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  • O Concurso Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti, organizado pelo Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), chega à fase decisiva. Na sexta-feira, 16, foram publicadas as notas de todas as escolas finalistas nacionais, bem como o número de votos que cada escola recebeu do júri popular.

    A partir da publicação, está aberto o prazo para interposição de recursos dos finalistas, o qual se estenderá até sexta-feira, 23. No dia 27, serão divulgados os resultados dos recursos e anunciados os vencedores nacionais — 11 escolhidos pelo júri popular e 11 pela comissão julgadora final.

    O concurso, que escolherá vídeos de até 90 segundos que apresentem de forma criativa o trabalho desenvolvido nas escolas brasileiras em iniciativas de combate ao mosquito Aedes aegypti e suas consequências, principalmente o zika vírus, foi dividido em duas etapas. A estadual definiu os vencedores em cada unidade da Federação; a nacional escolherá os vencedores nacionais. Os ganhadores da etapa estadual, encerrada em agosto último, tornaram-se os finalistas nacionais.

    Com o concurso, o MEC reafirma o compromisso e a importância da educação na conscientização e na promoção da qualidade de vida da população, nos diversos aspectos. É um prêmio voltado a estudantes de todas as etapas e modalidades de ensino — educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação superior e educação de jovens e adultos.

    O resultado das escolas pode ser conferido na página do concurso da internet.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Ao lado do secretário de Educação Continuada do MEC, Paulo Gabriel Nacif, e do secretário-executivo Luiz Cláudio Costa, o ministro Aloizio Mercadante fala sobre a campanha de mobilização contra o zika vírus (Foto: João Neto/MEC)

    A educação é uma poderosa arma para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus, da dengue e da febre chikungunya. Por isso, o Ministério da Educação convocou nesta terça-feira, 2, representantes de entidades ligadas à educação básica, tecnológica e superior a participar da campanha Zika Zero. No ato, o ministro Aloizio Mercadante e o secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, Neilton Oliveira, deram explicações sobre a campanha, que visa a eliminar o mosquito por meio da mobilização de estudantes, professores e servidores da educação.

    A estratégia é usar a abrangência das redes federal, distrital, estaduais e municipais de educação para levar informações sobre as formas de extermínio do mosquito e identificação da doença.

    “A única força social verdadeiramente capaz de mobilizar o Brasil e enfrentar essa questão somos nós, da educação”, afirmou Mercadante. “Se nós olharmos da creche à pós-graduação, do setor público e privado, professores e servidores da educação, estudantes, nós somos 60 milhões de brasileiros organizados por sala de aula. Só na rede pública nós somos quase 200 mil escolas.”

    O ministro lembrou que o controle do zika vírus e o combate ao mosquito são uma preocupação do governo federal, especialmente para prevenir que mais mulheres grávidas sejam picadas, levando ao risco de o feto desenvolver a microcefalia. “Essa campanha é decisiva para as crianças que vão nascer; vamos lançar essa campanha no portal do MEC para que, na semana pedagógica, seja a nossa campanha, e dia 19 é rua e atividade em todas as escolas”, disse. “E depois, vamos voltar toda sexta-feira à mesma atividade nas escolas para dar continuidade. Não basta fazer um dia porque o mosquito volta.”

    Parceria — O secretário Neilton Oliveira anunciou que a pasta da Saúde participará da ação contra o Aedes aegypti em parceria com as Forças Armadas, mas reconhece que é fundamental a mobilização de educação promovida pelo MEC. “Nesse momento, não tem nenhuma medida mais eficiente do que destruir os criadouros do mosquito. E isso não se consegue com meia dúzia de pessoas, nem com decreto, nem com dinheiro”, afirmou. “Pode pôr o dinheiro do mundo que quiser que nós não vamos ser bem-sucedidos se não houver a participação maciça da sociedade.”

    Entre as ações previstas para o combate ao Aedes aegypti estão a distribuição de material educativo a mais de 2,7 milhões de professores e gestores da educação básica; a assinatura do Pacto da Educação Brasileira contra o Zika, quando secretarias estaduais e municipais de educação se comprometerão com a campanha Zika Zero; a participação das instituições de educação tecnológica e superior, organizações estudantis e de agentes da educação que se comprometeram a participar da mobilização.

    O MEC enviará cartas a reitores, diretores, secretários, servidores e pais de alunos com orientações. Também haverá distribuição de material educativo a todos os estudantes.

    Durante o ato de convocação, as entidades presentes se comprometeram com a campanha, entre elas a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), o Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, o Fórum de Pró-Reitores de Extensão dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e a União Nacional dos Estudantes (UNE).

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Ao lançar a iniciativa do MEC de combate ao mosquito, Mercadante destacou que o país não conta ainda com a vacina: “A única vacina que nós temos é a nossa consciência e a mobilização de todos para tentar impedir que esse mosquito se reproduza” (foto: João Neto/MEC)“Neste momento, não há vacina para o zika vírus. A única vacina que nós temos é a nossa consciência e a mobilização de todos para tentar impedir que esse mosquito se reproduza”. Assim o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, abriu os trabalhos no MEC, na manhã desta sexta-feira, 29, para uma verdadeira “caça” ao mosquito Aedes aegypti.

    A fala do ministro foi dirigida aos servidores, para que ajudem nas ações a serem desenvolvidas nas instalações do prédio na próxima semana. “Vamos iniciar a mobilização de hoje até a próxima semana, mas temos de lembrar que é algo para continuar, não vamos parar”, disse.

    A Subsecretaria para Assuntos Administrativos do MEC formou equipes que já começaram a vistoriar as instalações do prédio principal, anexos e garagem, na Esplanada dos Ministérios, do Conselho Nacional de Educação (CNE) e do Centro de Treinamento (Cetremec), na Asa Sul, em Brasília. Outros servidores podem ser voluntários. “Pensamos em não deixar restrito apenas ao MEC, mas também vamos fazer uma limpeza em um raio de 50 metros do prédio”, explica o subsecretário, Antônio Leonel, que apresentou as ações aos servidores. “Certas áreas, as que são de risco ou técnicas, terão pessoas treinadas, mas outras ações nós todos podemos fazer”, completou o secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa.

    Preocupação — Para a servidora Eleine Barros de Sousa, grávida de sete meses, é muito importante a iniciativa do MEC, sobretudo porque muitas pessoas ainda estão desinformadas. “Como gestante, eu fico preocupada porque acho que pode acontecer comigo e com uma colega de trabalho”, disse. “E esse papel do MEC de informar é muito bom. A gente acha que pode acontecer com um vizinho, mas nunca com a gente.”

    O ministro esteve na área externa do prédio para verificar as condições de limpeza: “Vamos iniciar a mobilização, mas temos de lembrar que é algo para continuar, não vamos parar (foto: João Neto/MEC)

    Mobilização — No próximo dia 4 de fevereiro, Mercadante terá encontro com secretários de educação das 115 cidades mais afetadas para tratar do tema. “Além disso, vamos lançar uma grande campanha para tentar conscientizar e mobilizar os 40 milhões de estudantes da educação básica e 7,8 milhões de estudantes da educação superior”, afirmou.

    O MEC já iniciou parceria com órgãos da rede nacional de ensino. “Ninguém tem a estrutura que nós temos no Brasil para fazer esse trabalho”, disse o ministro. “Se nós conseguirmos mobilizar e conscientizar professores, gestores e estudantes e se contarmos com o ensino superior, vamos para mais de 60 milhões de pessoas mobilizadas”, ressaltou.

    Mais informações sobre ações de combate ao mosquito estão na página especial do governo federal sobre a campanha.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • O concurso sugere que o estudante reúna três amigos e um professor para a produção de vídeo que mostre como a comunidade escolar está atuando para prevenir e combater os focos do mosquito (arte: ACS/MEC)“Sua escola está participando da Semana Nacional de Mobilização da Família e da Comunidade Escolar pelo Combate ao Aedes aegypti? Se estiver, reúna três amigos e um professor para, juntos, produzirem um vídeo que mostre como vocês estão prevenindo e combatendo os focos do mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus.”

    Essa é a proposta do concurso de vídeo Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti, lançado nesta quarta-feira, 6, pelo Ministério da Educação. De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, não basta um dia de mobilização para as ações contra o mosquito serem efetivas. “O trabalho deve ser sistemático e contínuo.”

    Coordenado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), em parceria com as demais secretarias do MEC, o concurso terá as inscrições, gratuitas, abertas no período de 18 a 31 de maio próximo. Divido em etapas regional e nacional, o edital do concurso limita a inscrição a apenas um vídeo por escola nas diferentes categorias. Os filmes inscritos podem ter no máximo 90 segundos de duração e devem ser captados por aparelhos de telefone celular ou câmeras digitais domésticas, com boa qualidade de imagem e som.

    Os vencedores das etapas regionais receberão certificados; os da etapa nacional, além do certificado, virão a Brasília para participar de um curso de formação. Os finalistas e vencedores serão anunciados na página oficial do concurso na internet.

    Para fazer a inscrição, as escolas devem primeiramente postar o vídeo gravado no Youtube. Depois, preencher o formulário de inscrição, que estará disponível na página do MEC sobre o zika vírus. Vídeos postados com data posterior ou modificados após o preenchimento do formulário on-line serão desconsiderados.

    Dados da instituição, como o código Inep (do Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais), o nome do diretor e o da equipe (alunos e professores), e do vídeo (deve ser o mesmo divulgado no Youtube), assim como o link do vídeo, devem ser informados corretamente. A falta de preenchimento de qualquer campo impedirá a conclusão da inscrição.

    Mais informações no Edital da Secadi nº 1/2016, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 6. As inscrições serão feitas exclusivamente na página do MEC sobre o zika vírus.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Representantes das 22 entidades de ensino vencedoras do concurso Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti serão recebidas pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, em 8 de novembro próximo. A visita faz parte da cerimônia de premiação do concurso, a ser realizada no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em Brasília. Além das 110 pessoas, entre estudantes e professores, que representam as entidades ganhadoras, participarão do evento parceiros do Pacto da Educação contra o Zika e autoridades convidadas pelo Ministério da Educação.

    A visita está agendada para as 9h, quando o grupo conhecerá as instalações do MEC e será recebido pelo ministro e pela titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Ivana de Siqueira. Em seguida, estão previstos visita técnica à Esplanada dos Ministérios e curso de formação.

    Durante a premiação, além da entrega dos certificados e placas comemorativas aos vencedores, será lançado o jogo Aedes Game.

    O concurso Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti recebeu 1.177 inscrições. O maior número veio da Região Sudeste, com 422 participantes. Seguem-se as regiões Sul, com 253; Nordeste, 248; Centro-Oeste, 180; e Norte, 68. A seleção foi feita por meio de comissão julgadora final e júri popular, este com o registro de 112.209 votos e, pelo facebook, 9.570 votos.

    Os 22 vídeos premiados, cada um com 90 segundos, foram produzidos por aparelhos de telefone celular e câmeras digitais domésticas. Eles apresentam o trabalho desenvolvido pelas escolas nas iniciativas de combate ao mosquito transmissor da dengue, do vírus zika e da chikungunya.

    Mais informações na página do concurso na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira as entidades vencedoras do concurso


  • O Seminário Marco Zero, aberto na quarta-feira, 30 de novembro, reúne em Brasília até sexta-feira, 2 de dezembro, os coordenadores dos projetos contemplados na Chamada Pública nº 14/2016, de prevenção e combate ao vírus zika. Do total de projetos que atenderam à chamada, foram selecionados 69 na área de pesquisas sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do vírus e doenças correlacionadas.

    A chamada pública, cujo valor foi de R$ 65 milhões, envolveu a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação; o Ministério da Ciência, Tecnologia Inovações e Comunicações; o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e o Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do Ministério da Saúde.

    Os projetos estão divididos em nove linhas temáticas. A mais contemplada, Epidemiologia e Vigilância em Saúde, registrou 22 seleções. O objetivo do governo federal é usar os resultados das pesquisas no enfrentamento da emergência em saúde pública de importância nacional (Espin), declarada em função da alteração do padrão de ocorrência de microcefalia no Brasil, decorrente da infecção pelo vírus zika.

    O diretor de programas e bolsas no país da Capes, Geraldo Nunes Sobrinho, destacou a agilidade no processo de repasse de recursos, que acompanha, segundo ele, uma reestruturação financeira da fundação. “Efetivamente, os recursos já estarão com os pesquisadores na próxima semana”, disse. “O processo já faz parte de uma reengenharia orçamentária e financeira da Capes, uma série de compromissos que a comunidade acadêmica nos demandava, e a principal consequência é que terminaremos o ano com uma recuperação de recursos e investimentos em custeio, equipamentos e bolsas de estudos.”

    Nunes destacou o simbolismo do nome do seminário. “Esse marco zero é uma celebração das ações de diferentes agentes do Estado envolvidos em algo que a sociedade entende como essencial: o combate ao zika vírus e ao mosquito Aedes aegypti”, afirmou. “Nesse momento dramático, em que somos atingidos por uma tragédia, uma epidemia tão grande e significativa, podemos ver a importância que tem a ciência a tecnologia e a inovação nas vidas coletivas. O marco zero deve ter esse significado para marcar os futuros avanços das ações conjuntas dessas agências e ministérios.”

    O diretor de ciências agrárias, biológicas e da saúde do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Marcelo Marcos Morales, destacou a importância do dia que celebra mais uma etapa do Plano Nacional de Enfrentamento – Dengue, Chikungunya, Zika. “No espírito de cooperação, conduziremos o monitoramento dos resultados para que a população brasileira possa ser beneficiada a partir dos esforços de pesquisadores comprometidos em solucionar os importantes gargalos e os problemas nacionais”, garantiu.

    Chamada — A Chamada Pública nº 14/2016 recebeu 530 projetos de pesquisa para as nove linhas temáticas. As propostas passaram por cinco etapas de análises por especialistas e consultores. O prazo para execução dos projetos é de, no máximo, 48 meses. A chamada faz parte das ações do eixo de desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia, lançado pelo governo federal em dezembro de 2015.

    Do total de recursos, R$ 20 milhões fazem parte do orçamento do Ministério da Saúde; R$ 15 milhões, do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e R$ 30 milhões do MEC, por meio da Capes.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira os 69 projetos de prevenção e combate ao vírus zika selecionados

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