituições privadas de ensino superior, a bolsa de iniciação à docência atenderá alunos do ProUni.

    Para concorrer às bolsas do Pibid, os estudantes devem se candidatar nas instituições onde estudam. No caso de bolsistas do ProUni, é a primeira vez que o Pibid fixa um número de bolsas para esse público – 10 mil. A bolsa do aluno terá duração de 24 meses, prorrogável pelo mesmo período. Para as funções de coordenação e supervisão, de até 48 meses, também prorrogável por igual período.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a relação dos 281 projetos e as recomendações da Capes
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