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  • A dois anos do início da Copa do Mundo, em 12 de junhode 2014, a Fifa, federação internacional de futebol, o Comitê Organizador Local (COL), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o governo brasileiro somam forças para lançar o programa Futebol pela Saúde em todo o país.

    O acordo foi firmado nesta segunda-feira, 25, durante reuniões em Brasília, com a participação do Ministério da Educação, representado pelo secretário nacional de Educação Básica, Cesar Callegari; Ministério da Saúde, representado pelo secretário executivo adjunto, Adriano Massuda; e o Ministério do Esporte, representado pelo secretário executivo, Luis Fernandes.

    "Estamos entusiasmados por cooperar e ser um parceiro integral deste projeto", disse Adriano Massuda. “O objetivo é usar a paixão do futebol e a Copa do Mundo da Fifa em nosso país para promover o futebol como atividade de lazer. A ideia de usar estrelas do futebol como embaixadores é excelente, pois dissemina mensagens de saúde simples mas educativas, com o objetivo de combater problemas sociais relevantes”, completou Massuda.

    Escolas– Como próximo passo, o governo vai selecionar uma equipe para trabalhar com a Fifa, o COL e a CBF. Ela será responsável por criar um programa Futebol pela Saúde específico para o Brasil e implementar um projeto piloto em escolas brasileiras antes mesmo da Copa das Confederações, que será realizada em 2013.

    “Essa iniciativa terá como base o programa Saúde na Escola, já existente, que fazemos em parceria com o Ministério da Saúde” disse Cesar Callegari. “Começaremos hoje mesmo a desenhar dentro do governo o projeto da fase piloto. Criar legado em educação, esporte e saúde se encaixa perfeitamente em nossa agenda.”

    “Hoje lançamos a pedra fundamental para garantir que a Copa sirva como catalisador para melhorar a vida dos brasileiros e dos jovens em particular, muito além do apito final. Com a cooperação do governo federal e da estrutura do futebol brasileiro, daremos o pontapé inicial, por meio do programa 11 pela Saúde, para benefício de todos os brasileiros", disse o professor Jiri Dvorak, diretor-médico da Fifa, que foi à reunião acompanhado de João Mansur Filho, chefe de Serviços Médicos do COL, Raphael M. Ganem, gerente de Serviços Médicos do COL, e José Luiz Runco, chefe do Departamento Médico da CBF.

    Oportunidade– “É uma iniciativa fantástica promover o desenvolvimento social, que é um dos legados mais importantes que a Copa do Mundo pode deixar no país-sede” disse Luís Fernandes, secretário executivo do Ministério do Esporte. “Promover saúde e educação por meio de atividades esportivas e do futebol em particular é uma oportunidade e uma meta importante para o governo brasileiro.”

    A equipe também aproveitou a reunião para discutir os preparativos relacionados aos serviços médicos para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, que estão bem encaminhadas. O grande objetivo é usar a Copa para fomentar a capacitação de serviços médicos em grandes eventos. O Departamento Médico da Fifa ficou satisfeito pelo nível de preparação dos serviços médicos já apresentado nesse estágio.

    Assessoria do Ministério do Esporte
  • Estudantes de escolas públicas da educação básica das cidades-sede da Copa do Mundo participam, de 24 de fevereiro a 30 de maio, do Fifa 11 pela Saúde, programa que pretende ensinar às crianças a importância da saúde, usando temas do futebol.

    Em 11 cidades-sede participam 3,1 mil alunos. O projeto piloto de formação de 32 professores, que atuarão nas 11 cidades, foi desenvolvido em Curitiba. Envolveu crianças de 15 escolas municipais.

    Desenvolvido pela Fifa em conjunto com a Organização Mundial da Saúde, o programa usa números e temas típicos do futebol para ensinar prevenção e cuidados com a saúde. O curso tem 11 aulas, número que remete à formação de um time de futebol; a duração das aulas é de 45 minutos, mesmo tempo de uma partida.

    As aulas acontecem uma vez por semana e compreendem duas partes de 45 minutos, em sequência – jogue futebol e jogue limpo. A primeira trata de um tema do futebol e é ministrada por professor de educação física. Se o professor falar sobre drible, por exemplo, que é o tema da quarta aula do programa, ele vai dizer o que é e treinar passes com os alunos. No tempo seguinte – o jogue limpo –, que também tem 45 minutos, um professor de biologia, química ou outra área afim, vai tratar de formas de evitar as drogas, álcool e tabaco. É o drible da saúde.

    Além de treinamento de 40 horas, os professores receberam o Manual do Treinador, que é ilustrado e tem os conteúdos da sequência das 11 aulas. De acordo com o coordenador operacional do programa, Diogo Netto, todos os custos dos professores com formação, passagem para deslocamento, hotel, alimentação e os materiais para as atividades e para as escolas são de responsabilidade da Fifa. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e os ministérios da Educação, Saúde e Esportes são parceiros.

    Para as atividades nas escolas, a Fifa entregou aos professores camisa, boné, apito, cronômetro e o manual do treinador; as escolas do programa receberam bolas, cones, coletes, bomba para encher bolas, cartões de atividade e camisetas para os estudantes.

    Cidades – As cinco regiões do país receberão jogos da Copa do Mundo. Na região Sul, Porto Alegre e Curitiba; no Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte; no Centro-Oeste, Brasília e Cuiabá; no Norte, Manaus; no Nordeste, Natal, Salvador, Fortaleza e Recife.

    Temas das 11 aulas conjugadas: Jogue Futebol-Jogue Limpo

    Jogue futebol (temas sobre futebol)

    Jogue Limpo (sobre saúde)

    Aquecimento

    Jogue futebol

    Passe

    Respeite meninas e mulheres

    Cabeceio

    Proteja-se contra o HIV e DSTs

    Drible

    Evite as drogas, álcool e tabaco

    Controle de bola

    Controle seu peso

    Defesa

    Lave suas mãos

    Domínio

    Beba água potável

    Entre em forma

    Siga uma dieta balanceada

    Chute

    Vacine-se

    Impedir gols

    Tome os remédios prescritos

    Trabalho em equipe

    Jogue limpo

    Ionice Lorenzoni

  • Professoras da Escola Municipal Dr. José Xavier Nogueira, em Belo Horizonte, desenvolvem o projeto Copa do Mundo com os alunos da educação infantil. Aberto em 26 abril, com um jogo de futebol entre pais e familiares dos alunos, durante as comemorações da Festa da Família, tradicional na instituição, o projeto atende crianças na faixa etária de 4 e 5 anos, de manhã e à tarde. O jogo reuniu os pais de alunos do turno da manhã contra os do turno da tarde.

    No dia da abertura do projeto, antes da realização do jogo, as crianças fizeram uma apresentação de música e dança. “Confeccionamos enfeites e vestimentas nas cores verde e amarela, simbolizando a torcida dos times e as cores do Brasil”, lembra a professora Juliana Oliveira Assis da Silva. “Os alunos ficaram entusiasmados ao ver os pais participando.” Há 12 anos no magistério, Juliana tem formação em curso normal superior.

    Durante a execução do projeto, as professoras organizam rodas de conversas nas salas de aulas para falar sobre futebol e Copa do Mundo. As crianças também participam de jogos e trabalhos relacionados ao tatu-bola Fuleco, mascote da Copa. Outra atividade é a elaboração de formas geométricas a partir de elementos como a Bandeira do Brasil, bola e campo de futebol e de cartazes sobre o tema.

    “As atividades contribuem para o desenvolvimento da linguagem oral, conceitos matemáticos, figuras geométricas, cores, letras, símbolos, numerais e atividades interdisciplinares”, avalia a professora Raquel Gomes de Oliveira. Para ela, o projeto colabora para a aprendizagem de conceitos e proporciona a interação e a elevação da autoestima das crianças. “Os alunos ficam curiosos, são atenciosos, participativos e muito criativos”, destaca. Além disso, ela ressalta que a realização do projeto proporciona a interação das famílias, que têm cooperado nas atividades extraclasse. Com formação em curso normal superior, Raquel está há 11 anos no magistério.

    Paixão — Segundo a coordenadora pedagógica do turno matutino, Andressa Ferreira de Jesus Ribeiro, o futebol é uma paixão nacional e faz parte da realidade e do cotidiano de todos. “Por meio dele, estão sendo desenvolvidas competências pedagógicas em diversas linguagens, tais como a oral, corporal, musical, visual, digital, matemática e escrita, visando ao enriquecimento de experiências e aprendizagens diárias dos alunos”, explica. Além disso, ela salienta que o projeto tem abordado temas como ética, cidadania, paz, cultura e ecologia.

    Com formação no curso de normal superior e pós-graduação em alfabetização e letramento, Andressa trabalha há mais de sete anos na área de educação infantil. Também tem experiência no ensino fundamental.

    O projeto será encerrado em julho, com exposição de fotos e dos trabalhos feitos pelas crianças.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor e no blogue da EM Dr. José Xavier Nogueira

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