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  • Grande número de organizações apoiou o movimento e compareceu à marcha (Foto: Mariana Leal/MEC)Mulheres de todas as partes do Brasil marcharam nesta quarta-feira, 18, em Brasília, em um protesto contra o racismo e a desigualdade social e de gênero no país. Segundo os organizadores, mais de 50 mil pessoas participaram do evento, que saiu às 10h do ginásio Nilson Nelson (ao lado do estádio Mané Garrincha) em direção à Praça dos Três Poderes. No final da marcha, o grupo foi recebido pela presidenta Dilma Rousseff.

    A Marcha das Mulheres Negras foi idealizada em 2011 no Encontro Ibero-Americano do Ano dos Afrodescendentes, que aconteceu em Salvador, e promovida por várias entidades ligadas ao movimento negro. O objetivo é aglutinar o máximo de organizações de mulheres negras, assim como outras organizações, do Movimento Negro e da sociedade, que apoiem a equidade sociorracial e de gênero.

    A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação é responsável pelas políticas de promoção da igualdade racial no âmbito do MEC. A técnica em assuntos educacionais Barbara da Silva Rosa, da coordenação geral de educação para as relações raciais da Secadi, resumiu a importância da marcha e da participação dos servidores do MEC: “A gente participa, mesmo que de maneira simbólica, para apoiar ativamente as lutas históricas do movimento negro, especificamente do movimento de mulheres negras”, disse.

    “Em grande parte, a existência de uma coordenação como a nossa vem de pessoas que estão construindo aqui, vem de mulheres negras que têm pautado a sua vida, a sua atuação profissional, sua atuação política para o combate ao racismo, combate à violência contra a mulher e na importância do bem viver, tema da marcha deste ano.”

    A organização do evento estimava que cerca de 20 mil mulheres marchariam pela Esplanada dos Ministérios, propondo a luta contra o machismo, a violência e pelo bem viver, tema da marcha desse ano. A organização mobilizou coordenações regionais em todo Brasil, garantindo que fosse possível agregar um número maior de estados e municípios no ato.

    Assessoria de Comunicação Social

     

     

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