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  • A partir desta quinta-feira, 14, o Conselho Federal de Psicologia poderá participar dos processos de regulação dos cursos de psicologia do país. Para isso, a entidade assinou termo de cooperação com a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação, nessa data.

    O convênio prevê a manifestação do conselho nos processos de autorização e reconhecimento dos cursos de psicologia. A medida visa aprimorar os procedimentos de regulação da educação superior, possibilitando aos conselhos profissionais a manifestação em relação às condições de ensino e à pertinência dos cursos em análise.

    A manifestação dos conselhos profissionais no processo de regulação da educação superior está definida no decreto n° 5.773, de 9 de maio de 2006. Além do Conselho Federal de Psicologia, outros dezesseis conselhos já firmaram protocolo com a Sesu e podem atuar nos processos regulatórios.

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • Atualmente considerado um problema de saúde pública mundial, o suicídio é responsável por uma morte a cada 40 segundos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Preocupados com essa realidade, 28 hospitais universitários filiados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação, oferecem tratamento psicossocial com equipes multiprofissionais que envolvem médicos psiquiatras, psicólogos, terapeutas, dentre outros.

    O tema suicídio tomou os noticiários nas últimas semanas, quando o desafio popularizado nas redes sociais pelo nome de Baleia Azul reacendeu uma antiga discussão: doenças psicossociais que podem levar as pessoas a tirar a própria vida. O assunto ganhou repercussão nacional depois que uma adolescente de 16 anos foi encontrada morta em uma represa no estado de Mato Grosso, supostamente após cumprir o último desafio do jogo, e de terem sido registradas outras ocorrências de tentativas de suicídio.

    O jogo da Baleia Azul surgiu nas redes sociais russas e consiste em listar uma série de 50 desafios, que incluem automutilação, culminando com o suicídio do participante. Apesar do teor criminoso do jogo, adolescentes com transtornos de personalidade podem se tornar alvo fácil.

    JS, morador de Natal, é usuário desse serviço. Vítima de um acidente de trânsito há mais de dez anos, que desencadeou uma série de problemas, ele foi diagnosticado com depressão. Semanalmente, JS tem acompanhamento de profissionais do Hospital Universitário Onofre Lopes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huol-UFRN). Na unidade filiada à Ebserh, ele participa de atividades como terapia, reunião com grupo de apoio, oficinas, além de acompanhamento médico.

    Outra unidade da Rede Ebserh que oferece atendimento psicossocial é o Hospital Universitário da Universidade de Juiz de Fora (HU-UFJF). Lá, o serviço de psiquiatria e o Centro de Apoio Psicossocial (Caps) atendem pacientes teoricamente mais suscetíveis a buscar o suicídio, como os casos de depressão, transtornos de personalidade, dependentes químicos e esquizofrênicos.

    O psiquiatra Alexandre Rezende Pinto explica que as famílias devem se atentar ao chamado comportamento suicida. Começando com o desejo de morrer, passando por acreditar ser essa a melhor decisão, o planejamento, até, por fim, a atitude. “Pessoas caladas, que evitam o contato social e com mudanças importantes de comportamento devem ser observadas”, afirma o médico do HU-UFJF.

    Apoio – No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) atende pessoas com comportamento suicida 24 horas por dia pelo telefone 141, além de e-mail, chat e Skype. A associação, que fornece apoio emocional e prevenção ao suicídio, registrou o dobro de pedidos de ajuda desde a estreia de 13 Reasons Why, série lançada no fim de março que aborda o suicídio de uma adolescente. Produzida pela cantora Selena Gomez, a série é inspirada no livro homônimo de Jay Asher e narra as razões que levaram uma estudante a tirar a própria vida.

    De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos de idade, com mais de 800 mil casos por ano em todo o mundo. Geralmente, essas pessoas chegaram a procurar ajuda e não tiveram o tratamento da melhor forma. “Existe um mito ao achar que quando falam, não vão fazer. É muito importante valorizar as tentativas de suicídio”, conclui Rezende.   

    Veja a lista completa, por região, dos hospitais da Rede Ebserh que oferecem atendimento psicossocial:

    Região Norte

    1. Hospital Universitário Getúlio Vargas da Universidade Federal do Amazonas (HUGV-Ufam)
    2. Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza da Universidade Federal do Pará (HUBFS-UFPA)
    3. Hospital Universitário João de Barros Barreto da Universidade Federal do Pará (HUJBB-UFPA)

    Região Nordeste

    4. Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia (Hupes-UFBA)
    5. Maternidade Climério de Oliveira da Universidade Federal da Bahia (MCO-UFBA)
    6. Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará (HUWC-UFC)
    7. Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba (HULW-UFPB)
    8. Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf)
    9. Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE)
    10. Maternidade Escola Januário Cicco da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (MEJC-UFRN)
    11. Hospital Universitário Ana Bezerra da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huab-UFRN)
    12. Hospital Universitário Onofre Lopes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huol-UFRN)
    13. Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS)

    Região Centro-Oeste

    14. Hospital Universitário da Universidade de Brasília (HUB-UnB)
    15. Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG)
    16. Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Humap-UFMS)
    17. Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD)

    Região Sudeste

    18. Hospital Universitário Cassiano Antonio de Moraes da Universidade Federal do Espírito Santo (Hucam-Ufes)
    19. Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG)
    20. Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM)
    21. Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF)
    22. Hospital Universitário Antonio Pedro da Universidade Federal Fluminense (Huap-UFF)
    23. Hospital Universitário Gaffrée e Guinle da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (HUGG-Unirio)
    24. Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar)

    Região Sul

    25. Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR)
    26. Maternidade Victor Ferreira do Amaral da Universidade Federal do Paraná (MVFA-UFPR)
    27. Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel)
    28. Hospital Universitário de Santa Maria da Universidade Federal de Santa Maria (Husm-UFSM)

     

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh 

  • São Paulo — Uma ampla pesquisa em todas as redes escolares do país, com avaliações de aspectos relacionados à violência, desde o consumo de drogas até o bullying eletrônico, é o propósito de termo de convênio que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, firmou na tarde desta quinta-feira, 20, com o Conselho Federal de Psicologia (CFP). A solenidade de assinatura ocorreu na abertura da 2ª Mostra de Práticas Psicológicas, que se realiza no Parque do Anhembi, em São Paulo.

    A iniciativa, segundo o ministro, envolve ainda oito universidades federais e todo o movimento social ligado ao tema. “Queremos ter as informações para formular políticas públicas que ataquem problemas de convivência e comportamento de alunos e professores”, afirmou. “Nosso objetivo é produzir material didático e pedagógico dirigido a todos os públicos envolvidos, além de capacitar professores para lidar com situações em sala de aula que envolvam consumo de drogas, homofobia, bullying e assim por diante.”

    Na abertura do encontro, o ministro lembrou que o Brasil tirou mais de 40 milhões de pessoas da situação de miséria e as inseriu na sociedade de consumo. “Agora, precisamos da psicologia para nos ajudar a firmar a educação, a ciência e a tecnologia como eixo de um desenvolvimento realmente sustentável.”

    Mercadante admitiu que o Ministério da Educação anseia por esse levantamento para tratar de temas como a evasão da juventude no ensino médio, a questão da tolerância, o combate à Aids e à gravidez precoce. “Não podemos nos acomodar”, disse. “Precisamos do conhecimento e da vivência de vocês”, disse o ministro a 25 mil psicólogos de toda a América Latina reunidos na capital paulista.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Um projeto do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB) está levando a duas escolas públicas de Samambaia, no Distrito Federal, um grupo de estudantes para ajudar professores e alunos a lidar com emoções que muitas vezes se tornam um tormento para quem as vive. Por meio de uma escuta ativa dos jovens, muitos que chegam para conversar com um tom abatido saem mais leves e agradecidos.

    O psicólogo Marcelo Tavares, professor do Instituto de Psicologia da UnB e coordenador do projeto, tem ido com alguns alunos até as escolas com a finalidade principal de escutar os estudantes que passam por dificuldades sentimentais e ajudar a fortalecê-los, combatendo os sintomas que, eventualmente, podem levar as pessoas deprimidas a desistirem da vida. “A gente vai para a escola e simplesmente diz: ‘nós estamos aqui para conversar’”, explica. “Podemos falar de qualquer coisa. O foco da nossa escuta não é como arrumar a vida da pessoa. É para compreender a experiência interna na vida dela.”

    Muitas crianças e adolescentes, apura Tavares, sofrem abusos em casa, presenciam casos de violência doméstica e convivem com pais ausentes ou agressivos, o que torna o cotidiano muito difícil. “A ideia do projeto é fazer com que os docentes e estudantes desenvolvam competências para ajudar quem está passando por conflitos emocionais”, resume.

    Apoio – A equipe passou por outras instituições antes de entrar efetivamente nas duas escolas de Samambaia. A partir de uma análise do comportamento de adolescentes, desde o início do ano, o professor e seus alunos começaram a interagir com os gestores da escola para explicar o modelo que seria implementado. “Esse foi um passo importante para adquirimos o apoio da escola, direção, supervisão e coordenadores”, comenta Marcelo.

    Também são realizadas reuniões com professores para sensibilizá-los sobre a questão emocional dos alunos. “Nossa cultura tem uma dificuldade muito grande para lidar com emoções”, avalia. “A reunião tem o objetivo de fazer com que se entenda que emoção está fora do nosso controle cognitivo. A ideia da conversa com os professores é que eles entendam o processo de como as nossas emoções funcionam. ”

    O trabalho começa após as reuniões com o corpo docente da escola. Os alunos de uma turma indicada pela instituição assistem a uma animação e depois participam de uma roda de conversas na qual todos podem falar sobre emoções, experiências internas e sentimentos. “A ideia do projeto é fazer uma vacina, preparar as pessoas para darem atenção a própria vida emocional e dos companheiros e colegas”, resume o professor.

    Setembro Amarelo – Setembro é o mês mundial de prevenção do suicídio. No Brasil, desde 2015, foi criada a campanha Setembro Amarelo, uma inciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). A ideia é promover eventos que abram espaço para debates sobre suicídio e divulgar o tema alertando a população sobre a importância de sua discussão.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Com o apoio do Departamento de Psicologia, projeto da UFPR orienta os estudantes que questionam a escolha do curso ou têm dúvidas sobre o prosseguimento (foto: pedagogiaparaconcurseiros.com)O projeto Repensando a Escolha Profissional, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), oferece orientação profissional a estudantes de graduação que estejam com dúvidas sobre a escolha de curso na instituição. Com o apoio do Departamento de Psicologia, a UFPR orienta os alunos que agora questionam a escolha feita durante o processo seletivo ou têm dúvidas quanto a prosseguir no curso.

    O projeto, que teve início em 2005, é desenvolvido por estudantes do quinto ano de psicologia, em estágio supervisionado pela professora Luciana Valore. O atendimento é feito em grupo, mas excepcionalmente pode ter caráter individual.

    De acordo com Luciana, coordenadora do projeto, a cada ano cerca de 70 alunos de diversos cursos, matriculados em diferentes períodos, procuram o atendimento. Em média, são realizados oito encontros semanais de duas horas. “O processo tem essa duração para que seja possível trabalhar adequadamente dois focos: o conhecimento em si e o conhecimento da realidade ocupacional”, explica Luciana.

    Ela assegura que o projeto tem obtido êxito. Vários alunos já decidiram mudar o rumo após participar do processo. “Temos observado uma tendência: cerca de metade dos participantes decide permanecer no curso de origem e, em alguns casos, planeja fazer pós-graduação em outra área; a outra metade decide mudar de curso”, disse.

    Dúvidas sobre o projeto Repensando a Escolha Profissional podem ser enviadas para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., da UFPR.

    Assessoria de Comunicação Social


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