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  • Estudantes concluintes dos cursos técnicos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica podem fazer o teste de certificação em língua inglesa Toeic [test of english for international communication]. Proposta pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, a aplicação do teste ocorre no âmbito do programa Idiomas sem Fronteiras (IsF).

    Nos próximos meses, a Setec definirá as normas para o credenciamento das instituições que pretendam aplicar o teste e lançará os editais de vagas e de cronograma de aplicação. “Nossa meta é garantir que os estudantes, além do diploma no curso técnico, possam receber um certificado internacional de proficiência em inglês”, disse o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Feres. “Também estamos analisando incorporar estudantes de outras modalidades de cursos ofertados no âmbito da rede federal e do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) na certificação.”

    O IsF possibilita aos acadêmicos das instituições federais de educação superior a certificação pelo teste Toefl [test of english as a foreign language] para fins de ingresso no programa Ciência sem Fronteiras e nos cursos on-line e presencias de língua inglesa.

    Tanto o Toeic quanto o Toefl têm reconhecimento internacional, mas finalidades distintas. “O Toefl é  um teste com linguagem acadêmica, mais indicado para quem deseja ingressar em uma faculdade ou universidade no exterior”, explica Feres. “Já o Toeic foi desenvolvido com foco na comunicação no mundo do mercado de trabalho. Hoje, é uma certificação aceita por milhares de organizações públicas e privadas no mundo, inclusive por universidades.”

    A oferta do teste resulta de iniciativa da Setec, que instituiu grupo de trabalho, com professores de idiomas, para discutir ações e programas de desenvolvimento de aptidões linguísticas para os servidores e estudantes de instituições da rede federal. O grupo tem ainda a participação de representantes do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e do Conselho Nacional de Dirigentes das Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais (Condetuf).

    O Idiomas sem Fronteiras, desenvolvido pela Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), incentiva o aprendizado de línguas e permite mudança abrangente e estruturante no ensino de idiomas estrangeiros nas instituições de ensino do país. O programa está voltado, atualmente, para o ensino e aprendizagem das línguas inglesa e francesa.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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  • A nova edição do programa vai levar 540 professores brasileiros a mais de 20 universidades norte-americanas (foto: Guilherme Feijó/Capes)Professores de língua inglesa da rede pública de ensino farão treinamento nos Estados Unidos por seis semanas. É o que prevê a nova edição do Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa, lançado na segunda-feira, 10, para levar àquele país 540 professores, de todas as unidades da Federação. As inscrições estarão abertas até 15 de outubro.

    Esta edição do programa vai levar os professores a mais de 20 universidades norte-americanas. Podem participar profissionais brasileiros concursados, com estágio probatório concluído, que ministrem aula de língua inglesa na rede pública da educação básica. Os selecionados receberão ajuda de custo de U$ 500, alojamento no câmpus universitário, alimentação, seguro-saúde e passagens aéreas.

    “O programa faz parte de um conjunto de ações para internacionalizar o ensino e a universidade brasileira”, afirma o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, Jorge Almeida Guimarães. “Precisamos realizar essa revolução na educação, tornando nossos estudantes fluentes em mais de uma língua, e essa mudança deve começar nas escolas.”

    O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, destacou a experiência positiva de edições anteriores. “Tenho certeza de que não estamos realizando algo apenas pelos professores e seus alunos, mas por toda uma geração e nosso futuro”, salienta.

    A parceria para a implementação das ações foi firmada por Guimarães e Shannon, pelo presidente do Conselho Diretor da Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil (Fulbright), John A. Matel, e pela diretora da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação do Distrito Federal, Olga Cristina Rocha de Freitas, representante do Conselho Nacional dos Secretários da Educação (Consed).

    Estímulo — O professor Tiago Spíndula Ferreira, 27 anos, participou da última edição do programa e, este ano, passou oito semanas na Universidade de Oregon, nos Estados Unidos. “Meu inglês voltou melhor, aprendi novas métodos para lecionar e estou muito mais estimulado a dar aulas”, diz o professor, que sempre estudou em escola pública. Ele viajou ao exterior pela primeira vez. Há cinco anos, Ferreira leciona inglês a alunos do ensino médio do Centro de Ensino 1 de Planaltina, sexta região administrativa do Distrito Federal.  

    O Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa é coordenado pela Capes, em parceria que envolve a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e a Comissão Fulbright, com o apoio do Consed. Fortalecer a fluência oral e escrita em inglês, compartilhar metodologias de ensino e avaliação que estimulem a participação do aluno em sala de aula, incentivar o uso de recursos on-line e outras ferramentas na formação continuada de professores e na preparação de planos de aula são alguns dos objetivos do programa.

    Mais informações sobre o encaminhamento das inscrições estão descritas no edital do programa.

    Assessoria de Imprensa da Capes


    Ouça o professor Tiago Spíndula

  • Dilma com David Cameron, no Planalto: “Eu agradeço a disposição do primeiro-ministro Cameron em acolher 10 mil bolsistas brasileiros até 2014” (foto Roberto Stuckert Filho/PR)O governo federal firmou nesta sexta-feira, 28, em solenidade no Palácio do Planalto, termos de cooperação internacional com o governo britânico para ampliar significativamente o acordo que prevê a concessão de bolsas de estudos a brasileiros, por meio do programa Ciência sem Fronteiras, em universidades do Reino Unido. A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, assinaram termo aditivo ao acordo original do programa que prevê a capacitação de brasileiros em cursos de língua inglesa. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou da cerimônia.

    Os cursos terão duração de três a seis meses, com custeio de despesas de pesquisa de até 5 mil libras esterlinas [R$ 16,4 mil, nesta sexta-feira, 28] ao ano para estudantes de pós-graduação das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Também está prevista a criação de um comitê de revisão anual do progresso do programa.

     

    Também foram assinados acordos de cooperação para pesquisas entre o governo britânico, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade de Brasília (UnB).

     

    A presidenta Dilma Rousseff destacou que os temas centrais dos encontros entre Brasil e Reino Unido foram ciência, tecnologia e inovação. Segundo ela, essenciais para aumentar os níveis de competitividade nos dois países. Dilma ainda enalteceu a participação do Reino Unido no Ciência sem Fronteiras. “Eu agradeço a disposição do primeiro-ministro Cameron em acolher 10 mil bolsistas brasileiros até 2014”, pontuou a presidenta em seu discurso.


    Paula Filizola

     

    Leia também:Brasil e Reino Unido reafirmam parceria na área da educação

     

  • Professores de inglês da rede pública dispostos a fazer aperfeiçoamento no idioma podem efetuar a inscrição, até o dia 14 próximo, para curso intensivo de seis semanas em universidades dos Estados Unidos. A oferta é de 540 vagas. Pela previsão da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, mais de dois mil professores são candidatos.

    A seleção de professores faz parte da quinta edição do Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos EUA, cujo edital foi divulgado em janeiro último pela Capes. Na última edição, 18 universidades americanas, em Austin, Chicago, Miami, Filadélfia e Nova York, entre outras cidades, participaram do programa.

    Nesta edição, serão selecionados até 20 professores por unidade da Federação. Estão previstas dez vagas para o curso de desenvolvimento de metodologias e dez para o de aprimoramento em inglês. Caso alguma unidade federativa deixe de preencher as vagas, as que sobrarem serão remanejadas para outra, da mesma região. O resultado da seleção será divulgado em abril. As atividades terão início em junho.

    Carmem Moreira de Castro Neves, diretora de formação de professores da educação básica da Capes, garante que a cooperação internacional exerce papel fundamental na melhoria da qualidade do ensino brasileiro. Segundo ela, o inglês ainda é a língua estrangeira mais ensinada nas escolas. A rede pública conta com 90 mil professores de inglês para os anos finais do ensino fundamental. Alguns professores dessa etapa do ensino integram também o grupo dos 40 mil professores de inglês do ensino médio.

    “Nossa intenção é contribuir com desenvolvimento profissional do professor, que ele possa se aperfeiçoar e tenha a oportunidade de vivenciar a língua inglesa num país que fala a língua”, salientou Carmem. “Um dos objetivos é a valorização, oferecendo aos professores da educação básica estratégias de formação como as oferecidas aos professores da educação superior.”

    Os selecionados serão beneficiados com emissão de visto J-1 pela Embaixada dos EUA no Brasil, sem ônus (o visto J-1 é obtido por pessoas que participam de programas de intercâmbio ou treinamento. Os portadores podem participar, nos EUA, de programas governamentais, acadêmicos ou do setor privado); passagem aérea internacional de ida e volta; ajuda de custo de U$ 500; seguro-saúde, alojamento no câmpus universitário, alimentação, taxas escolares e material didático.

    Motivação— Professora de inglês há dez anos na rede municipal de ensino em Goiânia, Roberta Cruvinel integrou a segunda turma a ir aos EUA pelo programa. Durante oito semanas, ela fez curso intensivo de inglês na Universidade de Oregon. ”Melhorei muito. Foi como tomar uma injeção de ânimo para retomar as aulas”, afirmou. “Estou mais preocupada com a dinamicidade das aulas, com a motivação dos alunos.”

    O professor Flávio Martins da Silva, que leciona inglês há mais de dez anos, também fez curso de oito semanas na Universidade de Oregon, na mesma época de Roberta. Segundo ele, o mais importante foi a atualização profissional. “Pude apreender novas técnicas, a me expressar na língua inglesa e conhecer maneiras diferentes de trabalhar conteúdos e valores”, disse. “Isso tudo permite que se crie uma mentalidade profissional capaz de quebrar a rotina e os vícios que tendemos a desenvolver enquanto professores e melhora nossa autoestima e a qualidade profissional.”

    O Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa é coordenado pela Capes, em parceria que envolve a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e a Comissão Fulbright, com o apoio do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed). Fortalecer a fluência oral e escrita em inglês, compartilhar metodologias de ensino e avaliação que estimulem a participação do aluno em sala de aula, incentivar o uso de recursos on-line e outras ferramentas na formação continuada de professores e na preparação de planos de aula são alguns dos objetivos do programa.

    Mais informações sobre o encaminhamento das inscrições estão descritas no edital do programa. Dúvidas podem ser encaminhadas pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Paula Filizola
  • Professores de língua inglesa que atuam nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia podem participar de chamada pública para programa de capacitação nos Estados Unidos. As inscrições estão abertas até 13 de outubro próximo. A chamada é realizada em parceria entre Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).  

    O programa Setec–Capes–Nova atenderá a até 152 professores, que serão selecionados em duas etapas. A realização dos cursos está prevista para os períodos de janeiro a março e de julho a agosto de 2016. A capacitação terá duração de até oito semanas, em instituições consorciadas com o Northern Virgínia Community College (Nova), dos Estados Unidos. Os professores brasileiros vão fortalecer o domínio de habilidades linguísticas, conhecer práticas pedagógicas e compartilhar experiências sobre o ensino de inglês.

    A capacitação também vai estimular o uso de recursos on-line e de outras ferramentas tecnológicas na formação continuada de professores e o desenvolvimento de metodologias e materiais didáticos para uso em sala de aula, além de estimular parcerias para futuros intercâmbios.

    Como contrapartida pela participação no programa, os candidatos selecionados desenvolverão plano de trabalho, por período mínimo de um ano, nas ações do programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) do Ministério da Educação. Essa atividade será realizada na instituição de origem do professor ou em outras escolas públicas.

    Requisitos — O candidato deve ser professor de inglês em efetivo exercício em unidade da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica; ter nacionalidade brasileira; obter nota mínima no exame Toefl [test of english as a foreign language], de proficiência em língua inglesa; e não receber ou ter recebido bolsa ou benefício financeiro para capacitação internacional em língua inglesa.

    Mais informações na Chamada Pública da Setec nº 1, de 22 de setembro de 2015, que teve o extrato de edital publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 23. As inscrições devem ser feitas na página dos editais Sicapes na internet.

     

  • Ao anunciar a parceria com o British Council, o ministro Aloizio Mercadante salientou que a língua ainda é um desafio a ser superado para abrir oportunidades aos estudantes brasileiros com maior mérito acadêmico (foto: João Neto)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e representantes do British Council no Brasil anunciaram na manhã desta segunda-feira, 14, em Brasília, uma parceria para dar a dois mil estudantes de baixa renda a chance de fazer exame de proficiência em língua inglesa, gratuitamente. O acordo faz parte do programa Ciência sem Fronteiras dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

    O British Council, organização do Reino Unido, atua internacionalmente para estreitar relações culturais e criar oportunidades educacionais. Com a parceria, os britânicos farão um investimento de aproximadamente R$ 1,6 milhão, que financiará, além dos exames de proficiência, quatro mil livros preparatórios e 40 mil exames de nivelamento.

    Para essa parceria serão considerados de baixa renda os bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni); os beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do programa Bolsa-Família; estudantes com renda familiar inferior a seis salários mínimos (R$ 3.732); candidatos que cursaram o ensino médio em escola pública ou em instituições particulares na condição de bolsistas. Para concorrer à bolsa, os candidatos devem ser indicados pelos coordenadores do Ciência sem Fronteiras e disputar uma das vagas do programa para o Reino Unido.

    Também presente à solenidade, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, destacou a importância da língua inglesa para o acesso ao programa. “Mais de 30 mil bolsas do Ciência sem Fronteiras têm o inglês como idioma necessário para o bom aproveitamento do estudante”, disse.

    Desafio
    — De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, a língua é um desafio a ser superado para abrir oportunidades aos estudantes com maior mérito acadêmico. Ele lembrou que um dos requisitos para participação no programa é o candidato obter, ao menos, 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Muitos jovens pobres conseguem os 600 pontos no Enem, obtêm desempenho excelente nos estudos e estão habilitados a participar do Ciência sem Fronteiras, mas carregam uma deficiência na formação da língua do país ao qual querem ir”, destacou.

    Além das nações que têm o inglês como idioma oficial, Coreia do Sul, Bélgica e Holanda oferecem em inglês seus cursos vinculados ao Ciência sem Fronteiras.

    Assessoria de Comunicação Social


    Ouça o discurso do ministro Aloizio Mercadante na solenidade de anúncio da parceria com o British Council


  • No próximo mês de março, 120 estudantes de graduação dos Estados Unidos, ou profissionais recém-formados em várias áreas de conhecimento, começam a atuar como assistentes nos núcleos de língua inglesa de 35 universidades federais do Brasil. O intercâmbio educacional é realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com a Comissão Fulbright Brasil.

    Essa modalidade de intercâmbio é o objetivo do Programa Professores Assistentes de Língua Inglesa, que desde o ano passado recepciona estudantes dos Estados Unidos para dar suporte ao Programa Idioma sem Fronteiras. Cada assistente receberá uma bolsa mensal, no valor de 1.600 dólares, e poderá permanecer no país por nove meses.

    De 2 a 6 de março, os bolsistas participam de seminário de orientação, em São Paulo, onde receberão informações sobre pesquisa e ensino no Brasil. Logo depois, serão encaminhados para as universidades onde vão atuar.

    Simone Sarmento, vice-presidente do Programa Idioma sem Fronteiras, modalidade língua inglesa, explica o papel e a importância do apoio dos bolsistas: “Esses norte-americanos não são propriamente professores de línguas, mas têm formação nas humanas e vêm agregar valor ao ensino e ao desenvolvimento de proficiência. Eles não assumem turmas, mas podem atuar desenvolvendo projetos.”

    Rovênia Amorim

  • O Brasil está entre os 64 países convidados para encontro promovido pela principal associação mundial de professores de língua inglesa, o Teachers of English to Speakers of Other Languages (Tesol), na quinta-feira, 9, e na sexta, 10, em Atenas, Grécia. Entre os destaques do encontro estará uma apresentação sobre o programa Idiomas sem Fronteiras (IsF), do Ministério da Educação, considerado referência no cenário internacional.

    Sobre o programa, falarão no encontro a presidente do núcleo gestor do IsF, Denise Abreu e Lima, e o vice, Waldenor Moraes Filho. O encontro em Atenas será uma oportunidade de inclusão nos debates das iniciativas do MEC na oferta de ensino de línguas estrangeiras, de conhecer outras formas de trabalho com idiomas desenvolvidas em outros países, pesquisas em andamento e recriação de competências dos profissionais como agentes de transformação.

    O IsF foi desenvolvido há quatro anos pelo MEC para incentivar o aprendizado de idiomas em instituições federais de educação superior, contribuir na formação de professores e oferecer melhores oportunidades aos alunos. Mais de 100 mil estudantes já foram beneficiados pelo programa em cursos presenciais e mais de um milhão em cursos a distância. Estão em fase de formação cerca de 800 candidatos a professores de língua inglesa e outros 400 mil já passaram pelo exame Toefl–ITP [test of english as a foreign language – integral transformative practice].

    “A proposta é estruturar uma política de internacionalização de nossas instituições de educação superior”, explicou Denise. Segundo ela, além dos cursos regulares de inglês, presenciais e a distância, o Idiomas sem Fronteira oferece, em experiência-piloto, aulas de alemão, italiano, francês, espanhol e japonês, em parceria com os governos dos países de origem. “Em breve, estaremos lançando novos editais para permitir também o cadastramento de universidades estaduais, municipais, comunitárias e da iniciativa privada”, disse. “Elas contarão com o nosso apoio na fase de implementação dos cursos.”

    Ainda de acordo com a presidente do núcleo gestor do IsF, está em fase de planejamento a oferta de português como língua estrangeira para estudantes que vêm de fora.

    O encontro de Atenas terá transmissão ao vivo na página do Tesol na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Serão abertas em 5 de setembro próximo as inscrições, gratuitas, para o teste do Toefl–ITP [test of english as a foreign language – integral transformative practice]. O prazo vai até 7 de dezembro.

    Essa oferta é direcionada, preferencialmente, a quem não realizou o Toefl–ITP em edições anteriores. Podem participar do exame os estudantes de universidades federais e estaduais, de institutos federais de educação, ciência e tecnologia, bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) e servidores de instituições de educação superior federais e estaduais e de faculdades de tecnologia credenciadas junto ao MEC.

    As provas presenciais serão realizadas entre o período de 12 de setembro a 11 de dezembro. O local, a data e o horário serão definidos pelas instituições de ensino que aplicam o exame. Se necessário, o candidato tem até três dias antes da prova para cancelar sua inscrição.

    O resultado será divulgado para cada estudante em 45 dias úteis após o recebimento do teste pela empresa que distribui e corrige o material. O score report – boletim com as notas do aluno – estará disponível trinta dias após a divulgação do resultado em meio eletrônico. Apenas o próprio candidato terá acesso a essas informações.

    O Toefl–ITP tem o objetivo de avaliar a compreensão auditiva, a expressão escrita e a leitura do idioma inglês de cada estudante. O resultado é válido por dois anos e é aceito pelo programa Ciência sem Fronteiras (CSF), por programas de intercâmbio e processos seletivos de pós-graduação.

    Acessibilidade –O edital do atual processo seletivo assegura, também, a participação de candidatos com deficiência ou mobilidade reduzida. Nesse caso, é necessário que o estudante apresente laudo médico emitido nos últimos 12 meses por um profissional cadastrado em Conselho Regional de Medicina (CRM), atestando a espécie, o nível da deficiência e as condições de atendimento necessárias.

    Além de formalizar a inscrição via internet, é preciso que o candidato com deficiência preencha um formulário e envie a solicitação pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O envio da solicitação de atendimento especial deve ser feito até quinze dias antes da realização do teste. O estudante receberá orientações, também via e-mail, até três dias antes da aplicação do exame.

    As inscrições dos candidatos interessados em realizar o Toefl-ITP devem ser feitas no sistema do programa Inglês sem Fronteiras na internet.

    Mais informações estão disponíveis no Edital nº 75/2016 da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Fortalecer o domínio de habilidades linguísticas, conhecer práticas pedagógicas e promover o desenvolvimento de metodologias e materiais didáticos para o ensino da língua inglesa estão entre os objetivos da chamada pública para capacitação de professores de língua inglesa. As inscrições vão até 15 de julho próximo. No total, 76 vagas são ofertadas para a capacitação nos Estados Unidos.

    Os professores selecionados farão o curso entre julho e agosto próximos, em até oito semanas, com atividades em instituições consorciadas com o Northern Virgínia Community College (Nova), dos Estados Unidos.

    Esta é a segunda etapa da chamada pública para capacitação em língua inglesa, iniciativa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Ao fazer a inscrição, os candidatos terão de apresentar carta de intenções, na qual devem expor a motivação em participar do programa e a forma de aplicação, no retorno ao Brasil, dos conhecimentos adquiridos na capacitação. É necessário também indicar ações e atividades que pretendem desenvolver, como contrapartida, na instituição de origem ou em escolas da rede pública em ações do programa Idiomas sem Fronteiras (IsF).

    Serão aceitas as inscrições de professores de inglês em efetivo exercício em institutos federais de educação, ciência e tecnologia, centros federais de educação tecnológica (Cefets), escolas técnicas vinculadas a universidades federais e no Colégio Pedro II.

    O candidato deve ter nacionalidade brasileira e obtido nota mínima no exame Toefl [test of english as a foreign language], além de proficiência em língua inglesa. Estarão impedidos de se inscrever aqueles que recebem ou receberam bolsa ou benefício financeiro para capacitação internacional em língua inglesa.

    As inscrições devem ser feitas na página da Capes na internet. Mais informações nos endereços eletrônicos Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e na retificação da Chamada Pública nº 1/2015 do programa Setec-MEC/Nova. O extrato da retificação da chamada pública foi publicado no Diário Oficial da União dia 2 último.

    Teste — Estudantes dos cursos técnicos de nível médio das instituições que integram a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica podem fazer gratuitamente o test of english for international communication (Toeic Bridge) para certificação de proficiência em língua inglesa. Os estudantes devem comunicar o interesse aos professores de língua inglesa das unidades da rede até o dia 29 de julho próximo.

    De acordo com o edital que regulamenta a oferta do Toeic, todas as instituições que integram a Rede Federal estão aptas a atuar como centros aplicadores do teste. As instituições ofertarão as vagas de acordo com a infraestrutura disponível e o quantitativo de avaliadores certificadores para aplicação do teste.

    O Toeic é referência para avaliar a capacidade de compreensão e expressão de um estrangeiro em língua inglesa em atividades do dia a dia, principalmente em situações voltadas para o mercado de trabalho, fator que o diferencia de outros testes de proficiência.

    O Edital nº 25, de 2016, que abre inscrições para a demanda 1 do Toeic Bridge pelo programa Idiomas sem Fronteiras (inglês) e amplia a participação da educação profissional e tecnológica no programa, foi publicado no Diário Oficial da União de 3 de março deste ano, seção 3, página 41. 

    Mais informações no manual do Toeic Bridge. As inscrições para o teste devem ser feitas na página do Idiomas sem Fronteiras na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Desenvolver metodologias e materiais didáticos para uso em sala de aula no ensino da língua inglesa é o objetivo de 75 professores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Eles iniciaram esta semana a participação no Programa Setec–Capes–Nova de capacitação nos Estados Unidos. As propostas do programa são as de compartilhar experiências do ensino de inglês como segunda língua, propor atividades que estimulem a participação do aluno em sala de aula e estimular parcerias com professores norte-americanos para futuros intercâmbios.

    “Há expectativas de ampliar a bagagem cultural americana e realizar novas parcerias para nossos estudantes e professores da Rede Federal”, enfatiza a professora Fernanda Goncalves da Silva Nunes, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE).

    Os professores compõem duas turmas. Uma no Northern Virginia Community College, próximo a Washington; outra no City College of San Francisco, na Califórnia. Na distribuição, foram considerados critérios como nível de inglês e experiência profissional. “Minhas expectativas são conhecer novas estratégias, novas metodologias de ensino de língua estrangeira e aperfeiçoar as práticas pedagógicas”, diz Cynthia Regina Fischer, do Instituto Federal de São Paulo (IFSP).

    Outro ponto importante da capacitação é proporcionar experiência in loco em proficiência em língua inglesa, considerados os aspectos culturais, locais e sociais. “Quando estudamos inglês, escutamos muita coisa sobre a cultura americana, mas nada se compara à vivência que teremos aqui”, afirma Luiz Eduardo Guedes Conceição, do Instituto Federal do Acre (Ifac).

    Ao voltarem ao Brasil, após oito semanas, os professores desenvolverão planos de trabalho, por período mínimo de um ano, nas ações do programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) do Ministério da Educação. Essa atividade será realizada na instituição de origem do professor ou em outras escolas públicas.

    Parceria — O Programa Setec–Capes–Nova é desenvolvido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Community College Consortium, representado pelo Northern Virginia Community College (Nova), dos Estados Unidos. A iniciativa do MEC com o programa faz parte da estratégia de investir na qualificação dos educadores brasileiros e na articulação entre diferentes instituições de ensino para valorização da educação básica e profissional.

    Os professores selecionados atenderam à Chamada Pública da Setec nº 1, de 22 de setembro de 2015. A próxima turma está prevista para o período de julho a agosto de 2016.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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    Curso nos EUA recebe inscrição de professor até 13 de outubro

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, recebeu nesta quinta-feira, 10, em Brasília, um grupo de professores de língua inglesa, representante dos 540 profissionais que farão curso intensivo de seis semanas nos Estados Unidos, com atividades acadêmicas e culturais.

    “O inglês é a língua das ciências internacionais”, afirmou Mercadante. Os professores foram selecionados pelo Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos, desenvolvido em parceria pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e Comissão Fullbright.

    Foram selecionados professores de língua inglesa da educação básica em efetivo exercício na rede pública de ensino. Eles vão atuar em 19 universidades norte-americanas. O embarque está previsto para esta sexta-feira, 11, sábado, 12, e domingo, 13.

    O programa foi criado para valorizar os profissionais que atuam na rede pública de educação básica, fortalecer as habilidades linguísticas dos professores, compartilhar metodologias de ensino e avaliação capazes de estimular a participação do aluno em sala de aula e oferecer experiência sobre a história e a cultura dos Estados Unidos.

    O ministro destacou a importância do ensino de línguas, em especial o inglês, para o fortalecimento da educação e da ciência brasileira. De acordo com Mercadante, é preciso garantir aos jovens a oportunidade de se inserir em um mundo globalizado. “Estimular o aprendizado do inglês é muito importante para que o Brasil aprofunde suas relações econômicas, comerciais, científicas, tecnológicas, educacionais, culturais com outros povos”, afirmou.

    Seleção— A Capes lançará na segunda-feira, 14, edital para nova seleção de mais 540 professores de língua inglesa em exercício na rede pública. As novas turmas farão o curso, também de seis semanas, em junho e julho.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Professores que lecionam a língua inglesa nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio em escolas públicas da rede estadual de Pernambuco fizeram, até março, metade do curso de formação continuada. O curso foi solicitado ao Ministério da Educação pela secretaria de educação do estado no Plano de Ações Articuladas (PAR), em 2008, para atender 50 professores, mas apenas 38 se inscreveram.

    A atualização tem 120 horas, sendo 80 horas presenciais, desenvolvidas em quatro módulos, e 40 horas de atividades a distância realizadas nos intervalos dos módulos. A formação é ministrada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), do Paraná, uma das 19 instituições de ensino superior da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica do MEC.

    De acordo com a coordenadora da formação em inglês pela UEPG, Rosemaria Belim Motter, nos encontros presenciais de dezembro de 2008 e de março deste ano, que somam 40 horas, os professores revelaram um interesse surpreendente pelo curso. Um dos motivos, explica, é que o grupo tem a primeira oportunidade de atualização desde que entrou na rede pública. “Eles não perdem nenhum momento do curso, perguntam, têm sede de conhecimento”. A outra surpresa da coordenadora foi a participação dos professores nas atividades a distância. A troca de e-mails com a coordenação e entre eles revela que são dedicados e que estão usando esse tempo para tirar dúvidas e trocar informações, diz Motter.

    O penúltimo encontro presencial será de 16 a 18 deste mês, com duração de 20 horas. O curso será encerrado em maio com as últimas 20 horas presenciais e a entrega dos certificados de formação continuada em língua inglesa expedidos pela Universidade Estadual de Ponta Grossa.

    O currículo apresenta uma visão de como o Brasil concebeu o ensino da língua estrangeira, os métodos utilizados, os materiais disponíveis; como ensinar a escrita, a leitura e a fala; quais habilidades o professor precisa desenvolver para ensinar, como corrigir erros dos alunos e como avaliar o aprendizado deles.

    Como apoio às atividades, os cursistas receberão no encontro de abril CDs e DVDs produzidos pelo Centro de Formação Continuada, Desenvolvimento de Tecnologia e prestação de serviços para as redes públicas de ensino (Cefortec) da UEPG. Os materiais, explica Motter, trazem uma abordagem crítica, na linha do pensamento de Paulo Freire.

    Ionice Lorenzoni
  • Professor de língua inglesa na rede pública de educação básica de Juazeiro, Bahia, selecionado pelo Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos (PDPI), Hélio Lima Filho tem expectativas de aprendizado e uma missão: aprender lá e, na volta, dar treinamento aos colegas. Com Hélio, embarcam para universidades norte-americanas 525 professores de língua inglesa selecionados pelo PDPI.

     

    Intensivo, com duração de seis semanas, o curso abrange atividades acadêmicas e culturais. A formação nos Estados Unidos começa em 13 de janeiro próximo e se estenderá até 21 de fevereiro.

     

    Professor do Centro Educacional Luís Eduardo Magalhães, Hélio leciona a turmas do sexto e do nono anos do ensino fundamental. No conjunto, são 400 estudantes. Embora as turmas sejam grandes, de 40 a 45 alunos, Hélio conta com a paixão de todos pela língua inglesa. Ele trabalha com filmes, música e dança para motivar o aprendizado. O professor explica que não decide sozinho a dinâmica das aulas. Geralmente, pergunta aos alunos o que pretendem. Com base nas respostas, sai o planejamento. “Converso com os estudantes, e as aulas não ficam monótonas”, garante.

     

    Sobre o curso nos Estados Unidos, Hélio diz que é grande a ansiedade pelo dia do embarque. No curso, ele pretende conhecer novas metodologias de ensino e linguística, produzir vídeos e entrevistas, tirar fotos e trazer de lá tudo o que possa melhorar a forma de ensinar inglês e incentivar os estudantes.

     

    O professor também já começou a elaborar projeto — um dos itens obrigatórios do curso — a ser apresentado no retorno ao Brasil. Para concluir o trabalho, ele espera trocar experiências com colegas de curso nos EUA. Hélio tem licenciatura em letras (inglês e português) e experiência de 13 anos na área. Na escola atual, são nove anos.


    Vivência — Em Venâncio Aires, Rio Grande do Sul, a professora Letícia Pacheco prepara-se para viajar aos Estados Unidos pela segunda vez. Em 2006, ela tentou fazer intercâmbio no estado de Nevada. Não deu certo, mas aproveitou a oportunidade para aprimorar a conversação — trabalhou em um restaurante e como babá durante quatro meses.

     

    Professora de inglês há oito anos, parte deles no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense (IFSul), Letícia volta aos EUA, agora, pelo PDPI. Este será um momento de grande aprendizagem, de intercâmbio cultural, de conhecimento da língua, que terá reflexos na prática na sala de aula. “No Brasil, ainda não temos a cultura da segunda língua”, destaca. “O professor precisa da vivência para passar aos estudantes o respeito a outras culturas.”

     

    Licenciada em letras (português e inglês) e literatura, com mestrado em leitura e cognição, Letícia tem cerca de 400 alunos nas aulas de inglês. Ela leciona a turmas de cursos técnicos integrados e subsequentes.


    Comunicação — O aprendizado de novas técnicas de ensino e de outras metodologias motiva José Petrucio Cavalcante com a proximidade do intercâmbio. Professor de jovens de 15 a 17 anos do ensino médio da Escola Estadual Dr. Alexandre Vaz Tavares, em Macapá, José Petrucio observa que os estudantes, em grande parte, têm interesse na língua inglesa pelo uso das tecnologias da informação. “Ligados na internet, nos games, facebook e twitter, eles querem conhecer a língua para ampliar a comunicação”, explica.

     

    Com a experiência que vai obter no curso, o professor pretende tornar mais prazeroso o ensino de inglês para os 400 alunos, além de desenvolver projeto cultural na escola. José Petrucio é licenciado em letras (inglês) pela Universidade Federal do Amapá e leciona a disciplina há 13 anos.


    Pronúncia — Em Franca, São Paulo, o professor Danilo de Matos Lopes salienta que desenvolver a conversação é um dos pontos de maior interesse do curso. “Calibrar a pronúncia” é uma meta. Para ele, a convivência intensiva com pessoas que têm o inglês como língua materna qualifica o aprendizado, e isso nenhum curso pode oferecer no Brasil.

     

    O professor também espera conhecer novas metodologias de ensino e verificar como elas são aplicadas nas escolas norte-americanas. Ele entende que esse conhecimento será útil no ensino da língua aos 300 estudantes da Escola Estadual Nenê Lourenço. Danilo tem licenciatura em inglês e português e atua no magistério há cinco anos.


    Curso — A capacitação pelo PDPI compreende o desenvolvimento de metodologias, curso dirigido a professores com conhecimentos avançados na língua inglesa e curso de aprimoramento em inglês nos níveis intermediários I e II, para educadores que precisam melhorar habilidades específicas na língua.

     

    PDPI, programa do governo federal sob a responsabilidade da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), atende objetivos como o de valorizar os profissionais das redes públicas de educação básica e de fortalecer o domínio das habilidades linguísticas — compreender, falar, ler e escrever em inglês.

     

    Pelo calendário das atividades do PDPI, de 6 a 10 de janeiro próximo, os professores participarão da orientação da pré-partida e receberão o visto de entrada nos Estados Unidos. De 9 a 12 de janeiro, estarão no período de embarque. De 13 de janeiro a 21 de fevereiro, participarão do desenvolvimento das atividades nas universidades. De 21 a 23 de fevereiro, retornarão ao Brasil.

     

    Para a viagem, o professor terá custeados itens como passagens aéreas para deslocamentos dentro do Brasil e do Brasil aos Estados Unidos, ida e volta; seguro-saúde; alojamento no câmpus da universidade de destino; alimentação; taxas escolares; material didático e ajuda de custo no valor de US$ 500.


    Ionice Lorenzoni

  • O programa Idiomas sem Fronteiras ampliou a aplicação do teste de nivelamento Toefl–ITP para que seja a porta de entrada nas demais ações do programa referentes à língua inglesa. A partir de maio próximo, um dos requisitos para a inscrição no curso My English On-Line (MEO) e nos cursos presenciais de inglês será o resultado do teste, que pode ser realizado mais de uma vez e gratuitamente.

    Estudantes do curso My English On-Line podem fazer a inscrição para realizar, gratuitamente, o Toefl–ITP [test of english as a foreign language – integral transformative practice], reconhecido internacionalmente na avaliação do nível de proficiência em língua inglesa. O teste será aplicado nas universidades da rede federal credenciadas pelo Idiomas sem Fronteiras, criado em 2012 pelo Ministério da Educação para aumentar a proficiência dos estudantes interessados em intercâmbio no exterior pelo programa Ciência sem Fronteiras.

    O resultado do teste não interferirá no nível que o aluno estiver cursando no MEO, nem em sua promoção. Indicará apenas como o estudante está em termos de certificação nacional e auxiliará o núcleo gestor do programa na avaliação da proficiência nacional. A pontuação do Toefl-ITP é sigilosa. Só é divulgada ao próprio candidato que realizar o teste.

    A presidente do programa Idiomas sem Fronteiras, Denise de Abreu e Lima, explica que o benefício do teste de nivelamento estava restrito aos estudantes das universidades da rede federal e aos candidatos do Ciência sem Fronteiras. Com a ampliação da oferta, o teste pode ser feito por qualquer estudante inscrito no My English On-Line, por alunos de instituições particulares e por aqueles que, por algum motivo, estejam com senha bloqueada. O resultado geral dos testes auxiliará na avaliação do programa e no desenho de ações para melhoria do ensino do idioma.

    Os alunos das instituições particulares que cursam o MEO, ativos ou bloqueados, devem fazer o cadastramento para realizar o teste em instituições da rede federal. Nas instituições estaduais, somente alunos de graduação e de pós-graduação podem fazer o teste; nas universidades e institutos federais de educação, ciência e tecnologia, os técnicos administrativos, estudantes e docentes.

    Avaliação — Duzentos mil estudantes já realizaram o teste de nivelamento. A maioria foi classificada no nível intermediário. De acordo com Denise, o Toefl-ITP é importante para o estudante mensurar a compreensão oral, escrita, vocabulário e gramática em língua inglesa e para a avaliação do próprio Idiomas sem Fronteiras. “É fundamental porque começamos a avaliar as ações do próprio programa”, afirma. “Começamos a perceber onde é necessário investir mais, em que níveis precisamos dar mais acesso e que tipos de cursos precisamos ofertar. E é a média nacional que nos dá esse retorno, não a média individual do aluno.”

    A partir de maio, somente serão aceitas inscrições para as aulas presenciais de inglês ofertadas pelas universidades federais de estudantes que tiverem realizado o teste.

    A relação das instituições credenciadas para aplicar o Toefl-ITP pode ser consultada na página do Idiomas sem Fronteiras na internet.

    Rovênia Amorim

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