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  • Foz do Iguaçu (PR) — O ministro da Educação, Fernando Haddad, e o ministro da Educação e Cultura do Paraguai, Luis Alberto, assinaram nesta sexta-feira, 30, em Foz do Iguaçu, Paraná, memorando de entendimento para aproximar políticas públicas dos dois países. Segundo Haddad, é importante fortalecer a educação na fronteira, pois há brasileiros estudando no Paraguai e paraguaios no Brasil. “Precisamos que a integração se efetive com mais força na fronteira entre os dois países”, disse.

    Para o ministro paraguaio, a região é propícia para o desenvolvimento educacional de ambas as nações. “Podemos aprender muito e para isso queremos trabalhar juntos neste polo de conhecimento, com intercâmbio de estudantes”, afirmou.

    No seminário internacional Em Busca de uma Política de Comunicação para a Educação da América Latina, Haddad sugeriu que o debate sobre o que é a qualidade educacional seja ampliado nos meios de comunicação. Para ele, a discussão não pode ficar restrita a notas e metas. “Existe uma dimensão da educação que é a cultura, e é necessário que as crianças se apropriem desse universo para ter autonomia no seu desenvolvimento”, disse. Segundo o ministro, a inclusão de alunos deficientes nas escolas é fundamental para o enriquecimento cultural de todos os estudantes. “É preciso que as crianças vejam na tolerância a oportunidade de crescimento individual”, salientou.

    O ministro Luis Alberto reconhece como maior dificuldade, na condição de gestor educacional, a de divulgar os desafios educativos que o sistema do Paraguai enfrenta. Segundo Alberto, os veículos de comunicação serão fundamentais, pois eles podem dar sustentação à política pública educacional.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Ministério da Educação (MEC) anunciou na manhã desta sexta-feira, 29 de novembro, o processo de transição para a saída do Setor Educacional do Mercosul. Todas as parcerias iniciadas serão mantidas sem prejuízo às partes como, por exemplo, o reconhecimento da equivalência dos estudos no âmbito da educação básica de alunos que estudam fora do país e que são pertencentes ao bloco assim como o sistema de acreditação de cursos de graduação do Mercosul (ARCU-SUL). Os bolsistas também terão o benefício mantido.

    A partir de agora, o país deixa de participar das reuniões do bloco e passa a ter relações e acordos bilaterais na área. A decisão do governo pela saída foi motivada pela falta de eficiência e resultados práticos que impactassem positivamente na melhoria de índices gerais da Educação, ao longo de 28 anos, mesmo com o investimento de recursos e presença política do país.

    Os demais países que hoje compõem o Mercosul foram comunicados oficialmente sobre a decisão nesta sexta-feira, 29 de novembro, pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, em reunião da Educação do Mercosul na sede da pasta, em Brasília (DF). Somente o ministro brasileiro e o do Paraguai, Eduardo Petta San Martín, compareceram ao encontro. Argentina enviou apenas um representante e o Uruguai não esteve presente.

    O governo brasileiro ressalta que não está rompendo relações com os países vizinhos. O diálogo permanece e futuros acordos, que tragam entregas efetivas, poderão ser firmados bilateralmente como por exemplo a implementação do bilinguismo nas escolas.

    Assessoria de Comunicação Social

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