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  • Os dados do relatório Education at a Glance  de 2016, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), foram divulgados na manhã de quinta-feira, 15, no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A publicação, anual, é uma das principais referências sobre a educação no mundo e conta com a participação do Inep, que também publicou o Panorama da Educação: Destaques do Education at a Glance 2016, um resumo dos principais dados da atual edição.

    A presidente do Inep, Maria Inês Fini, destacou os ganhos brasileiros com a educação comparada, permitida desde que o país participou, pela primeira vez, do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), em 2000. “É muito significativo como a experiência de outros países, com contextos bastante diferentes, e alguns parecidos com o nosso, podem nos mostrar sobre a influência dos fatores associados ao desempenho dos alunos”, disse. “Fatores macroeconômicos e macroculturais têm uma incidência quase que direta no desempenho dos nossos alunos e na aprendizagem que eles têm direito de ter.”A presidente do Inep, Maria Inês Fini, destacou os relatos sobre a experiência de outros países, com contextos diferentes dos brasileiros: “Podem nos mostrar sobre a influência dos fatores associados ao desempenho dos alunos” (foto: Luís Fortes/MEC)

    A metodologia de produção de estatística de educação da OCDE foi também destacada pela secretária executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro. “Esse é um relatório para o qual o mundo inteiro olha para fazer qualquer análise”, afirmou. “A produção desses indicadores é muito importante, são eles que mostram o Brasil para o mundo. Avançamos bastante, mas ainda temos muito a fazer para ter um padrão de qualidade comparável ao de países com sistemas educacionais desenvolvidos e consolidados.”

    O chefe da Divisão de Inovação e Aferição de Progresso da OCDE, Dirk Van Damme, apresentou o panorama global, com dados que destacam a influência da educação no emprego, na saúde e na qualidade de vida. “Esse relatório não é sobre como a educação está ruim, mas sobre o quanto podemos melhorar no futuro”, afirmou.

    O Education at a Glance de 2016 reúne informações atualizadas sobre os sistemas educacionais de todos os países membros da OCDE e também de países parceiros, como Argentina, Brasil, Colômbia, China, Indonésia e Rússia.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

    Confira:
    Panorama da Educação: Destaques do Education at a Glance 2016
    Relatório Education at a Glance 2016
    • Apresentação do Inep
    • Apresentação da OCDE

  • Os dados do Censo Escolar, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ajudaram a fundamentar o Relatório Nacional de Desenvolvimento Humano do Brasil 2017, lançado nesta segunda-feira, 25. Intitulado Movimento é vida: atividades físicas e esportivas para todas as pessoas, o documento é uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (Pnud).

    Durante a solenidade de lançamento, no Museu Nacional Honestino Guimaraes, em Brasília, a presidente do Inep, Maria Inês Fini, destacou a importância do relatório, por promover reflexão sobre a prática de atividade física dentro das escolas. Ela lembrou, ainda, que o tema está inserido na Base Nacional Comum Curricular. "A Base prioriza o compromisso com uma formação integral, que considera as dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica”, destacou.

     Todos os anos, por meio do Censo Escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o Inep coleta dados sobre as instalações físicas das escolas brasileiras, qualificando o ambiente de aprendizagem dos estudantes.

    Relatório – A publicação é resultado da investigação do Pnud sobre o potencial das atividades físicas e esportivas de enriquecer a vida das pessoas, ampliar a liberdade de escolha e promover o desenvolvimento humano. O estudo contém informações sobre o perfil da prática esportiva no Brasil, com dados sobre regularidade da prática, motivações, principais modalidades e desigualdades no acesso. Também dá recomendações sobre como tornar as escolas brasileiras mais ativas, promover a saúde por meio do movimento, estruturar o Sistema Nacional do Esporte e trabalhar com a temática para o alcance das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

    Desde o primeiro Relatório de Desenvolvimento Humano no mundo, em 1990, foram lançados mais de 700 relatórios com temas fundamentais. A nível global, os documentos ficaram conhecidos por embasarem anualmente o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e também por terem influenciado diretamente no modo como se pensa o desenvolvimento e a construção de políticas públicas. O relatório de 2017 é o primeiro no mundo a tratar de esportes e atividades físicas, e o quarto do gênero produzido nacionalmente.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

     

  • A rede de hospitais universitários filiados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) apresentou, em 2016, crescimento de 11% no número de consultas em relação a 2015. A quantidade de atendimentos chegou a 641.772 e a de internações teve aumento de 4%, alcançando 11.541. Os dados constam do Relatório de Administração de 2016, divulgados na quarta-feira, 19, durante reunião do Conselho de Administração da estatal.

    O documento também aponta avanços na parte assistencial, na gestão das unidades e nas contratações. “Os dados mostram a evolução que tivemos em 2016, apesar de ter sido um ano economicamente difícil para o país. Isso significa que estamos no caminho certo; temos o que aperfeiçoar, mas já conseguimos bons resultados até aqui”, ressaltou o presidente da Ebserh, Kleber Morais.

    Dentre as ações da empresa, destaca-se ainda a realização do 1º Mutirão Nacional da Rede Ebserh, por meio do qual foram feitas 664 cirurgias, cerca de 2 mil exames e 879 consultas em um mesmo dia. A iniciativa ajudou a diminuir a demanda de procedimentos nas mais diversas especialidades.

    Também houve evolução na área de gestão, que afeta diretamente os serviços oferecidos ao cidadão. Em 2016, foram convocados cerca de 3,9 mil profissionais aprovados em concursos públicos para as unidades hospitalares de todo o país. Outro destaque se refere à revisão dos contratos com o Sistema Único de Saúde (SUS), que representam a principal receita de um hospital universitário público. Foram reavaliados os contratos de 14 filiais, com crescimento nos valores repassados.

    A Ebserh também apoiou o desenvolvimento do ensino e da pesquisa. No ano passado, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes) aprovou o mestrado profissional em gestão e inovação em saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

    Estatal vinculada ao MEC, a Ebserh administra, atualmente, 39 hospitais universitários federais. O objetivo é aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas universidades.

    O órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh


  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou nesta segunda-feira, 29, em seu portal, o relatório síntese dos resultados da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem) 2016. O documento sistematiza o resultado da primeira edição da avaliação, aplicada aos estudantes do segundo ano dos cursos brasileiros de medicina. O relatório contribui, principalmente, com a autoavaliação dos cursos por parte das instituições de educação superior.

    Os resultados revelam diferenças na organização das matrizes curriculares dos cursos, em particular nos períodos letivos em que são ministrados alguns conteúdos, o que teria influenciado o desempenho dos estudantes de diferentes instituições. Esse cenário é sugerido pelas informações do questionário de percepção sobre a prova, nos quais apenas 50,6% dos participantes relatam ter estudado e aprendido muitos dos conteúdos solicitados. Além disso, 41,3% dos respondentes apontaram desconhecimento do conteúdo como a maior dificuldade encontrada na prova.

    Com as informações do relatório e os resultados, as instituições de educação superior que oferecem cursos de medicina poderão se apropriar dos dados para avaliar o que era esperado de seus estudantes e o que o desempenho na avaliação revela. Esse análise pode contribuir para reflexões sobre o projeto pedagógico, bem como para a avaliação da eventual necessidade de ajustes e correções na proposta do curso. Participaram 256 instituições.

    Avaliação – A Anasem será realizada anualmente, sendo a participação de um mesmo estudante prevista a cada dois anos (segundo, quarto e sexto anos). Na primeira edição, em 2016, somente os estudantes do segundo ano dos cursos de medicina participaram. Em 2018, a Anasem começa a ser aplicada também para os alunos do quarto ano. Em 2020, juntam-se aos avaliados os alunos do sexto ano. A participação é obrigatória, pois a regularidade na avaliação é atestada no Histórico Escolar. A prova da Anasem é composta de 60 questões objetivas e três discursivas, elaboradas com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI), como outras avaliações do Inep.

    A primeira edição da avalição deu início a um processo de acompanhamento dos projetos pedagógicos para a formação de médicos generalistas nas instituições de educação superior que oferecem curso de medicina. A opção por uma prova de investigação das habilidades que os alunos conseguiram desenvolver nos dois primeiros anos do curso é o mecanismo que melhor se ajusta aos princípios e orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de medicina, implantadas em 2014.  

    O relatório detalhado pode ser visto aqui.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep 

  • Somar iniciativas globais relacionadas à educação, ao desenvolvimento socioeconômico e à preservação do meio ambiente é o que propõe o Relatório de Monitoramento Global da Educação. Apresentado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), nesta terça-feira, 6, o documento aponta soluções para os atuais desafios enfrentados pela humanidade e pelo planeta.

    Na mesa de abertura, o secretário de assuntos educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Gomes, aproveitou sua fala para protestar contra o governo. Em resposta, o ministro da Educação, Mendonça Filho, registrou a inadequação do momento para tal postura e defendeu que a paixão e dialética políticas que se estabeleceram no Brasil de forma bastante aguçada não interfiram nas discussões de temas tão relevantes para o povo brasileiro, como é o caso da educação.

    “Quando se fala em educação, há de se ter o mínimo de unidade e respeito a todos. A equipe do MEC foi composta por profissionais qualificados, sérios, respeitados, que atuam na área há muito tempo. Independentemente de posição político-ideológica, são pessoas dedicadas à causa, isso todos reconhecem. Meu histórico político nunca admitiu a ideia de transformar num departamento político do meu partido ou de qualquer outro. O único partido político que terá espaço no MEC será o partido da educação. Esse é o partido que eu vou vestir a bandeira. Não vamos nos subordinar a intimidações, a mentiras, a domínios de guetos, como se porventura a educação pública de nosso país fosse propriedade de alguns poucos que, mesmo triplicando o orçamento da educação nacional, entregaram muito pouco para as crianças e jovens do nosso querido Brasil”, disse o ministro.

    Em seu discurso, o ministro reconheceu que a educação não pode ser uma política social única e isolada; deve estar integrada com outras políticas sociais para transformar a realidade da população global. “Avaliar e reavaliar as políticas educacionais faz parte do nosso trabalho. Quando se fala em educação, é necessário um mínimo de unidade”, enfatizou.

    Mendonça defende uma ação integrada que envolva estados, municípios e o governo federal. “É um princípio que eu tenho repetido: de que o espírito do MEC será federalista”, acrescentou.

    Relatório –De acordo com o documento da Unesco, intitulado Educação para as pessoas e o planeta, apenas 70% das crianças em países de baixa renda completarão a educação primária em 2030, um índice que já deveria ter sido alcançado em 2015. Segundo Marlova Noletto, diretora da área programática da Unesco no Brasil, sem educação não há avanço em nenhum dos objetivos propostos pela entidade, como a erradicação da pobreza e do analfabetismo e a igualdade de gênero.

    A secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, destacou a importância desse tipo de levantamento para que a pasta dê continuidade às ações e programas que melhoram a qualidade da educação no Brasil. “Há um compromisso do Ministério da Educação em produzir informações relevantes sobre a educação brasileira. Esse relatório de monitoramento global, e uma série de avaliações de políticas, de programas e de educação, auxiliam a todos os interessados e trabalhadores da área a entender melhor o que está acontecendo e o que é possível ser feito para melhorar a educação no Brasil e no mundo”.

    Marlova Noletto afirma que os números impõem desafios, mas acredita que o Ministério da Educação, em parceria com toda a rede, vai reverter índices ainda abaixo do esperado. “O objetivo mais importante dessa agenda é não deixar ninguém para trás. Precisamos de vontade política, inovação, políticas públicas e recursos para reverter essa tendência. Reunimos os parceiros aqui porque nós sabemos que são estes os parceiros que permitem que a agenda do Brasil avance. E que há no MEC, na Undime, no Consed, na CNTE, e em vários outros parceiros fundamentais, o grande compromisso de continuar avançando.”

    Nesse cenário, o MEC tem demonstrado uma preocupação especial com o aumento da qualidade na educação básica. Segundo a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, muitos educadores e jovens rejeitam o modelo de escola que temos, pelo fato de ser desvinculada dos seus projetos pessoais e da realidade brasileira.

    Fini defendeu a aprovação do Projeto de Lei 6840/2013, em tramitação no Congresso Nacional, que propõe trajetórias curriculares mais atraentes para os jovens brasileiros. “Precisamos acolher os jovens e fazer da escola uma parceira dos seus projetos de vida”, acredita.

    Conheça a íntegra do Relatório de Monitoramento Global da Educação

    Assessoria de Comunicação Social


  • A educação deve ser uma responsabilidade compartilhada por governos, escolas, professores, estudantes e pais. Todos devem exercer o mesmo papel para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem nas salas de aula. Esta é a mensagem principal do segundo relatório da série Monitoramento Global da Educação, lançado nesta terça-feira, 24, em Brasília.

    Produzido anualmente pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o documento serve de base para a discussão dos principais desafios relacionados à educação e ao cumprimento das metas descritas na Agenda 2030 dos objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). Pela primeira vez, o lançamento foi feito, simultaneamente, no Brasil, na Inglaterra (Londres) e em Moçambique (Maputo).

    Ao participar da abertura do evento, a ministra substituta da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, comemorou os avanços da educação no Brasil destacados no relatório, mas alertou sobre os desafios a serem superados:  “O principal gargalo da educação brasileira ainda é alfabetização da criança que está na escola. Infelizmente, as nossas crianças estão no fim do terceiro ano sem ter o domínio completo da leitura e da escrita de um texto simples. A criança que não está bem alfabetizada vai carregar esses problemas ao longo da sua vida escolar”.

    Maria Helena Gumarães de Castro alertou: “O principal gargalo da educação brasileira ainda é alfabetização da criança que está na escola” (Foto: André Nery/MEC)

    A ministra substituta lembrou que, na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), há uma grande ênfase na alfabetização, sobretudo nos dois anos iniciais, para que as crianças possam concluir o ciclo com o domínio da leitura escrita. Ela também reforçou o lançamento do mestrado profissional em alfabetização e a segunda licenciatura para professores que estão na escola, mas ainda não se especializaram em alfabetização. “É preciso investir na formação de professores, em metodologias que ajudem, em materiais didático-pedagógicos, em recursos didáticos que apoiem o professor dentro da sala de aula”, completou.

    Fiscalização – No Brasil, é o Tribunal de Contas da União (TCU) que fiscaliza as metas descritas na Agenda 2030 dos ODS. O ministro-presidente do TCU, Raimundo Carreiro, destacou a importância do documento para a melhoria da educação no país. “Parabenizo a Unesco pela qualidade técnica dos documentos produzidos e pelo firme compromisso de desenvolvimento da educação no Brasil e no mundo”, disse. “Certamente, esse novo produto lançado aqui hoje será um valioso insumo para os trabalhos do TCU na área de educação.“

    Dados do relatório revelam que hoje existem, no mundo, 264 milhões de crianças e jovens fora da escola – mais do que toda a população brasileira. A representante interina da Unesco no Brasil, Marlova Noleto, destacou que a divulgação do relatório já é o primeiro passo para uma mudança na educação mundial. “A nossa ideia é informar ao mundo os avanços na área da educação e tudo que ainda precisa e deve ser feito para alcançarmos uma educação inclusiva e de qualidade para todos”, declarou.

    Após o lançamento do relatório, Maria Helena Guimarães de Castro participou também de um debate sobre temas relacionados à educação com a ministra da Educação de Honduras, Rutilia Calderón. Acesse aqui o relatório completo pelo endereço eletrônico.

    Assessoria de Comunicação Social 

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