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  • Foi prorrogado para 20 de junho o prazo para as secretarias estaduais e municipais de educação indicarem as escolas que receberão salas de recursos multifuncionais este ano. O Ministério da Educação vai oferecer, até dezembro, dez mil salas às redes públicas de ensino.

    A medida é uma forma de apoiar estados e municípios no atendimento a alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculados nas classes comuns das escolas públicas. Para fazer a indicação, o gestor estadual ou municipal deve se cadastrar no Sistema de Gestão de Tecnologia e prestar as informações solicitadas.

    Depois de preencher os campos Usuário e Senha, ele terá acesso ao menu Logística, onde encontrará as opções Distribuição de Equipamentos e Entidades Atendidas. No menu Distribuição, deve ser selecionado o Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais. Na parte inferior da tela, aparecerá a lista de escolas aptas a receber as salas de recursos multifuncionais, conforme a cota indicada abaixo do nome do responsável. De acordo com a cota do município, a secretaria de educação deve escolher as escolas, uma de cada vez, a partir da opção Atestado.

    O gestor precisa se comprometer a reservar espaço físico e professores para a implantação das salas, na opção Sim, e confirmar os dados informados. Caso a operação de escolha seja bem-sucedida, aparecerá a palavra Selecionada, na cor verde, à direita de cada escola indicada.

    A entrega dos equipamentos, mobiliários e recursos que compõem as salas de recursos multifuncionais deve ser iniciada em novembro. Entre 2005 e 2007, foram entregues 5.550 salas.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Ministério da Educação vai oferecer, até o final do ano, dez mil salas de recursos multifuncionais às redes de ensino públicas. A medida busca apoiar estados e municípios a atender os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados nas classes comuns das escolas públicas. As secretarias de educação de estados e municípios devem indicar as escolas que receberão as salas este ano até o dia 5 de junho.


    Para fazer a indicação, o gestor deve se cadastrar e preencher as informações solicitadas. Em seguida, deve acessar o Sistema de Gestão Tecnológica e preencher os campos Usuário e Senha.


    No menu Logística, o gestor deve clicar em Distribuição de Equipamentos e Entidades Atendidas. Depois, é preciso selecionar, no menu Distribuição, o Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais. Na parte inferior da tela, aparecerá a lista de escolas aptas a receber as salas de recursos multifuncionais, conforme a cota de salas indicada abaixo do nome do responsável. De acordo com a cota do município, a secretaria de educação deve escolher as escolas, uma de cada vez, a partir da opção Atestado.


    O gestor precisa ainda se comprometer a reservar espaço físico e professores para a implantação das salas, clicando na opção Sim. Depois desses passos, basta salvar e confirmar os dados informados. Caso a operação de escolha seja bem-sucedida, aparecerá a palavra Selecionada, na cor verde, à direita de cada escola marcada.


    A entrega dos equipamentos, mobiliários e recursos que compõem as salas de recursos multifuncionais deve ser iniciada em novembro. Entre 2005 e 2007 foram entregues 5.550 salas.

    Maria Clara Machado

  • Lupa ajuda alunos com deficiência visual a estudar. (Foto: Rosangela Machado)As secretarias estaduais e municipais de educação têm até dia 20 de junho para indicar as escolas que receberão salas de recursos multifuncionais este ano. O Ministério da Educação oferecerá, até dezembro, dez mil salas às redes públicas de ensino.


    A medida é uma forma de apoiar estados e municípios no atendimento a alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculados nas classes comuns das escolas públicas.


    De 2005 a 2008, foram distribuídas 5.551 salas com recursos multifuncionais. Este ano, dez mil municípios – será uma sala para cada – receberão equipamentos, mobiliário e materiais pedagógicos para equipar a sala. “Os materiais pedagógicos apoiam o aluno com deficiência para que tenha acesso ao conteúdo curricular”, explica a coordenadora-geral de articulação da política de inclusão nos sistemas de ensino do Ministério da Educação, Sinara Zardo.


    As salas de recursos multifuncionais permitem que o aluno, além de freqüentar as aulas nas turmas regulares, seja atendido no contraturno, a fim de reforçar o aprendizado de acordo com as especificidades de cada estudante.


    Assim, entre várias opções, o aluno com problemas de visão pode usar uma lupa eletrônica para ampliar o tamanho da letra no computador ou jogar uma partida de dominó com textura, que permite identificar as peças pelo tato, além de aprender a escrever em braille com materiais específicos para isso. Já o aluno surdo pode assistir a historinhas na língua de sinais e os com problemas motores têm acesso a um teclado de computador especial.


    De acordo com a coordenadora, as salas multifuncionais são importantes para eliminar barreiras que dificultam o aprendizado dos alunos com deficiência, ao complementar o processo de ensino da sala de aula regular. Sinara informa que há dois tipos de salas multifuncionais: “O tipo 1 tem uma estrutura básica capaz de atender a qualquer deficiência e a sala do tipo 2 é mais voltada para os alunos cegos”, diz. A sala do tipo 2 traz recursos como impressora braille, globo terrestre com continentes e países em braille e calculadora sonora.


    Material pedagógico para trabalhar a Libras com alunos surdos faz parte das salas de recursos multifuncionais.(Foto: Rosangela Machado)Para preparar os professores a identificar os alunos com deficiência e atendê-los nas salas regulares e naquelas com recursos multifuncionais, a Secretaria de Educação Especial oferece cursos de formação presencial e a distância a estados e municípios que solicitam a formação em seus planos de ações articuladas (PAR) ou àqueles que já têm ou que receberão salas de recursos. “Em 2008, 8,5 mil professores iniciaram formação a distância. Este ano, há 13 mil vagas a distância”, ressaltou Sinara.


    Para fazer a indicação da escola que receberá a sala, o gestor estadual ou municipal deve se cadastrar no Sistema de Gestão de Tecnologia e prestar as informações solicitadas. A entrega dos equipamentos, mobiliários e materiais pedagógicos, que compõem as salas de recursos multifuncionais, deve ser iniciada no segundo semestre deste ano.


    Deficiências – Segundo a coordenadora-geral, os alunos podem apresentar deficiência mental, física ou sensorial (caso dos cegos ou surdos). Os estudantes também podem apresentar transtorno global do desenvolvimento, que, de acordo com Sinara Zardo, indica “necessidade específica de socialização, como os autistas”. Já os alunos com altas habilidades ou superdotação “têm um talento acima da média”. Os dois tipos de salas de recursos multifuncionais estão equipados para atender todos.


    Confira a lista de materiais pedagógicos das salas de recursos multifuncionais.

    Maria Clara Machado

    Republicada com correção de informações

  • O programa apóia os sistemas de ensino na implantação de salas de recursos multifuncionais, com materiais pedagógicos e de acessibilidade, para a realização do atendimento educacional especializado, complementar ou suplementar à escolarização. A intenção é atender com qualidade alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, matriculados nas classes comuns do ensino regular. O programa é destinado às escolas das redes estaduais e municipais de educação, em que os alunos com essas características estejam registrados no Censo Escolar MEC/INEP.

     

    A Secretaria de Educação Especial oferece equipamentos, mobiliários e materiais didático-pedagógicos e de acessibilidade para a organização das salas de recursos multifuncionais, de acordo com as demandas apresentadas pelas secretarias de educação em cada plano de ações articuladas (PAR). De 2005 a 2009, foram oferecidas 15.551 salas de recursos multifuncionais, distribuídas em todos os estados e o Distrito Federal, atendidos 4.564 municípios brasileiros - 82% do total.

    Mais informações: (61) 2104-8651 / 2104-9258

  • Os resultados do Censo Escolar da Educação Básica de 2008 apontam um crescimento significativo nas matrículas da educação especial nas classes comuns do ensino regular. O índice de matriculados passou de 46,8% do total de alunos com deficiência, em 2007, para 54% no ano passado. Estão em classes comuns 375.772 estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

    Esse crescimento é reflexo da política implementada pelo Ministério da Educação, que inclui programas de implantação de salas de recursos multifuncionais, de adequação de prédios escolares para a acessibilidade, de formação continuada de professores da educação especial e do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC) na escola, além do programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade. O propósito do programa é estimular a formação de gestores e educadores para a criação de sistemas educacionais inclusivos.

    Em 2008, foi lançada a política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva e aprovada, por meio de emenda constitucional, a convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência. De acordo com a convenção, devem ser assegurados sistemas educacionais inclusivos em todos os níveis. O Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008, dispõe sobre o atendimento educacional especializado.




    Outras informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

  • Em Erechim, as escolas públicas municipais atendem estudantes com deficiência ou altas habilidades no ensino regular e, no contraturno, oferecem atendimento especializado nas salas de recursos multifuncionais (arte: ACS/MEC)A rotina de aulas começa com as crianças ao redor do varal de fotos que mostram as atividades daquele dia. “Ao olhar para a sequência das imagens, elas visualizam o que terão pela frente e vão se preparando e se acalmando”, explica Julhane Kalles, professora do Atendimento de Educação Especializado (AEE) da Escola Municipal de Educação Infantil Dr. Ruther Alberto von Mühlen, em Erechim, Rio Grande do Sul. Ela teve a ideia de trabalhar com as fotos depois que a escola recebeu uma aluna autista, de 4 anos, que não se comunica verbalmente.

    As fotografias ajudam a menina a perceber e a se adaptar à realidade da escola e, ao mesmo tempo, permitem uma rotina atrativa para toda a turma. “Todos foram incluídos nesse projeto”, esclarece Julhane. Outras cinco crianças da escola apresentam deficiências e todas são incluídas na rotina regular da instituição após um plano de atendimento pedagógico definido com os professores e a família. “Nosso objetivo é diminuir barreiras para que as crianças tenham mais facilidade de inserção no ensino comum”, esclarece Julhane.

    Desde 2009, a Secretaria de Educação de Erechim adota a perspectiva de educação inclusiva nas 15 escolas do município, de 101 mil habitantes. No total, 200 pessoas — crianças, jovens e adultos — com deficiência ou altas habilidades frequentam o ensino regular e, no contraturno, de duas a três vezes por semana, recebem atendimento especializado nas salas de recursos multifuncionais. A criação desses espaços em escolas públicas tem amparo do programa Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais do Ministério da Educação, que fornece equipamentos de informática, mobiliário, material pedagógico e de acessibilidade.

    A Escola Municipal de Educação Infantil São Cristóvão, também em Erechim, adota as mesmas práticas para a inclusão escolar de quatro crianças com deficiência. Com o suporte e a prática pedagógica apropriados, a escola torna-se um ambiente acolhedor. Nas atividades em sala de aula ou nas brincadeiras da hora do intervalo, Ana Vitória de Godois, 4 anos, que tem paralisia nos membros inferiores, sente-se aceita e feliz. Tanto que todos os dias pede para ir à escola e às atividades do contraturno.

    “Ela não deixa de fazer nada que as outras crianças fazem. Quando não está na cadeira de rodas, ela se arrasta para brincar no chão, no parquinho de areia e até no balanço”, conta a mãe, Nelci Ana. “A melhor escola é a inclusiva, onde ela pode interagir com todas as crianças, com deficiência ou não. Ela tem uma amiguinha, por exemplo, que tem síndrome de Down.”

    Assessoramento — Professora de apoio ao processo ensino-aprendizagem, Josiane Schelski dá assessoramento a todos os professores da escola São Cristóvão e também às famílias dos alunos. Além de ficar atenta às necessidades específicas dos estudantes, com ou sem deficiência, e indicar especialistas para as famílias, ela propõe projetos pedagógicos e cursos de formação. “Este ano, vamos trabalhar com projeto de formação continuada de professores sobre as diretrizes curriculares nacionais e, com as crianças, continuar a explorar filmes, músicas e leituras para que percebam a importância de aprender a conviver com as diferenças”, afirma.

    Além do suporte adequado dentro das escolas, as crianças com deficiência matriculadas na rede pública de Erechim têm assegurado o transporte escolar, da porta de casa à escola e no trajeto da volta. Nas salas de aulas, o professor titular conta ainda com o apoio de um segundo professor para ajudá-lo no processo de qualificação do ensino. “Ele dá suporte tanto para o aluno com deficiência quanto para qualquer outro que apresente dúvida na sala de aula”, diz Maria Salete de Moura Torres, coordenadora da proposta de educação especial em Erechim.

    Segundo ela, a maior dificuldade do processo de inclusão escolar tem relação com a eliminação das atitudes, os preconceitos que sempre levaram à segregação. “Por muito tempo, aceitou-se que as pessoas com deficiência ficassem fora da escola; é preciso mudar isso e perceber que todos nós aprendemos com as diferenças”, pondera a coordenadora. “Estar alinhado com a política nacional de inclusão escolar significa acreditar que é possível avançar não apenas nas matrículas de pessoas com deficiência, mas na qualidade da educação ofertada pelas escolas.”

    Rovênia Amorim

    Saiba mais no Jornal do Professor e sobre o programa Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais

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  • Objetivo


    Disponibilizar aos sistemas públicos de ensino, equipamentos de informática, mobiliários, materiais pedagógicos e de acessibilidade, com vistas a apoiar a ampliação da oferta do atendimento educacional especializado - AEE.


    Dados do Programa


    •De 2005 a 2006 - 626 Salas de Recursos Multifuncionais disponibilizadas
    •2007 - 625 Salas de Recursos Multifuncionais disponibilizadas
    •2008 - 4.300 Salas de recursos multifuncionais disponibilizadas


    Como Acessar


    Por meio da apresentação da demanda pelas Secretarias de Educação dos Estados e Municípios, no Plano de Ações Articuladas - PAR.

    Composição das salas

     

    Painel de Controles

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