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  • Para restabelecer a verdade e em respeito à sociedade brasileira e à comunidade acadêmica da Universidade de Brasília (UnB), o Ministério da Educação esclarece:

    1 - O MEC suspendeu a reunião com representantes da UnB após manifestantes encapuzados quebrarem janelas com paus e pedras e tentarem invadir o edifício sede do MEC. Aberto ao diálogo, o MEC iniciou a reunião com seis representantes de professores, alunos e servidores e a equipe da Secretaria de Educação Superior e Secretaria Executiva para receber as reivindicações e apresentar a real situação orçamentária e financeira da UnB.

    2 - Até o início de abril, a UnB já recebeu 60% dos recursos para custeio de 2018. Portanto, não procede a informação que a instituição pode fechar nos próximos meses por falta de recursos. O discurso é falso, repete o de anos anteriores e tem como objetivo gerar tumulto e um clima de insegurança para a comunidade acadêmica que quer estudar e trabalhar.

    3 - O orçamento global da UnB aumentou de R$ 1.667.645.015 em 2017 para R$ 1.731.410.855 em 2018. Não há corte de orçamento para a Universidade de Brasília em 2018.

    4 - Em 2016 e 2017 o MEC repassou 100% dos recursos para custeio das universidades federais, fato que não ocorria há dois anos;

    5 - Para custeio, a UnB teve aumento de 12% no orçamento considerando todas as fontes de recursos. A UnB passou de uma execução de R$ 205,7 milhões, em 2017, para uma LOA de R$ 229,9 milhões, em 2018. Neste critério, a UnB é a segunda universidade com mais recursos entre o bloco das seis instituições de mesmo porte.

    6 – Entre as universidades de mesmo porte, a UnB foi a universidade que mais gastou com despesas correntes para apoio administrativo, técnico e operacional, concentrando mais de R$ 80 milhões nesses itens. Para efeito de comparação, esse valor é bem superior aos R$ 60 milhões gastos com o mesmo item pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a maior universidade pública federal do Brasil, que ainda precisa manter 6 hospitais universitários, que contribuem bastante para o aumento desse tipo de despesa.

    7 - Para investimento, a UnB, neste primeiro momento, ficou como a universidade com o maior orçamento entre as seis universidades equivalentes, com R$ 47,3 milhões. É importante ressaltar que não é possível fazer comparação com o ano anterior, uma vez que houve mudança significativa na metodologia de distribuição e os valores já distribuídos correspondem a 50% do alocado total.

    8 - Os recursos para novos investimentos obedecem a critérios objetivos, sendo que 50% dos recursos de investimento consideram a proporção de quantidade de estudantes e indicadores de qualidade acadêmica. Os outros 50% serão liberados ao longo do ano de acordo com a matriz de gerenciamento de obras, priorizando construção de salas de aula e laboratórios de ensino. Também será levado em conta o andamento da obra, o que permite distribuir o recurso de acordo com a real necessidade após análise global da rede.

    9 - A Universidade de Brasília está à frente em relação a recursos para investimentos, comparando, por exemplo, com os recursos para a Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal do Paraná.

    10 - Os fatos relatados mostram que os problemas enfrentados pela UnB são no âmbito da gestão interna da instituição, uma vez que a aplicação dos recursos garantidos e repassados pelo MEC é definida pela universidade, como prevê a autonomia administrativa, de gestão financeira, orçamentária e patrimonial, de acordo com a Constituição Federal.

    11 - É importante destacar que a atual gestão recuperou recursos cortados na gestão anterior (R$ 7,7 bilhões cortados em 2015 e 10,7 bilhões em 2016), retomou a liberação de 100% do custeio para todas as universidades do país. E ampliou de 40%, em 2015, para 70%, em 2017, a liberação para investimentos. Em 2016 e 2017, foram R$ 3,8 bilhões para investimento nas universidades e institutos federais – incluindo fontes Tesouro, próprias e os recursos alocados inicialmente na administração direta – que resultaram em mais de 1.080 obras concluídas nas instituições da rede federal.

    Brasília, 10/04/2018 

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação divulgou nota oficial esclarecendo que, até o início de abril deste ano, a Universidade de Brasília (UnB) já recebeu 60% dos recursos para custeio de 2018. Portanto, ao contrário do que foi propagado, a instituição não deve fechar nos próximos meses por falta de recursos.

    O MEC reiterou também que o orçamento global da UnB aumentou de R$ 1.667.645.015, em 2017, para R$ 1.731.410.855, em 2018. “Não há corte de orçamento para a Universidade de Brasília em 2018”, reforça a nota publicada pelo ministério nesta terça-feira, 10.

    “Para custeio, a UnB teve aumento de 12% no orçamento considerando todas as fontes de recursos. A UnB passou de uma execução de R$ 205,7 milhões, em 2017, para uma LOA de R$ 229,9 milhões, em 2018. Neste critério, a UnB é a segunda universidade com mais recursos entre o bloco das seis instituições de mesmo porte”, completa a nota. O MEC também esclareceu que suspendeu a reunião com representantes da UnB, nesta terça-feira, após manifestantes encapuzados quebrarem janelas com paus e pedras e tentarem invadir o edifício sede do MEC.

    Confira a nota na íntegra:

    A verdade sobre a UnB

    Para restabelecer a verdade e em respeito à sociedade brasileira e à comunidade acadêmica da Universidade de Brasília (UnB), o Ministério da Educação esclarece:

    1 - O MEC suspendeu a reunião com representantes da UnB após manifestantes encapuzados quebrarem janelas com paus e pedras e tentarem invadir o edifício sede do MEC. Aberto ao diálogo, o MEC iniciou a reunião com seis representantes de professores, alunos e servidores e a equipe da Secretaria de Educação Superior e Secretaria Executiva para receber as reivindicações e apresentar a real situação orçamentária e financeira da UnB.

    2 - Até o início de abril, a UnB já recebeu 60% dos recursos para custeio de 2018. Portanto, não procede a informação que a instituição pode fechar nos próximos meses por falta de recursos. O discurso é falso, repete o de anos anteriores e tem como objetivo gerar tumulto e um clima de insegurança para a comunidade acadêmica que quer estudar e trabalhar.

    3 - O orçamento global da UnB aumentou de R$ 1.667.645.015 em 2017 para R$ 1.731.410.855 em 2018. Não há corte de orçamento para a Universidade de Brasília em 2018.

    4 - Em 2016 e 2017 o MEC repassou 100% dos recursos para custeio das universidades federais, fato que não ocorria há dois anos;

    5 - Para custeio, a UnB teve aumento de 12% no orçamento considerando todas as fontes de recursos. A UnB passou de uma execução de R$ 205,7 milhões, em 2017, para uma LOA de R$ 229,9 milhões, em 2018. Neste critério, a UnB é a segunda universidade com mais recursos entre o bloco das seis instituições de mesmo porte.

    6 – Entre as universidades de mesmo porte, a UnB foi a universidade que mais gastou com despesas correntes para apoio administrativo, técnico e operacional, concentrando mais de R$ 80 milhões nesses itens. Para efeito de comparação, esse valor é bem superior aos R$ 60 milhões gastos com o mesmo item pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a maior universidade pública federal do Brasil, que ainda precisa manter 6 hospitais universitários, que contribuem bastante para o aumento desse tipo de despesa.

    7 - Para investimento, a UnB, neste primeiro momento, ficou como a universidade com o maior orçamento entre as seis universidades equivalentes, com R$ 47,3 milhões. É importante ressaltar que não é possível fazer comparação com o ano anterior, uma vez que houve mudança significativa na metodologia de distribuição e os valores já distribuídos correspondem a 50% do alocado total.

    8 - Os recursos para novos investimentos obedecem a critérios objetivos, sendo que 50% dos recursos de investimento consideram a proporção de quantidade de estudantes e indicadores de qualidade acadêmica. Os outros 50% serão liberados ao longo do ano de acordo com a matriz de gerenciamento de obras, priorizando construção de salas de aula e laboratórios de ensino. Também será levado em conta o andamento da obra, o que permite distribuir o recurso de acordo com a real necessidade após análise global da rede.

    9 - A Universidade de Brasília está à frente em relação a recursos para investimentos, comparando, por exemplo, com os recursos para a Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal do Paraná.

    10 - Os fatos relatados mostram que os problemas enfrentados pela UnB são no âmbito da gestão interna da instituição, uma vez que a aplicação dos recursos garantidos e repassados pelo MEC é definida pela universidade, como prevê a autonomia administrativa, de gestão financeira, orçamentária e patrimonial, de acordo com a Constituição Federal.

    11 - É importante destacar que a atual gestão recuperou recursos cortados na gestão anterior (R$ 7,7 bilhões cortados em 2015 e 10,7 bilhões em 2016), retomou a liberação de 100% do custeio para todas as universidades do país. E ampliou de 40%, em 2015, para 70%, em 2017, a liberação para investimentos. Em 2016 e 2017, foram R$ 3,8 bilhões para investimento nas universidades e institutos federais – incluindo fontes Tesouro, próprias e os recursos alocados inicialmente na administração direta – que resultaram em mais de 1.080 obras concluídas nas instituições da rede federal.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Cid Gomes, visitou nesta segunda-feira, 12, a Universidade de Brasília (UnB). O ministro foi recebido pelo reitor Ivan Marques de Toledo Camargo para conhecer a instituição e discutir o processo de expansão pelo qual a UnB tem passado.

    Participaram da reunião o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa; a vice-reitora da UnB, Sônia Nair Báo; e os decanos de Ensino de Graduação, Mauro Luiz Rabelo; de Pesquisa e Pós-graduação, Jaime Martins de Santana; e de Extensão, Thérèse Hofmann.

    Após o encontro, o ministro Cid Gomes visitou a biblioteca e o Instituto Central de Ciências da universidade.  

    Assessoria de Comunicação Social

  • Inauguração do Memorial Darcy Ribeiro contou com a presença do presidente Lula e do ministro Haddad. (Foto: Fabiana Carvalho)Espaço que lembra a fusão de uma oca indígena com uma nave espacial foi inaugurado na Universidade de Brasília (UnB) nesta segunda-feira, 6, em homenagem a Darcy Ribeiro. A inauguração do memorial, que leva o nome do educador e antropólogo, teve a presença dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e José Pepe Mujica, do Uruguai.

    “O legado que Darcy Ribeiro deixou é especial e precisava de uma maneira de se abrigar no presente; essa é a intenção da construção desse memorial”, disse Lula. Segundo o presidente, “é um modo de fazer a criatura encontrar seu criador”, em referência à UnB, já que Ribeiro foi um dos responsáveis por sua fundação, e ao próprio espaço do memorial, batizado de “beijódromo” pelo educador, que também participou da concepção do projeto.

    Lula destacou o engajamento de Darcy Ribeiro com a causa da educação. “Parecia que ia faltar Brasil para dar cabo de tantos sonhos dele.” O presidente também ressaltou a luta de Ribeiro em prol do fortalecimento da América Latina, durante o período em que o antropólogo esteve exilado, na ditadura militar. “Hoje, o Mercosul e a Unasul representam um de seus sonhos”, afirmou.

    O presidente do Uruguai, país onde Darcy Ribeiro se exilou por mais tempo, entende que a construção de um memorial para o educador mantém viva sua história. “Os monumentos servem à vida, não à liturgia”, observou Mujica. “Os valores defendidos por Ribeiro continuam presentes, principalmente o que se refere à educação e formação serem voltadas não para o indivíduo, mas para o povo.”

    Estiveram presentes à inauguração o ministro da Educação, Fernando Haddad, da Cultura, Juca Ferreira, e o ministro da educação e cultura do Uruguai, Ricardo Ehrlich, além de professores, estudantes, pesquisadores e outras autoridades.

    O Memorial Darcy Ribeiro tem dois andares e abriga uma biblioteca, um espelho d’água e salas de aula. Há, também, um espaço de convivência e de apresentações culturais. O projeto foi criado pelo arquiteto e amigo de Darcy Ribeiro, João Filgueiras Lima, conhecido como Lelé. A construção é resultado de convênio entre o Ministério da Cultura e a Fundação Darcy Ribeiro, com investimento de R$ 8,5 milhões.

    Darcy Ribeiro, nascido em Montes Claros (MG), viveu entre 1922 e 1997 e dedicou sua vida à educação e ao estudo dos povos indígenas. Ao lado de Anísio Teixeira, criou a UnB e foi seu primeiro reitor. Ribeiro também foi responsável, na década de 80, pela implementação dos Centros Integrados de Ensino Público (CIEP), escolas de tempo integral no Rio de Janeiro.

    Em 1992, Darcy Ribeiro foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Entre suas obras mais conhecidas estão Culturas e línguas indígenas do Brasil(1957), Os índios e a civilização (1970), O processo civilizatório (1968), Diários índios (1996), além dos romances Utopia selvagem (1982) e Migo (1988).

    Letícia Tancredi
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