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  • Serão abertas na terça-feira, 30, as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 das pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa. O prazo se estenderá até 30 de outubro próximo, pelo horário oficial de Brasília.

    As provas serão realizadas em 9 e 10 de dezembro próximo, nos estabelecimentos prisionais ou socioeducativos indicados, em cada unidade federativa, pelas secretarias de segurança pública e de justiça e por órgãos de administração penitenciária e de promoção dos direitos da criança e do adolescente.

    Cada estabelecimento indicará um responsável pedagógico e firmará termo de compromisso e responsabilidade com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pela aplicação do Enem. Isso deve ser feito on-line, na página do Inep, a partir desta quinta-feira, 25, até às 23h59 de 20 de outubro, pelo horário de Brasília.

    O responsável pedagógico fará a inscrição dos participantes e acompanhará todo o processo do exame, até o acesso aos resultados obtidos por aqueles que fizerem as provas. Caberá ainda ao responsável pedagógico pedir a certificação ou a participação do inscrito no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do MEC.

    Provas — No primeiro dia de provas, em 9 de dezembro (terça-feira), serão aplicadas as de ciências humanas e suas tecnologias (história, geografia, filosofia e sociologia) e de ciências da natureza e suas tecnologias (química, física e biologia), com duração de 4 horas e 30 minutos. No dia 10 (quarta-feira), será a vez de matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação), além da redação. Esta segunda etapa tem duração de 5 horas e 30 minutos, incluída a redação.

    A inscrição para o Enem nas unidades prisionais será feita exclusivamente pela internet, na página do Inep. O responsável pedagógico deve indicar o número da unidade prisional ou socioeducativa e o cadastro de pessoa física (CPF) do participante.

    Na edição de 2013, o Enem para privados de liberdade recebeu 30.322 inscrições.

    O Edital do Inep nº 19/2014, sobre o Enem de 2014 para pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa, foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 25.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, se reuniu nesta terça-feira, 17, com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, para discutir estratégias educacionais no sistema prisional brasileiro. A conversa se deu em torno de implementar ações para promover a ressocialização de menores que cumprem medidas socioeducativas ou que estão em situação de vulnerabilidade social.

    “A melhor maneira de reintegrar esses jovens à sociedade é por intermédio da educação. A gente quer proporcionar a educação como fonte de resgate da juventude brasileira, principalmente daqueles à margem e em situação de alto risco e vulnerabilidade”, disse o ministro.

    O assunto já foi pauta de outros encontros entre representantes do MEC e do STF. Em janeiro, foi formalizado um termo para a instalação de 40 bibliotecas em instituições prisionais de todo o país; algumas já estão em funcionamento. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) doou 20 mil livros para essa ação.

    Na avaliação de Mendonça Filho, a entrega das bibliotecas é um dos caminhos para oferecer acesso à leitura, como forma de resgatar a juventude brasileira, em suas palavras. “Tive a honra de participar de um ato com a presidente Carmem Lúcia em São Paulo, em Sorocaba, onde entregamos a primeira biblioteca dessa parceria de doação de livros para penitenciárias. Foi uma ação articulada entre o MEC e o Conselho Nacional de Justiça”, lembrou.

    De acordo com o ministro, o MEC tem realizado outras ações pontuais com capacidade de serem replicadas, voltadas para jovens em situação de vulnerabilidade ou submetidos a medidas socioeducativas. Entre as citadas por ele, está o programa Brasil Alfabetizado, que permite a alfabetização de jovens e adultos nos estabelecimentos penais. Dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) apontam que cerca de 20 mil presos no Brasil se declaram analfabetos. A meta do programa para o ciclo 2016, que está em execução, é atender, pelo menos, metade deles.

    Outra iniciativa é o programa Mulheres Mil, de formação profissional e tecnológica em presídios femininos. O MEC quer, ainda, ampliar a educação a distância nas instituições prisionais. Além disso, nessas unidades também é aplicado o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Este ano, o Encceja para pessoas privadas de liberdade ocorrerá em 21 e 22 de novembro. O Enem, para o mesmo público, será em 12 e 13 de dezembro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação e o Supremo Tribunal Federal (STF) formalizaram nesta terça-feira, 17, os termos da instalação de 40 bibliotecas em instituições prisionais de todo o país. Pelo acordo assinado entre o ministro Mendonça Filho e a presidente do STF, ministra Carmem Lúcia, serão distribuídos como doação cerca de 20 mil livros pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão vinculado ao MEC.

    Na próxima semana, Mendonça Filho vai a Belo Horizonte para a entrega simbólica da primeira biblioteca, em unidade prisional próxima à capital mineira. O FNDE aguarda apenas a definição do cronograma de entrega, a cargo do STF, com base em acordo com os tribunais de justiça (TJ) e secretarias estaduais de administração penitenciária.

    Recebido no STF pela ministra Carmem Lúcia, Mendonça Filho afirmou que a doação dos acervos ajudará na educação dos privados de liberdade e a humanizar o ambiente no qual eles vivem (foto: Mariana Leal/MEC)

    Segundo o ministro, além de educar os presos e humanizar o ambiente em que vivem, a iniciativa pode permitir a redução das penas de acordo com o número de obras lidas pelas pessoas privadas de liberdade. “Essa aplicação obedecerá a um critério definido pelo juízo criminal, de acordo com a legislação existente”, explicou. Mendonça Filho disse ainda que, a pedido do presidente da República, Michel Temer, e em parceria com o Ministério da Justiça, o MEC deve oferecer outras contribuições ao sistema penitenciário, como a ampliação do ensino a distância e da educação profissional.

     

    O encontro desta terça-feira dá sequência à reunião ocorrida na quinta-feira, 12, quando foi acertada a doação. Ficou definido, então, que o Supremo faria, com os tribunais de justiça dos estados, acordos para a implementação da iniciativa.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • A penitenciária feminina de Votorantim, no interior do estado de São Paulo, será contemplada com a primeira biblioteca entregue pelo Ministério da Educação ao sistema carcerário brasileiro. O termo de doação foi assinado nesta segunda-feira, 20, pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, e o governador Geraldo Alckmin, durante a cerimônia de inauguração da nova unidade prisional do município.

    Mendonça Filho exaltou a felicidade em celebrar uma parceria “tão importante, envolvendo a área da educação e o sistema penitenciário paulista”. Destacou, ainda, que a instalação das bibliotecas nas unidades prisionais brasileiras é um fator importante para a ressocialização dos presos. “Promover o acesso à educação significa promover o acesso à justiça e à equidade social”, disse.

    O ministro também falou da importância desse tipo de parceria para estados e municípios. “Eu estarei sempre à disposição para continuar atuando em parceria no reforço da área da educação nas várias etapas, desde a educação infantil e fundamental, responsabilidade constitucional dos municípios brasileiros, passando pela área de competência principal dos estados, o ensino fundamental em seus anos finais, o nível médio, a educação técnica e tecnológica e, também, o ensino superior”.

    A doação faz parte de uma parceria firmada em janeiro deste ano entre o MEC e o Supremo Tribunal Federal (STF), que prevê a instalação de 40 bibliotecas em instituições prisionais de todo o país. Pelo acordo, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) fará a doação de, aproximadamente, 20 mil livros, a um custo total de cerca de R$ 150 mil. Cada acervo terá 487 obras.

    O governador Geraldo Alckmin agradeceu ao ministro pela doação da biblioteca. “A leitura é uma forma de nós melhorarmos”, afirmou. Segundo Alckmin, o estado de São Paulo tem, atualmente, 16.678 presos estudando, sendo 2.873 em processo de alfabetização, 7.407 cursando o ensino fundamental, 6.351 no ensino médio e 47 na educação superior.

    A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, explicou que a instalação das bibliotecas será feita nas unidades prisionais que têm condições de oferecer ao preso não a liberdade, mas espaços de libertação. “O preso já está exatamente privado da liberdade pela decisão judicial. Mas a libertação independe da própria condição”, disse. “A libertação se faz pela possibilidade de se ter esperança, para a qual contribui muito a leitura, a educação, outras formas de experimentar essa triste cena que alguns têm que passar na vida quando erram, de se afastar da sociedade, da sua família e das pessoas queridas, para cumprir o que devem à sociedade”.

    Também participaram da solenidade o prefeito de Votorantim, Fernando Oliveira; o presidente do Tribunal de Justiça do estado de São Paulo, desembargador Paulo Dimas; o secretário de Administração Penitenciária de São Paulo, Lourival Gomes; o secretário da Justiça e Defesa da Cidadania de São Paulo, Marcio Rosa; o diretor de Ações Educacionais do FNDE, José Fernando Uchôa; e a diretora da unidade penitenciária de Votorantim, Gisele Mota.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou da cerimônia de inauguração da nova penitenciária feminina de Votorantim (SP), junto ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, nesta segunda-feira, 20 (Foto: Rafael Carvalho/MEC)Unidade– A penitenciária feminina de Votorantim possui cerca de 17 mil m² de área construída, com capacidade para abrigar 848 mulheres, sendo 740 no regime fechado e 108 no regime semiaberto. Os pavilhões têm área específica para amamentação e para atividades esportivas, além de pátio descoberto com palco multiuso e áreas de convivência e visita, compostas por playground, praça de areia, minicampo de futebol e salas para atividades educativas de prisioneiras com os filhos.

    Esta é a quinta unidade feminina do plano de expansão do governo do estado de São Paulo construída nesses moldes. O modelo leva em conta o respeito às particularidades e necessidades das mulheres, principalmente ligadas à saúde. “Não se trata de uma unidade masculina que foi adaptada”, frisou o governador Alckmin.

    Ações– O Ministério da Educação possui diversas ações para pessoas privadas de liberdade, como o programa Brasil Alfabetizado, que permite a alfabetização de jovens e adultos nos estabelecimentos penais, com a oferta de bolsas diferenciadas aos alfabetizadores. De acordo com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), a demanda de presos que se declaram analfabetos gira em torno de 20 mil. A meta do programa para o ciclo 2016, que está em execução, é atender, pelo menos, metade delas.

    O MEC também executa ações de educação de jovens e adultos; o programa Mulheres Mil, de formação profissional e tecnológica em presídios femininos; e o Plano de Ações Articuladas (PAR), junto aos entes federados. A pasta quer, ainda, ampliar a educação a distância nas instituições prisionais e, a partir do segundo semestre de 2017, oferecer o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), já separado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa candidatos a vaga na educação superior ou à certificação do ensino médio devem ser inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 até a meia-noite do dia 17, pelo horário oficial de Brasília. A inscrição será feita pelo responsável pedagógico indicado por cada estabelecimento penal.

    As provas serão realizadas em 28 e 29 (segunda e terça-feira) de novembro próximo, nos estabelecimentos prisionais ou socioeducativos indicados, em cada unidade federativa, pelas secretarias de segurança pública e de justiça e por órgãos de administração penitenciária e de promoção dos direitos da criança e do adolescente.

    Cada estabelecimento indicará um responsável pedagógico e firmará termo de compromisso e responsabilidade com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pela aplicação do Enem. O responsável pedagógico fará a inscrição dos participantes e acompanhará todo o processo do exame, até o acesso aos resultados obtidos por aqueles que fizerem as provas. Caberá ainda ao responsável pedagógico pedir a certificação ou a participação do inscrito no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do MEC, além do atendimento especial para os dias de provas.

    Da mesma forma que o exame para o grande público, a inscrição para o Enem nas unidades prisionais será feita exclusivamente pela internet, na página eletrônica do Inep. O responsável pedagógico deve indicar o número da unidade prisional ou socioeducativa e o cadastro de pessoa física (CPF) do participante.

    O edital do Enem de 2011 para pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa foi publicado no Diário Oficial da União de sexta-feira, 30, seção 3, páginas 66 a 75.

    Assessoria de Imprensa do Inep


    Matéria republicada com atualização de informações
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