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Interesse por disciplinas menos demandadas será estimulado
O Ministério da Educação deve publicar ainda esta semana portaria no
Diário Oficial
da União lançando oficialmente o programa Quero ser Cientista, Quero ser Professor. A iniciativa será direcionada aos estudantes do ensino médio das escolas da rede pública, com objetivo de estimular o interesse e a vocação nas disciplinas de matemática, química, física e biologia. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, deverá ser oferecida uma bolsa de R$ 150 para que os estudantes possam participar do programa, que é baseado nos moldes da iniciação científica no ensino superior.
“O objetivo é despertar o interesse que já existe em alguns estudantes, que têm excelentes desempenhos. Se você não estimular, se ele não tiver motivação, ele pode depois perder esse interesse. O Brasil precisa de mais profissionais nessas áreas”, salientou Mercadante. “Essas são áreas que a demanda no ensino superior é muito baixa, em torno de 3% de matrículas apenas. As engenharias cresceram, passaram direito. Mas matemática, física e química não crescem”, completou.
O ministro esclareceu que após a publicação da portaria no DOU, os estados terão que fazer adesão ao programa. Inicialmente, serão 30 mil bolsas para os estudantes do ensino médio. A meta do MEC é chegar a 100 mil bolsas. Os moldes do Quero ser Cientista, Quero ser Professor preveem uma bolsa para um professor orientador, bem como tutoria de um professor na universidade.
“O estudante vai ter uma jornada a mais, ele terá tarefas a fazer, ele terá que ir à universidade, terá acompanhamento de professor. Ele tem que se dedicar plenamente ao programa. É uma bolsa de estímulo, como é a bolsa de iniciação cientifica. É uma iniciação júnior, que começa no ensino médio”, explicou Mercadante, ao final do 2º Congresso do Todos pela Educação, realizado nesta terça-feira, 10, em Brasília.
Kit
– O MEC ainda prevê a distribuição de um kit chamado Aventuras na Ciência, que terá materiais de matemática, física, química, biologia e astronomia. Segundo o ministro, cientistas brasileiros são responsáveis pelo kit.
Assessoria de Comunicação Social
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