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  • Médicos formados no exterior que pretendem atuar no Brasil têm até as 23h59 do dia 4 de agosto para se inscrever no exame nacional de revalidação de diplomas médicos expedidos por instituições de educação superior estrangeira (Revalida). O exame é direcionado aos estrangeiros formados em medicina fora do Brasil e aos brasileiros que, graduados em outro país, pretendem exercer a profissão em sua terra natal. O Revalida é aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), enquanto a revalidação é de responsabilidade de instituições públicas de educação superior que aderirem ao exame.

    Para participar do Revalida é preciso ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal de residência no Brasil, com diploma médico expedido por instituição de ensino superior estrangeira, reconhecida no país de origem pelo seu ministério da educação ou órgão equivalente e autenticado pela autoridade consular brasileira. O participante precisa ter CPF e o diploma digitalizado para concluir a inscrição, cujo valor é R$ 150. O Inep não aceita declarações de conclusão do curso e documentos similares em substituição ao diploma.

    Haverá aplicação dos exames em dez capitais brasileiras: Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

    Etapas – A primeira etapa do Revalida consiste em uma prova objetiva com 100 questões de múltipla escolha e uma prova discursiva com cinco questões. Os participantes têm cinco horas para resolver a prova objetiva, pela manhã, e três horas para a prova discursiva, no período da tarde. Essa etapa será aplicada em 24 de setembro, das 8h às 13h e das 15h às 18h. Os candidatos aprovados deverão confirmar a inscrição para segunda etapa entre 6 e 9 de novembro.

    Com taxa de R$ 450 por inscrição, a segunda etapa é uma avaliação de habilidades clínicas. O participante precisa executar dez tarefas, a serem examinadas por uma banca que avaliará suas habilidades para o exercício da função médica. Entre os itens avaliados, destacam-se análises investigação de história clínica, interpretação de exames complementares, formulação de hipóteses diagnósticas, demonstração de procedimentos médicos e aconselhamento a pacientes ou familiares. Essa aplicação será em 10 e 11 de março de 2018, em dois turnos: das 9h às 13h e das 14h30 às 19h (horário de Brasília).

    Atendimentos – A política de inclusão do Inep prevê atendimento especializado para participantes que comprovarem as condições de autismo, baixa visão, cegueira, déficit de atenção, deficiência auditiva, deficiência física, deficiência intelectual (mental), discalculia, dislexia, surdocegueira, surdez, e visão monocular. Há ainda opção de atendimento específico para gestante, idoso, lactante e sabatista.

    Os recursos de acessibilidade oferecidos pelo Inep são auxílio para leitura, auxílio para transcrição, guia-intérprete para pessoa com surdocegueira, leitura labial, mobiliário acessível, prova com letra ampliada, prova com letra superampliada, prova em braile, sala de fácil acesso, tempo adicional e tradutor-intérprete de língua brasileira de sinais (libras). Pessoas que quiserem ser tratadas por identidade de gênero podem solicitar atendimento pelo nome social.

    O participante deve anexar documento comprobatório da condição que motiva a solicitação. A documentação deve ser legível, estar no formato PDF e ter, no máximo, o tamanho de 2MB. Já o atendimento pelo nome social, para participante travesti ou transexual, deverá ser solicitado após o período de inscrição, das 10h de 14 de agosto às 23h59 de 18 de agosto.

    Mais informações estão disponíveis na página do Revalida 2017, bem como as inscrições.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep 

  • Quatro trabalhadoras de Florianópolis são as primeiras em todo o país a ter a experiência adquirida ao longo da vida reconhecida pela Rede Certific, desenvolvida pelos ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego. Uma delas é Luciane Aparecida Dias, 37 anos, que recebeu a certificação de auxiliar de cozinha no campus Continente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina.

    Há mais de 15 anos sem estudar — parou para cuidar dos irmãos —, Luciane buscou o reconhecimento adquirido ao longo dos 18 anos de trabalho. “O programa incentiva os alunos a correrem atrás das oportunidades”, afirma. Pouco tempo após a certificação, ela conseguiu vaga em um restaurante em Santa Catarina.

    Marilene da Silva Pontes, Kassiane Aparecida Ramos e Vânia Dias da Rosa também foram certificadas pelo instituto, como camareiras. O processo de validação, feito em aproximadamente três meses, prevê entrevista da candidata como uma equipe composta por pedagogo, psicólogo, assistente social e especialista da área e testes práticos. “É um trabalho lento, em função do grande número de etapas, da interdisciplinariedade que as mesmas exigem e do atendimento individual”, explica Emanoelle Fogaça Marcos, coordenadora da comissão da Rede Certific no campus Continente.

    A rede, que em 2010 recebeu quase cinco mil inscrições, está presente em 37 campi de 19 institutos federais das cinco regiões brasileiras. São validados conhecimentos profissionais nas áreas de música, construção civil, turismo e hospitalidade, eletroeletrônica e pesca.

    Danilo Almeida

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