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  • Foram assinados quatro acordos entre os países, nas áreas espacial, de recursos hídricos e de agricultura

     

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, ao lado dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes (Foto: Luciano Freire/MEC)


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, participou nesta terça-feira, 8 de outubro, de cerimônia de assinatura de atos da Comissão Mista de Cooperação Econômica Brasil-Hungria. A reunião, quinta da comissão, foi realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

    Como fortalecimento da relação bilateral, a comissão — existente desde 2012 — ganhou neste ano o status ministerial. Participaram do encontro desta terça ainda os ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, e do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.

    Foram assinados quatro acordos entre os países. São eles:

    • memorando de entendimento entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Brasil e o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Hungria para a cooperação em atividades espaciais para usos pacíficos. Assinaram o ministro Marcos Pontes e o ministro húngaro Peter Szijjardó;
    • memorando de entendimento entre o Ministério do Desenvolvimento Regional do Brasil e o Ministério do Interior da Hungria para a cooperação em matéria de gestão de recursos hídricos. Assinaram o ministro Gustavo Canuto e Peter Szijjardó;
    • memorando de entendimento entre a Coordenação Geral de Acreditação do instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), do Brasil e a Autoridade Nacional de Acreditação da Hungria). Assinaram a presidente do Inmetro, Ângela Flores Furtado, e o presidente da Autoridade Nacional de Acreditação da Hungria, Miklós Devecz;
    • memorando de entendimento entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a húngara National Agricultural and Innovation Centre. Assinaram a chefe da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Embrapa, Rita Milagre, e o diretor-geral do Instituto Nacional de Agricultura e Inovação, Csaba Gyuricza.

    Brasil e Hungria têm se aproximado neste ano. O primeiro-ministro do país europeu, Viktor Orbán, foi um dos chefes de Estado presentes à posse de Jair Bolsonaro como presidente da República, em 1º de janeiro.

  • Aulas devem começar no final do ano; são 250 vagas anuais até 2022


    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, assinou nesta quinta-feira, 12 de março, um acordo de cooperação técnica que dará continuidade a um programa de concessão de bolsas de estudo pela Hungria. De 2020 até 2022, serão ofertadas 750 bolsas — 250 por ano.

    “Entendemos esse gesto como um importante laço de amizade na construção das duas nações. Agradeço pelo espaço de aprendizado que temos em carreiras tão importantes que vão desde de engenharia, pesquisa nuclear e indo para áreas de ponta na tecnologia”, ressaltou Weintraub.

    O principal objetivo do programa é ampliar a cooperação entre os dois países e contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Brasil com educação superior de alta qualidade.

    Para o embaixador húngaro no Brasil, Zoltán Szentgyörgyi, o programa representa um grande investimento para o futuro. “Nos orgulhamos do ensino superior húngaro e penso que isto pode ser muito útil para estudantes brasileiros, para estudantes húngaros, para os dois países”.

    A oferta de bolsas aos estudantes brasileiros pelo governo húngaro tem contribuído para a formação de brasileiros em áreas prioritárias, tais como: agricultura, meio ambiente, manejo de água e agronomia; engenharias mecânica, mecatrônica, estrutural, urbana, civil, ambiental e nuclear; matemática e arquitetura. Mais de 600 pessoas já foram contempladas com o Stipendium Hungaricum nos últimos anos.

    São 27 instituições de ensino superior húngaras participantes do programa. A bolsa, que inclui serviços de saúde, é paga pelas instituições de ensino da Hungria. O estudante poderá residir no alojamento do campus ou receber uma ajuda de custo para moradia. As despesas da viagem internacional — passagens aéreas, seguros de viagem e vistos — são de responsabilidade do aluno.

    As inscrições para as 250 bolsas deste ano se encerraram em janeiro. Quase 500 estudantes se candidataram às vagas. O início das aulas será no final do ano. Também nesse período haverá nova seleção para as vagas de 2021.

    A iniciativa seleciona anualmente interessados em estudar na Hungria, que precisam se inscrever em processo seletivo, com chamada mundial feita pela Tempus Public Foundation, entidade vinculada ao governo da Hungria.

    O aperfeiçoamento dos estudantes brasileiros é um dos pontos altos da cooperação, que visa a contribuir para o desenvolvimento de profissionais flexíveis, multiculturais e com capacidade de se adaptar em diversos meios e situações.

    O programa não prevê a revalidação automática dos títulos conferidos após a conclusão dos estudos na Hungria. Os estudantes precisam passar pelo processo de revalidação de diplomas ao retornar ao Brasil.

    12/03/2020 - MEC assina acordo com governo húngaro para concessão de 750 bolsas de ensino - Fotos: Gabriel Jabur-MEC

    Assessoria de Comunicação Social

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