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Educação profissional e tecnológica

Ciência e Tecnologia, Educação e Saúde firmam protocolo

  • Segunda-feira, 23 de outubro de 2006, 09h31

Os ministérios da Ciência e Tecnologia (MCT), da Educação (MEC) e da Saúde (MS) assinam nesta segunda-feira, 23, às 17 horas, um protocolo de intenções para desenvolver ações conjuntas que visem integrar o Ministério da Saúde ao Programa Interministerial de Manutenção e Desenvolvimento da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa. A incorporação ao programa prevê um contrato entre a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e o Ministério da Saúde para execução de um projeto-piloto que permitirá interconectar em rede pólos do Programa de Saúde da Família e pontos de prestação de serviços de saúde. O investimento previsto chegará a R$ 8,1 milhões em doze meses.

O Programa Interministerial foi criado em outubro de 1999 pelos Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação para garantir o desenvolvimento da rede acadêmica brasileira, que atualmente interconecta cerca de 300 instituições em todo o País, beneficiando mais de um milhão de usuários – pesquisadores, professores e universitários em sua maioria. A integração do Ministério da Saúde segue a orientação do Comitê Gestor-RNP, criado para coordenar o Programa Interministerial de incorporação de outros ministérios por meio de projetos-piloto em educação, pesquisa e inovação.

Em abril deste ano, a RNP lançou o projeto Rede Universitária de Telemedicina (Rute), atendendo a uma demanda do MCT para apoiar a pesquisa e educação em telemedicina. Simultaneamente, várias ações em curso no Ministério da Saúde para suporte à gestão e à educação em saúde foram identificadas como parceiras naturais desta comunidade de pólos de hospitais de ensino.

A Rute, que conta com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Associação Brasileira de Hospitais Universitários (Abrahue), permite a interconexão de hospitais universitários para troca de informações médicas, estudo de casos, consultas por videoconferência, diagnósticos e cursos de capacitação médica a distância, entre outros. “A Rute mostrou que é possível integrar em rede de alto desempenho os melhores centros de pesquisa e hospitais de referência no País, promovendo, dessa forma, a melhoria do atendimento especializado à população, a educação em saúde e a redução de custos com comunicação e deslocamento”, explica o diretor-geral da RNP, Nelson Simões.

Dentre os 22 hospitais que integram a primeira etapa da Rute, o Ministério da Saúde selecionou oito para atuarem como pólos responsáveis pelo apoio e educação a distância de pontos do Programa de Saúde da Família (PSF). “A integração dos serviços de rede, como videoconferência, entre as redes do Datasus e da RNP aumentará a eficiência e o impacto destas aplicações”, comenta Nelson Simões. Ele acrescenta que, com esta colaboração, será possível aprender como aumentar a escala de capacitação e treinamento dos profissionais e integrar os dados e as informações sobre a saúde do Brasil. Segundo Simões, essas ações permitirão a melhor gestão na área de saúde, facilitando o planejamento e a execução dos programas governamentais.

O projeto-piloto compreenderá a implantação de infra-estrutura, treinamento de profissionais e colaboração a distância. Entre os principais objetivos previstos, destacam-se: a conexão à rede Ipê – a rede nacional de educação e pesquisa operada pela RNP, de 32 pontos do Programa de Saúde da Família; a implantação de videoconferência e de telefonia IP em unidades de gestão do sistema Qualisus; a capacitação de profissionais em temas relativos à administração e segurança de redes e serviços de videoconferência; e a interligação da rede Datasus à rede Ipê. (Assessoria de Comunicação da RNP)

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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