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Educação profissional e tecnológica

Expansão da rede de ensino tecnológico chega a quatro unidades da Federação

  • Segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006, 08h55

Os estados do Acre, Amapá e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal, também serão contemplados pela primeira vez, em 2007, com instituições federais de educação tecnológica (Ifets). As unidades a serem criadas estão previstas no projeto de expansão da rede federal de ensino tecnológico. A finalidade da rede – que está completando 97 anos em 2006 – é promover a profissionalização sustentável, a inclusão, a capacitação e a inovação tecnológica. Pelo projeto também serão contemplados municípios interioranos e a periferia dos grandes centros urbanos.

Ao todo, o projeto de expansão da rede prevê a criação de 40 unidades de ensino: três escolas técnicas federais, cinco escolas agrotécnicas federais e 32 unidades de ensino descentralizadas. A expansão vai beneficiar a área de abrangência de 1.500 municípios. Serão 66.936 novas vagas em cursos técnicos de nível médio e superiores de tecnologia e 5.138 novos postos de trabalho. Destes, 2.110 para professores. O investimento da rede é de R$ 90,9 milhões, para construção e adaptação de espaços físicos, e R$ 52,2 milhões para recursos humanos.

Segundo o coordenador-geral de orçamento, planejamento e gestão da Secretaria de Educação Tecnológica (Setec/MEC), Getúlio Marques Ferreira, o objetivo da ampliação da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, hoje composta por 144 instituições, é formar e educar cidadãos críticos e profissionais competentes, com autonomia ética, política, intelectual e tecnológica. “A construção do conhecimento profissional e tecnológico será resultado das relações que serão empreendidas entre o mundo do trabalho, da cultura e das ciências”, afirma.

Mercado de trabalho – Para Getúlio Ferreira, a implantação de escolas federais de formação profissional e tecnológica nos estados ainda desprovidos destas instituições, além das periferias dos grandes centros urbanos e os municípios interioranos, possibilitará que os cursos oferecidos sejam articulados com as potencialidades locais do mercado de trabalho. “Com esse projeto, a rede terá crescimento na oferta de cursos e vagas poucas vezes alcançadas ao longo da história educacional brasileira”, ressalta.

Repórter: Cristiano Bastos

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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