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  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, foi homenageado nesta sexta, 10, em São Paulo, pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), em função da troca nos dias de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – que, anteriormente realizadas em um único fim de semana, passam a ser aplicadas em dois domingos consecutivos. A alteração foi bem recebida pelos sabatistas, entre os quais os judeus, que guardam os sábados. 

    A homenagem ocorreu durante a 48ª convenção nacional da entidade. Mendonça Filho lembrou do desafio que foi promover as mudanças no exame. “Nós precisávamos da legitimação de uma consulta pública, não só com relação a esse aspecto [dos dias de provas], como de outros relativos a aplicação do Enem”, lembrou o ministro.

    As mudanças promovidas no Enem são resultado de um amplo debate do Ministério da Educação e do Instituto Nacional de Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, com a sociedade, por meio de consulta pública realizada no início deste ano. Mais de 600 mil pessoas participaram.

    Até o ano passado, os sabatistas – categoria da qual faz parte a comunidade judaica, além dos adventistas e outros grupos religiosos – precisavam entrar no local de provas junto aos demais participantes. Chegavam às 13h, no horário de Brasília, mas ficavam isolados em uma sala até as 19h, quando começavam o exame. A alteração permite aos sabatistas concorrer em igualdade com os demais candidatos. Em alguns locais, o tempo de espera chegava a nove horas. Sabatistas, conforme os preceitos de sua religião, interrompem atividades produtivas do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol de sábado.

    Mendonça Filho observou que a consulta pública deu legitimidade às mudanças no Enem (Foto: André Nery/MEC)

    Outra novidade é que a redação passou a ser realizada no primeiro domingo, junto às provas de linguagem, código e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias, com duração de cinco horas e 30 minutos. No segundo domingo serão aplicadas as provas de matemática e ciências da natureza e suas tecnologias, com quatro horas e 30 minutos de duração. O Enem também conta com novo recurso de acessibilidade para surdos e deficientes auditivos, a videoprova traduzida em língua brasileira de sinais (Libras).

    O presidente da Conib, Fernando Lottenberg, pontuou as contribuições que Israel pode oferecer ao Brasil em campos estratégicos. “Queremos colocar para a sociedade brasileira o que Israel tem de melhor. Lá não é só um lugar de conflito, de guerra. Tem muita coisa boa na ciência, na agricultura, na tecnologia e, especialmente, na tecnologia de educação”, salientou.

    Já o deputado federal Floriano Pesaro (PSDB/SP), atual secretário de Desenvolvimento Social de São Paulo, também presente ao evento, destacou a dedicação do ministro. “O senhor de alguma forma nos ajudou em um pleito que não era novo. Há muitos anos tentamos ver a questão do Enem aos sábados, que para nós é uma questão que afligia nossos jovens”, reforçou o parlamentar.

    Conib – Fundada em 1948, a Conib é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira, cuja população é estimada em 120 mil pessoas. São filiadas à instituição comunidades organizadas em 14 unidades da federação, incluído o Distrito Federal. Trata-se de uma associação sem fins lucrativos, de caráter apartidário e de representação dos mais diferentes setores da comunidade judaica.

    A Conib estimula e dá suporte a ações nos campos social, político, cultural e educacional, reforçando o sentido comunitário e a identidade judaico-brasileira. Apoia o Estado de Israel, o movimento sionista e o diálogo pela paz no Oriente Médio.

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • A mudança nos dias de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para dois domingos seguidos atendeu a uma antiga reivindicação dos estudantes de religiões que guardam os sábados. Em reconhecimento à decisão, a Igreja Adventista do Sétimo Dia prestou uma homenagem ao ministro da Educação, Mendonça Filho, nesta quarta-feira, 20, em sua sede geral, em Brasília.

    O ministro explicou que, antes da consulta pública para o novo Enem, havia solicitado aos membros de religiões sabatistas – além dos adventistas, os judeus também estão entre os que preservam os sábados – que dessem a sua contribuição sobre as datas ideais. Era preciso, segundo ele, acabar com o constrangimento a muitos candidatos, que compareciam ao exame no mesmo horário que os demais, mas, pelos princípios observados em sua orientação religiosa, tinham de ficar confinados em outras salas até o pôr do sol, quando poderiam, então, iniciar os testes.

    Diálogo – A escolha dos dois domingos, de acordo com o ministro, não apenas contempla os religiosos, mas permite que todos os candidatos fiquem menos estressados, com mais tempo para descansar ou revisar a matéria entre as provas. “Foi um processo de transformação que exigiu um suporte técnico adequado e o diálogo com a sociedade, a partir da consulta pública”, disse. “O resultado foi o que esperávamos, um marco histórico que não pode ser entendido como um favor do governo, mas como a ação de homens com compromisso verdadeiro com um Brasil plural e pleno no respeito a todos.”

    O presidente da divisão sul-americana da igreja, Erton Kohler (D), ressaltou o empenho do ministro em uma causa que se tornou “prioridade na agenda do MEC” (foto: Rafael Carvalho/MEC) A solenidade foi prestigiada por representantes da Igreja Adventista de vários países, em um encontro do concílio administrativo. “Queríamos oficialmente, na presença de todos, agradecer”, destacou o presidente da divisão sul-americana da igreja, Erton Kohler. “É uma luta antiga. Por muitos anos, lutamos para que os estudantes adventistas pudessem ter as mesmas oportunidades que os demais. Alguns nos ouviram, mas disseram que não havia condições de avançar. Outros entenderam que não era um tema relevante. Somente agora se tornou prioridade na agenda do MEC.” 

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os candidatos a vagas na educação superior pública em 2012 têm prazo até as 23h59 de sexta-feira, 10, para fazer a inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. O pagamento da taxa, de R$ 35, para os não isentos deve ser feito até segunda-feira, 13, no Banco do Brasil. O valor da taxa é o mesmo desde 2004. As provas serão aplicadas em 22 e 23 de outubro.

    Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela aplicação do exame, confirmam, até agora, a isenção automática da taxa para 804.925 inscritos — estudantes de escolas públicas que vão concluir o ensino médio este ano. Em outros casos, o pedido de isenção deve ser feitos depois do preenchimento do questionário socioeconômico, no momento da inscrição. Ao selecionar a opção de carência, o interessado confirmará que não tem condições de pagar a taxa. A critério do Inep, ele terá de apresentar, posteriormente, os documentos que comprovem a carência socioeconômica — atestados de residência, de pobreza e de dependência econômica, que podem ser comprovados com a inclusão em programas públicos para famílias de baixa renda.

    A condição de carente será confirmada com base no Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007.

    Sabatistas — Candidatos que professam religiões guardadoras dos sábados podem fazer as provas de 22 de outubro em horário diferente do estabelecido para os demais candidatos. O pedido deve ser feito no momento da inscrição — essa opção não pode ser indicada posteriormente.

    Durante a inscrição, ao confirmar a necessidade de atendimento diferenciado ou especial, o candidato deve marcar a situação na qual se encaixa. Entre as opções está a dos que guardam os sábados. Esses estudantes começarão a responder o caderno de provas após o pôr do sol, mas têm de chegar aos locais de prova no mesmo horário dos demais inscritos — entre 12h e 13h. Eles ficarão em salas específicas, à espera do momento de iniciar o exame, e terão o mesmo tempo que os demais para fazer a prova — quatro horas e meia. As provas do sábado abordam as áreas de ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias.

    Em 2009, o Enem registrou 17.067 observadores de sábado; em 2010, o número superou os 25 mil.

    As inscrições, declarações de carência e opções dos observadores dos sábados devem ser feitas na página eletrônica do Enem


    Assessoria de Imprensa do Inep
  • Das principais mudanças na edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a troca do dia da prova do sábado para outro domingo tem sido comemorada por um grupo de candidatos em particular. Trata-se dos sabatistas, religiosos que guardam o sábado, a exemplo dos judeus e dos adventistas.

    Até o ano passado, os sabatistas precisavam entrar junto com os demais participantes: chegavam ao local de prova igualmente às 13h, no horário de Brasília, mas ficavam isolados em uma sala até as 19h, quando, somente então, começavam o exame. Devido ao fuso horário, o tempo de espera no Acre, por exemplo, chegava a nove horas.

    Estudante do Colégio Adventista de Brasília, Gabriel Holsback, 18 anos, fará o Enem este ano e se diz aliviado com a mudança. O jovem prestou o Programa de Avaliação Seriada (PAS) da Universidade de Brasília (UnB), no qual teve que esperar toda a tarde até começar a prova, e comenta a respeito do cansaço que sentiu. “Foram sete horas de espera e foi minha primeira prova em um sábado. Isso prejudica, porque você já está com o emocional abalado, nervoso porque vai fazer uma prova, e fica esperando acontecer. Quando começa, ainda tem que ler muito, porque é uma prova extensa. Isso cansa demais e, às vezes, você chega no final da prova e ‘chuta’, porque não está mais aguentando, só quer acabar logo e ir para casa.”

    Gabriel, que pretende cursar engenharia aeroespacial, diz que pensar em fazer o Enem em um sábado o deixava apreensivo, assim como seus outros colegas sabatistas. Quando soube da troca para dois domingos, comemorou. “Essa mudança foi perfeita. Eu pensava muito nisso, em como ia ser bom se chegasse na sala e fizesse logo a prova”, disse, destacando que a alteração permite aos sabatistas concorrerem em igualdade com os demais candidatos.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, explicou que, antes da consulta pública para mudanças no Enem, havia solicitado a membros de religiões sabatistas que dessem opinião sobre as datas. Segundo ele, era preciso acabar com o constrangimento a muitos candidatos que compareciam ao exame no mesmo horário que os demais, mas, pelos princípios observados em sua orientação religiosa, tinham de ficar confinados em outras salas até o pôr do sol.

    “Foi um processo de transformação que exigiu um suporte técnico adequado e o diálogo com a sociedade, a partir da consulta pública. O resultado foi o que esperávamos, um marco histórico que não pode ser entendido como um favor do governo, mas como a ação de homens com compromisso verdadeiro com um Brasil plural e pleno no respeito a todos”, disse o ministro.

    “Sempre houve promessas; houve propostas de fazer uma prova alternativa após o pôr do sol, mas não deu resultado. O ministro olhou com carinho para nossa comunidade. Todos recebemos essa notícia muito bem”, afirmou o diretor de Educação Básica da Igreja Adventista na América do Sul, pastor Ivan Goes, ao lembrar que diversos pedidos de alteração foram feitos em anos anteriores.

    As religiões que guardam o sábado têm por dogma não realizar atividades, exceto assistenciais e religiosas, desde o pôr do sol da sexta-feira até o pôr do sol do sábado. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 mostram que os adventistas somam 1,5 milhão de membros, dos quais predominam mulheres.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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