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  • Um grupo de alunos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos foi premiado pela criação de um jogo de robôs virtuais para celular, em uma competição nacional que avalia ideias e soluções para plataformas mobile. O sistema estimula jovens do ensino médio a terem mais contato com programação.

    Eleazar Braga, 21 anos, Gabriel Simmel, 23, e Óliver Becker, 21, vão receber, ao todo, R$ 6 mil para aprimoramento do projeto, além de uma viagem ao Vale do Silício, nos Estados Unidos, para conhecerem algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo. O trio venceu na categoria “Educação”, em meio a 217 iniciativas inscritas na 7ª edição da Campus Mobile.

    O jogo, batizado de Robosquadrão, possui várias fases, das mais básicas até fases de combate. O jogador precisa criar um código programador para controlá-los, por isso, o jogo estimula os jovens a desenvolverem a programação.

    “O Robosquadrão é um jogo educativo. Nele você pode programar, ligar e completar as fases. Nosso jogo vai ensinar ao jogador como funciona a lógica de programação, ou seja, quais são os passos para criar um algoritmo para o robô atravessar e completar a fase”, explicou Eleazar Braga, um dos vencedores.

    Tela do Robosquadrão

     

    Ele contou que o grupo começou a desenvolver o projeto no ano passado e que fizeram duas apresentações para banca de seleção até o resultado final.

    “Nosso projeto foi feito exclusivamente para a Campus Mobile. Na primeira semana presencial, que foi em fevereiro, os outros grupos competidores estavam muito bons. Nós recebemos um incentivo financeiro deles no valor de R$ 1800 por sermos finalistas. Então, percebemos que nosso projeto também era muito bom e que poderíamos ganhar", disse.

    Durante o desenvolvimento do jogo, os premiados contaram com a colaboração de membros do grupo Fellowship of Game (FoG), do ICMC, do Programa de Educação Tutorial (PET-Computação) e da Seção de Apoio Institucional do ICMC.

    "Queremos continuar com o desenvolvimento do projeto para adicionar mais funcionalidades. Além disso, o Robosquadrão também será inscrito em outras premiações e editais para jogos, como o BIG Festival, SBGames, USP Game Link, entre outros. Queremos alcançar mais público para nosso jogo e assim desenvolver mais nosso projeto", afirmou Eleazar Braga.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Universidade de São Paulo (USP) assinaram nesta quarta-feira, 19, um acordo de cooperação para lançamento do Edital para Professor Visitante do Exterior na USP. A assinatura ocorreu durante o evento Capes Day.

    A chamada vai selecionar quinze candidatos para bolsas de pesquisadores do exterior para a USP. Entre outros requisitos, os candidatos deverão possuir título de doutor em instituição de prestígio internacional com reconhecida produção científica. As inscrições vão até 31 de janeiro de 2017.

    As bolsas poderão ter vigência de até trinta meses. Entre os itens financiáveis estão: bolsa de estudo e pesquisa no valor de R$ 8.905,42, passagem aérea internacional em classe econômica, auxílio-instalação, proporcional ao período de permanência, e recurso de custeio para desenvolvimento do projeto no valor de R$ 10.000,00 por ano.

    Evento– Nesta quarta-feira, 19, a USP promoverá um evento preparado para esclarecer dúvidas sobre diversos programas da Capes. Com o nome de Capes Day, a ação será realizada na Biblioteca Brasiliana Guita e José Midlin, no Auditório István Jancsó.

    Entre as atividades, estão programadas oficinas temáticas com o pessoal técnico do órgão, com encontros de até 15 minutos de duração. O objetivo é sanar eventuais dúvidas e problemas. Os atendimentos ocorrerão mediante inscrições na Rua da Reitoria, nº 374 – 4º andar (Cidade Universitária).

    Estão na agenda do Capes Day: Portal de Periódicos, Ciências sem Fronteiras, Programa de Excelência Acadêmica (Proex), Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD), Programa de Apoio à Pós-graduação (Proap), Programas Especiais: estratégicos, indução e inovação; entre outros tópicos, como avaliação e prestação de contas.

    Acesse o edital

    Assessoria de Comunicação Social da Capes (com informações da USP)


  • A metodologia de Gabriel Mattucci deu resultado e ele foi aprovado para medicina em duas unidades, alcançando o primeiro lugar no Sisu (Arte: ACS/MEC)
    Sem cursinho nem aulas extras, o estudante Gabriel Mattucci, de 17 anos, adotou uma metodologia bem original de memorização a fim de atingir seu objetivo: ser aprovado no curso de medicina. O método deu resultado e Gabriel foi selecionado pela Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) para a Universidade de São Paulo (USP). Ele também ficou em primeiro lugar no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), também em medicina para a USP, mas para o campus Bauru. O método só não ajudou o estudante a decidir qual opção escolher. Essa história você confere na edição desta semana do Trilhas da Educação, programa produzido e transmitido pela Rádio MEC e que vai ao ar nesta sexta-feira, 1º de fevereiro.

    Imagine uma parede coberta de lembretes. Essa foi a solução encontrada por Gabriel para lembrar de todo o conteúdo que precisava ser revisitado na rotina de estudos. “Os adesivos, os post-its, surgiram para ser uma coisa que está sempre na minha frente, para que eu possa revisar, sempre que eu passar bater o olho e ficar lembrando daquilo”, explica. “Não era só uma forma de ficar sempre relembrando, mas também de resumir e de não guardar informação que não era tão relevante assim. Eu preferi me basear naquilo que realmente iria ser cobrado”.

    O estudante passou a focar nas matérias em que tinha mais dificuldade. Além de praticar exercícios retirados de provas antigas, ele viu que o método de memorização também exigia organização. Gabriel conta como estabeleceu a rotina de consulta ao material que foi se espalhando, formando um grande mural amarelo. “Os professores iam passando a matéria e, conforme eles passavam, eu ia colando na parede. Eu tinha uma setinha em cima de cada uma das colunas. Em cada dia eu tinha que ler todos os que estavam naquela coluna. E daí eu ia passando a setinha para o lado até voltar para o começo. Cada dia eu lia uma coluna inteira”, detalha o estudante.

    Inspiração - A motivação para uma rotina própria de estudos foi crescendo depois que Gabriel participou de um projeto como voluntário. O desafio era auxiliar alunos do nono ano de uma escola pública de Sorocaba para os conhecidos vestibulinhos das Escolas Técnicas Estaduais de São Paulo (Etecs).

    “Eu fiquei por dois anos. O projeto começou em 2017, estava no segundo ano, e veio até agora. Nesse período eu mudei muito a minha visão de como a gente encara esses alunos que estão um pouco mais distantes da realidade da escola particular”, lembra Gabriel. “Muitos são interessados, têm sonhos, têm expectativas, têm força de vontade. Mas, infelizmente, muitos deles não têm onde se apoiar. E nós conseguimos dar o suporte para que eles conseguissem aprovação num ensino médio melhor”, comemora.

     Resultado - Gabriel percebeu que seu método de estudos havia dado certo quando foi selecionado na Fuvest e o primeiro lugar no Sisu. “Eu acho que a proposta do Sisu é realmente muito legal. Conheço vários amigos que estavam em dúvida até em relação ao curso que iriam fazer e prestaram o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]. Decidiram no fim do ano e acabaram conseguindo entrar pelo Sisu nos cursos que queriam, porque no vestibular você tem que decidir em agosto o curso que você vai colocar e não pode nem trocar depois. No Sisu a escolha é na hora, e isso é muito bacana”, elogia.

    Gabriel ainda não decidiu se vai cursar medicina na capital ou na cidade de Bauru, mas já manifesta interesse por uma área específica. “Os veteranos sempre falam para gente manter a cabeça aberta, que a gente vai conhecer muita coisa na faculdade que pode ter interesse e não sabia ou perder alguns que você achava que tinha, mas a princípio eu penso bastante em neurologia. É uma área que me chama bastante atenção”, planeja o estudante.  

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Foram conhecidos nesta sexta-feira, dia 29, os ganhadores do Prêmio Capes de Teses e do Grande Prêmio Capes de Teses de 2008. Na área de ciências da saúde, o vencedor foi Rogério de Castilho Jacinto, do campus de Piracicaba (SP) da Unicamp. Ele defendeu a tese Relação da Sintomatologia com a Presença de Microrganismos e Endotoxinas em Canais Radiculares com Necrose e Suscetibilidade.


    Em ciências exatas e da terra, o prêmio ficou com Eduardo Freire Nakamura, da Universidade Federal de Minas Gerais, com a tese Fusão de Dados em Redes de Sensores sem Fio. Na área de humanidades, o vencedor foi Sergio Adas, da Universidade de São Paulo, com O campo do Geógrafo: Colonização e Agricultura na Obra de Orlando Valverde (1917-1964).


    A solenidade de premiação está prevista para 10 de julho, em Brasília, quando serão comemorados os 58 anos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Outros 14 autores receberam menção honrosa.


    Na quarta edição do prêmio, foram inscritos 487 trabalhos. Das 44 áreas do conhecimento, foram selecionadas 38 teses pela comissão de premiação. Os prêmios foram instituídos em 2005 para distinguir as melhores teses de doutorado defendidas e aprovadas em cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação, considerados os quesitos originalidade e qualidade.


    O Prêmio Capes de Teses é entregue ao autor do melhor trabalho selecionado em cada uma das áreas do conhecimento. O Grande Prêmio Capes de Teses é oferecido ao responsável pela melhor tese relativa ao grupo de grandes áreas de ciências biológicas, ciências da saúde e ciências agrárias; engenharias e ciências exatas e da terra, ciências humanas, lingüística, letras e artes, ciências sociais aplicadas e ensino de ciências.


    Mais informações sobre o prêmio e sobre as edições anteriores estão na página eletrônica da Capes.

    Assessoria de Imprensa da Capes

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