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  • A Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) firmaram, nesta segunda-feira, 19, um acordo de cooperação técnica para o compartilhamento de infraestrutura ótica em toda região Nordeste, tendo como suporte as linhas de transmissão da companhia. Para esta parceria, serão repassados cerca de R$ 42 milhões, ampliando a infraestrutura cedida sem ônus pela Chesf, e evitando custos anuais da ordem de R$ 24 milhões.

    “Tínhamos um quadro de inadimplência de dezenas de milhões de reais com a RNP. Quitamos esse débito, deixado pela gestão anterior, de modo que as atividades relacionadas ao ensino e pesquisa vinculadas ao MEC possam ser desenvolvidas”, explicou o ministro Mendonça Filho, presente à solenidade de assinatura do acordo. Os repasses do ministério para a RNP, este ano, somam R$ 98 milhões. A próxima parcela será paga em outubro.

    A parceria permitirá acelerar a oferta de infraestrutura avançada para a educação e pesquisa, o que vai beneficiar o acesso à internet de alta velocidade da comunidade acadêmica, incluindo centros de pesquisa, faculdades, institutos superiores, hospitais de ensino e centros de educação tecnológica.

    Com a parceria, a Chesf se beneficia com o avanço na infraestrutura de telecomunicações, garantindo maior confiabilidade para atendimento à operação e à manutenção do seu sistema elétrico, em especial nas instalações teleassistidas, bem como às aplicações corporativas da empresa. A solenidade aconteceu durante a manhã, na sede da Chesf, em Recife, com a participação de representantes dos ministérios da Educação, de Minas e Energia (MME), da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e das Centrais Elétricas Brasileiras SA (Eletrobrás).

    Velocidade – O ministro Mendonça Filho comemorou a possibilidade de uma internet mais veloz nas cidades do interior do Nordeste brasileiro. “Com a assinatura desse acordo, vamos utilizar a infraestrutura ampla de rede de fibra ótica para interligar as principais instituições de ensino e pesquisa do país”, disse ele. “Isso fará também com que haja espaço para o desenvolvimento de outras atividades relacionadas ao uso da internet como instrumento de difusão de ações educacionais e de pesquisa.”

    Com o acordo, serão beneficiados alunos, professores, pesquisadores e servidores administrativos alocados na rede federal de ensino e pesquisa do Nordeste. Esses usuários poderão desfrutar não apenas de uma infraestrutura de internet de alta capacidade, como também de todos os serviços oferecidos pela RNP à comunidade acadêmica e de pesquisa. “Esse convênio permitirá um salto tecnológico. Com a implantação da infraestrutura de telecomunicações de alto desempenho, nossos esforços estarão conectados com o ensino e a pesquisa no Nordeste”, destacou o diretor-presidente da Chesf, José Carlos de Miranda Farias.

    Com duração de 20 anos, o acordo prevê investimentos das partes. A RNP direcionará recursos nos próximos quatro anos para o desenvolvimento da nova geração da Rede Ipê, uma infraestrutura de rede dedicada à comunidade brasileira de ensino superior e pesquisa, gerenciada pela organização. “A internet vai continuar por muito tempo revolucionando a forma de ensino e pesquisa no Brasil. Esse é apenas um dos meios para impulsionar a forma como estudantes e professores atuam em sala de aula. É nesse cenário que se insere esse acordo, no sentido de melhorar a qualidade da educação no país”, avaliou o diretor-geral da RNP, Nelson Simões da Silva.

    Escritório – No início da tarde, Mendonça Filho participou da cerimônia de assinatura do termo de comodato entre a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Educação. A finalidade do contrato é proporcionar apoio logístico e operacional às atividades e às políticas educacionais do Ministério.

    Para tal foi estabelecido, com duração inicial de dois anos, a cessão de um imóvel onde será estabelecido o escritório de representação do MEC, em Recife. De acordo com o documento, o contrato é gratuito, mas o MEC é responsável pelo pagamento de todas as despesas de manutenção e conservação do imóvel.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Das 562 unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, 455 estão interligadas à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que proporciona infraestrutura de redes avançada e altas taxas de transmissão de dados. Esse total representa 80% das instituições.

    Com pontos de presença em 27 unidades da Federação, a RNP conecta 1.219 instituições brasileiras, nas capitais e no interior. São aproximadamente 3,5 milhões de usuários, que usufruem de alta tecnologia para comunicação, computação, armazenamento e experimentação.

    Até 2002, as instituições da rede federal realizavam de forma individual a contratação de serviços de recepção e transmissão de dados. Em geral, eram serviços caros, com velocidade muito abaixo das reais necessidades das instituições e com grande impacto orçamentário. A partir de uma ação interministerial, os ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) criaram o programa de Implantação e Manutenção da Rede Nacional para Ensino e Pesquisa.

    A RNP fornece às instituições da rede federal uma série de serviços avançados em tecnologia da informação e comunicação para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Entre os principais serviços destacam-se o Fone@RNP, de chamadas de longa distância para telefones fixos no Brasil e no exterior, sem custo; Vídeo@RNP, de gravação e fornecimento de conteúdo didático; CAFe, que possibilita a servidores e alunos o acesso a bases de conhecimentos, como o Portal de Períodicos da Capes; e o Eduroam, que possibilita a servidores e alunos o acesso à internet sem fio, com login e senha institucionais.

    Para o coordenador-geral de planejamento e gestão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Nilton Nelio Cometti, a parceria entre o MEC e a RNP resultou num salto de qualidade nos serviços de acesso à internet para as instituições da rede federal. “Estamos trabalhando para colocar 100% das unidades interligadas à RNP, mas ainda temos alguns campi que funcionam em instalações provisórias”, observa Cometti.

    A indicação das unidades da rede federal a serem atendidas pelos serviços da RNP é realizada pela Setec, a partir de demanda apresentada pelo Fórum de Gestores de Tecnologia da Informação e da Comunicação (Forti) e pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O Ministério da Educação liberou na última terça-feira, 14, R$ 15 milhões para pagamento de atividades desenvolvidas pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). O valor irá beneficiar diretamente mais de 4 milhões de pessoas, entre professores, pesquisadores e estudantes.

    A liberação dos recursos visa atender as metas do contrato de gestão da RNP, celebrado entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Associação Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP-OS). O MEC é órgão interveniente no contrato.

    As ações previstas têm a finalidade de subsidiar e promover o uso de redes avançadas no Brasil, além de proporcionar à comunidade acadêmica o acesso a serviços de conectividade. Isso vai permitir colaboração em âmbito nacional e internacional.

    O documento também estabelece programas de pesquisa e desenvolvimento para a criação de protocolos, serviços e aplicações em tecnologias da informação e comunicação e a capacitação de recursos humanos.

    Nesse sentido, o Ministério da Educação tem fomentado atividades da RNP para a implantação de serviços de infraestrutura de redes e suporte a aplicações de comunicação e colaboração para a comunidade acadêmica brasileira, além da manutenção das conexões no interior de universidades e institutos federais.

     Atualmente, as principais instituições de educação superior e produção de conhecimento e inovação do Brasil, especialmente universidades, institutos federais de educação, ciência e tecnologia, unidades de pesquisa estaduais, hospitais de ensino e museus, são conectadas em alta velocidade pela rede avançada da RNP.

    Rede – Fundada em 1999, a Associação Rede Nacional de Ensino e Pesquisa é uma sociedade civil sem fins lucrativos, que tem por missão promover o uso inovador de redes avançadas. Qualificada como organização social em 2002, mantém, opera e desenvolve a internet acadêmica brasileira.

    Ainda, é executora do programa interministerial RNP, com gestão dos ministérios da Educação; da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; da Saúde; da Cultura e da Defesa. Juntas, essas pastas estabelecem diretrizes, financiam e acompanham o alcance dos benefícios projetados. O MEC considera os serviços da RNP essenciais para a educação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Recursos de R$ 98 milhões foram repassados este mês pelo Ministério da Educação à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). O valor, que beneficiará diretamente mais de 4 milhões de pessoas, entre professores, pesquisadores e estudantes de todo o país, corresponde ao total de recursos de fomento para este ano destinados à rede.

    Hoje, as principais instituições de educação superior e produção de conhecimento e inovação do Brasil, principalmente universidades, institutos federais de educação, ciência e tecnologia, unidades de pesquisa estaduais, hospitais de ensino e museus, são conectados em alta velocidade pela rede avançada da RNP — no total, 1.237 unidades.

    Os recursos repassados pelo MEC somam-se aos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações para o cumprimento das metas do contrato de gestão da RNP, que prevê não só a conexão pela internet de alto desempenho das instituições de ensino, mas a oferta de serviços de comunicação e colaboração a distância. Essas aplicações dão suporte a atividades em educação e pesquisa de organizações como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Biblioteca Nacional, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

    O contrato de gestão da RNP estabelece ainda programas de pesquisa e desenvolvimento para a criação de protocolos, serviços e aplicações em tecnologias da informação e comunicação (TIC) e a capacitação de recursos humanos. Dessa forma, especialistas e gestores de tecnologia das instituições podem se manter permanentemente atualizados e preparados para o uso inovador da rede acadêmica.

    Do total dos recursos, R$ 8 milhões, aproximadamente, são empregados no desenvolvimento da plataforma de colaboração a distância da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e do Portal de Periódico da Capes, biblioteca virtual brasileira com um acervo de 38 mil periódicos científicos, 150 mil livros e 27 revistas eletrônicas digitais. Essa infraestrutura de software, desenvolvida e mantida pela RNP, amplia o acesso a conteúdos educacionais e integra equipes e bases de dados.

    Com os recursos destinados à RNP, também são beneficiados hospitais públicos universitários ligados à Rede Universitária de Telemedicina (Rute), que conecta 150 unidades de saúde e está presente em 120 de telemedicina e telessaúde em todo o Brasil.

    Fundada em 1999, a Associação Rede Nacional de Ensino e Pesquisa é uma sociedade civil sem fins lucrativos, cuja missão é promover o uso inovador de redes avançadas. Qualificada como organização social (OS) em 2002, mantém, opera e desenvolve a internet acadêmica brasileira. É executora do programa interministerial RNP, com gestão dos ministérios da Educação, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, da Saúde, da Cultura e da Defesa. Juntas, essas pastas estabelecem diretrizes, financiam e acompanham o alcance dos benefícios projetados. O MEC considera os serviços da RNP essenciais para a educação.

    Assessoria de Comunicação Social

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