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  • Estudantes, pesquisadores e professores de educação física, engenharia elétrica, saúde humana e automação industrial participaram do desenvolvimento do Polar Dispendium (Foto: Divulgação)

    Itabirito (MG), 12/2/2019 – Graças ao empenho de alunos e professores de Itabirito (MG), cientistas e militares da Marinha do Brasil terão uma nova ferramenta para calcular o gasto de calorias em expedições antárticas. Trata-se do aplicativo Polar Dispendium, desenvolvido como projeto de pesquisa em que estudantes, do ensino médio-técnico e de engenharia elétrica, foram protagonistas.

    O lançamento do aplicativo é fruto de um trabalho multidisciplinar realizado no Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) – campus avançado Itabirito – e na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O projeto contou com participação e apoio de estudantes, pesquisadores e professores das áreas de educação física, engenharia elétrica, saúde humana e automação industrial.

    O Polar Dispendium será utilizado nas operações antárticas e permitirá o cálculo do gasto calórico diário a partir da escolha de mais de 600 tipos de atividades pelo usuário. Segundo o professor de educação física Alexandre Sérvulo, coordenador do projeto, o balanço energético diário, ou seja, a diferença entre a ingestão e o gasto calóricos, é um importante indicador para a manutenção do peso corporal dos indivíduos e, consequentemente, para promoção da saúde. “O desenvolvimento de um aplicativo móvel que quantifica o dispêndio energético pode auxiliar no fornecimento desse indicador e na compreensão do metabolismo na Antártica”, explica o professor.  

    Andrei Oliveira, professor de engenharia elétrica e também coordenador do projeto, enfatiza a importância da multidisciplinaridade envolvida nesse trabalho. “Nestes dias atuais não estamos apenas cercados de tecnologia, estamos completamente submersos e intrinsecamente dependentes dela”, destaca Andrei. “Nossos alunos serão, em breve, os novos atores neste mundo tecnologicamente interligado e precisamos desenvolvê-los para não apenas lidar com a tecnologia, mas de forma que saibam criar e aplicar novas ferramentas em qualquer área de conhecimento que forem atuar.”

    Experiência – A estudante Letícia Pedroso, do segundo ano do ensino médio, relatou o quão gratificante foi participar do projeto. “Cada etapa concluída durante o processo de desenvolvimento do aplicativo fez com que eu adquirisse uma grande bagagem para a minha formação. Além disso, a experiência me deu certeza sobre minha futura área de trabalho”, aponta a aluna.

    Prática – O Polar Dispendium será utilizado já nos próximos meses na Operação Antártica brasileira por pesquisadores do Mediantar, projeto do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, que estuda a adaptação do ser humano às condições extremas de sobrevivência experimentadas na Antártica.

    "Anualmente, pesquisadores e militares deslocam-se para a Antártica e enfrentam, nos navios de pesquisas polares, na Estação Antártica Comandante Ferraz e nos acampamentos antárticos, ambientes isolados, confinados e extremos (denominados ICE)”, explica a subcoordenadora do Medianta, Michele Moraes. “A exposição a esses ambientes, onde se encontra baixa sensação térmica,  condições de luz específicas dos polos (24h de luz no verão e 24h de escuro no inverno), esforço físico em campo,  elevada incidência de raios UVA (um dos tipos de radiação ultravioleta) e confinamento, resulta em alterações das respostas fisiológicas e funcionais.”

    Ainda segundo Michele Moraes, é possível que a quantidade de atividade física diária seja influenciada pelos ambientes ICE. “O aplicativo pode ser capaz de modular algumas das respostas associadas a esses ambientes e funcionar como uma ferramenta importante para podermos caracterizar e compreender a rotina dos indivíduos nos ambientes ICE. E isso poderá nos auxiliar no desenvolvimento de estratégias que promovam a saúde na Antártica.”

    Começo – Os pesquisadores e militares que habitam temporariamente a Antártica são submetidos a condições ambientais remotas, por isso é necessário o constante desenvolvimento de estratégias que promovam a saúde na Antártica. O objetivo do grupo de estudantes e professores do IFMG de Itabirito é continuar o desenvolvimento de novas tecnologias.

    O próximo passo será a adaptação e desenvolvimento de um aplicativo semelhante ao Polar Dispendium, mas desta vez para a população em geral. Além disso, o grupo pensa em desenvolver roupas com microssensores para realização de medidas fisiológicas.

    O Polar Dispendium está disponível para Android e pode ser baixado gratuitamente no Google Play Store. “Mais de 90% dos telefones celulares usam o sistema Android, dessa forma, o aplicativo pode atingir um público muito maior, além da maior facilidade para o seu desenvolvimento”, explica o estudante de engenharia elétrica Leonardo Prado, principal programador do aplicativo.

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    Assessoria de Comunicação Social

  • Unidades de saúde serão beneficiadas por produto feito em parceria com indústria de cosméticos da região


    Para reforçar as ações de combate ao avanço da Covid-19, o Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) está empenhado na produção de álcool 70%. Na quarta-feira, 15 de abril, a instituição iniciou a distribuição de 4 mil litros do produto para cidades da região metropolitana e do interior do estado de Minas Gerais. 

    Inicialmente, estão sendo entregues 800 galões de cinco litros em hospitais e unidades de saúde pública. A primeira remessa de doações está sendo encaminhada para municípios com maior demanda apontada em um levantamento realizado junto aos 18 municípios em que o IFMG possui campus e também junto à Secretaria de Estado de Saúde. 

    Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da IFMG, Fernando Braga, o Instituto firmou um acordo de cooperação com uma indústria de cosméticos que tem capacidade de produção industrial do álcool. "A aquisição dos insumos necessários e das embalagens foi feita pelo IFMG e a empresa assumiu a responsabilidade técnica pela fabricação do produto", disse.

    A professora e coordenadora de pesquisa do IFMG, Flávia Siqueira, explicou que o álcool líquido tem a mesma função do álcool em gel, no que diz respeito à proteção contra o novo coronavírus. "A opção pelo produto líquido se deu porque o carbopol 940, ingrediente necessário na composição do álcool em gel, está em falta no mercado", afirmou.

    Empresas interessadas em apoiar o projeto podem entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Comunicação, com informações do IFMG

  • Em Minas, Kléber Gonçalves Glória foi reconduzido ao cargo. Na Bahia, Jacques Antonio de Miranda assume a universidade

     

     

    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Jacques Antonio de Miranda é o novo reitor da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) e Kléber Gonçalves Glória terá um novo mandato à frente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG). Ambos tomaram posse nesta segunda-feira, 23 de setembro, na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília.

    Coube ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, assinar os termos de posse. É o último ato antes do início do mandato de fato. A nomeação de ambos foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) de quarta-feira, 18 de setembro.

    Weintraub destacou os altos gastos com folha de pagamento na educação superior brasileira. Citou o Future-se como alternativa para que universidades e institutos tenham maior arrecadação de receitas próprias. E emendou: “É nessa crise profunda que temos a chance de mudar e criar os alicerces para o Brasil que queremos”.

    Natural de Patrocínio (MG), Jacques Antonio de Miranda tem 41 anos. É bacharel e mestre em Química pela Universidade Federal de Uberlândia (MG) e doutor em Ciências-Química pela Universidade de São Paulo. Como professor, está lotado no Centro das Ciências Exatas e das Tecnologias da UFOB.

    Em seu discurso, o novo reitor afirmou que o Brasil vive um momento de mudanças na educação superior. “Se nós observarmos a história da universidade federal brasileira, vemos que é preciso repensá-la a cada ciclo de 30 anos”, disse.

    O também mineiro Kléber Gonçalves Glória, de 53 anos e nascido em Governador Valadares, é licenciado em Letras Português/Inglês e mestre em Meio Ambiente e Sustentabilidade pelo Centro Universitário de Caratinga (MG) e doutor em Gestão Pública pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Portugal.

    Kléber destacou a relevância da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que completa 110 anos em 2019. “Hoje a rede é constituída por mais de 600 unidades em todo o país, é uma grande responsabilidade fazer parte disso”, afirmou.

    O agora reitor já esteve à frente de três diretorias do IFMG. A geral do Campus São João Evangelista, por dois mandatos (2003 a 2011), a do Departamento Educacional e do Departamento de Administração e Planejamento, ambas no período de 1999 a 2003.

    MEC dá posse a reitores do IFMG e da UFOB

  • Belo Horizonte (MG), 23/11/2018 – Prestes a completar dez anos, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) amplia sua atuação na região metropolitana de Belo Horizonte com a inauguração, nesta sexta-feira, 23, do novo campus em Ibirité. A solenidade, que contou com a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, foi realizada na sede recém-construída do instituto, no bairro Vista Alegre.

    “O ânimo de receber mais um instituto federal desse porte é enorme”, destacou o ministro. “O potencial de transformação que nós temos é gigante. Olhando para essa criançada de hoje, daqui a alguns anos muitos deles estarão aqui dentro, num instituto federal pensado para o futuro. Este campus está começando da melhor maneira possível, com um projeto visionário, para o desenvolvimento efetivo desta região”.

    Iniciada em 2014, a obra, de 5.453,88 metros quadrados, compreende bloco didático de seis pavimentos com 26 salas de aula, 22 laboratórios, biblioteca, banheiros, salas administrativas, 17 gabinetes de professor, áreas de convivência, estacionamento e jardim. A estrutura tem acessibilidade e conta com instalação de fibra ótica para rede de internet. O campus possui ainda guarita, subestação elétrica, estação de tratamento de efluentes e sistema para captação e aproveitamento de água de chuva. Foram investidos aproximadamente R$ 17,6 milhões em obras e instalações, além de R$ 706 mil em equipamentos para fins didáticos.

    De acordo com o diretor-geral do campus, Oiti José de Paula, a chegada do IFMG a Ibirité, prevista desde 2012, só foi possível com o apoio da prefeitura municipal, que ofereceu como contrapartida ao governo federal o terreno onde o imóvel foi construído. “A prefeitura da época fez tudo o que podia e a atual faz tudo o que pode”, disse.

    Kleber Gonçalves, reitor da IFMG, credita o sucesso do instituto a todos os envolvidos. “Estamos inaugurando nosso 18º campus quando comemoramos dez anos de IFMG”, declarou. “Ao lembrar da construção do IFMG ao longo dos anos, tenho de ressaltar diversas pessoas que foram importantes, como os técnicos e os docentes, sem esquecer os alunos, que são a razão de ser do instituto. Nos seus dez anos, o IFMG se apresenta não somente como uma instituição pública de educação, mas também como um caminho efetivo para transformar vidas.”

    O ministro Rossieli Soares, no descerramento da placa da nova unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais: “Este campus está começando da melhor maneira possível, com um projeto visionário” (Foto: André Nery/MEC)

    Futuro – Com processo seletivo para ingresso de alunos já em andamento, o campus Ibirité vai iniciar o ano letivo de 2019 com oferta de cinco cursos, sendo três técnicos integrados ao ensino médio, nas áreas de automação industrial, mecatrônica e sistemas de energia renovável; o curso superior de engenharia de controle e automação; e o curso técnico concomitante em sistemas de energia renovável, que estará em seu segundo período, pois as aulas começaram em outubro deste ano. A expectativa é de que, na integralização dos cursos, 1,4 mil estudantes frequentem as aulas.

    Atualmente, sete servidores técnico-administrativos trabalham no campus e 22 docentes já estão em atividade parcial. Outros 15 serão contratados via concurso público, com previsão de lançamento de edital ainda em 2018 e nomeação no primeiro semestre do ano que vem.

    Para Rossieli Soares, o futuro da educação do país é o ensino técnico e profissional. “Aquilo que os institutos federais fazem é aquilo que precisamos levar para muito mais gente o Brasil, não só para aqueles que vierem ao instituto federal”, ressaltou. “O Brasil precisa fazer o que outros países fazem há décadas, que é valorizar a educação técnica e a educação profissional. Somos um país em que apenas 8% das matrículas regulares têm educação técnica e profissional efetivamente, ao contrário da Finlândia, que tem a flexibilidade para que 50% dos alunos façam a educação técnica. Nosso país precisa cada vez mais da educação técnica olhando para o futuro, como esse instituto de Ibirité está olhando para a indústria 4.0. É essa a vocação dos institutos federais. Essa verticalização, organização que este campus está criando, deve ser o exemplo para que a gente siga, olhando para a vocação do município, com os pés e os olhos no futuro.”

    IFMG – Criado em 2008, por meio da Lei 11.892, de 29 de dezembro, o IFMG, que tem reitoria instalada em Belo Horizonte, está presente em 18 cidades do estado, nas regiões metropolitana, central, centro-oeste, leste e zona da mata. A instituição, que atualmente oferta 192 cursos para quase 17 mil alunos, foi estruturada a partir da integração dos antigos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) das cidades de Bambuí e Ouro Preto, com a então Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista e as Unidades de Educação Descentralizada, Uneds, de Congonhas e Formiga. Desde então, vem ampliando suas unidades e as oportunidades de capacitação, oferecendo cursos que vão do nível técnico à pós-graduação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Promover inovação e estimular a geração de negócios. Esses foram os principais objetivos da primeira Olímpiada de Inovação do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), encerrada este mês. A equipe vencedora – Equifuturo – recebeu R$ 15 mil pela criação de um sistema eletrônico para a aplicação de agrotóxicos. Já a equipe Os Integrados, que desenvolveu um alimentador eletrônico com acesso remoto para cães, recebeu R$ 9 mil.

    O projeto vencedor consiste em controlar a quantidade de agrotóxicos de acordo com o volume da planta. O sistema foi implantado utilizando um pulverizador adaptado e gerou uma economia de 80% na quantidade de agrotóxico utilizada em plantas de pequeno porte e de 54% nas de porte médio.

    De acordo com o coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica do IFMG e coordenador da Olimpíada, Edilson Nolaço, os institutos federais têm um grande potencial de desenvolver tecnologia e um potencial de fazer com que essas tecnologias cheguem ao mercado. “E a olimpíada teve esse papel de fazer com que os alunos já vislumbrem a produção de tecnologia e inovação para que possam chegar ao mercado”, explica.

    No final do ano passado, foram selecionadas, além da Equifuturo e da Os Integrados, mais quatro equipes. Cada uma recebeu R$ 4 mil para desenvolverem seus projetos. Os principais quesitos para aprovação dos projetos foram a interdisciplinaridade, além da inovação e o potencial de mercado.

    Assessoria de Comunicação Social

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