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  • Alunos do ensino médio e fundamental têm até o dia 20 de outubro para inscrever vídeos e desenhos no concurso que homenageará a participação da imperatriz Maria Leopoldina no processo que levou o Brasil a se tornar independente de Portugal. Promovido pela Câmara dos Deputados, o concurso faz parte das celebrações do bicentenário da vinda de D. Maria Leopoldina para o Brasil (1817-2017), inserida nas comemorações dos 200 anos da independência do país (1822-2022).

    O concurso de desenho é aberto a alunos matriculados em escolas públicas e privadas, do quinto ao nono do ensino fundamental.  Já o de vídeo é reservado aos estudantes do ensino médio de até 18 anos, matriculados em escolas públicas ou privadas de todo o país.

    O primeiro colocado em cada categoria receberá, além de um diploma, um conjunto de obras das Edições Câmara, a ser destinado à sua escola. O vencedor e seu responsável ganharão, ainda, passagens aéreas de ida e volta a Brasília, com todas as despesas pagas, para participar da cerimônia de premiação. O segundo e o terceiro colocados receberão os diplomas pelos Correios e suas escolas também terão direito a coleções de obras da editora.

    Histórico – Primeira imperatriz brasileira, dona Leopoldina (Viena/Áustria, 22 de janeiro de 1793 – Rio de Janeiro/Brasil, 11 de dezembro de 1826), foi originalmente registrada como Caroline Josepha Leopoldine Franziska Ferdinanda von Österreich.  Era a quinta dos 12 filhos do imperador Francisco I da Áustria e da imperatriz Maria Teresa de Nápoles e Sicília. Em 1817, quando se casou com D. Pedro de Alcântara – que mais tarde assumiria o trono brasileiro como D. Pedro I –, passou a assinar Maria Leopoldina.

    A influência dela junto ao seu pai fez com que o poderoso e conservador chanceler austríaco, o príncipe de Metternich, acatasse a independência brasileira. Esse reconhecimento terminou por forçar o próprio reino de Portugal a assentir na emancipação política do Brasil, o que foi consolidado no Tratado de Reconhecimento da Independência, firmado entre o Brasil e Portugal, em 1825. Por sua atuação, contava com grande admiração do povo brasileiro, especialmente os escravos.

    Veja mais informações sobre os concursos de desenhose de vídeos

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A narrativa do Hino Nacional, que trata em boa parte da natureza exuberante do Brasil, começa às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, quando o imperador Dom Pedro I declarou a independência do país a Portugal. Apesar de não haver comprovação histórica de que o português estaria de fato por perto do rio em 7 de setembro de 1822, o conto se popularizou assim e, nove anos depois do fato histórico, surge o Hino Nacional com a referência.

    A conhecida canção foi composta por Francisco Manuel da Silva, mas o responsável pelas palavras cantadas foi o poeta Joaquim Osório Duque Estrada, que ocupou a cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras (ABL). O hino ficou tão famoso que se manteve mesmo depois da Proclamação da República, por pressão popular.

    Ensinado na educação básica brasileira, o Hino Nacional é conhecido por ser bastante rebuscado. A ordem invertida das frases, por exemplo, é trabalhada em aulas de português em todo país. “Tenho a impressão de que essa característica pode ser encontrada em outros hinos. O da Argentina também é assim, bem como o do Uruguai e da Colômbia. Eles são construídos em uma época e passam a ser o símbolo de uma nação. Não podem ser trocados a cada momento”, avalia Cláudio Mello Sobrinho, lexicógrafo da ABL.

    A linguagem usada na música pode ser explicada pelo momento em que ela foi escrita, bem como pelas referências do autor. “O Duque Estrada era um poeta da época do Romantismo, com algumas influências do Parnasianismo. A letra do Hino Nacional é toda invertida, cheia de imagens que remetem ao período romântico, de descrição da natureza, e ao mesmo tempo tem uma sintaxe extremamente elaborada, característica dos parnasianos”, explica Mello Sobrinho.

    Para o lexicógrafo, a desinformação sobre o significado do hino mostra como a música é desprestigiada entre os brasileiros. “Não vivemos em uma época de grandes patriotismos, não se trata mais desses assuntos. Isso exige convicção das pessoas, maior participação da vida social e econômica do país”, avalia Mello Sobrinho.

    Assessoria de Comunicação Social

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