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  • 16/03/2009 -O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia dá início, nesta segunda-feira, 16, às inscrições para o processo seletivo de pós-graduação lato sensu – especialização em educação profissional integrada à educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos, em atendimento ao Programa de Capacitação de Profissionais do Ensino Público, para atuar no Proeja.

    Podem se inscrever os profissionais com curso de graduação nas diversas áreas de conhecimento pertencentes ao quadro de pessoal permanente das instituições públicas de ensino das redes federal de educação profissional, científica e tecnológica, estadual de ensino e municipal de ensino que não se encontrem em processo de aposentadoria, e docentes temporários substitutos da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica.

    Serão ofertadas 140 vagas, divididas igualmente entre os campi de Salvador, Barreiras, Eunápolis e Vitória da Conquista do instituto federal. O período de inscrições vai de 16 a 27 de março, no campus do instituto federal da Bahia de escolha do candidato. O processo de seleção é composto por uma prova escrita de caráter eliminatório (mínimo de 60% de acertos), análise do anteprojeto de monografia, entrevista e avaliação do currículo. “Daremos atenção especial à análise do anteprojeto de pesquisa do candidato para nos certificarmos de que ele realmente tem o intuito de fazer uma pesquisa dentro da linha do programa”, explicou a coordenadora-geral do curso, Cléa Queiroz.

    As aulas possuem carga horária de 360 horas, a ser desenvolvida no prazo de 12 meses. O início das aulas será no dia 4 de maio de 2009. Mais informações no edital do concurso.

    Coordenação de Comunicação Social do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
  • O ministério da Educação decidiu instaurar processo administrativo para aplicação de medidas contra duas instituições mantidas pela Galileo Administração de Recursos Educacionais S/A. A Universidade Gama Filho (UGF) e o Centro Universitário da Cidade (Univercidade) descumpriram termos de saneamento de deficiências (TSDs) firmados pela mantenedora com o Ministério da Educação.

    De acordo com portaria da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC, publicada nesta sexta-feira, 13, além do processo administrativo, as duas instituições estão sujeitas a medidas cautelares de suspensão de ingresso de alunos, por vestibular ou transferência, nos cursos de graduação e de pós-graduação. Além disso, ficam suspensos os processos regulatórios e eventuais novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni). Outra medida é a restrição à participação de ambas no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    Com a instauração do processo administrativo, as duas instituições têm o prazo de 15 dias para a apresentação de defesa e de 30 dias para recorrer das medidas cautelares impostas.

    A Portaria da Seres nº 672/2013, que instaura o processo administrativo contra duas instituições, foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 13.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, solicitou à Polícia Federal que investigue a disseminação de notícias falsas na internet sobre uma suposta orientação do Ministério da Educação a prefeitos e governadores para reduzir salários de professores da educação básica pública de todo o país. A notícia propagada por um blog do Piauí é atribuída ao diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica daquele estado, João Correia.

    Fake news são um desserviço à população e à democracia”, advertiu Mendonça Filho. “É inaceitável que, para atender interesses outros que não os da sociedade, um site produza uma informação errada para gerar tumulto e insegurança entre os professores do Brasil. ”O ministro também pediu a Advocacia Geral da União (AGU) que ingresse com pedido de resposta ao blog Dever de Classe, onde a falsa notícia foi publicada.

    O ministro informou que o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica está garantindo pela Lei n° 11.738, de 16/7/2008. “Em janeiro deste ano, anunciei o aumento de 7,64% no piso salarial, que representou incremento de 1,35% acima da inflação acumulada de 2016, de 6,29%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”, lembrou Mendonça. “O reajuste anunciado segue os termos do artigo 5º da Lei nº 11.738, que estabelece a atualização anual do piso nacional do magistério, sempre a partir de janeiro. Para este ano, o piso nacional do magistério é de R$ 2.298,80.” O professor que tem carga horária mínima de 40 horas semanais e formação em nível médio –modalidade curso normal – não pode receber menos do que esse valor.

    O ministro afirmou, ainda, que os estados e municípios que, por dificuldades financeiras, não possam arcar com o piso, devem contar com a complementação orçamentária da União, como determina a Lei 11.738/2008, no artigo 4º. “Estamos antecipando o repasse de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) para complementar o piso salarial dos professores, nos estados e municípios”, destacou. “O pagamento está sendo feito mensalmente, desde janeiro.”

    O blog Dever de Classe, de onde partiu a informação falsa sobre redução de salários, está registrado como sendo do mesmo autor de outra mentira, veiculada em setembro de 2016, sobre suposta decisão do MEC de acabar com as regalias dos professores para equilibrar os cofres dos estados e municípios. A primeira notícia falsa foi veiculada na página midiapopular.net, que foi obrigada, por decisão da Justiça, a dar direito de resposta ao MEC.  

    O ministro reafirmou que adotará as medidas judiciais cabíveis.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Ministério da Educação decidiu instaurar processo administrativo e suspender a autonomia universitária da Universidade Iguaçu (Unig), do Rio de Janeiro. Com a suspensão, em medida cautelar, a instituição está impedida de fazer registro de diplomas. A medida foi adotada com base em indícios de irregularidades no registro de diplomas pela instituição, uma das que estão sob investigação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

    De acordo com o titular da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC, Maurício Romão, os alunos que concluíram cursos ou estudam em entidade credenciada pelo MEC citada no relatório da CPI devem ficar tranquilos. “Vamos avaliar cada caso e identificar medidas que venham a garantir os direitos desses estudantes”, afirmou.

    Outra medida aplicada foi a interrupção do processo de recredenciamento da Unig até a conclusão do processo administrativo. Além disso, a Associação de Ensino Superior de Nova Iguaçu, mantenedora da Unig, tem prazo de 15 dias para afastar o corpo diretivo da instituição e nomear um interventor, cujo nome deve ser encaminhado ao MEC também no prazo de 15 dias. A universidade deve ainda apresentar, no mesmo prazo, balanço financeiro dos últimos cinco anos, com indicação da entrada de recursos oriundos do registro dos diplomas.

    Comissão — A Unig é uma das instituições citadas no relatório final da CPI da Assembleia Legislativa de Pernambuco para investigar a oferta irregular de educação superior. Após a conclusão dos trabalhos, em junho último, os deputados pediram o indiciamento de 20 pessoas e recomendaram ao Ministério Público Federal medidas judiciais e extrajudiciais contra as instituições.

    A CPI pediu ao MPF que acione a Justiça contra 17 instituições, credenciadas ou não pelo MEC: Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional (Fadire), Fundação de Ensino Superior de Olinda (Funeso), Uninacional, Faculdade Santo Augusto (Faisa), Universidade Iguaçu (Unig), Instituto Educacional de Desenvolvimento Cultural e Pesquisa em Desenvolvimento Humano (Ieduc), Instituto de Ensino Superior de Americana (Iesa), Centro de Ensino Pesquisa e Inovação (Cenpi), Instituto Educacional Ruymar Gomes (Ierg), Instituto de Desenvolvimento Educacional Brasileiro (Ideb), Instituto Superior de Educação de Floresta (Isef), Faculdade Ecoar (Faeco), Instituto de Optometria de Pernambuco (IOP), Faculdade de Saúde de Pernambuco (Fasup), Anne Sullivan University, Instituto Belchior e Faculdade Anchieta de Recife.

    O MEC conduz também investigações sobre as demais entidades credenciadas citadas no relatório da CPI. Quanto às não credenciadas, há estudos sobre medidas para responsabilização civil e penal.

    A decisão do MEC em relação à Unig consta da Portaria da Seres nº 738/2016, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 23.

    Assessoria de Comunicação Social

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