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Página inicial > Todas as notícias > Ministério da Educação reafirma apoio a plano de expansão do instituto, no Rio de Janeiro
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  • O Ministério da Educação e o ministro Renato Janine Ribeiro têm defendido, reiteradamente, a destinação dos royalties do pré-sal à educação, conforme prevê a lei. Ao contrário do que foi noticiado pela mídia, o ministro não citou nenhum projeto de lei. Sua explanação em defesa da garantia de recursos e das realizações permanentes obtidas por meio da educação, feita nesta quarta-feira (08/07) em audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal destinada a debater “O Balanço do Primeiro Ano do Plano Nacional de Educação”, pode ser ouvida na íntegra no link abaixo.  “Aquilo que demorou milhões de anos para ser feito pela natureza deve construir estruturas que permaneçam e sejam duradouras. A educação é o que há por excelência de sustentável. Daí a importância de garantir os recursos do pré-sal para a educação”, afirmou o ministro.

    Ouça a resposta do ministro Renato Janine Ribeiro sobre os recursos do pré-sal para a educação

    Assessoria de Comunicação Social


  • Abraham Weintraub foi convidado a falar sobre o Exame Nacional do Ensino Médio e as ações da pasta

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, participou nesta terça-feira, 11 de fevereiro, de audiência no Senado Federal (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Em audiência na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, do Senado, nesta terça-feira, 11 de fevereiro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, destacou que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 apresentou inconsistências que afetaram 0,15% dos participantes. Todas as provas foram corrigidas, e ninguém saiu lesado, segundo o titular da pasta.

    “Não houve fraude, não houve furto de prova, não houve vazamento de questão”, observou o ministro, que mencionou ainda a economia de gastos com o exame, de R$ 52 milhões em relação a 2018.

    Foi a nona vez, desde que assumiu o ministério, em abril de 2019, que Abraham Weintraub vai ao Congresso para prestar contas sobre a pasta.

    O Enem 2019 contou com índice de participação de 77,2% — o maior desde 2009, ano em que o exame começou a ser realizado em dois dias. Cerca de 4 milhões de estudantes realizaram as provas em dois dias de aplicação.

    Um total de 5.100 provas tiveram inconsistências nas correções. Os casos se concentraram em quatro municípios: Viçosa, Ituiutaba e Iturama, em Minas Gerais; e Alagoinhas, na Bahia. A discrepância entre o número de acertos e a nota divulgada inicialmente é consequência de uma associação equivocada entre a cor do Caderno de Questões e o gabarito correspondente. Não houve alteração nas notas da redação. Tudo foi sanado antes da abertura do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

    De forma inédita, o MEC utilizou o sistema em nuvem, sem ser por placas, para aumentar a capacidade de atendimento ao programa. A decisão se deu para suportar mais usuários ao mesmo tempo, e adaptar o portal para aparelhos mobile e economizar recursos.

    Foi registrado um pico de 7 mil inscrições por minuto no primeiro dia de inscrições, número recorde. Quanto ao dinheiro, a redução de gastos com a nova tecnologia é estimada em R$ 15 milhões já em 2020 e R$ 25 milhões nos primeiros cinco anos.

    “Ficou muito mais interativo para o celular e aumentou sobremaneira a demanda no sistema”, disse o ministro.  “Atendemos toda a demanda existente, das 4 milhões de pessoas, nos quatro primeiros dias”, emendou.

    O Enem é o segundo maior exame de acesso à educação superior do mundo. O Sisu é o sistema pelo qual as instituições públicas de ensino superior usam para selecionar estudantes por meio das notas do Enem.

    Ao final, o ministro fez um balanço de sua gestão — como registrado em café da manhã com jornalistas em janeiro deste ano.

    Fundeb – O ministro ressaltou que o governo enviará, em breve, ao Congresso Nacional, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

    O atual Fundeb tem vigência até o fim do ano e corresponde a mais de 60% dos recursos para financiamento da educação básica pública no Brasil. A maior parte do Fundeb é custeada por estados e municípios. O governo federal entra com uma complementação. "Tenho todo interesse em aumentar o Fundeb, sem aumentar imposto, sem ser pró-cíclico", disse Weintraub.  

    O modelo a ser apresentado pelo governo leva em consideração a responsabilidade fiscal com as contas públicas ao mesmo tempo que garante um piso, tecnicamente recomendável, para garantir um ensino de qualidade.

    11/02/2020 - Audiência Pública – Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal.  Fotos: Luis Fortes/MEC

  • Ao responder à primeira sequência de perguntas de parlamentares sobre o livro Por Uma Vida Melhor, durante audiência pública na Comissão de Educação do Senado Federal, nesta terça-feira, 31, o ministro da Educação, Fernando Haddad, citou artigo do diretor-executivo do Instituto Fernando Henrique Cardoso, Sérgio Fausto, que defende a obra. Haddad também citou o apoio de cerca de 20 entidades ligadas à educação, entre elas, a Associação Brasileira de Linguística (Abralin) e a Associação Brasileira de Linguística Aplicada do Brasil (Alab).

    O ministro também destacou o apoio à obra por professores universitários de teoria literária e linguística e citou a escritora Ana Maria Machado. No registro dos anais da Academia Brasileira de Letras (ABL), ela diz “ter sido usada” no debate e que não teria se manifestado da forma que fez caso tivesse lido o capítulo inteiro do livro.

    No artigo Educação em Debate, publicado no jornal O Estado de S. Paulo, na segunda-feira, 30, Sérgio Fausto afirma: “O procedimento consiste na desqualificação de ideias sem o mínimo esforço prévio de compreendê-las. Funciona assim: diante de mero indício de convicções contrárias às minhas, detectados em leitura de viés ou simples ouvir dizer, passo ao ataque para desmoralizar o argumento em questão e os seus autores. É a técnica de atirar primeiro e perguntar depois. A vítima é a qualidade do debate”.

    Mais adiante, o mesmo Sérgio Fausto destaca: “Noves fora um certo ranço ideológico, aqui e ali, o livro é de bom nível. Trabalho de gente séria, que merece crédito. E um pouco mais de respeito. Fica o testemunho: a ONG responsável pela obra tem entre seus dirigentes, se a memória não me trai, profissionais responsáveis, no passado, por um dos melhores cursos de educação de jovens e adultos da cidade de São Paulo, o supletivo do Colégio Santa Cruz”.

    O autor do artigo também observa: “O desempenho dos alunos em português vem melhorando, em especial no primeiro ciclo do ensino fundamental, conforme indicam avaliações nacionais e internacionais, ainda que mais lentamente do que seria desejável e necessário (...)”.

    Avaliação— Haddad informou os senadores sobre o desempenho dos alunos brasileiros no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Em 2010 o Brasil foi o terceiro país que mais cresceu, superando 12 nações. Hoje, ocupa o 53º lugar, mas está próximo do Chile e de Israel, nações reconhecidas no mundo por seus esforços na área educacional.

    Sobre o livro Por uma Vida Melhor, Haddad explicou aos parlamentares que não há educador que não defenda o ensino da norma culta em qualquer etapa do ensino, mas que a abordagem para alcançar esse objetivo pode ser diversa.

    História— O ministro disse ainda ser inviável retirar a história contemporânea dos livros didáticos, como sugeriram alguns senadores. “Estaríamos na contramão do que vêm fazendo as universidades do país, ao cada vez mais cobrar conteúdos de história contemporânea. É adequado que façam isso”, disse Haddad.

    De acordo com o ministro, o programa do livro didático do Ministério da Educação foi estruturado para suportar a situação-limite na qual se encontra, entre a censura e a qualidade das obras. “Há modelos alternativos, como o totalmente estatal e aquele no qual o mercado simplesmente oferece os livros”, explicou, ao indicar que o modelo brasileiro é híbrido, mas sem o viés da censura.

    Sobre eventuais mudanças no decreto que regulamenta o livro didático, Haddad disse estar aberto a sugestões, se forem pontuais. “Se for algo mais estrutural, o Congresso Nacional pode fazer isso por meio de projeto de lei.”

    Assessoria de Comunicação Social

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