Avaliação
Avaliação
O conjunto de referências que faz da avaliação um procedimento necessário para definir prioridades e garantir a qualidade do ensino, leva a União a elaborar um sistema de avaliação capaz de diagnosticar e indicar necessidades de controle e correções de rumos na política educacional coordenada pelo MEC, em colaboração com os Estados e Municípios.Essas questões nos indicam que o desafio não está somente em desenvolver metodologias de avaliação para a educação básica e para o ensino médio em particular, mas como se podem tornar coerentes objetivos e metodologias. Afinal de contas, a avaliação do desempenho do aluno contribui para a política educacional constituindo-se em um componente da avaliação dos sistemas de ensino.
A avaliação de desempenho dos alunos do ensino médio é uma das estratégias para a avaliação dos sistemas, com o objetivo de definir prioridades por parte da União e dos Estados, que possam ser necessárias para a definição ou redirecionamento dos rumos da política educacional.
Particularmente em relação às incumbências da União, a avaliação indica as necessidades de apoio técnico e financeiro aos entes federativos. Para isto, alguns pressupostos são imperativos, tais como uma avaliação que permita correção de rumos e se realize ao longo do processo formativo e não somente ao final. Sendo assim, defendemos que exames de ensino médio se realizem a cada série, de modo que tanto os sistemas de ensino quanto os alunos possam perceber o desenvolvimento da aprendizagem e tomar providências necessárias para a recuperação, quando for o caso.
Como parte de uma avaliação sistêmica, segundo parâmetros a serem definidos, os resultados desses exames devem permitir fazer projeções sobre a qualidade do ensino, a serem verificadas mediante análise dos fatores que, segundo estudos, são determinantes para a melhoria da aprendizagem. Dentre esses se incluem, por exemplo:
Condições de infra-estrutura e de equipamentos de apoio didático (laboratórios, bibliotecas, etc.);
Condições do ambiente escolar em termos físicos (localização, sonoridade, iluminação, ventilação) e sócio-políticos (gestão democrática, valorização dos trabalhadores, auto-estima dos alunos, envolvimento da comunidade, etc.);
Adoção de livros didáticos e possibilidade de acesso a eles e a outras fontes impressas de conhecimento, pelos alunos;
Características da organização curricular e do trabalho pedagógico; valorização dos professores, considerando a qualidade da formação inicial, as oportunidades de formação continuada, o estímulo à participação no projeto pedagógico da escola, os princípios norteadores da carreira e as condições de trabalho;
Características sócio-econômicas e culturais dos alunos.
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- Estratégia para o Ensino de Ciências
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