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  • Como planejar o sistema educacional é um dos quatro temas de curso destinado a qualificar secretários municipais de educação. Elaborado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação e pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o curso será lançado nesta quarta-feira, 9, às 14h, por videoconferência. Na primeira etapa, serão atendidos 1.610 dirigentes.

    A formação, a distância, terá 170 horas e duração de quatro a cinco meses. Os quatro temas — planejamento e avaliação do sistema educacional; financiamento e gestão orçamentária; gestão de pessoas; infraestrutura física e logística — fazem parte do Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime). A oferta do curso envolve a UFPE, que desenvolveu os módulos da formação, e as universidades federais da Bahia (UFBA) e do Pará (UFPA). De acordo com as previsões, as aulas começam em janeiro de 2010.

    A UFPA será responsável pela formação dos secretários de todos os 449 municípios da região Norte, que reúne os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Caberá à Universidade Federal da Bahia atender 558 municípios. Parte deles na Bahia e em Sergipe, Alagoas e Maranhão. A UFPE oferecerá o curso a 603 dirigentes de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Piauí.

    Ao concluir as 170 horas de formação, os secretários receberão certificados de extensão das universidades públicas.

    Prioridade— O coordenador do Pradime, Eduardo Pires Neves, explica que os secretários de educação das 5.563 cidades brasileiras devem ser atendidos em 2010. O curso começará pelos municípios que registraram baixo índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) em 2005 e em 2007 — são prioritários nas ações do MEC — e pelos que solicitaram a formação nos planos de ações articuladas (PAR) em 2007 e 2008.

    Entre fevereiro e abril deste ano, segundo Neves, a SEB realizou 11 encontros do Pradime para apresentar os programas e ações do MEC a dirigentes que assumiram cargos depois das eleições municipais de 2008.

    Ionice Lorenzoni
  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou nesta sexta-feira, 7, no Recife, a liberação de R$ 2 milhões para o início das obras de ampliação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

    Para Mendonça Filho, o investimento é um compromisso do MEC em garantir uma boa aprendizagem aos alunos da UFPE. “Pernambuco tem uma das universidades mais tradicionais e de grande relevância do ponto de vista acadêmico e técnico. Evidentemente, precisa ter a estrutura e a infraestrutura necessária para que possa permitir um bom espaço de aprendizagem para os estudantes”, ressaltou.

    No total, serão investidos na ampliação do CCSA R$ 13,5 milhões. A previsão é de que a obra seja concluída até o final de 2018. Será construído um novo bloco de três andares, destinado a salas de aula. Além disso, o Bloco E terá o térreo ampliado e o primeiro andar construído, que abrigará a sala de professores. O primeiro andar do Bloco D também aumentará e será reservado para grupos de pesquisa ligados à pós-graduação e ao IGPP. Ao todo, serão 3,6 mil m² de área construída.

    O Centro de Ciências Sociais Aplicadas tem atualmente cerca de 4.140 estudantes de graduação e pós-graduação, 167 professores e 85 funcionários. São oferecidos oito cursos de graduação: ciências administrativas, ciências contábeis, ciências atuariais, ciências econômicas, hotelaria, secretariado, serviço social e turismo. Nos níveis de mestrado e doutorado, os cursos são nas áreas de serviço social, ciências administrativas, economia e ciências contábeis e turismo.

    O espaço físico atual do CCSA é insuficiente para atender a demanda, devido ao aumento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. A expectativa é que o centro se consagre como uma instituição de ponta da região Nordeste.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Caruaru/PE, 22/6/2017 – O curso de medicina do campus Caruaru da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) vai ganhar uma sede definitiva. Nesta quinta-feira, 22, o ministro da Educação, Mendonça Filho, autorizou a licitação para construir os blocos que vão abrigar o curso, bem como os espaços de prática e pesquisa em saúde desta unidade de ensino. O anúncio foi feito no terreno do Centro Acadêmico do Agreste da UFPE, onde serão construídos os blocos de medicina.

    O ministro comemorou a medida que, segundo ele, “é sonhada há muito tempo” por parte dos estudantes de medicina do campus de Caruaru e desejada, também por, professores e servidores do campus do Agreste da UFPE. “Nas visitas que fiz a Caruaru, eu ouvia sempre a ânsia da comunidade acadêmica para que o campus do agreste pudesse ter investimentos que assegurassem instalações físicas adequadas para a faculdade de medicina aqui instalada”, disse.

     Orçada em R$ 22.925.057,09, a sede do curso de medicina de Caruaru vai compreender três prédios, totalizando 8.081,14 m² de área construída. “O investimento do Ministério da Educação vai certamente transformar a realidade da formação médica em Caruaru”, garantiu o ministro. O curso é ligado ao Centro Acadêmico do Agreste e atende, atualmente, 300 estudantes. Desde que começou suas atividades, em 2014, a faculdade de medicina do CAA tem funcionado em instalações provisórias, em um espaço alugado pela universidade dentro do polo comercial de Caruaru.

    Cerimônia foi realizada no terreno onde serão construídos os blocos de medicina, no Centro Acadêmico do Agreste da UFPE (Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    A licitação anunciada por Mendonça Filho visa contemplar um projeto de sede com ambientes ideais para o desenvolvimento das atividades propostas pelo curso. Dividido em três blocos, o projeto conta com um edifício principal, projetado com quatro pavimentos, um edifício do biotério, que servirá para as atividades de pesquisa relacionadas ao Laboratório Morfofuncional, e outro edifício, onde será instalada uma Unidade Básica de Saúde, destinada às práticas e atendimento ao público.

    Dentro dos blocos estão previstas 20 salas de tutoria para trabalhos em pequenos grupos, fundamental para o desenvolvimento da metodologia do curso; dois laboratórios de habilidades e simulação para proporcionar treinamento de capacidades psicomotoras através de simuladores; laboratórios para práticas educativas e pesquisa na área morfofuncional, com biotério; três salas para as atividades do laboratório de sensibilidade que desenvolve os componentes sensível e humanístico da formação; um cineteatro; salas de teleconferência; laboratórios de informática; uma biblioteca ampla e salas para a comissão de residência médica desenvolver suas atividades.

    Assim que inaugurada, a Unidade Básica de Saúde vai abrigar equipes de saúde que promoverão assistência para a comunidade acadêmica e atendimento para as necessidades da população da região. A proposta é que esta Unidade de Saúde seja integrada com a rede do Sistema Único de Saúde (SUS). O espaço também representa uma parte importante do projeto na medida em que vai servir de campo de estágio para os estudantes de medicina e residência médica do Agreste.

    Com a construção dos blocos do curso de medicina em Caruaru, será atendida uma demanda de espaço físico para a instalação do Núcleo de Ciências da Vida, formado pela graduação em medicina e suas pós-graduações, as residências médicas. O terreno onde serão construídos os blocos autorizados pelo ministro Mendonça Filho é contíguo ao CAA, de fácil acesso e próximo às atuais instalações dos departamentos técnicos pedagógicos e administrativos que compõem o CAA/UFPE.

    O reitor da Universidade Federal de Pernambuco, Anísio Brasileiro, ressaltou que a nova sede do curso de medicina “possibilita que a interiorização chegue aos recantos brasileiros”. Ele também destacou a importância da construção. “Esses blocos irão permitir que os nossos estudantes, professores e técnicos estejam junto das famílias, dentro de uma visão de responsabilidade social, para que nós possamos melhorar a qualidade de vida e a saúde da nossa população”.

    Para a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, o curso de medicina no município tem funcionado bem, mas precisa de infraestrutura adequada. “O curso é bem avaliado, os alunos são bem formados, mas a gente precisa de um prédio com laboratórios adequados, com espaço definido para estudo, ensino, pesquisa, extensão; para tudo o que é necessário para temos o melhor curso de medicina do país”, disse.

    A cerimônia contou, ainda, com a presença do diretor do Centro Acadêmico do Agreste da UFPE, Manoel Guedes Alcoforado Neto; do ex-governador de Pernambuco João Lyra Neto; do deputado federal Augusto Coutinho; e da deputada estadual Priscila Krause.

    Medicina – Fundado em 2011, dentro do Programa Mais Médicos, o curso de Medicina do Centro Acadêmico do Agreste (CAA/UFPE) começou suas atividades em 2014 e aguarda a conclusão da primeira turma, atualmente no 7º período. Ele busca atender uma demanda por médicos no interior de Pernambuco, oferecendo, a cada ano, 80 vagas, sendo a única entrada no início do ano. Já na pós-graduação, são ofertadas mais de 20 vagas na modalidade residência médica em várias especialidades.

    O Centro Acadêmico do Agreste, por outro lado, existe desde março de 2006, tendo sido o primeiro campus da UFPE no interior de Pernambuco. Ele foi criado com o objetivo de suprir a necessidade de ensino gratuito e de qualidade na região Agreste do estado, bem como contribuir com o desenvolvimento social, econômico e cultural de Pernambuco. O CAA é formado, hoje, por cinco mil estudantes.

    As atividades do CAA foram iniciadas com cinco graduações, nas áreas de administração, economia, engenharia civil, pedagogia e design, que integram quatro Núcleos de Ensino: gestão, design, formação docente e tecnologia. Atualmente, funcionam também as licenciaturas em química, física e matemática, os cursos de engenharia de produção, comunicação social e licenciatura intercultural – direcionada à população indígena de Pernambuco, como também medicina, que vem, por meio desse projeto, integrar a área sede do campus no Agreste.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Recife, 23/2/2017 – O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou a ordem de serviço para as obras de reforma, recuperação e complementação do Centro de Convenções (Cecon) e do conjunto arquitetônico da Concha Acústica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), nesta sexta-feira, 23, na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), em Casa Forte, Recife. Esta primeira fase está orçada em R$ 14 milhões e inclui a ampliação da Concha Acústica e a construção de todo o parqueamento, que compreende o conjunto de acessos de veículos, pedestres e o estacionamento.

    “Estamos garantindo recursos para investimento na expansão e consolidação das estruturas físicas dessa universidade”, explicou o ministro. “Nós liberamos essa verba para a primeira etapa de recuperação e modernização do Centro de Convenções e da Concha Acústica, alguns dos espaços mais importantes da universidade, ligados ao cinema e ao teatro, além de serem locais de debate da própria universidade. É um equipamento muito importante para todos os segmentos da UFPE. Serão cerca de R$ 14 milhões, sendo que R$ 10 milhões já foram creditados via transferência bancária (TED)”.

    De acordo com o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, todos esses investimentos do MEC são importantes para atender os pleitos da universidade e, com isso, beneficiar a educação brasileira. “Nós temos consciência da importância das universidades públicas, e a UFPE não é diferente”, afirmou. “Essas obras significam a busca pelo bem-estar e pela qualidade da formação da nossa comunidade. O Centro de Convenções e a Concha Acústica são unidades de cultura da universidade que atendem a toda sociedade pernambucana.”

    Ampliações – A reforma prevê 1.349 novos lugares, dos quais 13 serão reservados para obesos, 13 para pessoas com mobilidade reduzida, 20 para cadeirantes e seis para deficientes visuais.  Além de ter sua capacidade de público expandida, a Concha receberá uma coberta (tenda tensionada), novos camarins, espaços de som, iluminação, equipamentos e novos banheiros. Já o parqueamento do espaço visa à criação de 461 vagas para carros, 50 para motos, dez reservadas para funcionários e 11 destinadas a ônibus e veículos de carga. Atualmente, o espaço é restrito a aproximadamente 60 veículos.

    Ao longo de 15 anos, o Cecon sofreu um desgaste natural devido ao uso intensivo baseado numa média de 250 eventos ao ano. O quadro registra a deterioração das poltronas, dos carpetes e demais revestimentos, das instalações hidráulicas e elétricas, da coberta e do sistema de refrigeração, entre os pontos mais importantes. Além disso, ocorreu, nesse período, o adensamento do terreno, provocando a acomodação das estruturas de apoio das lajes, que apresentaram fissuras em vários setores, como a plateia, os foyers (salões onde os espectadores aguardam o início de uma apresentação ou tomam drinques, nos intervalos), o hall central e as paredes do subsolo.

    Também foi constatado o envelhecimento das tecnologias dos equipamentos utilizados no teatro, tais como aparelhos de iluminação, sonorização, cênica, acústica, refrigeração e segurança, que se tornaram obsoletos e passaram a gerar dificuldades em termos de manutenção (falta de peças de reposição), baixa eficiência e maior consumo de energia. O relatório aponta a necessidade de uma requalificação completa para que o Cecon possa cumprir adequadamente seu papel, não só na formação dos alunos da UFPE, por meio do ensino e da pesquisa nas áreas afins, como também no sentido de oferecer um equipamento cultural como poucos similares no estado.

    Cinema – O cinema da UFPE, que integra o complexo do Cecon, será inaugurado em abril, também com recursos liberados pela gestão do ministro Mendonça Filho. O projeto do cinema vinha se arrastando há seis anos, dependendo de recursos do orçamento da UFPE com a obra física, a aquisição de poltronas, reforma de banheiros e o corredor de acesso. Para o cinema da UFPE funcionar, foi fundamental a liberação de recursos que possibilitem a obra do hall de entrada do Cecon e a aquisição de equipamentos. Foram liberados R$ 1,1 milhão para a compra de projetor (na tecnologia 4K), o som Dolby 7 X 1, as caixas de som e de todo o sistema digital que gerencia a projeção e a tela.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Goiana (PE), 2/4/2018 – A cidade de Goiana, na região metropolitana de Recife, vai receber um campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Nesta segunda-feira, 2, o ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou a portaria que homologa o Parecer CNE/CES nº 127/2018, que credencia a instalação do campus. Serão investidos R$ 20,5 milhões. O Ministério da Educação também liberou R$ 35 milhões para mais uma etapa da reforma, recuperação e complementação do Complexo do Centro de Convenções da UFPE (Cecon), no mesmo município. Para a conclusão do projeto, a UFPE receberá R$ 20 milhões este ano e R$ 15 milhões em 2019.

    “Não deixamos de dedicar grande e importante atenção com relação às instituições federais vinculadas ao Ministério da Educação”, lembrou o ministro. “Concluímos obras paradas e liberamos recursos para recuperação e construção de novos campi, consagrando uma expansão da educação superior para todas as regiões do estado de Pernambuco. A chegada da UFPE a Goiana é um casamento perfeito com o desenvolvimento atual na região, como os polos automobilístico e farmacoquímico. Goiana tem o reconhecimento que merece”, afirmou Mendonça Filho, após assinatura da portaria.      

    O Campus Goiana de Tecnologias Avançadas da UFPE deve iniciar as atividades a partir de março de 2019. Pela proposta de atuação, o local vai ofertar cursos de graduação interdisciplinar em dois ciclos de ensino. Nestes modelos, os alunos têm uma formação generalista na área escolhida, com duração de três anos, no primeiro ciclo, e, no segundo, escolhem uma área de atuação mais específica.

    No primeiro ciclo, as opções de graduação serão bacharelado em ciência e tecnologia e licenciatura em ciências naturais e exatas. Já no segundo, as alternativas serão os bacharelados em engenharia urbana e ambiental, engenharia da computação, engenharia elétrica e eletrônica e ciências farmacêuticas. Na fase inicial de atuação, o Campus Goiana deverá contar com 42 docentes e 32 servidores técnicos administrativos, cuja contratação está sendo autorizada pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. 

    A UFPE é uma das principais instituições federais de educação superior da Região Nordeste e, a partir de 2006, iniciou o processo de interiorização, com a criação do Campus do Agreste, em Caruaru, e o Campus Vitória, em Vitória de Santo Antão. Atualmente, a universidade reúne uma comunidade acadêmica de mais de 40 mil pessoas, entre professores, servidores técnicos administrativos e alunos de graduação e pós-graduação. Ao todo, são ofertados mais de 200 cursos de graduação, pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) e lato sensu.

    Em Goiana, o ministro Mendonça Filho lembrou que o MEC, em sua gestão, concluiu obras paradas e liberou recursos para recuperação e construção de novos campi (Foto: André Nery/MEC)

    O reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, reconheceu os esforços do MEC para fortalecer a educação de Pernambuco e falou sobre a chegada do Campus Goiana. “Em todos os momentos nós tivemos um contato institucional com o MEC baseado no respeito e na importância da educação como um bem público, fundamental para um projeto de desenvolvimento do Brasil”, disse o reitor. “A UFPE chega para servir humildemente aos moradores de Goiana e região e, juntos, vamos fortalecer as áreas que colocamos como estratégicas para o desenvolvimento neste momento, como tecnológica, saúde e ensino”, concluiu.    

    Situado a 62 quilômetros do Recife, o município de Goiana possui o oitavo maior Produto Interno Bruto (PIB) da Região Metropolitana do Recife, estimado em R$ 2,223 bilhões (IBGE/2014), e destaca-se pelas indústrias automobilística e farmacoquímica, além da cultura da cana-de-açúcar.

    Complexo – O edifício principal do Complexo do Cecon, que abriga o teatro, além dos demais espaços de suporte (Bloco A), também será recuperado. Para garantir o projeto de reforma, a UFPE investiu cerca de R$ 2,1 milhões, em um estudo do diagnóstico do espaço, que ao longo de 22 anos, desde a inauguração, sofreu um desgaste natural devido ao seu uso intensivo, baseado em uma média de 250 eventos por ano.

    O espaço encontra-se interditado desde 2013 e os eventos da universidade vêm ocorrendo em espaços alugados ou em estruturas improvisadas na própria UFPE, com equipamentos alugados. Com a obra de requalificação do teatro, será possível a recuperação das instalações prediais, como camarins e copas, aquisição de novas poltronas e equipamentos de iluminação, sonorização e cênica, melhoria da acústica, modernização do sistema de refrigeração, reforma dos banheiros e pontos de acessibilidade e adequação das normas de segurança.

    O Cecon-UFPE é um espaço multiuso para promover educação, cultura, eventos e entretenimento. Inaugurado em 18 de dezembro de 1995, possui 13,6 mil m² de área construída e comporta um teatro com capacidade para 1.931 lugares, hall principal para receber exposições e eventos culturais de médio porte, concha acústica e quatro salas para conferências, eventos culturais e científicos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Recife, 23/2/2017 – Durante a agenda em Pernambuco, o ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou a liberação de mais de R$ 6 milhões para a restauração do Palácio da Faculdade de Direito do Recife. A obra é considerada emergencial e inclui ações de conservação e restauro, beneficiando, ao fim, mais de 1,5 mil alunos da instituição. Essa liberação atende a execução da primeira parte da quinta etapa. 

    “Recuperar o prédio da Faculdade de Direito é muito importante, pois ele é um patrimônio histórico do Recife e do Brasil”, ressaltou Mendonça Filho. “É uma instituição das mais respeitadas do país, com reconhecimento internacional, e que terá a sua recuperação garantida a partir dessa nossa iniciativa. “Com essa recuperação, vamos proporcionar um espaço para as aulas de direito, no centro da cidade, digno, decente e seguro para todos os estudantes, professores e servidores”.

    O curso de direito da Faculdade de Direito do Recife (FDR) é o mais antigo do país. Foi criado em 11 de agosto de 1827 por um decreto imperial, juntamente com a Faculdade de Direito de São Paulo. Teve sua primeira sede no Mosteiro de São Bento, em Olinda. Em 1854, foi transferido para a capital do estado, finalmente incorporando-se à Universidade do Recife em 1946, ano de surgimento da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

    Atualmente, o prédio da Faculdade de Direito é mantido pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ligado ao Centro de Ciências Jurídicas (CCJ). O edifício foi construído por José de Almeida Pernambuco e ocupa uma área de 3,6 mil m². Seu projeto arquitetônico, com predominância do estilo neoclássico, é de autoria do arquiteto francês Gustave Varin.

    O ministro Mendonça Filho destacou a importância das obras de restauração: fundado em 1827, o curso de direito da Faculdade de Direito do Recife é o mais antigo do país (Foto: André Nery/MEC)

    Obras – O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro, destaca que os recursos serão fundamentais para melhorar a faculdade. “A Faculdade de Direito do Recife é um símbolo do direito brasileiro”, lembrou.

    Nesta fase, serão restaurados o forro do anfiteatro B (atual nº 5), a fachada sudoeste (lado da rua do Riachuelo), com sua torre do relógio e campanário, abóbada e forros sobre os ambientes do acervo da biblioteca e esquadrias da fachada noroeste. O atual projeto atualizará e complementará projetos executivos produzidos nos anos de 2004 e 2010.

    A fachada a ser recuperada na atual etapa da obra e os ambientes restantes do primeiro projeto acumulam problemas provenientes da oxidação das ferragens e desprendimento dos elementos decorativos. Isso tem se agravado ao longo dos anos e vem expondo a comunidade universitária a riscos de acidentes, bem como a infiltrações em períodos de chuva, o que compromete o acervo da biblioteca, onde constam diversas obras raras.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Em cerimônia no MEC nesta quarta-feira, 16 de outubro, também foi empossado novo diretor-geral do Cefet de Minas Gerais

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Em solenidade no Ministério da Educação (MEC), nesta quarta-feira, 16 de outubro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu posse ao reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Macedo Gomes. Weintraub também reconduziu ao cargo a reitora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP), Marialva do Socorro R. de Oliveira de Almeida.

    Na cerimônia houve ainda a posse do professor Flávio Antônio dos Santos para o cargo de diretor-geral do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG). Ele já estava no cargo e ficará por mais quatro anos à frente da instituição.

    Weintraub destacou o papel de cada uma das instituições. “[A UFPE] é uma das mais tradicionais universidades do Brasil. O IFPA tem importante papel social e econômico a ser desenvolvido na região e contará com o nosso apoio. Já o Cefet de Minas é referência em ensino e eficiência”, afirmou.

    Ao lado do secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Ariosto Antunes, o ministro também falou para os reitores sobre a importância do Future-se, programa lançado pelo MEC para incentivar a inovação e o empreendedorismo no ensino superior público federal brasileiro. “Vocês vão ganhar muito mais autonomia”, ressaltou.

    UFPE – O novo reitor da UFPE, Alfredo Macedo Gomes, tem a missão de conduzir a instituição pelos próximos quatro anos. Ele é graduado em Psicologia (1990) e mestre em Sociologia (1995) pela universidade federal pernambucana. Além disso, Gomes é doutor em Educação pela University of Bristol (2000), na Inglaterra.

    Ele possui ainda formação e experiência de pesquisa na área de políticas da educação superior, com ênfase nos processos de formulação, implementação e avaliação de políticas, projetos e programas, a partir de perspectiva crítica, com foco nos temas: globalização, regionalização, políticas de educação superior, Estado, classes sociais e sociedade.

    IFAP – Marialva do Socorro R. de Oliveira de Almeida possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Pará (1989), especialização em Linguística Aplicada ao Ensino do Português pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1994) e Mestrado em Lingüística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (2001). Ela já atuou como Pró-Reitora de Extensão no IFAP e como Diretora-Geral do Campus Macapá.

    Cefet de Minas Gerais – Flávio Antônio dos Santos é graduado em Engenharia Civil pela UFMG (1987), onde também concluiu mestrado em Engenharia de Estruturas (1995). Ele é doutor em Engenharia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) (2001) com doutorado-sanduíche na Universidade de Edimburgo, Escócia (1998 a 2001). Foi visitante na École Nationale Supérieure d'Arts et Métiers (ENSAM/Chambéry, França), onde desenvolveu projeto na área de Construção e Meio Ambiente.

    Atualmente, é professor do Cefet-MG e atua nos cursos de Engenharia de Produção Civil, além de mestrado e doutorado em Engenharia Civil. Foi diretor-geral do Cefet-MG (2003 a 2011) e membro do Conselho Curador da Fapemig e diretor-geral do Cefet-MG (2015-2019). Tem produção com ênfase em Construção Civil e Estruturas.

    16/10/2019 - Cerimônia de posse dos reitores da UFPE, IFAP e do diretor-geral do Centro de Educação Tecnológica de Minas Gerais - Fotos: Gabriel Jabur/MEC

  • O novo reitor assina o termo de posse, observado pelo ex-reitor Amaro Lins (esq), pelo ministro e pelo secretário Luiz Cláudio Dutra (foto: Fabiana Carvalho)O ministro da Educação, Fernando Haddad, deu posse nesta quinta-feira, 6, ao novo reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro de Freitas Dourado. Eleito para mandato de quatro anos, ele sucede no cargo ao professor Amaro Lins.

    Anísio Brasileiro Dourado é engenheiro civil pela UFPE e doutor em transportes pela École Nationale des Ponts et Chaussées, da França. Fez pós-doutorado no Laboratoire Téchniques, Territoires et Société (LATTS), associado à École Nationale des Ponts et Chaussées, à Université Marne La Valée e à Université Paris XI.

    Anísio Brasileiro é professor associado da Universidade Federal de Pernambuco, na qual exerceu a função de pró-reitor de extensão. Participou do Comitê Gestor do Fundo Setorial de Transportes, representando a comunidade acadêmica, e representou o Brasil no Comitê Técnico Internacional do Congreso Latinoamericano de transporte publico y transito.

    O foco da nova administração estará na atenção aos estudantes. “Nós queremos que os estudantes se sintam bem com cursos de graduação e pós-graduação de qualidade e a humanização do câmpus”, disse o reitor.

    Anísio foi empossado em cerimônia que contou com a presença do ex-reitor Amaro Lins e do secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Dutra.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Ato vale oficialmente a partir do domingo, 13 de outubro


    Giulliano Fernandes, do Portal MEC

    O professor Alfredo Macedo Gomes foi nomeado o novo reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A novidade saiu na edição desta quinta-feira, 10 de outubro, do Diário Oficial da União (DOU). Ele assumirá o mandato pelos próximos quatro anos.

    Atualmente, o docente é diretor do Centro de Educação da UFPE. O ato de nomeação vale a partir do domingo, 13, conforme trouxe o DOU.

    Eleito como primeiro da lista tríplice, Alfredo Gomes é graduado em Psicologia (1990) e mestre em Sociologia pela UFPE (1995) e doutor em Educação pela University of Bristol (2000).

    Ainda possui formação e experiência de pesquisa na área de políticas da educação superior, com ênfase nos processos de formulação, implementação e avaliação de políticas, projetos e programas, a partir de perspectiva crítica, com foco nos temas: globalização, regionalização, políticas de educação superior, Estado, classes sociais e sociedade.

  • O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE) é a primeira unidade de saúde pública do estado a lançar mão de um PET-Scan, mais moderno aparelho existente para diagnóstico de câncer. O equipamento foi inaugurado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, nesta quarta-feira, 11. Também foi entregue um aparelho de ressonância magnética e reabertos o centro cirúrgico ambulatorial, com quatro salas, e o bloco cirúrgico do hospital, com dez salas. O valor do investimento na reforma e ampliação foi de R$ 11,3 milhões.

    “A inauguração do PET-Scan é da maior importância e vai mudar completamente as características deste hospital; vai fazer com que as pessoas mais carentes possam ter acesso a um diagnóstico preciso. É para isso que nós existimos como hospitais universitários, para formar os profissionais, sem esquecer que as pessoas que vêm aqui são as mais necessitadas”, comentou o presidente da Ebserh, Kleber Morais. Ele também anunciou a liberação de R$ 1,9 milhão para outras medidas a serem implantadas este ano, como o banco de leite e o setor de psiquiatria.

    O PET-Scan ou PET-CT é um aparelho de diagnóstico por imagem que permite a detecção precoce, diagnóstico, acompanhamento e tratamento de câncer e de outras doenças, possibilitando uma visualização eficaz do metabolismo celular. Já o equipamento de ressonância magnética fornece imagem em alta definição dos órgãos internos do corpo humano por meio da utilização de um campo magnético.

    Também presente ao evento, o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, falou sobre a importância do início das operações dentro do HC com o PET-Scan. “É um equipamento de ponta. Entendemos que à universidade pública compete a função de gerar conhecimento. Se ela não fizer isso, se não for um hospital de pesquisa, não tem por que existir. Nós existimos porque a população acredita que somos capazes de gerar conhecimento e, assim, melhorar a vida das pessoas”, disse.

    O reitor aproveitou para agradecer o apoio do MEC na conclusão das obras da Faculdade de Medicina no Recife e o reinício das obras de reforma da Casa do Estudante. Participaram da cerimônia, ainda, o superintendente do HC, Frederico Jorge Ribeiro, e superintendentes de outros dez hospitais da região Nordeste.

    Empresa – Estatal vinculada ao Ministério da Educação, a Ebserh administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas. O órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação inaugurou, nesta quinta-feira, 2, o novo prédio da Faculdade de Medicina do Recife, ligada à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). As instalações se localizam na cidade universitária do campus Recife e estão divididas em três pavimentos, em uma área total de 2.795,13 m².

    A nova estrutura recebeu investimento de cerca de R$ 11 milhões e tem capacidade para atender 600 alunos por dia. “Essa obra é o resultado de nosso esforço de investir no ensino superior público de forma a garantir mais qualidade no ensino e aprendizagem para alunos”, disse o ministro da Educação, Mendonça Filho.

    O novo prédio, batizado como Faculdade de Medicina do Recife – nome adotado pelo curso de medicina da UFPE até o ano de 1949 – terá recepção, auditório para 100 pessoas, seis salas de aula, oito salas tutoriais, 12 salas para avaliação das práticas com salas de espera para alunos, sala para professores e monitoramento das aulas práticas. A estrutura ainda tem novos laboratórios: morfofuncional e de habilidades clínicas; de informática e comunicação; e de habilidades de suporte avançado de vida.

    not 02032017 interna“É, indiscutivelmente, umas das melhores faculdades de medicina do Brasil, o que para nós é motivo de orgulho”, afirmou Mendonça Filho. Para o ministro, a entrega da obra demonstra o compromisso do MEC com as ações de aprimoramento do ensino. A ordem de serviço para a construção do prédio foi assinada em outubro de 2013.

    As instalações também têm salas de coordenação, de reuniões, de planejamento curricular integrado à avaliação, secretaria, auditório e espaço de integração docente-discente. O novo prédio ainda abriga o departamento de medicina clínica, materno-infantil, de cirurgia, de medicina tropical, de medicina social, neuropsiquiatria e patologia.

    “Inaugurar a faculdade de medicina é muito mais que uma edificação; é um projeto articulado em torno das áreas de saúde em suas interfaces com a biociência”, afirma o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro. Ele adianta que a faculdade vai trabalhar de forma articulada com áreas como genética e biodiversidade. “É um projeto que combina a interdisciplinaridade, integração e internacionalização”, ressalta.

    De acordo com a coordenadora da Faculdade de Medicina do Recife, professora Ivanise Torres, o novo prédio vai possibilitar a implementação de inovações pedagógicas e, com suas instalações modernas, melhorar o ensino-aprendizagem e as práticas avaliativas. Na opinião de Ivanise, a universidade tem “o propósito de acompanhar e resolver os problemas que a sociedade nos impõe”. Além disso, afirma que a inauguração vai permitir “albergar um projeto pedagógico atualizado, empregar novas formas de se ensinar a aprender.”

    O curso de medicina da UFPE foi criado em 1915 e é o mais antigo do estado de Pernambuco em atividade. Atualmente, são 856 estudantes e 228 professores, sendo 189 doutores (83%), 30 mestres (13%) e nove especialistas (4%), além de 40 funcionários técnico-administrativos, distribuídos em sete departamentos. Até o segundo semestre de 2016, foram formados 10.934 médicos pela instituição. 

    Assessoria de Comunicação Social

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