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  • O Ministério da Educação lançou nesta quarta-feira, 18, em Brasília, o programa Quero Ser Professor, Quero ser Cientista, voltado para os estudantes do ensino médio da rede pública. A proposta do programa é despertar vocações docentes e científicas, com ênfase em matemática, química, física e biologia.

    Inicialmente, serão oferecidas 40 mil bolsas de iniciação júnior, no valor de R$ 150, para estimular a participação dos estudantes em atividades de monitoria, pesquisa cientifica e tecnológica, bem como em visitas a universidades federais para manter contato com laboratórios e pesquisas. A meta é ofertar 100 mil bolsas.

    “No contraturno, os alunos vão fazer pesquisa e terão apoio de professores universitários”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Eles vão visitar laboratórios de física, química, vão fazer pesquisa em matemática e biologia para desenvolver o talento e estimular a vocação para áreas em que o Brasil ainda tem demandas abaixo do que precisa.”

    O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concede atualmente 10 mil bolsas do Programa de Iniciação Científica Júnior. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai oferecer outras 30 mil, com início previsto para 2014. O investimento inicial será de R$ 54 milhões no primeiro ano.

    As bolsas de iniciação júnior serão prioritariamente concedidas a estudantes do ensino médio e dos anos finais do ensino fundamental da rede pública dos estados, preferencialmente em escolas participantes do Programa Ensino Médio Inovador. Também são candidatos às bolsas os premiados em olimpíadas cientificas e participantes de projetos vinculados a programas apoiados pela Capes e pelo CNPq.

    Até o fim deste mês, será publicada portaria da Capes para a adesão, ao novo programa, de universidades e institutos federais de educação, ciência e tecnologia participantes de programas de formação e valorização docente da própria Capes. As instituições que aderirem terão de apresentar propostas de atividades a serem desenvolvidas em articulação com as secretarias estaduais de Educação.

    Exemplo— O estudante Renato Ferraz Pinto, 19 anos, participou da cerimônia de lançamento do programa do MEC. Desde os 12 anos, Renato participa da Olimpíada Brasileira de Informática. Este ano, ele ficou em sétimo lugar na competição, que envolveu participantes de 80 países. Segundo ele, iniciativas como a do novo programa são fundamentais para estimular os estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social

    Veja a apresentação do ministro Aloizio Mercadante

    Ouça a exposição do ministro Mercadante



  • Instituições de ensino superior públicas ou privadas que desenvolvam política de pesquisa científica institucionalizada têm até 10 de abril para submeter suas propostas ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTI). A chamada vale também para os centros de pesquisa.

    O período de submissão de propostas é referente às cotas dos programas de iniciação científica e tecnológica, como Pibic (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica), Pibiti (Programa Institucional de Bolsas em Desenvolvimento Tecnológico e Educação), Pibic-Af (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas) e Pibic-EM (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio).  

    A edição 2018-2020 das chamadas públicas distribuirá cotas em dois ciclos de 12 meses. O primeiro começa em 1º de agosto deste ano; o segundo, em 1º de agosto de 2019. A divulgação dos resultados estará disponível na página do CNPq na internet a partir de junho de 2018.

     O formulário eletrônico para inscrição nas Chamadas de ICT está disponível na Plataforma Carlos Chagas e deverá ser submetido somente pelo representante institucional de iniciação científica indicado pelo titular (gestor institucional, dirigente máximo da instituição) ao Diretório de Instituições do CNPq.

    Cabe a esse representante, antes de submeter a proposta, atualizar o currículo na base Lattes, bem como os dados da instituição no Diretório de Instituições, e preparar o relatório institucional da edição 2016-2018. Os relatórios institucionais deverão, ainda, anexar à proposta formulário segundo o modelo referente a cada modalidade

    Programas – O Pibic foi o primeiro programa institucional criado para a iniciação científica. Concede bolsas de iniciação científica a estudantes de graduação que queiram participar de um projeto de pesquisa, assim como estudantes de ensino médio, e tem como objetivo contribuir tanto na formação de recursos humanos para a pesquisa quanto na redução do tempo médio de permanência dos alunos na pós-graduação, possibilitando o acesso e a integração do estudante à cultura científica.

    O Pibiti é voltado à iniciação tecnológica e de inovação de estudantes de graduação. O programa concede bolsas de iniciação científica às instituições que desenvolvem pesquisa em tecnologia e inovação por meio de chamada pública de propostas. A seleção dos projetos é feita pelas instituições.

    Resultado de uma parceria entre o CNPq e a Secretaria de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Seppir), o Pibic-Af concede bolsas diretamente às instituições públicas participantes do Pibic que tenham implementado ações afirmativas para o ingresso na educação superior. Somente poderão ser indicados os estudantes que sejam beneficiários de ações afirmativas.

    O Pibic-EM, voltado aos estudantes do ensino médio, concede bolsas diretamente às instituições.  Somente poderão ser beneficiários os estudantes que estiverem cursando o ensino público.

    Para todos os programas, caberá às instituições selecionar os projetos a serem inscritos.

    Clique aqui para acessar a Plataforma Carlos Chagas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do CNPq.

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