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  • A gráfica RR Donnelley encaminhou nesta segunda-feira, 8, carta ao presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Joaquim Soares Neto, na qual assume a responsabilidade pelos erros de impressão no caderno de questões de cor amarela das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010.

    “Durante a aplicação do primeiro dia do exame, identificamos, fazendo a leitura dos quatro itens de caderno de provas que contêm as mesmas questões em quatro ordens distintas de diagramação, que em um dos lotes de produção tivemos um problema de processo, resultando na impressão de 33 mil cadernos de provas amarelas com um defeito de ordenação”, explica a direção da gráfica. Desse conjunto de cadernos, segundo a empresa, aproximadamente 21 mil foram efetivamente distribuídos.

    A gráfica informa ainda: “Cabe ressalvar que foram impressas e distribuídas por todos os pontos de aplicação no Brasil, quase um milhão de provas que compõem a reserva técnica operacional da aplicação. Entre as funções dessa reserva técnica operacional está a substituição de provas com defeito de impressão obtidas na mesma sala da aplicação ou em qualquer outra sala de aplicação dessa escola”.

    Ao final do documento, a RR Donnelley diz estar à disposição do Inep para esclarecer qualquer dúvida técnica e a colaborar de forma efetiva na busca de solução dos problemas possivelmente acarretados a um número restrito de alunos.


    Confira a íntegra da carta


    Conheça a RR Donnelley

    Fundada em Chicago, Estados Unidos, em 1864, a Gráfica RR Donnelley começou a expansão em 1928, quando imprimiu 200 mil exemplares da revista americana Time, tiragem inédita na época. Consolidou a credibilidade dez anos depois, com a publicação da primeira edição da revista Life, com 446 mil exemplares. Nas décadas de 1950 a 1970, a gráfica expandiu sua indústria nos Estados Unidos. Em 1980, começou a expansão pelo mundo. Em 1991, abriu uma fábrica em Cingapura; em 1992, chegou à Argentina e ao México; em 1994, ao Chile e em 1995, ao Brasil.

    Em 2004, as indústrias gráficas norte-americanas RR Donnelley e Moore Wallace fundiram-se e formaram o maior complexo gráfico do mundo, com faturamento anual de US$ 7,2 bilhões, oferta de emprego para 45 mil funcionários, 125 fábricas e 600 escritórios distribuídos em 30 países da Europa, Ásia e América Latina, além dos Estados Unidos.

    No Brasil, a RR Donnelley tem unidades em Barueri e Osasco (SP) e Blumenau (SC). Desde 2009, é responsável pela reprodução das provas do Enem.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realizou, nesta sexta-feira, 2, um teste geral da operação de impressão, manuseio e expedição da prova personalizada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017. É a primeira vez que o Enem terá uma prova com o nome e número de inscrição do participante. A simulação, na gráfica que venceu a licitação para a impressão, reuniu representantes do Inep, do consórcio aplicador e do Ministério Público Federal.

    Por meio de videoconferência, a presidente do Inep, Maria Inês Fini, falou aos presentes sobre a importância de demonstrar ao Ministério Público Federal as especificidades do trabalho do Inep e as exigências feitas pelo instituto para o processamento da prova do Enem. “É uma oportunidade de construirmos argumentos de defesa da necessidade da qualidade deste serviço”, defendeu Maria Inês Fini.

    Para simular toda a operação, foram impressas provas de 60 mil participantes do Enem 2016, porém adaptadas às características da edição de 2017. Todos os presentes no teste puderam conhecer a logística completa do Enem realizada em ambiente gráfico.

    Foram demonstradas a recepção de arquivos e tratamento de dados; a produção de provas e personalização; a produção de material de aplicação e de dados variáveis; e a transferência das áreas de produção para áreas de manuseio. Durante a simulação, também foi feita a colocação dos lacres eletrônicos; o manuseio de material de aplicação; a ficha de identificação com biometria; a expedição de provas e de material de aplicação; além dos controles necessários a essas etapas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • A gráfica de segurança responsável pela impressão dos exames e avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, recebeu nesta quinta, 27, a visita do ministro da Educação substituto, Fernando Sartori. Diretores e a presidente do Inep, Maria Ines Fini, acompanharam o ministro.

    O grupo foi apresentado aos processos de melhoria instaurados para a prova personalizada, inovação lançada pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 e mantida para 2018. A visita foi realizada no mesmo dia em que o Inep iniciou a expedição das provas do Enem, armazenadas em um batalhão do Exército Brasileiro do estado de São Paulo.

    Para o Enem 2018, estão sendo impressos 11 milhões de cadernos de questões para aplicação do exame aos 5,5 milhões de inscritos. Na mesma gráfica são impressos mais de 50 itens de material administrativo necessários para a aplicação, que vão da folha de coleta do dado biométrico até as etiquetas de identificação dos malotes.

    As provas do Enem são impressas durante dois meses, demandando um volume de 50 toneladas de papel por dia. Ao todo, são consumidas duas mil toneladas de papel, com selo de procedência. Mais de 600 funcionários, contratados em um formato diferenciado de seleção, atuam no processo.

    Segurança – "O Enem é a maior prova personalizada do mundo”, destacou o representante da gráfica junto ao Inep, Amilton Garrau. “O exame chinês tem mais participantes, mas apenas um caderno de prova. A ousadia de imprimir provas personalizadas para o Enem já trouxe especialistas de 14 países para conhecer o processo. O Chile, inclusive, vai aplicar provas personalizadas em seu próximo exame nacional a partir da experiência do Inep com o Enem".

    O delegado Leandro Daiello, ex-diretor geral da Polícia Federal e hoje consultor de segurança da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ressaltou a complexidade que envolve a segurança do Enem dentro da gráfica. "Em 2009, quando atuei no caso do vazamento da prova, passei a conhecer melhor o Enem. Após o incidente, a Polícia Federal passou a atuar juntamente com a gráfica, sistematizando procedimentos de segurança", relembrou.

    A gráfica só pode ser acessada por pessoas previamente identificadas, que devem passar por três etapas de fiscalização. Os funcionários trabalham com uniformes de cores diferenciadas e a aproximação da área de impressão é restrita. Avançados softwares dão suporte ao sistema de vigilância por câmeras.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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