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  • Os estudantes Luana Ferreira e Matheus Batinga, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas (Ifal), foram selecionados para estágio de seis semanas no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Cambridge, Estados Unidos. A oportunidade surgiu a partir da parceria estabelecida entre o Ministério das Relações Exteriores do Brasil e o Centro de Excelência em Educação (CEE) dos Estados Unidos para promover o intercâmbio de alunos de alto desempenho acadêmico.

    Luana e Matheus são os primeiros alunos de cursos técnicos do Ifal enviados ao exterior. As atividades dos dois estudantes no instituto norte-americano, com início previsto para 21 de junho, estarão voltadas para o estudo de matemática e sua interação com outros campos das ciências exatas. As despesas de ambos serão custeadas pelo Ifal.

    Na instituição alagoana, Luana e Matheus atuam na monitoria de física, sob a orientação do professor Carlos Argolo. Nos currículos de ambos constam prêmios em competições nacionais nas áreas de matemática, robótica, astronomia, física e lançamento de foguetes.

    Matriculada no quarto ano do curso de edificações do campus de Maceió, Luana está ansiosa por assistir aulas em uma instituição no exterior. “Quero sentir como funciona a educação em um país desenvolvido”, disse. “Se eu tiver essa experiência, outras pessoas do meu convívio vão ver que é possível e serão estimuladas a participar de outras iniciativas assim.”

    Seleção — O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), pediu a indicação de alunos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica que atendessem ao perfil do programa. Em dezembro de 2014, a Coordenação de Relações Internacionais do Ifal deu início à seletiva interna de candidatos. A triagem baseou-se na avaliação do currículo Lattes e em prova oral na língua inglesa. Para oficializar as indicações de Luana e Matheus, também foram encaminhadas ao programa do MIT cartas de recomendação de professores e histórico escolar dos candidatos.

    O MIT é presença constante entre as melhores universidades e institutos do mundo, sempre em busca de qualidade na educação. Na instituição norte-americana já foram produzidos mais de 70 prêmios Nobel. Nos laboratórios da MIT surgiram os primeiros jogos de videogame, as bases e regras da internet e os primeiros grupos de estudo em softwares livres.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os interessados em participar do programa Embaixadores da Brazil Conference, em Cambridge, Massachusetts, nos Estados Unidos, têm até a próxima terça-feira, 10, para se inscreverem. Cinco jovens – um de cada região do país – serão selecionados para participar do evento, que ocorrerá nos dias 6 e 7 de abril de 2018.

    Os candidatos escolhidos terão passagens aéreas, hospedagem, alimentação e entrada pagas pela conferência. Eles serão os responsáveis por trazer o que foi discutido no evento de volta ao Brasil. A intenção é que eles possam disseminar o conhecimento adquirido de forma a fomentar ações que tragam melhorias em suas regiões.

    Podem participar estudantes maiores de 18 anos que estejam cursando graduação em qualquer instituição, pública ou privada, do Brasil. É recomendada fluência em inglês, mas não é obrigatória, pois o evento terá tradução simultânea.

    A estudante carioca, Beatriz Marinho, 20 anos, que faz graduação em economia em Harvard, é uma das responsáveis pela organização do Embaixadores da Brazil Conference. “Vamos reunir cinco jovens com capacidade e vontade de transformar o país”, resume. E, para aumentar as chances de serem selecionados, a estudante dá a dica: “devem ser autênticos e mostrar quem realmente são. Mas o grande diferencial é ter realizado algum projeto de impacto em sua região”.

    Etapas – Após preencher a ficha de inscrição, os candidatos devem realizar um teste de lógica e responder a perguntas sobre seus interesses e experiências. Devem ainda gravar um vídeo de dois minutos sobre sua história e enviar uma pergunta relevante sobre o Brasil que gostariam de ver respondida durante o evento. Em seguida, serão convidados a participar de um desafio pelo Facebook. Após essa etapa, os aprovados na primeira fase farão entrevistas presenciais ou via Skype. O resultado final será divulgado em janeiro de 2018.

    Conferência – A Brazil Conference é uma parceria entre estudantes de Harvard e do Massachusetts Institute of Technology (MIT), com o objetivo de discutir e propor soluções para os principais problemas do Brasil, em um debate plural, construtivo e multidisciplinar. O evento está em sua quarta edição e terá a presença de lideranças brasileiras dos setores público e privado nas áreas da economia, tecnologia, política, saúde, esporte e educação.

    Dúvidas podem ser sanadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Para se inscrever, acesse o basta acessar a página do programa.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Rogério Guimarães Júnior vai cursar ciência da computação em uma das mais conceituadas instituições de ensino superior dos Estados Unidos (Foto: Divulgação / Arte: ACS/MEC )Internacionalmente premiado em diversas competições de matemática e computação, o piauiense Rogério Guimarães Júnior, 18 anos, começou a fazer as malas para realizar um sonho antigo, o de estudar no exterior. Aprovado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), ele se muda em setembro para os Estados Unidos, onde pretende cursar ciência da computação.

    A preparação começou aos 14 anos quando, no primeiro ano do ensino médio, Rogério decidiu sair de Teresina, capital do Piauí, para estudar em Fortaleza, no Ceará. Filho de um auditor fiscal e de uma professora, teve o apoio dos pais, a quem deu a notícia da seleção na quarta-feira, 14 de abril, data marcada como uma das mais felizes para a família.

    “Eu sabia que queria estudar fora mas é complicado você ter uma faculdade específica, porque é um processo bem subjetivo, você não sabe direito em qual faculdade vai entrar. Daí você tenta várias, e foi isso, desde o primeiro ano. Fiz atividades que me ajudassem também quando eu chegasse ao terceiro ano e fosse aplicar para as faculdades”, disse Rogério.

    A estratégia foi apostar nas olimpíadas de conhecimento para fortalecer a preparação e o currículo. Foram 25 medalhas, entre as quais as de ouro na seletiva brasileira para a Olimpíada Internacional de Informática (IOI), em 2015, e na Competição Iberoamericana de Informática (CIIC), em 2016. Rogério Guimarães também foi prata na Olimpíada Internacional em Informática (2016), na Rússia, onde conquistou a melhor colocação entre competidores ibero-americanos.

    Ele conta que aplicou para diversas universidades no exterior. Ao ver os resultados, percebeu como o perfil do aluno pesa. Entre os selecionados para o MIT, por exemplo, metade dos aprovados participaram de olimpíadas internacionais de ciência, matemática, física ou química, observou. “Em outras faculdades não. No MIT passaram quatro brasileiros, todos são envolvidos com olimpíadas, três foram os melhores resultados do ano no Brasil em suas olimpíadas internacionais. Já em Harvard, por exemplo, eu nem fui chamado para entrevista, é uma faculdade que prioriza outras coisas”, falou. 

    Ainda no currículo de Rogério, pesa um projeto desenvolvido ao longo dos anos de preparação para as olimpíadas de conhecimento: o curso Noic de Informática, do qual é, hoje, presidente. O Núcleo Olímpico de Incentivo ao Conhecimento (Noic) é uma ferramenta utilizada por estudantes que querem se preparar para olimpíadas na área de programação.

    “Decidi criar um curso de informática que ensina a programar do zero. E o feedback foi muito bom, porque não existia material bom em português, do zero, e focado nas olimpíadas”, argumentou.

    Paralelamente, o estudante fundou, junto com um grupo de jovens pesquisadores, o CodCad, outra plataforma, esta para ensino, online e gratuito, de programação. “São diferentes cursos, cada curso com diferentes aulas e na plataforma você tem problemas de informática para resolver e a própria plataforma corrige, te dá pontuação e ranqueia. O diferencial do CodCad é que tudo que você precisa para programar está nele”, explicou.  

    Além do MIT, o piauiense também foi aprovado em Stanford. “É complicado ficar pensando o que te fez entrar em uma ou outra faculdade. O ponto é que elas têm perfis diferentes e aprovam os alunos não só com base no quanto elas acham que eles são bons, mas no quanto eles se encaixam no perfil delas.”

    Assessoria de Comunicação Social

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