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  • Em viagem oficial à França, acompanhando a presidenta da República, Dilma Rousseff, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, tem encontro esta semana com parceiros da pasta. Entre os compromissos, ele firmará memorando no âmbito do Programa de Formação Docente.

    Com o objetivo de aperfeiçoar a capacitação dos profissionais brasileiros, o governo federal tem investido na ampliação e na dinamização das ações voltadas à formação inicial de docentes. Para isso, o Brasil firmará acordo que prevê o envio de professores da educação básica à França para cursos de formação e treinamento, principalmente nas áreas de biologia, física, matemática, química e francês, por meio de programas de licenciaturas conjuntas entre universidades brasileiras e francesas.

    Conteúdos– Para dar subsídios cada vez mais consistentes e qualificados aos professores, o MEC também assinará memorando de entendimento em cooperação com a França para garantir o intercâmbio de ferramentas e conteúdos educativos, a fim de desenvolver atividades técnico-pedagógicas no âmbito da produção e difusão de recursos educativos.  

    O acordo prevê protocolos de cooperação entre centros, bibliotecas, institutos e escolas que trabalhem com a produção e distribuição de conteúdos educativos em seus respectivos países.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Professores de 400 escolas multisseriadas e quilombolas do Pará, um educador por escola, começam na próxima semana um curso de aperfeiçoamento pelo programa Escola da Terra, ministrado pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Outros mil educadores do estado iniciaram o mesmo tipo de formação entre maio e julho. No conjunto, o programa abrange 1,4 mil docentes de nove municípios paraenses. A certificação está prevista para abril e maio de 2015.

    De acordo com o coordenador do programa Escola da Terra na UFPA, Salomão Hage, o professor faz o curso no município onde reside, em regime de alternância, que compreende um período de frequência presencial no polo da universidade (tempo-escola) e outro de atividades realizadas em serviço (tempo-comunidade). Este, com acompanhamento de tutores. No modelo de formação da universidade estão previstos sete encontros do tempo-escola, que somam 140 horas, e mais 60 horas do tempo-comunidade.

    Como os educadores trabalham com alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, 20 mestres e doutores da UFPA ministram a formação em pedagogia e outros 20, nas áreas de ciências humanas, matemática, linguagem e ciências naturais. Tutores indicados pelas secretarias estadual e municipais de Educação acompanham os cursistas nas atividades nas escolas. É responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a entrega de material didático e pedagógico, que compreende mapas, jogos e recursos para alfabetização, letramento e matemática.

    Salomão Hage salienta que é grande o universo de docentes que trabalham em escolas multisseriadas e quilombolas no Pará. Ele estima em dez mil o número de educadores espalhados pelos 144 municípios e salienta que expressiva maioria precisa de formação continuada. O perfil desses docentes, segundo Hage, é de um profissional que tem pouco acesso a cursos de licenciatura, vive no campo ou na sede do município, mas passa a semana na comunidade rural ou quilombola onde leciona. “Muitas deles moram na própria escola”, diz.

    Além desse isolamento, Hage admite que esse educador tem pouco apoio da rede municipal a que pertence. Fluxo de transporte deficiente, estradas precárias, escolas sem água, luz e saneamento, contratos temporários, são alguns problemas enfrentados. “Educadores das escolas no campo, multisseriadas e quilombolas, sempre são os últimos a receber formação”, afirma.

    Estímulo — Hage avalia ainda que a convivência por cerca de dez meses com mestres e doutores em educação dos quadros da universidade valoriza professores submetidos a uma rotina de isolamento. “Eles passam a ser vistos pelos gestores municipais e podem contar conosco”, diz Hage, doutor pelo Instituto de Ciências da Educação da UFPA.

    O curso de aperfeiçoamento da UFPA atende professores dos municípios de Acará, Augusto Corrêa, Bragança, Breves (na Ilha de Marajó), Cametá, Mocajuba, Mojuí dos Campos, Santarém e Tracuateua.

    A Escola da Terra é um programa do Ministério da Educação para a formação continuada de professores em serviço em escolas do campo. Todas as atividades formativas são realizadas por universidades públicas, mediante adesão. Em 2013, o MEC selecionou sete universidades federais para participar de um projeto-piloto da Escola da Terra, em quatro das cinco regiões do país, com 7,5 mil vagas: universidades federais do Amazonas (Ufam), da Bahia (UFBA), do Pará (UFPA), de Pernambuco (UFPE), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Minas Gerais (UFMG) e do Maranhão (UFMA).

    Ionice Lorenzoni

  • O concurso é aberto a coordenadores de cursos de formação inicial e continuada de professores, equipes institucionais e interinstitucionais envolvidas com a formação docente, diretores e gestores que atuam no campo da formação de educadores (foto: José Bittar/MEC – 2/6/10)Coordenadores de cursos de formação inicial e continuada de professores, equipes institucionais e interinstitucionais envolvidas com a formação docente, diretores e gestores que atuam no campo da formação de educadores podem apresentar propostas na segunda edição do Concurso de Experiências Inovadoras na Formação Docente – Prêmio Paulo Freire. As inscrições foram prorrogadas até 15 de março próximo.

    O Prêmio Paulo Freire é uma iniciativa do Programa de Apoio ao Setor Educacional do Mercosul (Pasem), que promove o intercâmbio de experiências e práticas educacionais de formação docente nas quatro nações fundadoras do Mercosul — Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Dos trabalhos inscritos, dez serão premiados. Os autores ganharão uma viagem acadêmica e cultural a um dos países do bloco, além da postagem do projeto no banco de experiências do Pasem.

    Os concorrentes ao prêmio terão de documentar experiências inovadoras relacionadas com as temáticas:

    • O percurso da prática e o âmbito das práticas profissionais na formação inicial.
    • Práticas inovadoras da educação em prol da diversidade.

    As experiências devem ter sido realizadas de 2010 a 2014. Se estiverem em desenvolvimento, que já tenham pelo menos um ano.

    A edição 2013 do concurso recebeu 237 projetos. Desse conjunto, foram premiados 11 — quatro desenvolvidos na Argentina, quatro no Uruguai e três no Brasil.

    Mais informações e inscrições na página do Programa de Apoio ao Setor Educacional do Mercosul na internet. O programa é uma ação conjunta entre a entidade sul-americana e a União Europeia, voltada para o papel da educação nos processos de integração regional. O objetivo é contribuir para melhorar a qualidade da educação a partir do fortalecimento da formação de professores no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. O Prêmio Paulo Freire, lançado em 2013, é realizado anualmente.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Coordenadores de cursos de formação inicial e continuada de professores, equipes institucionais e interinstitucionais envolvidas com a formação docente, diretores e gestores que atuam no campo da formação de educadores podem apresentar propostas na segunda edição do Concurso de Experiências Inovadoras na Formação Docente – Prêmio Paulo Freire. As inscrições devem ser feitas até 28 de fevereiro de 2015.

    O Prêmio Paulo Freire é uma iniciativa do Programa de Apoio ao Setor Educacional do Mercosul (Pasem), que promove o intercâmbio de experiências e práticas educacionais de formação docente nas quatro nações fundadoras do Mercosul — Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Dos trabalhos inscritos, dez serão premiados. Os autores ganharão uma viagem acadêmica e cultural a um dos países do bloco, além da postagem do projeto no banco de experiências do Pasem.

    Os concorrentes ao prêmio terão de documentar experiências inovadoras relacionadas com as temáticas:

    • O percurso da prática e o âmbito das práticas profissionais na formação inicial.
    • Práticas inovadoras da educação em prol da diversidade.

    As experiências devem ter sido realizadas de 2010 a 2014. Se estiverem em desenvolvimento, que já tenham pelo menos um ano.

    Ganhadores — A edição 2013 do concurso recebeu 237 projetos. Desse conjunto, foram premiados 11 — quatro desenvolvidos na Argentina, quatro no Uruguai e três no Brasil. As experiências brasileiras vencedoras foram as de Campo Grande (MS), Mossoró (RN) e Londrina (PR).

    O projeto de Campo Grande, Educação Ambiental nas Águas do Pantanal, desenvolvido pela organização não governamental Ecoa-Ecologia e Ação, foi o vencedor na categoria Acompanhamento de Docentes Calouros. Durante a experiência, entre 2009 e 2011, o curso de formação de professores incorporou à prática docente conhecimentos de biologia, da ecologia do Pantanal, a valorização da cultura e do meio ambiente local. A ONG trabalha na conservação do Pantanal e na melhoria da qualidade de vida das comunidades pantaneiras.

    A experiência de Mossoró, Metodologia Científica ao Alcance de Todos, da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), atuou na capacitação de professores de escolas públicas do ensino médio em localidades remotas do sertão do Semiárido do Rio Grande do Norte. A Ufersa capacitou educadores no programa Ciência para Todos para que eles despertem nos estudantes o interesse pela ciência. Iniciada em 2011, a atividade continua em andamento. Mossoró venceu na categoria Ensino de Ciências.

    No interior paranaense, o Grupo de Estudos em Práticas de Ensino da Universidade Estadual de Londrina foi o vencedor na categoria Impacto das Tecnologias. O projeto une metodologia de capacitação e formação docente para integrar os cursos entre si e a universidade com outros programas externos. A experiência, iniciada em 2011, continua em atividade.

    O Programa de Apoio ao Setor Educacional do Mercosul é uma ação conjunta entre a entidade sul-americana e a União Europeia, voltada para o papel da educação nos processos de integração regional. O objetivo é contribuir para melhorar a qualidade da educação a partir do fortalecimento da formação de professores no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. O Prêmio Paulo Freire, lançado em 2013, é realizado anualmente.

    Ionice Lorenzoni

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