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  • Com investimento de R$ 10,1 milhões, programa conjunto vai focar em estudos direcionados, por exemplo, a ciências forenses a partir de pesquisas em mestrado, doutorado e pós-graduação



    Os ministros Abraham Weintraub (Educação) e Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) em coletiva de imprensa no MEC (Foto: Luís Fortes/MEC)


    Dyelle Menezes e Larissa Lima, do Portal MEC

    Avaliar e encontrar soluções tecnológicas para melhorar a segurança pública no Brasil. É para isso que os ministérios da Educação (MEC) e da Justiça e Segurança Pública lançaram nesta quarta-feira, 8 de janeiro, o Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (Procad) em Segurança Pública e Ciências Forenses. Serão investidos R$ 10,1 milhões para estudos de mestrado, doutorado e pós-doutorado na área.

    A cerimônia de lançamento foi realizada na sede do MEC, em Brasília. Participaram os ministros da Educação, Abraham Weintraub, e da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, bem como o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior, Anderson Correia, o secretário Nacional de Segurança Pública adjunto, Freibergue do Nascimento, e o diretor-geral da Polícia Federal substituto, Disney Rossetti.  

    Durante a solenidade, Abraham Weintraub afirmou o que objeto de estudo é de amplo interesse da sociedade. “A segurança pública, independente da metodologia que você vai utilizar, está entre as principais prioridades do povo brasileiro, das famílias”, disse. “Tratam-se de bolsas para pesquisadores que queiram desenvolver soluções para as famílias brasileiras terem mais segurança”, completou. Cada bolsa de mestrado custa R$ 1,5 mil, a de doutorado, R$ 2,2 mil, e de pós-doutorado, R$ 4, 1 mil — valores mensais.

    Sergio Moro detalhou como vai funcionar a iniciativa. “Aqui nós temos uma parceria em que o Ministério da Justiça e Segurança Pública disponibiliza recursos para bolsas de estudos, além de colocar à disposição seus profissionais para ajudar nas pesquisas. E, por outro lado, o Ministério da Educação, junto com a Capes, coloca à disposição a sua estrutura educacional”, ressaltou.

    As pesquisas científicas irão auxiliar as forças de segurança principalmente no enfrentamento ao crime no país. Os estudos poderão traçar a origem de drogas e mapear redes de tráfico, identificar com precisão a autoria de crimes, por meio de exames de DNA em objetos, pessoas, corpos carbonizados e vítimas de violência sexual, além de ajudar no mapeamento de lavagem de dinheiro por meio de inteligência artificial e combater crimes de corrupção, pedofilia e invasão de privacidade com o uso do rastreamento.

    Como explicou o presidente da Capes, Anderson Correia, “o programa vai durar cinco anos e podem fazer parte das equipes de trabalho alunos de mestrado, de dourado e pesquisadores de pós-doutorado vinculados a 400 instituições”.

    De acordo com o secretário Nacional de Segurança Pública adjunto, Freibergue do Nascimento, “essa iniciativa tem o principal objetivo de aumentar os ganhos obtidos na redução dos principais indicadores da criminalidade do Brasil.

    Um dos projetos, por exemplo, pretende desenvolver tecnologias para serem usadas em blitz de trânsito, identificando se o motorista está sob efeito de drogas ilícitas. Também haverá estudos focados em crimes ambientais, em medicina legal e respostas a desastres.

    O trabalho envolverá os dois ministérios, a Polícia Federal, as secretarias Nacionais de Segurança Pública (Senasp) e de Políticas sobre Drogas (Senad) e a Capes. Do total do orçamento previsto, R$ 6 milhões serão financiados pela Senasp ao longo de quatro anos (R$1,5 milhão/ano), R$ 2,1 milhões pela Polícia Federal e outros R$ 2 milhões pela Capes.

    Como vai funcionar  A partir da publicação de edital, que sairá nas próximas semanas, coordenadores de cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado de programas já existentes na Capes poderão inscrever projetos para defesa de teses científicas.

    A seleção do tipo de conhecimento a ser estudado e do pesquisador será feita por consultores da Capes. A autarquia fará também, em conjunto com a Polícia Federal, a avaliação dos resultados dos estudos. Cada projeto poderá permanecer em pesquisa por até cinco anos. A iniciativa é voltada para universidades públicas, federais e estaduais, e instituições privadas.

    Para a produção das teses, a Capes disponibilizará uma plataforma pela internet, chamada Portal de Periódicos, uma espécie de biblioteca virtual. O ambiente conta com o melhor da produção científica internacional. Atualmente, o acervo possui mais de 45 mil materiais.

    Já a Polícia Federal permitirá que os pesquisadores tenham acesso, por exemplo, a dados estatísticos do órgão e a laboratórios físicos já utilizados durante as atividades policiais.

    Procad – A Capes já executa outros dois programas de cooperação acadêmica: Amazônia Legal e Defesa. No primeiro, estão sendo investidos R$ 7 milhões em bolsas e custeio para cerca de 80 projetos que têm como foco a ampliação e consolidação das redes de pesquisa na Amazônia Legal, região que abrange 59% do território brasileiro e onde está uma das maiores biodiversidades do mundo.

    O outro programa tem um investimento previsto para este ano de R$ 13,5 milhões. Ele financia a cooperação entre instituições civis e militares para implementação de projetos voltados à formação de recursos humanos e à produção de pesquisas científicas e tecnológicas qualificados na área da Defesa.

     

    08/01/2020 - Lançamento do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (Procad) em Segurança Pública e Ciências Forenses.  Fotos: Luis Fortes/MEC

  • Correção: ao contrário do informado anteriormente, o prazo para envio de informações pelo Sistema Presença é 23 de agosto, e não 14.

    Guilherme Pera, do Portal MEC

    O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quinta-feira, 8 de agosto, o envio para a Polícia Federal de informações sobre indícios de sabotagem em portais da Pasta. Entre os serviços afetados, estão o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Sistema Presença, utilizado para pagamento do benefício do Bolsa Família.

    Os portais do ProUni e do Fies estão intermitentes, ou seja, em funcionamento parcial. O Sistema Presença ficou fora do ar de 1º a 5 de agosto, mas já foi plenamente restabelecido.

    De acordo com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a população não será prejudicada. “Cada serviço que ficar fora do ar será prorrogado”, disse em entrevista à imprensa na sede do MEC com presença do superintendente da Polícia Federal no Distrito Federal (PF-DF), Márcio Nunes de Oliveira. “O MEC não é Polícia Federal, nem Ministério Público, por isso chamamos os órgãos competentes”, emendou Weintraub.

    Ainda não há uma previsão de prazo para prorrogação. É necessário saber o tempo que cada sistema ficou afetado até o restabelecimento total dos serviços.

    Segundo o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel, a ideia é que as prorrogações sejam proporcionais ao tempo de instabilidade no serviço. “A orientação do ministro é prorrogar pela quantidade de dias em que o serviço sofreu com indisponibilidade”, afirmou.

    São os prazos atuais:

    • ProUni: alunos matriculados em instituições de ensino superior têm até 30 de setembro para se candidatar às bolsas remanescentes. Para os não matriculados vai até 16 de agosto;
    • Sistema Presença: o envio das informações pode ser feito até 23 de agosto;
    • Fies: renegociação de dívidas até 10 de outubro.

    Além dos serviços para a população, também foi afetado o Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), principal sistema interno da Pasta. “A equipe está trabalhando para restabelecer os serviços o mais brevemente possível”, disse o diretor de Tecnologia e Informação do MEC, Daniel Miranda Rogério.

    A Polícia Federal foi acionada nesta semana. Até o momento, não houve abertura de inquérito. O material ainda será analisado por uma equipe da corporação. “Assim que analisarmos o material, veremos se haverá ou não abertura de inquérito”, sintetizou o superintendente da PF no DF, Márcio Nunes de Oliveira.

    08/08/2019 - Coletiva sobre a instabilidade de sistemas do MEC - Fotos: Luis Fortes/MEC

  • Nas informações à Polícia Federal, o MEC explicou que o sistema do Sisu não identificou indícios de violação (foto: Rafael Carvalho/MEC)O Ministério da Educação protocolou na tarde desta quarta-feira, 1º, pedido de apuração de denúncias feitas por seis candidatos a vaga no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília. Os candidatos relataram o acesso indevido a dados pessoais, que teriam possibilitado mudanças de senha e informações de inscrição, como opção de curso. O processo de inscrição no Sisu foi concluído no último dia 29, com 2,4 milhões de inscritos.

    O MEC informou à Polícia Federal que o sistema do Sisu não identificou qualquer indício de violação. "Não houve alertas nos sistemas de segurança. E nem há indício comportamental típico de episódios promovidos por hackers", diz o texto.

    O ofício do MEC, que pede a apuração dos fatos, é assinado pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, e direcionado ao diretor-geral do departamento da PF, Leandro Daiello Coimbra. No documento, o ministro informa que tem conhecimento de seis casos, diante dos 4,4 milhões de inscritos. No entanto, argumenta que, diante da relevância do tema, que mobiliza milhões de estudantes, e da gravidade das denúncias, considera necessário proceder a uma investigação para que se apurem os fatos relatados, visando o esclarecimento à sociedade. O documento foi encaminhado pelo chefe de gabinete da Secretaria de Educação Superior (Sesu), Ataíde Alves.

     “Os relatos dão conta de acessos feitos por terceiros às inscrições, com o propósito de alterar curso e instituição de ensino. É importante destacar que a senha dos candidatos é sigilosa e só pode ser alterada pelo candidato ou por alguém que tenha acesso indevidamente a dados pessoais do candidato”, diz um trecho do documento, que pode ser conferido na íntegra abaixo.

    No documento, o MEC reiterou que todas as ações realizadas no sistema do Sisu são gravadas em log (registro de acessos em um sistema de computação), que permite a realização de uma auditoria completa. “A partir da divulgação dos casos citados, as equipes técnicas do Inep e da Sesu identificaram no sistema data, hora, local, operadora e IPs de onde partiram as mudanças de senha destes”. Todos esses dados foram protocolados em anexo. No documento assinado pelo ministro Mendonça Filho, o MEC reiterou que está à disposição da PF para prestar todas as informações necessárias ao esclarecimento pleno dos fatos.

    Confira o documento na íntegra.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O Ministério da Educação credenciou a Academia Nacional de Polícia (ANP), vinculada à Polícia Federal, para a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu – modalidades presencial e a distância – e validou os que já foram concluídos. O ato foi assinado pelo ministro Mendonça Filho, nesta quarta-feira, 22, em cerimônia na sede da ANP, em Brasília.

    Durante a solenidade também foi assinado um instrumento de cooperação técnica entre a Polícia Federal e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com o objetivo de organizar atividades acadêmicas para o desenvolvimento e profissionalização de agentes. Inicialmente, 25 alunos servidores da PF serão enviados a Recife para cursar o mestrado em engenharia da produção, com ênfase em gestão e análise de risco em segurança pública.

    O ministro Mendonça Filho destacou a importância de iniciativas que visam a contribuir para a consolidação e o fortalecimento da Polícia Federal. “Trata-se de uma instituição de grande credibilidade, que tem cumprido o seu trabalho com eficiência e eficácia”, disse. “A PF não tem partido. O seu partido é o Brasil. É o que ocorre em qualquer nação decente em um regime democrático de direito.”

    O ministro Mendonça Filho lembrou que a Polícia Federal é “instituição de grande credibilidade, que tem cumprido seu papel com eficiência e eficácia” (Foto: Mariana Leal/MEC) Para o diretor-geral do Departamento de Polícia Federal (DPF), Leandro Daiello, parcerias como as firmadas com o MEC e a UFPE são essenciais à formação dos agentes para os desafios de hoje e de amanhã, para o enfrentamento estratégico do crime organizado. “A nossa instituição é formada por pessoas. Podemos investir em tecnologia, mas de nada adianta sem policiais devidamente preparados.”

    Segundo Daiello, o objetivo da instituição é expandir as cooperações técnicas com outras universidades federais. Elas já estão sendo negociadas, por exemplo, com as universidades de Brasília (UnB) e de Santa Catarina (UFSC). O reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, também defende a participação de todas as 63 universidades federais em acordos como o firmado com a PF, que resultam “em um aprendizado mútuo e desse intercâmbio o Brasil só se fortalece”.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, solicitou à Polícia Federal que investigue a disseminação de notícias falsas na internet sobre uma suposta orientação do Ministério da Educação a prefeitos e governadores para reduzir salários de professores da educação básica pública de todo o país. A notícia propagada por um blog do Piauí é atribuída ao diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica daquele estado, João Correia.

    Fake news são um desserviço à população e à democracia”, advertiu Mendonça Filho. “É inaceitável que, para atender interesses outros que não os da sociedade, um site produza uma informação errada para gerar tumulto e insegurança entre os professores do Brasil. ”O ministro também pediu a Advocacia Geral da União (AGU) que ingresse com pedido de resposta ao blog Dever de Classe, onde a falsa notícia foi publicada.

    O ministro informou que o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica está garantindo pela Lei n° 11.738, de 16/7/2008. “Em janeiro deste ano, anunciei o aumento de 7,64% no piso salarial, que representou incremento de 1,35% acima da inflação acumulada de 2016, de 6,29%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”, lembrou Mendonça. “O reajuste anunciado segue os termos do artigo 5º da Lei nº 11.738, que estabelece a atualização anual do piso nacional do magistério, sempre a partir de janeiro. Para este ano, o piso nacional do magistério é de R$ 2.298,80.” O professor que tem carga horária mínima de 40 horas semanais e formação em nível médio –modalidade curso normal – não pode receber menos do que esse valor.

    O ministro afirmou, ainda, que os estados e municípios que, por dificuldades financeiras, não possam arcar com o piso, devem contar com a complementação orçamentária da União, como determina a Lei 11.738/2008, no artigo 4º. “Estamos antecipando o repasse de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) para complementar o piso salarial dos professores, nos estados e municípios”, destacou. “O pagamento está sendo feito mensalmente, desde janeiro.”

    O blog Dever de Classe, de onde partiu a informação falsa sobre redução de salários, está registrado como sendo do mesmo autor de outra mentira, veiculada em setembro de 2016, sobre suposta decisão do MEC de acabar com as regalias dos professores para equilibrar os cofres dos estados e municípios. A primeira notícia falsa foi veiculada na página midiapopular.net, que foi obrigada, por decisão da Justiça, a dar direito de resposta ao MEC.  

    O ministro reafirmou que adotará as medidas judiciais cabíveis.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Os manifestantes usavam camisetas que identificavam as entidades que patrocinaram a invasão do prédio (foto: Rafael Carvalho/MEC)

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, pediu nesta quarta-feira, 30, à Polícia Federal(PF) que apure os atos de vandalismo que destruíram o patrimônio do Ministério da Educação, em três andares, no início da noite de terça-feira, 29. “Um vandalismo como nunca vi na vida”, disse. “Mostrou que a intolerância e a violência têm sido a prática política de alguns grupos radicais, que a gente tem de enquadrar dentro daquilo que estabelece a lei brasileira.”

    O ministro ressaltou que vai pedir a punição das entidades ligadas a partidos políticos de esquerda que patrocinaram a invasão pelos seus seguidores. Nesta quarta-feira, 30, de manhã, o ministro fez uma vistoria no prédio atingido pelo vandalismo, conversou com servidores e recebeu peritos da Polícia Federal, além dos delegados Marcelo Borsio e Osvaldo Gomide.

    O MEC repassou à Polícia Federal imagens do circuito interno de TV, vídeos feitos por servidores e fotografias. Servidores vítimas da violência foram liberados para prestar depoimentos à Polícia Federal.

    A sede do MEC foi invadida, na noite de terça-feira, por manifestantes mascarados. Alguns deles usavam camisas e portavam bandeiras de entidades como CUT, UNE, DCE UFRJ, Sinasefe e PCdoB, entre outras. Os manifestantes atearam fogo em pneus e em lixo tóxico. No saguão de entrada do prédio, no térreo, quebraram vidraças, câmeras de segurança e caixas eletrônicos. Segundo a Polícia Militar, alguns usavam artefatos como coquetéis molotov. No momento da invasão, alguns servidores foram surpreendidos pelos manifestantes no primeiro e segundo andares e tiveram de deixar o prédio às pressas, num clima de pânico generalizado.

    “As entidades e pessoas que foram parte desse processo de vandalismo serão responsabilizadas criminalmente porque isso não pode acontecer”, disse Mendonça Filho. “A destruição foi muito grande na parte externa do prédio e na parte interna do térreo e do primeiro andar. Realmente um vandalismo.”

    — Mendonça Filho relatou que centenas de servidores viveram momentos de terror. “Alguns chegaram a perder o controle. Imagine um prédio como esse, com centenas de funcionários trabalhando, sendo invadido por um grupo de mascarados com pedaços de pau, ferro, bancos”, afirmou. “Poderia ter acontecido uma tragédia pior ainda, envolvendo pessoas. Felizmente a tragédia se limitou, nesse aspecto, à questão material, que deve ser cobrada daqueles que têm responsabilidade direta na organização do protesto, sejam pessoas ou entidades por trás dessas pessoas.”

    Além de cometer atos de vandalismo, como pôr fogo em materiais em frente à sede do MEC, alguns manifestantes fizeram questão de registrá-los (foto: Rafael Carvalho/MEC)

    Destruição — Em avaliação preliminar, foi identificada a destruição de 38 placas de vidro da fachada do prédio, cada uma com 5 metros quadrados, espelhos de fachadas e de elevadores, revestimentos de paredes, divisórias de madeira e de vidro, computadores, câmeras de segurança, balcões de vidro da entrada do prédio, televisores, além de cinco caixas eletrônicos. Os manifestantes ainda roubaram extintores de incêndio, cadeiras, bancos e computadores e depredaram um carro oficial.

    “Qualquer protesto tem de ser assegurado dentro do espírito democrático”, disse o ministro. “As pessoas podem se posicionar e expressar seu posicionamento sem agredir o outro e sem que isso seja traduzido em atos de violência e depredação do patrimônio público, como ocorreu aqui no MEC.”

    Além da fachada externa e do térreo, os manifestantes subiram até o segundo andar do prédio e destruíram instalações da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) e parte da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi).

    De acordo com o ministro, o MEC vai funcionar normalmente nesta quarta-feira. “Temos de encarar isso como uma etapa negativa que ocorreu, mas não podemos, de forma alguma, nos intimidar”, afirmou. “Vou continuar trabalhando. Trabalhei ontem (terça, 29) até 21h no prédio, pedi garantias à Polícia Militar do Distrito Federal, que enviou a tropa de choque para expulsar os invasores, repelir as agressões e garantir o direito ao trabalho dos servidores públicos que estavam aqui. Vamos continuar trabalhando, prestando o nosso serviço à sociedade brasileira.”

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:
    Cobertura fotográfica da depredação do MEC.
    Vídeo 1 da depredação do MEC
    Vídeo 2 da depredação do MEC

     

     

  • Treze participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 e 2016 terão os resultados anulados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) por terem sido indiciados por crime de fraude em certames de interesse público. De acordo com o artigo 311-A do Código Penal, a pena para esse tipo de crime é de multa e reclusão de até seis anos. O Ministério da Educação notificará as instituições nas quais esses participantes estão matriculados para que tomem as medidas administrativas cabíveis.

    Dos 13 indiciados, três fizeram o Enem em 2015. Os outros dez participaram da edição de 2016. A maioria está matriculada em cursos de medicina e odontologia em universidades federais das regiões Norte e Nordeste. O indiciamento é resultado da conclusão do inquérito policial nº 1560/2016-4-SR/PF/MA, instaurado pelo Departamento de Polícia Federal. A operação batizada como Jogo Limpo foi deflagrada pela Superintendência Regional no Maranhão e foi dividida em duas fases. A primeira apurou os casos de 2015 e a segunda, os de 2016.

    Para a Polícia Federal, a exclusão desses participantes da base de dados do Enem é suficiente para a manutenção da lisura do exame. Além da anulação dos resultados, a Polícia Federal sugeriu ao Inep o reforço dos procedimentos de segurança na administração dos cadernos de provas. A adoção de provas identificadas com nome e número de inscrição, novidade do Enem 2017, é uma das medidas de reforço. O Inep adotará outras estratégias sugeridas pela Polícia Federal, que serão anunciadas ao final deste mês. “Todas as inovações são resultado de um esforço conjunto do Inep, do MEC e da Polícia Federal para garantir a segurança e a isonomia do Enem”, afirma a presidente do Inep, Maria Inês Fini.

    Operação Jogo Limpo – 1ª fase
    Edição do Enem: 2015
    Número de indiciados: 3
    Caso: Dois irmãos e um primo se inscreveram para fazer a prova do Enem em uma pequena cidade do Maranhão, a 310 km de seu município de origem, a capital São Luís. Os três solicitaram atendimento específico para sabatistas para se beneficiarem do confinamento e realizarem a prova em mesma sala, após o pôr do sol. Esses participantes tiveram gabaritos idênticos no primeiro dia de prova, sábado; e divergentes no segundo, quando não havia confinamento para sabatistas.

    Um dos indiciados foi selecionado para o curso de medicina em uma universidade estadual do Nordeste. Outro foi selecionado, também em medicina, em uma universidade federal da mesma região. O terceiro foi selecionado, a partir das notas obtidas no Enem, para uma universidade federal do Nordeste em três cursos: educação física, enfermagem e ciências biológicas.

    Operação Jogo Limpo – 2ª fase
    Edição do Enem: 2016
    Número de indiciados: 10
    Casos: Uma mulher e um homem foram presos em flagrante após o segundo dia de prova, em Santarém (PA), e em Macapá (AP), respectivamente. A participante foi selecionada para medicina em três instituições de educação superior do Sul do país, duas delas federais. A indiciada está matriculada em umas delas, tendo acessado por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni). 

    O homem foi selecionado para cursar medicina em uma federal do Norte do país. Outras duas mulheres envolvidas na fraude também foram indiciadas. Uma foi selecionada para medicina em uma federal do Norte, onde está matriculada, e também em uma instituição federal do Nordeste. Outras duas participantes indiciadas fizeram prova no Ceará. Uma delas foi selecionada para curso de medicina em universidade federal do Norte e em odontologia em uma federal do Nordeste.

    Outro participante indiciado fez prova no Piauí e foi abordado logo após o exame com cola escrita. Também foram colhidas evidências de fraude de mais duas mulheres e um homem. Uma delas foi selecionada para odontologia em uma universidade federal do Nordeste e em medicina em outra instituição federal na mesma região, na qual está matriculada. Outra indiciada foi selecionada em medicina em um centro universitário e em duas universidades federais do Nordeste.

    Operações – O Inep também está monitorando o caso de 13 participantes que fraudaram o Enem 2013, de acordo com o inquérito policial nº 2178/2013-4. Essa operação, batizada Hemostase, foi deflagrada pela Superintendência Regional de Minas Gerais. Ainda em setembro, deve ser concluído um terceiro inquérito policial deflagrado em 2016, também em parceria do Inep com a PF, por meio da Operação Embuste.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Suspeitas podem pegar até cinco anos de prisão e ter que pagar multa


    A Polícia Federal (PF) esteve neste sábado, 9 de novembro, em casas de duas aplicadoras do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 para cumprir dois mandados de busca e apreensão. Os agentes apreenderam os celulares das suspeitas. O caso ocorreu em Fortaleza (CE).

    As buscas fazem parte da Operação Thoth, assim nomeada em homenagem ao deus egípcio da escrita e da sabedoria. O objetivo da PF é recolher elementos probatórios que esclareçam irregularidades cometidas durante a aplicação de provas no primeiro dia de Enem, 3 de novembro.

    O trabalho da polícia recebeu a cooperação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela aplicação do Enem. O Inep ajudou na identificação das aplicadoras. A PF segue a investigar, com o apoio do Inep, outros casos relatados no Rio de Janeiro e na Bahia.

    Segundo a polícia, as aplicadoras poderão ser indiciadas por fraude em certames de interesse público (Art. 311-A, III do Código Penal). A pena chega a cinco anos de prisão mais multa.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Polícia Federal

  • Equipe da Polícia Federal na sala cofre do MEC. Foto: Gaby Faria/MEC.


    Três peritos e um agente da Polícia Federal estiveram na manhã desta quinta-feira, 22 de agosto, na sede do Ministério da Educação (MEC). Uma investigação foi aberta após o MEC 
    identificar indícios de sabotagem nos sistemas da pasta.

    Os investigadores foram recebidos pelo diretor de Tecnologia da Informação do MEC, Daniel Rogério. “A DTI [Diretoria de Tecnologia e Informação] apoia os trabalhos da Polícia Federal, de forma imparcial. E espera que o inquérito esclareça o que aconteceu”, disse.

    Após colherem informações, os policiais seguiram para a sala cofre, onde ficam armazenados os servidores da pasta e os equipamentos de segurança. Os peritos levaram materiais que podem ajudar na apuração dos fatos, como um HD com dados.

    As suspeitas de sabotagem foram comunicadas à Polícia Federal pelo próprio MEC. No dia 8 de agosto, a pasta anunciou o envio de informações para a PF. Quatro dias depois, o inquérito foi aberto.

    Na época, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, garantiu que a população não seria prejudicada e determinou que os prazos dos serviços que apresentaram instabilidade fossem prorrogados. Os sistemas já foram restabelecidos e funcionam normalmente. Ainda não há prazo para a conclusão das investigações.

    Assessoria de Comunicação Social

    22/08/2019 -  Polícia Federal abre inquérito para investigar indícios de sabotagem em sistemas do MEC. Fotos: Gaby Faria/MEC.

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