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  • O ministro Fernando Haddad mostra a Dilma ferramentas inovadoras que contribuirão para melhorar o ensino (foto: Wanderley Pessoa)Equipamentos como uma lousa eletrônica e um leitor em braile chamaram a atenção da presidenta da República, Dilma Rousseff, em sua visita à exposição de produtos do Seminário Gestão de Compras Governamentais – a Experiência da Educação, em Brasília. Esses aparelhos, produzidos para uso nas escolas públicas, foram apresentados a ela pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.

    A lousa eletrônica é composta de uma caneta e um receptor, que, acoplados ao projetor Proinfo (equipamento com computador e projetor ofertado pelo MEC aos estados e municípios), permitem ao professor trabalhar os conteúdos disponíveis em uma parede ou quadro rígido, sem a necessidade de manuseio do teclado ou do computador. O ministro destacou a interatividade com os conteúdos ensinados, além de uso da ferramenta como quadro digital. O equipamento está em processo de licitação para compra no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    A presidenta afirmou que será feito um esforço enorme para que os equipamentos sejam adquiridos. “São produtos essenciais para os alunos e professores e com certeza contribuem para a educação”, disse.

    Outra iniciativa que chamou atenção de Dilma foi o protótipo de um leitor em braile, que permitirá que alunos com deficiência visual escrevam e ao mesmo tempo ouçam o que escrevem. A ferramenta tem uma câmera digital que captura as imagens de um livro ou jornal, por exemplo, e transforma a imagem em texto em braile, gerando o áudio correspondente. O equipamento tem ainda um visor pelo qual o professor poderá acompanhar o trabalho do estudante.

    O projeto é coordenado pelo FNDE e desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pelo Instituto Federal do Ceará. O protótipo está em fase de testes e deve estar pronto em seis meses.

    Durante a visita, a presidenta conheceu outros produtos adquiridos pelo Ministério da Educação. Ela entrou num dos barcos que faz transporte escolar na região Norte e nos ônibus escolares. Viu as novas bicicletas e uniformes, e também os laboratórios do programa e-Tec, que oferece ensino técnico na modalidade a distância.

    No período da tarde desta quarta-feira, 14, o seminário continua com gestores e fornecedores do governo. Eles participarão de cinco oficinas sobre a busca da eficiência nos gastos governamentais, processos de controle interno e externo que visem a transparência nas aquisições de remédios e de equipamentos para hospitais universitários.

    Adriane Cunha


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  • O ministro Mercadante destacou que a escola tem de acompanhar o processo de evolução da sociedade do conhecimento: “É muito importante que a gente construa uma estratégia sólida para que a escola possa preparar essa nova geração para o uso de tecnologias da informação” (foto Fabiana Carvalho)O Ministério da Educação vai investir cerca de R$ 150 milhões neste ano para a compra de 600 mil tablets para uso dos professores do ensino médio de escolas públicas federais, estaduais e municipais. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os equipamentos serão doados às escolas e entregues no segundo semestre.

    O objetivo do projeto Educação Digital – Política para computadores interativos e tablets, anunciado pelo ministro Mercadante nesta quinta-feira, 2, é oferecer instrumentos e formação aos professores e gestores das escolas públicas para o uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação (TICs) no processo de ensino e aprendizagem.

    Para o ministro, o mundo evolui em direção a uma sociedade do conhecimento e a escola tem que acompanhar esse processo. “É muito importante que a gente construa uma estratégia sólida para que a escola possa formar, preparar essa nova geração para o uso de tecnologias da informação”, disse. Segundo o ministro, esse é um processo e o governo federal quer acelerar, sem atropelos. “É evidente que a tecnologia não é um objetivo em si, nada substitui a relação professor-aluno.”

    A tecnologia, afirmou, vai ser tão mais eficiente quanto maiores forem os cuidados pedagógicos e quanto maior for o envolvimento dos professores no processo. “Estamos definindo que, na educação, a inclusão digital começa pelo professor.”

    O projeto compreende o computador interativo - equipamento desenvolvido pelo MEC, que reúne projeção, computador, microfone, DVD, lousa e acesso à internet, e o tablet. Os computadores interativos já foram distribuídos para as escolas do ensino médio e no segundo semestre chegam os tablets. Esses tablets serão nos modelos de 7 ou 10 polegadas, bateria com duração de 6 horas, colorido, peso abaixo de 700 gramas, tela multitoque, câmera e microfone para trabalho multimídia, saída de vídeo, conteúdos pré-instalados, entre outras características.

    Aos computadores serão integradas as lousas eletrônicas, compostas de caneta e receptor. Acopladas ao computador interativo (equipamento com computador e projetor, ofertado pelo MEC aos estados e municípios), permitirão ao professor trabalhar os conteúdos disponíveis em uma parede ou quadro rígido, sem a necessidade de manuseio do teclado ou do computador.

    Além de enviar equipamentos, o MEC oferece cursos de formação aos professores. Segundo Mercadante, mais de 300 mil professores já fizeram o curso do ProInfo, e agora os 600 mil que lecionam no ensino médio terão à disposição um curso de 360 horas para trabalhar com as novas mídias. A qualificação será feita pela rede de formadores do ProInfo, que já trabalha com especialistas de universidades públicas.

    Fundamental
    - Pelo cronograma do projeto Educação Digital, assim que for concluída a entrega de tablets para as escolas do ensino médio, terá início a distribuição para os estabelecimentos do ensino fundamental que oferecem os anos finais e a seguir para os anos iniciais. Foram pré-requisitos para definir por onde começar a distribuição de tablets: ser escola urbana de ensino médio, ter internet banda larga, laboratório do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) e rede sem fio (wi-fi).

    Conforme o ministro da Educação, com a entrega de novas tecnologias da informação, professores e escolas públicas vão poder combinar esses instrumentos com as demais mídias. Ele citou o Portal do Professor, que é um dos espaços mais consultados pela categoria e que ainda pode e deve ser ampliado. Hoje, disse, estão disponíveis no portal 15 mil aulas criadas por educadores e aprovadas por um comitê editorial do MEC. Mercadante anunciou que vai lançar editais e constituir um comitê nacional para selecionar e recomendar as melhores aulas que estarão disponíveis para todos os professores.

    Ionice Lorenzoni


    Ouça a entrevista do ministro Aloizio Mercandante






  • O município de Monte Alegre, no interior do Rio Grande do Norte, conta com um sistema educacional totalmente informatizado. Desde 2014, a rede municipal de ensino usa o software público i-Educar para o gerenciamento de ações. O uso da ferramenta, liberada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog) no portal do Software Público Brasileiro (SPB), gera economia anual de R$ 2,4 milhões para a prefeitura.

    Dados do Censo Escolar revelam que o uso da ferramenta pública beneficia os 4.635 alunos da rede pública da cidade. Segundo o secretário de Educação de Monte Alegre, Alexandre Soares, a implantação do i-Educar foi fundamental para melhorar a gestão educacional ao permitir o acesso a informações sobre a lotação dos os servidores da secretaria. De acordo com o secretário, foi possível analisar a quantidade de alunos por professor e de alunos por auxiliar de serviços gerais. “O resultado mostrou grandes distorções, com escolas em que tínhamos uma média de 50 alunos por professor e outras com três alunos por docente”, explica.

    O software público também ajudou na verificação da quantidade de turmas no município, que conta com 27 escolas na rede pública. O trabalho foi realizado para analisar quantas horas de aulas eram necessárias para o quadro de pessoal suprir a demanda de alunos. Para Soares, isso facilitou a visualização do quanto a distorção da proporção de alunos por professor prejudicava o sistema educacional da cidade.

    Foi verificada, ainda a possibilidade de um professor dar mais aulas numa escola ou se haveria a necessidade de realocação para outra instituição. O resultado elevou a taxa de aproveitamento dos recursos de quadro de pessoal e horas de aula para 95%. “Com a modificação, mensuramos um ganho potencial de economia de 22% na folha de pagamento”, disse Soares.

    O novo Software Público Brasileiro foi lançado na última semana. O portal tem 67 soluções para atender gestores, empresários, professores, estudantes e cidadãos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Mpog

  • O blog da professora contém ideias e atividades educacionais prontas, que ela própria elabora. A maior parte do conteúdo abrange as áreas de português e de matemática, mas também há material para artes, ciências, geografia e históriaO trabalho em sala de aula era insuficiente para suprir a necessidade de expressão da professora Janaína Spolidorio, que gosta de escrever e elaborar atividades didáticas. A partir da criação de um blog, ela passou a ter mais motivação e a usar as ideias exatamente como desejava. Formada em letras, com licenciatura plena em português e inglês e pós-graduação na área de informática, Janaína tem 18 anos de magistério. Professora da rede pública de São Bernardo do Campo (SP), ela reúne experiência profissional que inclui educação infantil, ensino fundamental e médio e escolas de idiomas.

    Para a professora paulista, os blogs são parte da vida dos alunos naturalmente e podem influenciar também a atividade do professor, como importante ferramenta de trabalho. “O blog é um espaço virtual que pode ter a função que a pessoa desejar”, avalia. “A experiência que ele proporciona é ímpar e, certamente, pode trazer grande ampliação de conhecimentos para o professor.”

    Janaína revela ter percorrido um caminho virtual tortuoso e enfrentado dificuldades até chegar ao primeiro blog. Nele estão disponíveis ideias e atividades educacionais prontas, que ela costuma elaborar, com textos de autoria própria. A maior parte do conteúdo abrange as áreas de português e de matemática, mas também há material para artes, ciências, geografia e história. As atividades não são divididas por ano, para não limitar o trabalho do professor.

    Além desse blog principal, ela mantém um simplificado, que traz material dividido por tema, e o Pergunte a Janaína Spolidorio, criado para oferecer aos leitores um espaço adequado a tirar dúvidas.

    Pais— Como os alunos de Janaína são pequenos, de turma de alfabetização, quem participa do blog são os pais. “Uma parte do blog, sob a categoria pedagogia, é destinada a ensinar aos pais como ajudar os filhos em casa, como melhorar a aprendizagem dos filhos e outras coisinhas mais”, diz a professora. “Se eu tivesse uma turma de terceira ou quarta série, teria planos de criar um blog participativo, orientado, no qual os alunos aprenderiam a gerenciar blogs, escrever artigos e elaborar web-episódios, entre outras coisas”, ressalta.

    A professora sonha em montar um portal de recursos educacionais abertos (REA), no qual abriria um diretório de indicação de blogs “maravilhosos” de professores.

    Fátima Schenini

    Confira os blogs:
    Professora Janaína Spolidorio
    Pergunte a Janaína Spolidorio

    Saiba mais no Jornal do Professor
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