Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • O professor Domingos (E) pretende, quando voltar ao Brasil, compartilhar as experiências adquiridas no exterior, enquanto Mansur mostra entusiasmo com a chance de conhecer uma nova realidade em um país que é referência em educação e tecnologia (foto: João Neto/MEC)Autor de um projeto voltado para a melhoria do processo de formação na área técnica e integração com pesquisa aplicada, o professor Domingos Sávio Soares Felipe, do Instituto Federal do Ceará, campus de Fortaleza, é um dos selecionados do programa Professores para o Futuro, na Finlândia. Lá, ele espera conhecer o modelo de excelência na formação tecnológica e na educação como um todo. “Isso vai causar um grande impacto na instituição porque a tendência é, quando retornarmos, compartilhar as experiências adquiridas, de forma que não seja uma questão individual, mas com todos os colegas”, ressalta Domingos, que tem formação em telemática e faz mestrado em computação.

    Os profissionais selecionados para participar do programa na Finlândia participaram de reunião técnica nesta sexta-feira, 18, na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. Estiveram presentes representantes da Embaixada da Finlândia e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os 32 professores selecionados, ligados a instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, embarcarão no início de agosto para aquele país do norte europeu.

    Outro selecionado é o professor André Fernando Uebe Mansur, do Instituto Federal Fluminense. “A possibilidade de conhecer uma nova realidade em um país que é referência em educação e tecnologia e poder trazer resultados práticos para o Brasil é no mínimo empolgante”, enfatizou. Formado em administração, com doutorado em informática na educação, Mansur destaca ainda que o programa é eclético nas áreas dos saberes científicos. Para ele, não havendo prioridade de áreas, cria-se uma rede interdisciplinar de conhecimento.

    Iniciativa do MEC e do CNPq, o programa propõe-se a apoiar projetos de pesquisa aplicada que contribuam para a capacitação dos professores com a concessão de bolsas de desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior (DEJ). Os estudos são realizados na University of Applied Sciences (Hamk), University of Applied Sciences (Haaga-helia) e University of Applied Sciences (Tamk), todas da Finlândia.

    Segundo o diretor da rede federal, Oiti José de Paula, um dos propósitos do programa é aproximar o ensino na rede das demandas reais da sociedade. “Isso possibilitará ao nosso egresso aplicar efetivamente os conhecimentos adquiridos durante o curso”, disse.

    De acordo com o coordenador do Núcleo Estruturante da Política de Inovação da Setec, Luciano Toledo, esse é o momento de investir na capacidade de atuação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia no desenvolvimento econômico regional, a partir do atendimento às demandas por inovação das principais cadeias produtivas do país. “O modelo da educação na Finlândia é uma referência a ser alcançada, o que justifica essa ação”, enfatizou.

    Integração— Na Finlândia, o ensino superior tem papel significativo na sociedade e no sistema nacional de inovação. O país conta ainda com um modelo de educação técnica que absorve cerca de 80% dos estudantes. No ensino médio, mais de 40% dos alunos optam pela modalidade integrada à educação profissional.

    Os diplomas, tanto do ensino médio regular quanto do integrado à educação profissional, dão acesso a instituições de ensino superior. A formação dos professores baseia-se em pesquisa, com exigência de dissertação de mestrado. Além disso, há cursos sobre prática didática e pelo menos um ano de estágio docente em escola municipal ou de aplicação.

    Os professores brasileiros selecionados tiveram de comprovar que são efetivos do quadro permanente dos institutos federais, ter o currículo Lattes atualizado e proficiência em inglês.

    O início efetivo do programa contempla uma primeira etapa na Finlândia e outra no Brasil. A fase nacional será acompanhada a distância pelos instrutores finlandeses.

    Mylene Brum

  • Docentes que participaram da primeira turma do programa Professores para o Futuro, parceria entre Brasil e Finlândia, receberam certificação, nesta quinta-feira, 28, durante o 3º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica.

    O evento contou com a participação de representantes das universidades finlandesas, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, do Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Embaixada da Finlândia e de reitores dos institutos federais.

    A coordenadora geral de desenvolvimento de pessoas da Rede Federal, Nilva Carmo, enfatizou a importância da capacitação de professores. “Nós temos hoje quase 60 mil profissionais, entre técnicos administrativos e docentes em nossa rede. Essa iniciativa de trazer uma experiência de fora do país é muito importante, contribui muito para uma educação profissional de qualidade”, destacou.

    Já o professor Paulo Henrique Azevedo Leão, assessor de prospecção e negócios do Núcleo Estruturante da Política de Inovação (Nepi/Setec), comentou os resultados que já começam a aparecer na Rede Federal. “Essa primeira turma já está dando frutos”, afirmou. “Já temos casos de professores que estão apresentando importantes trabalhos em congressos e seminários internacionais e multiplicando aqui no Brasil, em suas instituições, o conteúdo absorvido. São profissionais que criaram conexões com renomados pesquisadores e centros de pesquisa da Europa. É uma nova rota que se abre para o Brasil.”

    A reitora da universidade finlandesa de Ciências Aplicadas Häme, Seija Mahlamäki-Kultanen, destacou as vantagens da cooperação e do aprendizado que pode ser compartilhado entre os dois países. Explicou ainda a estrutura da educação na Finlândia e falou da importância da experiência mútua com outra cultura e modo de vida. “Encaramos professor como investimento. Nossa intenção era de servir os nossos cidadãos para que eles tivessem autonomia”, disse, ao explicar como o país chegou à excelência na educação.

    Após a entrega dos certificados, seis professores que participaram do programa contaram suas experiências em ambientes de aprendizado durante mesa-redonda. Depois de cinco meses na Finlândia, o sentimento em comum era de que é possível fazer diferente, mesmo diante de desafios tão grandes.

    “Tem duas palavras que eu trouxe comigo: confiança e colaboração. A educação está na veia do povo. A profissão mais desejada para o finlandês é a de professor. Isso eu vi lá e vou tentar trazer para o meu país”, disse o professor José Pinheiro de Queiroz Neto, do Instituto Federal do Amazonas (Ifam).

    Programa ­– OProfessores para o Futuro é realizado em parceria entre o Ministério da Educação, o CNPq e instituições finlandesas. Para o analista em Ciência e Tecnologia do CNPq, Cyrio Dellezzopolles Jr, a intenção é que essa cooperação continue. “O objetivo deles não é vender um curso, é muito maior, o que importa para eles é o impacto, é se o que eles estão fazendo lá está surtindo algum efeito”, afirmou.

    A segunda turma de professores já está na Finlândia desde fevereiro, onde realiza intercâmbio profissional em três instituições de ciências aplicadas – Hamk, Haaga-Helia e Tamk.

    Inês Guimarães, do Instituto Federal Sertão-PE

  • Os docentes brasileiros que participaram do programa Professores para o Futuro no segundo semestre de 2014 serão avaliados e certificados por professores das universidades de ciências aplicadas da Finlândia em eventos nesta quarta-feira, 27, e na quinta, 28, em Recife. Nessa primeira etapa do programa, 27 professores de institutos federais de educação, ciência e tecnologia participaram de intercâmbio profissional em três renomadas instituições finlandesas de ciências aplicadas — Hamk, Haaga-Helia e Tamk.

    Com duração de cinco meses, os projetos de capacitação dos professores tiveram como finalidade a apresentação de propostas para o desenvolvimento de regiões carentes locais, em ações de pesquisa aplicada e aprimoramento tecnológico.

    O encontro terá a participação de representantes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação; do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif); do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do governo finlandês.

    Para o assessor de prospecção e negócios do Núcleo Estruturante da Política de Inovação (Nepi) da Setec, Paulo Henrique de Azevedo Leão, a capacitação é fundamental. “Contribui para o desenvolvimento da cultura do ensino profissional e tecnológico, imprimindo o ritmo da inovação”, diz.

    Certificação — A certificação do programa Professores para o Futuro será realizada na quinta-feira, 28, às 9h, na capital pernambucana, como parte da programação do 3º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (3º Fmept). A entrega dos documentos será feita durante a atividade Cooperações Nacionais e Internacionais para Capacitação em Educação Profissional, Científica e Tecnológica, promovida pela Setec.

    Está em andamento a segunda etapa do programa. Mais 32 professores, selecionados em chamadas públicas da Setec e do CNPq, passam por capacitação e conhecem experiências acadêmicas de ensino e pesquisa do sistema educacional finlandês.

    Assessoria de Comunicação Social da Setec

    Leia também:
    Ministro pede fim de mito sobre ensino técnico na abertura de fórum mundial em Recife
    Empresários e investidores vão conhecer projetos de institutos federais

  • O seminário final do 3º Vocational Educational and Training (VET) reuniu 47 professores da Rede Federal que participaram este ano, na Finlândia, de cursos de capacitação (foto: seminário VET) Professores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica que passaram por cursos de capacitação na Finlândia nos últimos três anos vão retornar àquele país europeu, por mais um mês, para treinamento intensivo de formação de multiplicadores. A informação foi dada esta semana pela titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Eline Nascimento, em Maceió, na abertura do seminário final do 3º Vocational Educational and Training (VET) do Programa Professores para o Futuro.

    O encontro reuniu 47 professores da Rede Federal que participaram este ano, na Finlândia, de cursos de capacitação na Häme University of Applied Sciences (Hamk) e na Tampere University of Applied Sciences (Tamk). Na oportunidade, eles narraram experiências nas duas instituições e como aplicaram os ensinamentos, posteriormente, aqui no Brasil nas instituições de origem.

    “Nós e os institutos federais de educação, ciência e tecnologia já podemos nos considerar uma rede”, disse a diretora de educação global da Tamk, Carita Prokki.

    A diretora da escola de formação profissional de professores da Hamk, Seija Mahlamäki-Kultanen, pretende publicar livro com as experiências das três edições do programa. “Vocês dizem que aprenderam a planejar, e nós também aprendemos com a criatividade e a educação emocional dos brasileiros”, disse.

    O coordenador de educação e ciência da Embaixada da Finlândia no Brasil, Jarkko Wickström, avaliou que o VET, ao concluir a terceira edição, deixa de ser um projeto-piloto para se tornar um programa consolidado.

    Integrante do Núcleo Estruturante da Política da Inovação (Nepi) da Setec, Paulo Henrique de Azevedo Leão destacou que mais de uma centena de profissionais da Rede Federal foi capacitada em três edições do Professores para o Futuro.

    O seminário final do 3º VET termina nesta sexta-feira, 9. Os professores serão certificados na cerimônia de encerramento do 11º Congresso Norte–Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi), também em Maceió.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Professores de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica têm até quarta-feira, 19, para fazer a inscrição no programa Professores para o Futuro. Regulamentado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o programa estimula a estruturação de projetos de desenvolvimento socioeconômico por meio de intercâmbio de professores da rede em universidades da área de ciências aplicadas na Finlândia. O processo integra a Chamada Pública nº 41/2014.

    Os professores selecionados nesta nova chamada vão fazer a capacitação nas universidades de ciências aplicadas Hamk, Haaga-Helia e Tamk. As propostas, com duração máxima prevista de 12 meses para execução, estarão relacionadas a áreas estratégicas do governo federal em ciência, tecnologia e inovação, com investimento global de R$ 2 milhões.

    Hoje, 27 professores selecionados na primeira etapa do programa realizam intercâmbio de capacitação naquele país do norte europeu.  É o caso da professora Carolina Corado, da área de ciências biológicas do campus João Câmara do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). “Tenho olhado atentamente para a questão pedagógica de uma forma muito mais integrada e aplicada ao cotidiano do estudante”, afirmou Carolina. “Aqui, os estudantes são estimulados a se envolver nas atividades não apenas como uma tarefa a ser concluída, mas como um processo de exploração e descoberta.”

    O professor José Pinheiro, do Instituto Federal do Amazonas, campus Manaus, Distrito Industrial, pretende aplicar metodologias adaptáveis à realidade do Brasil para a melhoria do ensino. “Particularmente, pretendo levar ao campus um projeto que integra alunos e empresas em busca de soluções tecnológicas e inovações”, disse. “Outro projeto integra a incubadora ao ensino, bem diferente do que fazemos hoje no Brasil.”

    Financiamento — Os projetos selecionados terão bolsa de desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior. Será destinada apenas uma bolsa por projeto pelo período de cinco meses. Todas as propostas aprovadas receberão recursos de 9,6 mil euros [R$ 29,8 mil, em cotação de quinta-feira, 29] para despesas com taxas escolares. Outras despesas serão de responsabilidade do autor ou da instituição de execução do projeto, como contrapartida.

    Todas as propostas devem ser enviadas ao CNPq via internet. Os autores devem preencher o formulário de propostas disponível na plataforma Carlos Chagas. Mais informações na Chamada Pública nº 41/2014.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

    Confira o vídeo sobre o programa Professores para o Futuro

  • De acordo com a professora Kelly Santos, a experiência na Finlândia foi radical: “Mudará nossa postura dentro de sala de aula e afetará de forma positiva a qualidade do ensino das nossas instituições” (foto: arquivo pessoal)Após cinco meses na Finlândia, os 33 professores de institutos federais de educação, ciência e tecnologia participantes da segunda turma do programa Professores para o Futuro estão de volta ao Brasil. A segunda parte da capacitação consiste em aplicar em suas instituições de origem os conhecimentos adquiridos nas universidades finlandesas.

    É o caso de Kelly de Oliveira Santos, professora da área de química do campus Ceilândia do Instituto Federal de Brasília (IFB). “Foi uma experiência radical, que mudará a nossa postura dentro de sala de aula e afetará de forma positiva a qualidade do ensino das nossas instituições”, observa.

    O projeto de Kelly Oliveira, Nanotecnologia – da Universidade para a Sala de Aula, propõe o uso da nanotecnologia como tema para aulas de química, com possibilidade de adaptação para outras disciplinas, como física, matemática, biologia.  “Na Finlândia, a missão era compilar e elaborar uma série de experimentos simples e reprodutíveis. Agora, vamos aplicar em sala de aula”, explicou Kelly.

    Já o professor do campus Belo Jardim do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Ivanildo José de Melo Filho, começou a colher os frutos de sua capacitação antes mesmo de chegar ao Brasil. Ele foi convidado a apresentar dois artigos em importantes conferências na Suécia e na Finlândia, em junho último.

    Os artigos, segundo Ivanildo José, consistem na concepção de um serviço que busca integrar atividades informais de aprendizagem com as atividades formais no âmbito da educação a distância. “O objetivo é possibilitar a professores e tutores que utilizam plataformas de ensino a distância um instrumento que permita acompanhar atividades informais de aprendizagem de seus alunos no ensino profissional”, esclarece.

    Programa – Realizado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o programa Professores para o Futuro tem o objetivo de promover a capacitação em atividades de pesquisa aplicada e educação profissional aos professores dos institutos federais em universidades de ciências aplicadas da Finlândia.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec



  • Professores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica têm até 20 de junho próximo para fazer a inscrição no programa Professores para o Futuro. A chamada pública da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do Ministério da Educação, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) oferece 60 vagas em três universidades da Finlândia, ainda este ano.

    A chamada pública tem como finalidade selecionar propostas de pesquisa aplicada da educação profissional e tecnológica voltadas para as demandas de inovação do setor produtivo e que contenham o conhecimento gerado nos institutos federais. O programa Professores para o Futuro se propõe a apoiar projetos de pesquisa científica e tecnológica que contribuam de fato para a capacitação dos professores por meio da concessão de bolsas de desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior (DEJ) nas instituições finlandesas University of Applied Sciences (Hamk), University of Applied Sciences (Haaga-helia) e University of Applied Sciences (Tamk).

    A Finlândia, país do norte europeu, tem um modelo educacional de educação técnica que absorve cerca de 80% dos estudantes. No ensino médio, mais de 40% dos alunos optam pela modalidade integrada à educação profissional. Os diplomas, tanto do ensino médio regular quanto do integrado à educação profissional, dão acesso a instituições de ensino superior daquele país.

    A formação dos professores na Finlândia baseia-se em pesquisa, com exigência de dissertação de mestrado. Além disso, há cursos sobre prática didática e pelo menos um ano de estágio docente em escola municipal ou de aplicação.

    Podem ser candidatos às bolsas professores do quadro permanente de instituição da rede, ter o currículo Lattes atualizado e domínio da língua inglesa. As propostas devem estar relacionadas a áreas estratégicas do governo federal em ciência, tecnologia e inovação; agropecuária; alimentos; automobilística; automação; biomédica; biotecnologia; construção civil e edificação; economia criativa; energia renovável; eletroeletrônica; energia; gastronomia; mecânica; nanotecnologia; petróleo e gás; recursos ambientais; tecnologia assistiva; tecnologias ambientais para florestas; tecnologias da informação e comunicação; tecnologias educacionais, incluindo tecnologias baseadas em internet e educação a distância; tecnologias para sustentabilidade; transporte e turismo.

    O projeto deve ser apresentado por meio eletrônico, conforme a chamada pública, até as 23h59 do dia 20 de junho. O início efetivo do programa, previsto para agosto próximo, contempla uma primeira etapa na Finlândia e outra no Brasil. A fase nacional será acompanhada a distância pelos instrutores finlandeses.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Está aberta a seleção para o programa Professores para o Futuro, que enviará profissionais das instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para capacitação em universidades finlandesas de ciências aplicadas. Regulamentada pela Chamada Pública nº 26/2015, a ação resulta de parceria entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).  O prazo para apresentação de propostas está aberto até 25 de janeiro de 2016.

    Para participar da seleção, o profissional deve submeter proposta de trabalho, a ser executada no Brasil, sobre ensino profissional e tecnológico. Podem participar os professores que tenham, no mínimo, um ano de efetivo exercício nas instituições que integram a Rede Federal e não tenham participado de programa de capacitação no exterior, similar ao da chamada pública, fomentado pela Setec nos últimos três anos.

    Os selecionados passarão por um período de capacitação de três meses nas universidades Häme University of Applied Sciences (Hamk) e Tampere University of Applied Sciences (Tamk). Após o período, os professores retornarão ao Brasil para a execução dos projetos nas instituições de origem, por até cinco meses.

    Financiamento — As propostas selecionadas serão apoiadas com uma bolsa por projeto, pelo período de três meses. Os proponentes devem encaminhar a proposta de trabalho em ensino profissional e tecnológico ao CNPq, via internet, com o preenchimento do formulário de propostas disponível na plataforma Carlos Chagas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

    Confira a Chamada Pública nº 26/2015,

  • Estão abertas até 19 de novembro próximo as inscrições de projetos de desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do país, a partir da seleção de professores para programa de capacitação na Finlândia. O processo integra chamada pública do programa Professores para o Futuro, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    De acordo com a chamada pública, que prevê investimento de R$ 2 milhões, professores de instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica devem avaliar a atuação da unidade de ensino em sua região de influência e, a partir daí, propor estratégias de apoio ao desenvolvimento local, com ações de pesquisa aplicada, formação e educação profissional, sempre em articulação com os aspectos do desenvolvimento local.

    Na Finlândia, os projetos serão desenvolvidos nas universidades de ciências aplicadas Hamk, Haaga-Helia e Tamk. As propostas, com duração máxima prevista de 12 meses para execução, precisam estar relacionadas a uma das áreas estratégicas do governo federal em ciência, tecnologia e inovação — agropecuária, alimentos, automobilística, automação, biomédica, biotecnologia, construção civil e edificação, economia criativa, energia renovável, eletroeletrônica, energia, gastronomia, mecânica, nanotecnologia, petróleo e gás, recursos ambientais, tecnologia assistiva, tecnologias ambientais (florestas), tecnologias da informação e comunicação, tecnologias educacionais, incluídas as baseadas em internet e educação a distância, tecnologias para sustentabilidade, transporte e turismo.

    Financiamento — Os projetos selecionados terão bolsa de desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior. Será destinada apenas uma bolsa por projeto pelo período de cinco meses. Todas as propostas aprovadas receberão recursos de 9,6 mil euros [R$ 29,1 mil em cotação de terça-feira, 7] para despesas com taxas escolares. Outras despesas serão de responsabilidade do autor ou da instituição de execução do projeto, como contrapartida.

    Além de ser professor, com vínculo efetivo em qualquer unidade da rede federal, o autor do projeto deve comprometer-se a estar em efetivo exercício pelo mesmo período da capacitação, após a conclusão das atividades do projeto. Deve ainda ser o coordenador do projeto, ter currículo atualizado na plataforma Lattes e comprovar proficiência em língua inglesa.

    Todas as propostas devem ser enviadas ao CNPq via internet. Os autores devem preencher o formulário de propostas disponível na plataforma Carlos Chagas.

    Na sexta-feira, 17, às 13h, a Setec e o CNPq vão realizar webconferência sobre a formulação de propostas para a Chamada Pública nº 41/2014, publicada no Diário Oficialda União do dia 6 último.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Um total de 35 professores, representantes de 25 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, teve as propostas aprovadas em chamada pública para capacitação em universidades de ciências aplicadas na Finlândia. A relação dos selecionados foi divulgada na quinta-feira, 4.

    A iniciativa integra o programa Professores para o Futuro da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

    A professora Kelly de Oliveira Santos, da área de química do campus de Ceilândia do Instituto Federal de Brasília, está na relação dos selecionados. Ela afirma que a motivação para apresentar a proposta surgiu do apoio institucional e da vontade de compreender melhor a missão como professora da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    Com o título Nanotecnologia – da Universidade para a Sala de Aula, o projeto da professora pretende criar elementos pedagógicos para aperfeiçoar o ensino de química em cursos do ensino médio integrado e técnico subsequente. “Tenho formação acadêmica e me confrontei com um ambiente novo no instituto federal”, disse. “Nesse tempo que passarei na Finlândia espero aperfeiçoar a atuação docente.”

    De acordo com Kelly, a proposta consiste em criar uma forma, por meio da nanotecnologia, de reproduzir experimentos químicos no contexto didático, em sala de aula. “Trata-se de uma proposta para o ensino de química, mas que pode ser multidisciplinar e aproveitada em áreas como física e biologia”, destaca.

    Modelo— Os professores selecionados passarão por um período de cinco meses de capacitação profissional nas universidades finlandesas de ciências aplicadas Hamk, Haaga-Helia e Tamk. Com duração máxima de 12 meses para execução, os projetos estão voltados para o desenvolvimento local em ações de pesquisa aplicada a partir do modelo finlandês de educação profissional. Após o período na Finlândia, os docentes retomarão o projeto no Brasil.

    O financiamento das propostas selecionadas ocorrerá com a concessão de bolsas de desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior — uma bolsa por projeto pelo período de cinco meses. As propostas aprovadas receberão também recursos de 9,6 mil euros [R$ 30,6 mil em cotação de sexta-feira, 5] para despesas com taxas escolares. Outras despesas serão de responsabilidade do autor ou da instituição de execução do projeto, como contrapartida.

    A relação dos professores selecionados está disponível na página do CNPq na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • A Universidade de Ciências Aplicadas Hamk, da Finlândia, vai adotar projeto de podcast do professor brasileiro Damione Damito Sanches, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP). O projeto, Podcast Papo de Professor, será usado em programas de capacitação da instituição europeia.

    No podcast, Damione discute com professores e pesquisadores temas relacionados à educação profissional. Para ele, a vantagem dessa mídia é a flexibilidade e o alcance. Em pouco mais de nove meses no ar, são 22 programas produzidos, metade deles na Finlândia, quando o professor participava de capacitação do programa Professores para o Futuro, em 2015.  Além de oferecer o conteúdo de forma gratuita, o Papo de Professor será usado como material didático em novas turmas do programa, na Hamk.

    “O alcance geográfico não tem limites, uma vez que o conteúdo está na internet, e o custo de produção é muito baixo”, diz o professor. Ao assinar o podcast, o usuário recebe informações sobre cada programa disponível. “O próprio usuário seleciona o tema de seu interesse e define horário e local de acesso ao conteúdo”, afirma. “O acesso é possível no deslocamento para o trabalho ou em uma viagem, por exemplo; é muito prático e dinâmico.”

    O projeto surgiu durante aula sobre novas mídias na educação eletrônica e educação a distância. “A proposta era criar uma ferramenta para contribuir no processo de formação continuada do docente” diz Damione. “Então, veio a ideia do podcast, uma mídia da qual eu já era usuário e que tem grande potencial de uso na educação.”

    Para o coordenador do Núcleo Estruturante da Política de Inovação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Paulo Henrique de Azevedo Leão, o projeto de Damione é um exemplo de ação de inovação interna. “Estamos colhendo bons frutos no programa de capacitação em parceria com os finlandeses”, afirma. “Nossos professores estão aprendendo a cultura da inovação externa, quando desenvolvem alguma tecnologia para o setor produtivo, e a interna, como é o exemplo do trabalho do professor Damione, uma ação com aplicação em sua instituição.”

    Tais iniciativas, segundo o coordenador, têm reflexos diretamente na ampliação da qualidade do processo de ensino-aprendizagem.

    Programa — Realizado pela Setec, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o programa Professores para o Futuro promove capacitação de docentes dos institutos federais, nas universidades de ciências aplicadas da Finlândia, em atividades de pesquisa aplicada, inovação pedagógica e educação profissional. Já participaram da capacitação, em duas turmas, 62 professores, em 2014 e 2015. O resultado do processo de seleção para a terceira turma deve ser divulgado no dia 24 próximo. Os novos selecionados devem iniciar as atividades em março.

    O podcast Papo de Professor está disponível na internet para assinatura.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

     

Fim do conteúdo da página