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Pedagoga idealiza projeto para atender crianças em risco social
Participar da vida das crianças, fazendo a diferença, é uma das maiores satisfações da pedagoga Rosângela Maria Borges Martins, 36 anos de magistério. Além disso, ela sonha em implementar projeto de formação de professores especializados na área de pedagogia social. Os profissionais seriam preparados para trabalhar com crianças em situação de risco e vulnerabilidade social.
Formada em pedagogia, com especialização em orientação educacional e mestrado em educação, Rosângela pretende propor a criação e coordenar um curso superior de capacitação, formação continuada e desenvolvimento profissional dos responsáveis por cuidar diretamente de crianças nessa situação — educadores, monitores, mães ou pais sociais.
Apaixonada por seu trabalho, ela já deu aulas nos anos iniciais do ensino fundamental, em cursos de formação de professores — o antigo curso normal —, de graduação e de pós-graduação em pedagogia e também de formação pedagógica para professores de cursos técnicos e tecnológicos. Além disso, trabalhou como orientadora educacional, supervisora e coordenadora pedagógica em escolas públicas e particulares.
Rosângela trabalha em Porto Alegre, na Escola Estadual São Francisco de Assis, como orientadora educacional, e no Colégio
Metodista
Americano, como coordenadora pedagógica. Segundo ela, apesar de estar ocorrendo aumento no número de organizações não governamentais e de espaços educativos não formais por todo o país, a capacitação ou a formação inicial para as pessoas que atuam diretamente com crianças e adolescentes não tem sido um pré-requisito considerado. Ela acredita que, embora existam pessoas bem intencionadas, dispostas a contribuir para melhorar a vida de quem foi privado do convívio familiar, há outras, despreparadas, que cumprem funções sem considerar a história, os medos, as expectativas e as necessidades dessas crianças.
Periferia
— A pedagoga considera como seu maior desafio profissional o atendimento a 50 crianças da periferia do município de Rio Grande (RS). Elas não dispunham das condições mínimas necessárias à aprendizagem formal. Eram filhos de pescadores que moravam em casebres sem luz e sem água encanada. Após a aplicação do Teste ABC, usado para determinar pré-requisitos de ingresso na educação básica, foi diagnosticado que nenhum deles estava apto para o primeiro ano e que alguns deveriam ser encaminhados a escolas especiais.
“Trabalhar com aquelas crianças foi, sem dúvida, meu primeiro desafio. O maior e melhor de todos, considerada a vida de cada um, suas possibilidades e dificuldades”, disse Rosângela. “Cresci como pessoa, como professora, como cidadã que acredita e briga para que todos tenham oportunidades.”
Idealista, Rosângela diz ser necessário não apenas afirmar a importância da educação. “É fundamental valorizar professores, implementar políticas públicas de modernização das escolas de formação e qualificação de professores, de fiscalização e controle das verbas destinadas ao ensino, de seriedade com concursos públicos e de remuneração dos profissionais da educação”, enumera.
Fátima Schenini
Saiba mais no
Jornal do Professor
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