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Educação profissional e tecnológica

MEC quer análise sobre formação profissional

  • Segunda-feira, 09 de abril de 2007, 14h46

O Ministério da Educação quer saber o que pensam instituições, entidades e representações da sociedade civil e do movimento social sobre a educação de jovens e adultos integrada à formação profissional, programa que está em execução desde 2005. A consulta será feita a partir desta terça-feira, 10, até quinta-feira, 12, na sede do Parlamundi, em Brasília. O objetivo do MEC é ouvir e colher informações para planejar a oferta e expansão nos próximos quatro anos.

O Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica (ProEJA), criado em junho de 2005, tem três linhas de ação: oferta de ensino médio integrado aos jovens que concluíram o ensino fundamental, mas estão fora da escola; qualificação de professores da rede federal de educação tecnológica (Cefets); e pesquisa. Na audiência ampliada que começa nesta terça-feira, o ministério vai apresentar o ProEJA, ouvir experiências realizadas em 2006 e reunir as entidades em grupos para debater seis eixos.

Estarão em discussão temas que preocupam os gestores: como fazer a divulgação dos cursos para que cheguem ao público jovem; como estados e municípios podem ajudar a implantar o programa; que estratégias usar para motivar a formação inicial e continuada dos professores para o ProEJA. Segundo Julieta Lemes, da equipe de coordenação do ProEJA, ao chamar novos parceiros para o debate (estados, municípios, Sistema S), o MEC quer ampliar a oferta do programa para fazê-lo chegar onde estão os jovens que mais precisam do ensino médio integrado.

Dados da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) indicam que o ensino médio integrado à educação profissional atendeu, em 2005/2006, seis mil alunos nos Cefets. Em 2006, 14 Cefets, a Universidade Federal Tecnológica do Paraná e o Colégio Agrícola Vidal de Negreiros, na Paraíba, deram especialização para 1.500 professores da rede, capacitando-os a lecionar no ensino médio integrado; e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), em convênio com a Setec, selecionou e apoiou financeiramente dez projetos de pesquisa sobre ProEJA.

Estudantes — Alunos que terminaram o ensino fundamental e estão fora da escola constituem o público principal do ProEJA. O ensino médio integrado tem carga horária de 2.400 horas, das quais 1.200 horas são destinadas à formação geral. Além desta modalidade de ensino, o programa oferece formação inicial e continuada para jovens e adultos. Os cursos de curta duração têm carga horária máxima de 1.600 horas sendo, no mínimo, 1.200 horas para a formação geral e 200 horas para qualificação profissional.

Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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