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Educação profissional e tecnológica

Especialistas avaliarão aluno especial na educação profissional

  • Sexta-feira, 27 de outubro de 2006, 12h13

A educação especial vinculada ao ensino profissional será tema de debate na 1ª Conferência Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, de 5 a 8 de novembro, em Brasília. Duas experiências com este princípio serão apresentadas na Mostra Nilo Peçanha, que reunirá 73 iniciativas para o desenvolvimento do ensino técnico.

Uma delas é da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Contagem (MG), que desenvolve um programa de capacitação e colocação de deficientes mentais no mercado. Segundo a superintendente da Apae, Cristina Abranches, o trabalho é feito em três etapas: preparação pré-profissional, qualificação e colocação profissional. “Fazemos um trabalho de preparação do deficiente para ele entender como funciona o mercado de trabalho”, diz. “E tentamos identificar sua capacidade e interesses”, afirma.

A segunda etapa consiste na qualificação dos deficientes por meio de oficinas de carpintaria, marcenaria e floricultura. A Apae procura, então, empresas conveniadas com a entidade para que os jovens possam estagiar e aprender o ofício com outros trabalhadores. Atualmente, existem 154 pessoas atendidas pela Apae nessas três etapas do programa. Desde 1998, a iniciativa já empregou 45 deficientes mentais em empresas de Contagem.

Capacitação de professores - No Centro Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco (Cefet-PE), há um núcleo de apoio aos alunos com necessidades especiais formado por representantes de vários cursos. O grupo desenvolve atividades de sensibilização de professores, alunos e a comunidade sobre a importância da inclusão de deficientes no ensino técnico. Além disso, o Cefet-PE tem programas de extensão universitária, no qual se destaca o projeto do município de Água Preta, promovido pelo programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais (Tecnep), do Ministério da Educação.

Segundo o coordenador do projeto e professor do Cefet-PE, Gustavo Estevão de Azevedo, a iniciativa atende a uma demanda do município, a 200 quilômetros de Recife. “Água Preta tem 27 mil habitantes, e mais de seis mil são deficientes”, diz. O trabalho capacita professores para lidar com alunos deficientes em sala de aula. Os professores são treinados para entender a diversidade e uso dos mecanismos educacionais em benefício dos deficientes. Já foram capacitados 600 educadores em 17 oficinas. Segundo Azevedo, a meta foi superada. “Prevíamos capacitar 400 professores em 12 oficinas, mas a receptividade foi surpreendente”, disse.

Flavia Nery

 

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