Catálogo reforça identidade dos cursos de tecnologia
O Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia foi tema da 13ª Reunião da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), em Brasília, nesta segunda-feira, 25. A coordenadora-geral de Avaliação de Educação Superior da Secretaria de Educação Tecnológica (Setec/MEC), Andréa de Farias de Barros, disse que o catálogo cumpre o papel de disciplinar e reforçar a identidade dos cursos na área de tecnologia. “Quando havia, por exemplo, 30 ou mais denominações para um só curso, isso significava dispersão ou falta de aceitação de determinado curso”, explicou.
O catálogo, observou a coordenadora, serve aos alunos como um poderoso índice de carreiras, já que foi concebido para auxiliá-los na sua escolha profissional ou, muitas vezes, na sua reescolha, no caso daqueles que querem mudar de carreira. “O catálogo também é muito importante para as escolas, no sentido de saber qual nome devem dar ao curso que pretendem ofertar, bem como a estrutura em que devem investir para colocá-lo em funcionamento.”
Para o presidente da Abruc, Eustáquio Afonso Araújo, o catálogo, mais do que orientar, ajuda o aluno a saber qual a filosofia por detrás de cada curso tecnológico, e sobretudo desfaz a noção de que os cursos na área de tecnologia não possuem a qualificação de curso superior. “O catálogo, além de regular, faz uma intervenção conceitual que evita a vulgarização dos cursos de tecnologia. A idéia é fortalecer a educação superior na área, o que na prática só poderá ser feito com qualidade”, disse Araújo.
Catálogo – O Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia disciplina as denominações dos cursos oferecidos por instituições de ensino públicas e privadas e orienta a escolha dos estudantes. O objetivo do Ministério da Educação é oferecer um guia orientador para alunos e empresários – não uma norma para reduzir a autonomia das instituições de ensino.
O documento está estruturado em quatro partes, com um anexo. O corpo do catálogo traz o nome do curso, a descrição do perfil da formação profissional que deve ser oferecida, a carga horária mínima e a infra-estrutura recomendada.
Repórter: Cristiano Bastos