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  • Alunos de mais de 145 mil escolas públicas recebem, no primeiro dia de aula, os livros que usarão ao longo do ano (Foto: Isabelle Araújo/MEC)

    Quando recebem seus livros didáticos, os estudantes de escolas públicas de todo o Brasil não têm ideia da operação logística monumental que demanda o processo. Para que os alunos das mais de 145 mil escolas tenham a garantia de acesso ao material essencial na prática educativa, o Ministério da Educação, por intermédio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), conta com o trabalho de diversos órgãos para levar os títulos das editoras contratadas até a sala de aula.

    O Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) é quem provê as escolas de educação básica públicas de obras didáticas, pedagógicas e literárias, assim como outros materiais de apoio à prática educativa. A distribuição acontece de forma sistemática, regular e gratuita a todos os alunos da educação infantil, do ensino fundamental e médio, seja para a modalidade regular ou para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A complexa logística começa com a diferença entre eles, já que há livros feitos para durar entre um e quatro anos e outros que vão integrar definitivamente o acervo da escola.

    “Nós temos livros didáticos, que podem ser consumíveis ou reutilizáveis, e livros literários”, explica a coordenadora geral do PNLD, Nadja Cézar. “O consumível, no geral, é apenas para uso durante um ano letivo, já que o aluno escreve no livro. O reutilizável pode ser usado por até quatro anos. Hoje o fluxo do PNLD é de até quatro anos e, após isso, os livros são repostos, pois muitos já estão danificados ou desatualizados. Os literários, por sua vez, são bens permanentes, que não desatualizam nunca e vão integrar o acervo da escola.”

    Todos os títulos são entregues pelo FNDE como doação com encargos. Isso quer dizer que as escolas têm a responsabilidade de zelar pela utilização e preservação, além de garantir que o aluno devolva o livro reutilizável ao fim do ano, desde que ainda dentro do ciclo. Mas antes de qualquer coisa, é preciso explicar todo o caminho que ele percorre até chegar à mão do estudante.

    O início – Cabe ao MEC a definição das diretrizes de cada edição do programa, assim como da forma de atendimento de estudantes e professores das escolas públicas, com livros e materiais didáticos. O ministério, em parceria com o FNDE, publica periodicamente editais em que são convocados os detentores de direitos autorais para inscrever as obras que poderão ir para a escola. Estas passarão por uma avaliação pedagógica realizada por comissões de especialistas coordenadas pelo ministério.

    As obras aprovadas passam por rigorosa análise, realizada por comissões de habilitação e de negociação sob responsabilidade do FNDE, para comprovação das condições legais e editoriais exigidas para compras com recursos públicos. São elas que vão substituir os livros do último ciclo.

    Para 2019, por exemplo, foram comprados livros novos para os alunos do fundamental 1, ou seja, todas as crianças do primeiro ao quinto ano receberam títulos dos livros didáticos de cada matéria. “Isso quer dizer que esses livros vão ser utilizados por quatro anos”, explica Nadja. “O livro recebido agora em 2019 pelo aluno do primeiro ano vai ser utilizado por mais três alunos que cursarem essa série nos anos subsequentes. E quando esse estudante chegar ao quinto ano, em 2023, vai receber um livro novo, uma vez que o ciclo de quatro anos se reinicia.”

    O processo tem início por meio da adesão das escolas federais e as redes de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal ao programa de material didático. Dois anos antes do início de um novo ciclo, é lançado um novo edital, publicado no Diário Oficial da União e no portal do FNDE, que estabelece as regras para cada novo PNLD. Os títulos que se enquadram nas exigências técnicas e físicas são analisados e validados pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), e posteriormente encaminhados à Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, responsável pela avaliação pedagógica. As empresas com obras aprovadas passam pela etapa de habilitação para que possam fazer parte do Guia de Livros Didáticos, uma espécie de catálogo que vai ajudar professores e diretores a definir o que vai para a sala de aula.

    O guia, preparado pela SEB com a ajuda de especialistas, contém as resenhas dos livros aprovados para uma melhor orientação na escolha dos títulos que serão adotados pelas escolas, o que é feito de forma democrática pelos educadores. Após a formalização, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do MEC (Simec), entram em ação os setores responsáveis pela contratação e distribuição dos livros.

    Quantidade – Esta é a parte mais complicada da logística, mas que tem o auxílio providencial dos dados do Censo Escolar, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “O censo vai nos dizer quantos livros devem ser entregues em todo o Brasil e também nos ajudar a fazer as reposições esporádicas realizadas no meio do ciclo, em caso de livros perdidos, extraviados ou danificados. A questão de alunado novo também entra nessa conta.”

    O próprio FNDE, por meio de uma comissão de negociação, discute com as editoras a aquisição dos livros selecionados. Após a comprovação da qualidade dos títulos, como especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e normas ISO, é utilizada a parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) para levar os livros diretamente da editora para as escolas.

    Os livros chegam às escolas antes do início do ano letivo. Para as zonas rurais, a responsabilidade pela entrega fica a cargo das prefeituras ou das secretarias estaduais e municipais de educação. Quem apoia e monitora a distribuição são as mesmas secretarias, que também são responsáveis por apurar as denúncias de eventuais irregularidades relativas aos materiais distribuídos, reportar às autoridades policiais, judiciárias e de controle essas irregularidades, além de acompanhar o adequado descarte de livros após decorrido o prazo de vigência.

    “A logística de processamento e distribuição dos livros é gigantesca e complexa. O aluno nem imagina tudo o que acontece antes daquele livro estar ali na sua mesa”, ressalta a coordenadora do PNLD. “Por isso o ciclo compreende uma escolha para quatro anos. No meio desse período, são entregues apenas os títulos consumíveis e a reposição dos reutilizáveis. Agora em 2019, por exemplo, vão ser escolhidos pelos professores os livros para o ensino fundamental 2. A partir de 2020, os alunos do sexto ao nono ano receberão esses títulos para serem utilizados pelos próximos quatro anos.”

    Descarte – Os livros literários doados pelo FNDE às escolas são bens duráveis e ajudam a enriquecer o acervo da escola. Os livros didáticos devem seguir regras rígidas para o descarte quando finalizado o seu ciclo de atendimento. Tanto os didáticos consumíveis, materiais que podem ser preenchidos pelos alunos e que são trocados a cada ano, como os reutilizáveis, que são substituídos a cada quatro anos, estão sob a posse das redes e sua destinação é de responsabilidade desses parceiros.

    “As regras de descarte devem ser definidas pelos entes envolvidos, já que, após a doação pelo Governo Federal, as redes têm a posse dos livros e a autonomia de cada esfera deve ser respeitada”, explica Nadja Cézar. “O que o FNDE orienta é atenção para com a legislação local, para que o descarte seja feito da forma apropriada. Esse descarte deve ser feito com responsabilidade social, ambiental, dando preferência para a reciclagem.”

    As escolas cuidam para que os alunos devolvam o livro no fim do ano e o próximo aluno daquela série possa utilizá-lo. No fim do ciclo, porém, o aluno pode escolher levá-lo definitivamente para casa. Caso contrário, as escolas podem realizar a doação dos títulos à comunidade.

    Acesse a página do Simec 

    Assessoria de Comunicação Social

  • Informação é imprescindível para distribuição de material para estudantes com deficiência visual


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Para facilitar a distribuição de material didático para alunos com deficiência visual, está aberto, até 8 de dezembro, o prazo para as escolas públicas informarem se têm estudantes e professores do ensino fundamental que serão usuários do sistema Braille, em 2020.

    A comunicação deve ser feita por meio da seção do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE Interativo) no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), na internet. Vinculado ao Ministério da Educação (MEC), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) — principal financiador da educação básica pública do país — é o responsável pela ferramenta.

    É preciso ficar atento ao prazo, pois só serão adquiridos livros em braile para as escolas que informarem no sistema a quantidade de estudantes e professores que utilizam o material. “A distribuição dos livros didáticos é feita em cima do número de alunos registrados no Censo Escolar. Considerando que o aluno com deficiência visual, que é o que vai receber o livro em Braille, transita muito de uma rede para outra, troca muito de escola, nós precisamos ter certeza que a escola vai utilizar o livro”, explicou a diretora de Ações Educacionais do FNDE, Karine Santos.

    Como forma de integrar os alunos com e sem deficiência visual, os livros serão em Braille e tinta. Podem, portanto, ser lidos por todos.

    O FNDE preparou um manual com as orientações para preenchimento do quantitativo de estudantes e professores usuários do sistema Braille, disponível no site do FNDE. Também pelo Portal do fundo sempre são atualizadas as informações sobre o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD).  


  • A presidente do Inep, Maria Inês Fini, incentiva a participação no exame e lembra que a prova está equilibrada (Foto: Mariana Leal/MEC)Os interessados em participar do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) têm à disposição material de apoio para os estudos. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) oferece, em sua página na internet, livros com conteúdos voltados para quem pretende a certificação, tanto do ensino fundamental como do ensino médio. Também há material destinado aos professores.

    O material disponível pode ser utilizado como apoio durante os estudos para a certificação. Os conteúdos são estruturados de forma a atender o público que vai fazer o exame. Os livros podem ser utilizados individualmente ou com orientação de professor em sala de aula.

    A presidente do Inep, Maria Inês Fini, incentiva a participar do exame todos aqueles que, por diversos motivos, não puderam concluir os estudos na educação básica. “Você que é candidato ao Encceja anime-se bastante. A prova é bastante amigável. Ela foi pensada, estruturada e equilibrada para pessoas como você. Avalie suas condições e vá fazer o Encceja. Desejo a todos muito boa sorte”, disse.

    Edital – O Inep divulgou na última segunda-feira, 26, o cronograma do Encceja para este ano, que será realizado no Brasil e no exterior. A publicação do edital está prevista para 24 de julho e as provas no Brasil devem ser realizadas em 8 de outubro. Já o edital voltado àqueles que estão no exterior foi publicado em 30 de junho, com provas em 10 de setembro para o público regular e de 11 a 22 de setembro em unidades prisionais.

    Com as melhorias no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) anunciadas após consulta pública, no início deste ano, a função de certificação do ensino médio voltou para o Encceja, como ocorria até 2009. O exame também será aplicado para a certificação do ensino fundamental.

    Podem se inscrever pessoas com, no mínimo, 15 anos de idade completos na data da realização das provas que desejam a certificação do ensino fundamental. Aqueles que queiram pleitear a certificação do ensino médio terão que ter, no mínimo, 18 anos completos no dia do exame.

    As provas serão aplicadas em um único dia, nos turnos matutino e vespertino. Cada avaliação será composta por 30 itens de múltipla escolha com quatro alternativas de resposta. O Encceja é voluntário e gratuito. O Inep é responsável pela elaboração das provas, gestão da aplicação e correção. A emissão dos documentos certificadores é de responsabilidade da secretaria estadual de educação ou instituição educacional que firmar termo de adesão com o Inep.

    Para a certificação do ensino fundamental, o participante poderá solicitar o aproveitamento dos resultados de uma ou mais áreas de conhecimento, avaliadas nas edições do Encceja Nacional de 2010 a 2014.

    Para a certificação do ensino médio, a partir de 2017, o participante poderá utilizar os resultados nas áreas em que obteve a declaração parcial do Enem de 2009 à 2016, para fins de certificação. É importante que o candidato apresente a declaração de proficiência à unidade certificadora, comprovando a eliminação de um ou mais componentes curriculares (disciplinas).

    Mais informações poderão ser obtidas na página do Inep

    Acesse outras informações sobre o material para estudo

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estimular a produção e o compartilhamento de material pedagógico é um dos objetivos da Rede e-Tec Brasil

  • Encontro faz parte das discussões técnicas do Programa Nacional do Livro e do Material Didático para professores e estudantes de creches e pré-escolas


    Bianca Estrella, do Portal MEC

    O Ministério da Educação (MEC), em conjunto com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), realizou nesta quinta-feira, 23 de abril, audiência pública on-line para discutir com editoras e autores a aquisição de materiais para a educação infantil, que compreende creches e pré-escolas com alunos até 6 anos. A iniciativa se baseou nas especificações técnicas do edital do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD).

    O edital delimita as normas do processo de compra dos materiais destinados aos alunos e professores da educação infantil a partir do ano letivo de 2022. As obras serão encaminhadas para escolas da educação básica pública, das redes federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal e das instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o poder público.

    A minuta do edital destaca que as obras devem ser apresentadas em conformidade com a Política Nacional de Alfabetização (PNA). O documento contempla informações sobre obras didáticas e literárias e o guia de preparação para a alfabetização.

    O secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim, participou do encontro e destacou a importância do edital para educação infantil. “Estamos debatendo aqui uma das ações previstas pelo programa Tempo de Aprender, que é a readequação do PNLD para educação infantil e os anos iniciais”, disse. 

    Já a secretária de Educação Básica, Ilona Becskeházy, destacou a atuação conjunta das secretarias do MEC. “Estamos trabalhando para fazer uma especificação técnica do melhor nível possível que não só oriente as editoras mais experientes, mas também possa trazer mais editoras. Esperamos enriquecer as salas de aula com a maior quantidade de livros e de material didático possível”, disse. 

    Acessibilidade - Para atender a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (13.146/2015), somente poderão participar da aquisição dos livros, conforme edital, editores com obras que também possam ser fornecidas em formato acessível. A contratação para produção desses materiais acessíveis terá edital específico, que definirá as características dos materiais e a as capacidades técnicas exigidas.

    A coordenadora de Políticas, Regulação e Formação Profissional em Educação Especial, Cristina Delou, representou a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp) na audiência pública. Cristina destacou a importância da acessibilidade do material didático na educação infantil. “O livro para crianças cegas e surdas não pode ter as mesmas características do livro da criança vidente”, destacou.

    Delou ressaltou ainda que os manuais para professores também precisam ter acessibilidade, uma vez que existem muitos docentes cegos e surdos na educação infantil. 

    A audiência pública realizada pelo MEC e FNDE aconteceu no formato on-line em virtude da pandemia de Covid-19.

  • Podem participar docentes das redes públicas e privadas


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    O Ministério da Educação (MEC) abriu, até 31 de outubro, chamada pública para professores participarem da avaliação do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) 2021 – Ensino Médio. Podem participar docentes das redes públicas e privadas de educação básica e de ensino superior.

    Os profissionais selecionados integrarão as equipes responsáveis pela avaliação pedagógica de obras didáticas, literárias e de recursos digitais destinados aos estudantes, professores e gestores das escolas do ensino médio.

    A chamada consta em edital na edição desta quinta-feira, 21 de maio, do Diário Oficial da União (DOU). O prazo para os profissionais apresentarem suas candidaturas abriu logo após a publicação e vai até o dia 31 de outubro.

    O processo de formalização de candidaturas é on-line. A plataforma a ser utilizada é o Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), Módulo Livros, em que o candidato deve preencher um cadastro eletrônico. Nesse, devem ser informados dados pessoais, formação acadêmica, experiência profissional, especialidade e área do conhecimento para o qual querem ser selecionados, entre outros.

    A chamada dos profissionais é realizada pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC. Os candidatos serão selecionados por uma Comissão Técnica e convidados por meio do Simec.

    O edital conta com informações detalhadas. Eventuais dúvidas sobre o cadastramento no Banco de Avaliadores poderão ser dirimidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    PNLD – O Programa Nacional do Livro e do Material Didático é destinado a avaliar e a disponibilizar obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa, de forma sistemática, regular e gratuita, às escolas públicas.

    A execução do PNLD é realizada de forma alternada. São atendidos, em ciclos diferentes, educação infantil; anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º); anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º); e ensino médio.  Os segmentos não atendidos em um determinado ciclo recebem livros, a título de complementação, correspondentes a novas matrículas registradas ou à reposição de livros avariados ou não devolvidos.

    Em 2019, o programa distribuiu 126 milhões de exemplares para mais de 35 milhões de alunos da rede pública. Além dos livros didáticos, as escolas também receberam no ano passado, pela primeira vez, cerca de 53 milhões de livros literários, tanto para acervo de biblioteca quanto para o uso dos estudantes em sala de aula. Foram atendidas cerca de 90 mil escolas de educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental e ensino médio.

  • O objetivo do Proedu, iniciativa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), é reunir e disponibilizar recursos educacionais de educação profissional e tecnológica

  • O professor de matemática Joel Girad criou um protótipo de material didático para estudantes, portadores ou não de deficiência. O material pode ser usado nas aulas de matemática do ensino fundamental e médio.


    Ex-aluno do Instituto Federal de Educação Profissional, Científica e Teconógica de Pernambuco, com especialização na educação de jovens e adultos, Joel fez dissertação sobre a universalização do material didático em seu trabalho de conclusão de curso. Integrante da organização não governamental Famílias Unidas, Joel, que é francês, leciona em cursos oferecidos a comunidades carentes da região metropolitana de Recife.


    O invento, ainda em fase de acabamento, tem viabilidade econômica e tecnológica e será testado em sala de aula, com o apoio do programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais (Tec Nep Napne).


    Joel pretende ainda criar um protótipo de material didático para o ensino do alfabeto em braille.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Um grupo de professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo produziu material didático de matemática que pode ser empregado em vários cursos. O conteúdo foi idealizado para permitir a integração curricular de disciplinas de conhecimentos gerais e de disciplinas profissionalizantes.

    O material contém fichas temáticas que propõem problemas com base na experiência de vida e profissional dos alunos — pessoas com mais de 18 anos de idade que completaram o ensino fundamental e agora cursam o ensino médio integrado ao ensino profissionalizante. O campus de Vitória do instituto capixaba oferece cursos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) em edificações, metalurgia e segurança do trabalho.

    Segundo o professor Rony Cláudio de Oliveira Freitas, coordenador de especialização do Proeja, o material serve de estímulo a outras instituições na criação do próprio material didático de matemática, com base nas especificidades de cada uma.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • A Educação em Direitos Humanos, no âmbito do Ministério da Educação, busca implementar o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, com ações de formação de profissionais da educação básica e a produção de materiais didáticos e paradidáticos; incentivo à estruturação de centros de referência em educação em direitos humanos nas instituições de educação superior, seja em forma de Núcleos de Estudos e Pesquisas, seja em sítios com referências bibliográficas, grupos de discussão, artigos na área, entre outros.


    As instituições de ensino superior recebem recursos financeiros do MEC para oferecer formação e produzir material didático. Para participar, precisam se cadastrar no Sistema Universidade Aberta do Brasil e/ou apresentar projetos de desenvolvimento de material didático ao FNDE.


    Ainda no primeiro semestre de 2009, a UAB lançará edital para que as instituições selecionadas recebam recursos para o financiamento de cursos de formação continuada em direitos humanos, com duração de 200 horas, na modalidade a distância, destinados a professores da educação básica.


    Já o FNDE publicará resolução para financiar projetos de instituições de ensino superior interessadas em produzir material didático relacionado à temática de educação em direitos humanos.


    Em todos os casos, os projetos e instituições serão selecionados de acordo com as demandas por formação e material didático apresentados nos Planos de Ações Articuladas (PAR) de estados e municípios. A intenção é que os cursos e o material produzido atendam às demandas locais.

     

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  • Às escolas indígenas será destinado o material didático e paradidático a ser produzido por organizações indígenas, universidades, instituições de pesquisa e secretarias de Educação (foto: Geyson Magno/MEC – 18/9/10)O Ministério da Educação recebe, até 27de agosto, propostas de livros, material didático e paradidático, CDs e DVDs de conteúdo específico para escolas indígenas. As propostas podem ser apresentadas por organizações indígenas, universidades, instituições de pesquisa e secretarias de Educação.

    O objetivo do MEC é promover a produção, publicação e distribuição de material didático e paradidático para as escolas indígenas, além de consolidar e fortalecer as línguas maternas. Cada entidade pode enviar mais de um projeto, desde que em envelope fechado, para a Coordenação-Geral de Educação Escolar Indígena do MEC [Esplanada dos Ministérios, bloco L, Anexo I, sala 405. CEP 70047-900, Brasília, DF].

    No item relativo aos critérios de seleção do material, o edital de convocação determina que têm preferência propostas de autoria indígena, relacionadas ao conhecimento da tradição oral e que sejam resultado de projetos de formação de professores.

    O edital, que abre prazo para apresentação de propostas, indica que a criação dos territórios etnoeducacionais, iniciada com o Decreto nº 6.861, de 27 de maio de 2009, gerou aumento de pedidos de material específico apresentados por organizações indígenas. Hoje, conforme dados da Coordenação-Geral de Educação Escolar Indígena, o país tem 41 territórios etnoeducacionais, em diversas fases de organização e composição.

    Balanço— À coordenação-geral chegaram até agora seis propostas de material:
    • Cartilha em língua arara, da Secretaria de Educação de Altamira (PA)
    • Livro de alfabetização na língua caiapó, da Associação Floresta Protegida, de Tucumã (PA)
    • Livro de alfabetização, produzido por professores na língua mebengocrê, do Instituto Raoni, de Mato Grosso
    • Livro de alfabetização na língua tapaiúna, do Instituto Raoni, de Mato Grosso
    • Livro de língua portuguesa (segundo volume) como segunda língua, do Instituto Raoni, de Mato Grosso
    • Projeto político-pedagógico, elaborado pelo conselho de professores indígenas xucuru do ororubá, da ONG Copixo, de Pernambuco

    Povos— O Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010 registrou 896,9 mil indígenas. Na região Norte, são 342,8 mil; no Nordeste, 232,7 mil; no Centro-Oeste, 143,4 mil; no Sudeste, 99,1 mil e, no Sul, 78,7 mil. Segundo o censo, da totalidade dos indígenas, 517,3 mil indivíduos vivem em terras indígenas e 379,5 mil em outras áreas.

    O levantamento do IBGE também constatou a existência de 274 línguas e 305 etnias. O último censo sobre diversidade linguística fora realizado em 1940, durante o governo de Getúlio Vargas.

    O Edital de Convocação nº 1, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) foi publicado no Diário Oficialda União de 7 de junho último, seção 3, páginas 82 e 83.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o Decreto nº 6.861, de 27 de maio de 2009
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