Cresce número de estudantes de doutorado nos EUA
Em comparação com 2004, dobrou este ano o número de bolsistas mantidos nos Estados Unidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e pela Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos e o Brasil — Programa Capes/Fullbright. Foram selecionados 70 brasileiros para cursos de doutorado em universidades norte-americanas. No ano passado, foram oferecidas 35 vagas.
O crescimento foi considerado excelente pelo presidente da Capes, Jorge Guimarães, e pelo diretor executivo da Comissão Fullbright, Luiz Loureiro. “Conseguimos ampliar e dar maior eficiência ao programa. O convênio com a Fullbright facilita a colocação dos bolsistas em instituições de alto padrão”, afirmou Guimarães “A inclusão dos brasileiros em estudos de alto nível é uma etapa importante do processo contínuo para pesquisa o desenvolvimento da ciência brasileira.”
O diretor da comissão atribui o aumento do número de vagas à iniciativa da Capes de propor novo convênio e à mudança na condução do processo — os representantes da comissão negociaram com as universidades norte-americanas a redução do valor das taxas acadêmicas.
“Isso significou uma redução de 40% nos custos e possibilitou a ampliação do número de bolsas nos Estados Unidos”, disse Loureiro. Ele destaca que a iniciativa foi bem-sucedida graças à qualidade dos projetos dos estudantes brasileiros, da imagem da Capes no exterior à própria atuação da comissão. A edição de 2005 do programa de bolsas de doutorado no exterior teve 279 inscritos. Foram selecionados estudantes de diversas áreas.
Além desse programa em parceria com Comissão Fullbright, a Capes mantém o de professor visitante sênior nos Estados Unidos. O propósito é incrementar as relações bilaterais no meio acadêmico e divulgar a ciência, a tecnologia e a cultura brasileiras naquele país. As inscrições foram encerradas esta semana.
Repórter: Adriane Cunha