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Criação de mestrado e doutorado será tema de novas oficinas

Publicado: Domingo, 22 de fevereiro de 2009, 18h43 | Última atualização em Quarta-feira, 16 de maio de 2007, 10h58

A grande demanda de interessados em participar da palestra sobre criação de cursos de mestrado e doutorado que a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promoveu na sexta-feira, 2, com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), levou à realização de outra edição. Uma nova oficina será realizada em 17 de fevereiro de 2006.

Segundo o pró-reitor de pós-graduação da UFMG, Jaime Ramires, foi preciso ampliar o número de vagas: “Recebemos mais de 120 pedidos de inscrições e, das 20 vagas previstas inicialmente, passamos para 40”, afirmou. Segundo o diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro, o evento na UFMG foi voltado às instituições públicas de ensino superior, enquanto as instituições privadas serão atendidas em nova oportunidade, marcada para o início de 2006, na Universidade Católica de Brasília (UCB).

“A Capes quer que as instituições privadas ampliem sua fatia na pós-graduação, que é pequena”, diz o diretor. “Isso faz parte de uma decisão da Capes e do MEC, que é de estimular tudo o que é solidariedade na educação, fazendo com que as instituições avançadas apóiem as que se destacaram menos”, diz Janine. “Vamos incentivar a solidariedade dos programas de mestrado e doutorado de conceito 6 e 7 em relação àqueles que têm notas inferiores e se situam nas regiões geográficas que enfrentam maiores dificuldades em seu desenvolvimento”, diz.

Investimento – O diretor explica que a realização de oficinas, em separado, atende a reivindicações das instituições e é uma forma de atender melhor as diferenças entre as públicas e as privadas. “Na instituição pública, deve-se passar por instâncias internas, mas há a convicção de que convém gastar dinheiro com pesquisa e pós-graduação. Já na particular, há menos instâncias, mas é preciso convencer a mantenedora, sobretudo se tiver fins lucrativos, de ter um gasto a fundo perdido”, explica Ribeiro.

A escolha das duas instituições deve-se à qualidade na pós-graduação. A UFMG apresentou mais de 30 projetos de cursos de 2001 a 2005 e aprovou todos. A UCB tem aprovado cursos com nota superior a 3. Os pró-reitores, Jaime Ramirez (UFMG) e Ivan Rocha (UCB), responderam com entusiasmo à proposta da Capes de organizarem as oficinas.

Repórter: Fátima Schenini

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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